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segunda-feira, 11 de julho de 2016

PREPARE SEU CARRO PARA AS FÉRIAS



Ford indica itens que precisam ser verificados antes de pegar a estrada

Julho para muitos é sinônimo de férias, momento em que as pessoas aproveitam para viajar e descansar. Se o passeio for de carro e envolver aventura e diversão com conforto, o EcoSport é o modelo perfeito. Mas, para garantir uma viagem segura, é necessário fazer um checkup no carro antes de pegar a estrada. João Filho, chefe de Engenharia da Ford América do Sul, indica os itens que não podem faltar nessa revisão:

 Revisões periódicas: mantê-las em dia é a melhor maneira de assegurar que não aconteçam imprevistos durante a viagem. Os distribuidores autorizados Ford são os locais indicados para essas revisões, que devem acontecer a cada seis meses de uso ou 5 mil km no primeiro ano, o que ocorrer primeiro. Após esse período, as revisões devem ser feitas anualmente ou a cada 10 mil km, podendo variar de acordo com o modelo do carro. A informação pode ser verificada no manual do veículo. 

 Fluidos: é preciso checar a qualidade e quantidade dos fluidos necessários ao bom funcionamento do carro. São eles: água do limpador de para-brisa, óleo do motor, fluido de freio e líquido de arrefecimento (também conhecido como a água do radiador). O ideal é que essa verificação aconteça com o carro frio, pois, quando ligado, o líquido presente no radiador muda de densidade e aparenta ter um volume maior que o real. Além disso, o líquido aquecido produz vapores que podem causar queimaduras. O fluido da direção hidráulica também deve ser verificado a cada 100 mil quilômetros. 

  Palhetas do para-brisa: item indispensável para assegurar a visão do motorista ao dirigir em condições adversas, como chuva, por exemplo. Com o tempo, as palhetas ficam gastas e devem ser substituídas.

  Luzes: verificar o funcionamento de todas as luzes disponíveis no veículo, como lanterna, farol baixo, farol alto, farol de neblina dianteiro, guia de led, pisca alerta e luzes de freio. Em alguns casos, certificar-se também sobre o acendimento automático. 

 Pneus: calibre os pneus com regularidade. Isso proporciona direção mais leve e melhor estabilidade e eficiência do carro, menor consumo de combustível e redução de emissão de gases nocivos na atmosfera. Cada carro possui uma calibragem ideal que pode ser verificada no manual do produto. No caso do EcoSport Titanium 2.0 AT, o ideal é colocar 30 libras em cada pneu. Caso o carro esteja totalmente carregado para sua viagem, a recomendação é colocar 35 libras nos pneus dianteiros e 40 nos traseiros.

  Estepe: não se esqueça de calibrar o estepe, que, no EcoSport, fica na parte externa do porta-malas e só pode ser retirado com a chave segredo.

  Macaco, chave de rodas, gancho de reboque, triângulo e chave de porca: Saiba onde encontrar os itens necessários para efetuar a troca do pneu, caso necessário. Em todos os modelos do EcoSport, esses itens ficam no compartimento de bagagem, sob a cobertura do assoalho, em um kit de ferramentas. 




Relacionamento abusivo



Psicólogo explica as causas, sinais e formas de enfrentá-lo

O tema “relacionamentos abusivos” está muito presente nos debates dos dias de hoje, em especial nas redes sociais. Com o caso da atriz Luiza Brunet, que relatou recentemente ter sofrido agressões do ex-marido durante os quase cinco anos de relacionamento que tiveram, o tema teve ainda mais visibilidade. Muitas pessoas questionaram o porquê de Luiza nunca ter trazido o assunto à tona, mas esta é justamente uma das características de um relacionamento abusivo. Falta conhecimento mais aprofundado sobre o tema, para que seja possível entender o que o causa, quais são os sinais e, principalmente, como enfrentá-lo. 

Um relacionamento é tido como abusivo quando uma das partes se caracteriza como a que pratica abusos, enquanto a outra é submetida. “O que pratica abusos exerce poder moral sobre a outra pessoa”, explica o psicólogo Reinaldo Renzi, especializado em terapia de casal. Por alguns fatores sociais, entende-se que haja uma maior tendência de o homem ser o que subjuga a mulher, mas pode ocorrer o inverso, como também entre casais homossexuais. 

“No entanto, é importante entender que, por questões sócio-culturais machistas que atravessaram gerações, temos a percepção de que a incidência maior seja do domínio do homem sobre a mulher”, comenta o psicólogo, que também percebe um número muito maior de mulheres procurando ajuda profissional, como a psicoterapia, do que os homens. Para ele, a sociedade machista em que vivemos inibe o homem de assumir que possa sofrer domínio de uma mulher. 

Existe, também, a possibilidade de ambos serem abusivos entre si, principalmente entre casais mais jovens, que tendem a ser inexperientes. Com isso, há uma insegurança maior para ambos, o que gera cobranças. “O jovem adolescente vai parar de curtir as fotos das amigas no Facebook, e sua namorada fará o mesmo”, exemplifica Reinaldo, que também aponta uma naturalização nos relacionamentos de certos sentimentos negativos, como o “ciúmes”. Esse sentimento é entendido como forma de carinho e atenção, o que acaba contribuindo para naturalizar alguns comportamentos abusivos. 

