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quarta-feira, 21 de setembro de 2016

O desafio de estar profissionalmente preparado para a 4ª revolução industrial



Na Quarta Revolução Industrial – um termo criado pelo Fórum Econômico Mundial para definir o atual estágio da evolução, novas categorias de empregos e competências estão surgindo e tomando o lugar do trabalho tradicional que já forneceram em algum momento mais oportunidades para estudantes de graduação e pós-graduação. 

A pesquisa global The Future of Jobs, realizado pelo Fórum Econômico Mundial por meio de entrevistas com 371 empresas em 15 países, incluindo Brasil e México, identificou uma grande mudança na atual divulgação de vagas de emprego e das posições que serão mais oferecidas em um futuro próximo. A tecnologia está moldando a função dos profissionais da América Latina. A expectativa é que softwares, robôs, drones e outras tecnologias serão utilizadas para aumento de produtividade até 2025. A chegada das tecnologias em diversas áreas não representa o fim de algumas posições, mas sim uma mudança nas funções desempenhadas por pessoas. 

De acordo com o estudo do Fórum Econômico Mundial, os empregos mais necessários em um futuro próximo serão aqueles relacionados com instalação, reparo e manutenção de robôs e impressoras 3D e com análise de dados e implementação, uso, controle e automação de sistemas. Portanto, a Quarta Revolução Industrial vai exigir mais arquitetos, matemáticos, engenheiros e analistas de dados, e o mercado de trabalho como o conhecemos passará por uma evolução. Nos últimos dez anos, o Brasil deu um salto no que diz respeito à tecnologia robótica, mas ainda sofre com a falta de investimentos em infraestrutura. A dificuldade de conseguir componentes é um dos principais desafios enfrentados pelos desenvolvedores em robótica, o que acarreta em lentidão na melhoria da tecnologia e encarecimento das pesquisas.

Para ser um profissional digitalmente experiente buscando as melhores oportunidades de emprego, é fundamental para o estudante de hoje estar ciente do que estará disponível no mercado. A Indústria 4.0 é muito mais a junção de inovações incrementais que decorrem da incorporação e, principalmente, da integração de tecnologias já disponíveis ou emergentes e que, portanto, já fazem parte do estado da arte. Assim, seus desafios estão muito mais no plano da massificação do uso do que no desenvolvimento da inovação propriamente dito.

Com a Quarta Revolução Industrial desempenhando um papel desafiador nas decisões profissionais, estudantes agora têm a oportunidade de escolher um caminho que pode contribuir para a construção de uma carreira sólida e o sucesso individual no futuro. Com essa mudança de paradigma em mente, é importante explorar as oportunidades que surgem.



Vanderlei Ferreira - country manager da Zebra Technologies no Brasil

Sobre a Zebra Technologies
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Consumidores apoiam mudanças nos rótulos, aponta pesquisa do Idec



Para 93,3% dos internautas, informação nutricional na frente da embalagem facilitaria a compreensão sobre a composição dos alimentos


Nesta quarta-feira (21), o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) apresenta  os resultados de sua pesquisa de opinião sobre rotulagem nutricional dos alimentos. O levantamento, realizado entre os dias 13 e 23 de junho deste ano, teve a participação de 2.651 internautas e identificou as dificuldades dos consumidores para entender as informações contidas nos rótulos.


Fonte: Revista do Idec 

A pesquisa mostra que para 93,3% dos entrevistados a informação na frente da embalagem ajudaria a compreensão. A proposta é uma das mudanças na rotulagem defendida pelo Idec e permite que o consumidor identifique a composição de produtos não saudáveis com mais rapidez. 

No levantamento, foram apresentados modelos de rótulos frontais e o utilizado pelo  Equador obteve 71,2% de aprovação. Ele tem como base um semáforo e indica se o alimento tem teor baixo, médio ou alto (verde, amarelo e vermelho) de nutrientes críticos, como sódio, açúcar e gorduras. Outros países, como Reino Unido e Austrália, também já seguem as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) de inserir de forma fácil a informação nutricional na frente da embalagem. 

As características nutricionais como quantidade de calorias, teor de sódio, gorduras e carboidratos são informações obrigatórias, desde 2003, mas a regra atual obriga sua colocação apenas na parte de trás das embalagens, em uma tabela. Embora tenha o objetivo de  informar o consumidor, apenas 39,6% dos entrevistados dizem compreender parcialmente ou muito pouco da rotulagem nutricional atual. Entre os fatores apontados que dificultam o entendimento estão o tamanho da letra (61%), o uso de termos técnicos (51%) e a poluição visual do rótulo (41,6%). 

De acordo com a pesquisadora e nutricionista do Idec, Ana Paula Bortoletto, tais falhas dificultam o direito à informação clara e correta. “Algumas melhorias são cobranças antigas, como a inclusão do açúcar na tabela nutricional (apoiado por 98,3%) e a padronização da informação por 100g ou por embalagem e não por porção (defendida por 80% dos entrevistados)”, explica.
Para o Idec, os resultados do levantamento demonstram a preocupação dos consumidores com a alimentação e seu apoio a melhorias. Além disso, servem de base para que o Instituto pressione a Anvisa no desenvolvimento de novas regras, seguindo o exemplo de países que utilizam rótulos frontais para destacar os riscos à saúde.


Dia Mundial da Doença de Alzheimer



No Dia Mundia da Doença de Alzheimer, que acontece em 21 de setembro, todos os esforços se voltam para aumentar o conhecimento e desmitificar a maior causa de demência no mundo. Estimam-se em 47 milhões os indivíduos acometidos por quadro demencial. A projeção mundial da Alzheimer’s Disease International é de que em 2050 este número venha a triplicar. 

De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), José Elias Soares Pinheiro, o termo demência é aplicado para descrever um transtorno caracterizado por comprometimento de duas área da cognição com repercussão na capacidade funcional do indivíduo. A memória é a área da cognição que, quando comprometida, mais comoção causa aos familiares e é o motivo da decisão de procurarem atendimento profissional. 

O preconceito é global e quanto mais se falar sobre a doença, postando seus casos, dificuldades, erros e acertos, menos estigmas existirão sobre essa devastadora enfermidade. 

Diante da importância de se quebrar estigmas, neste ano de 2016, a Alzheimer’s Disease International escolheu o tema “REMEMBER ME”. A SBGG apoia a iniciativa e convida todos a utilizarem os hashtags #RememberMe#WAM2016 e compartilhe uma  memória significativa de sua vida ou de um ente querido, neste mês de setembro, em mídias sociais.  Acesse o site oficial do movimento: http://www.worldalzmonth.org/en  

A SBGG iniciou na manhã desta quarta-feira por meio de sua rede social facebook esta campanha virtual: http://bit.ly/2cKbV5q 

Afinal, toda demência é Alzheimer? 
Nem todo paciente que esquece é portador de demência e nem toda demência é Alzheimer. É o que explica o médico geriatra e membro da SBGG, Ulisses Cunha. Segundo ele, as falhas na memória constituem a queixa cognitiva mais comum em idosos. Aproximadamente 50% destes, queixam-se de dificuldades em lembrar nomes, palavras e número de telefones. “No entanto, a grande maioria, não apresenta uma doença primária da memória, ou seja, uma demência”, esclarece o geriatra.

Vários fatores podem influenciar na memória, como a visão, a audição, a atenção, a concentração, a motivação, o humor, a cultura e as aptidões natas como a facilidade que cada um tem para lembrar-se de rostos, nomes, etc. Uma integração adequada de todos estes fatores, se faz necessária para uma boa memória.
As queixas mais comuns de perda de memória em idosos podem ser explicadas pelo:
– Envelhecimento normal, onde a memória não ocasiona prejuízo importante para o paciente, sem interferir com uma vida independente e autônoma.

– Uso de medicamentos, particularmente aqueles que atuam no sistema nervoso central como os tranquilizantes, os soníferos, antidepressivos, drogas para vertigem, entre outros.

– Doenças clinicas como os distúrbios da tireoide, da paratireoide, diminuição da vitamina B12, diminuição do sódio, etc.

– Doenças neurológicas como a doença de Parkinson, o acidente vascular cerebral.

– Doenças psiquiátricas como a depressão e o transtorno crônico da ansiedade.

O curso, o prognóstico e o tratamento destes diferentes tipos de demência podem ser distintos. Assim, nem todo paciente que esquece é portador de demência e nem toda demência é Alzheimer. Cabe ao profissional médico fazer esta distinção e orientar no tratamento. 

Leia mais no artigo publicado no site da SBGG de autoria de Ulisses Cunha: http://bit.ly/2cOaBKV

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