Por conta dessa naturalização é muito difícil perceber quando se vive um relacionamento abusivo. Mais difícil ainda é entender como sair de um. “A pessoa que entra e permanece em um relacionamento abusivo normalmente faz isso pela fragilidade de sua estrutura, e só se libertará quando conseguir forças para buscar ajuda”, explica Reinaldo. Alguns pensamentos, como “relação é assim mesmo”, “eu vou mudar o outro”, “tenho minha parcela de culpa”, “não posso desfazer uma família”, “todos vão me julgar”, entre outros, contribuem com a permanência nessa situação difícil. 

As relações que provocam um comportamento abusivo são diversas e sofrem variações identificáveis através de terapia. Porém, muitos especialistas apontam que é proveniente de um comportamento aprendido na infância, mas não é só isso. “Se a criança tiver condições de enfrentamento, através de convivência com outras figuras equilibradas, terá isso como parâmetro para o que não quer viver”, explica Reinaldo. Porém, se essa criança não conseguir elaborar os processos de sua experiência afetiva, na fase adulta ela tanto pode se tornar a vítima de um relacionamento abusivo como pode se tornar o abusador.

Por dentro da cabeça do abusador

O abusador tem sua estrutura psíquica extremamente frágil. Ele está nessa posição de desestruturador do outro porque a sua autopercepção é tão crítica que, em seu inconsciente, ele teme todo o tempo ser enganado, traído ou derrotado pelo outro.

“É um comportamento tão estruturalmente arraigado que a única chance real de alguma mudança favorável seria submeter-se a psicoterapia por longo tempo”, aconselha o psicólogo. Caso contrário, o processo todo só será cessado com o fim da relação, ou seja, a separação. 

Amigos e familiares geralmente permanecem calados diante de relacionamentos abusivos, pois esperam que a pessoa tome uma atitude. Mesmo assim, o apoio deles é de extrema importância para a pessoa que sofre os abusos, então é muito aconselhável buscar ajuda sim.

Uma vez que a pessoa tenha conseguido sair da relação, o abusador pode pedir perdão e fazer promessas comoventes. “Não acredite, não volte atrás, sem um longo período de terapia não haverá mudança real, e sim as mesmas promessas infundadas”, completa o psicólogo.

Como identificar um relacionamento abusivo?

Ciúme Possessivo: a pessoa tem ciúme de todos, mesmo de amigos e parentes, e demonstra isso publicamente de forma constrangedora.

Comportamento Controlador: controlam os passos, gastos, compromissos, monitorando a outra pessoa todo o tempo.

Afasta das amizades e mesmo de familiares, dizendo que tais pessoas não prestam e que são falsas.

Explosivo: tem “pavio curto”, mas no momento seguinte pode se mostrar arrependido/a e extremamente carinhoso/a.

Justifica seus erros de forma a transferir convincentemente a culpa pra você ou para os outros.

Manipulador/a: transforma a cena ou situação de maneira a beneficiar sempre a vontade própria.

Usa o álcool ou outra droga como desculpa pra agressividade desmedida e maus tratos.
Humilha a outra pessoa: essa é a forma preferida para se fortalecer diante do outro, mantendo a pessoa insegura. Por mais que se faça para merecer um elogio, vai receber ou o desprezo ou críticas pesadas.

Faz promessas de mudanças que jamais vai cumprir.

Chantagista e punitivo/a: pode passar dias sem falar com o outro, dormindo separado, ou negando até mesmo sexo. 




REINALDO RENZI  - Psicólogo Clínico licenciado pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas – FMU; Psicoterapeuta individual, de grupo, casal e infantil; especialista na abordagem analítica (pautada nos arquétipos); Palestrante Motivacional;  Vasta experiência hospitalar tendo trabalhado em hospitais como: Hospital Psiquiátrico São Camilo – Pouso Alegre – MG, Hospital Israelita Albert Einstein (UTI) – São Paulo - SP, Hospital Alemão Oswaldo Cruz (UTI) – São Paulo -SP, entre outros. Voluntário como psicólogo clínico na ONG Estrela da Mama – Grupo de Apoio no Combate ao Câncer de Mama - Praia Grande – SP. (CRP 06/102470)

Dicas para não se endividar durante as Olimpíadas



A menos de um mês para o início das Olimpíadas do Rio de Janeiro, muitas pessoas já estão empolgadas para o evento. O momento é de festa, principalmente porque, dessa vez, é no Brasil, são vários os eventos relacionados e, assim, muitas pessoas querem ir para o Rio de Janeiro assistir in loco as competições, outras já programaram reunir os amigos e assistir. Contudo, seja qual for sua intenção, cuidado para não se endividar
Nesse período de Olímpíadas, muitas pessoas param tudo para assistirem as competições. 
O comércio de camisas, bandeiras, buzinas e promoções da compra de uma nova televisão para assistir os jogos olímpicos fazem parte do jogo. 

Tudo é muito divertido, entretanto, se não houver a devida preocupação com a real situação financeira (endividado, equilibrado financeiramente ou investidor)  que cada um se encontra, o resultado pode ser desastroso, contribuindo para um crescimento do endividamento e da inadimplência de nossa população.

Independentemente da quantidade de medalhas conquistadas e dos resultados obtidos, quando o assunto é dinheiro, é preciso, acima de tudo, ter consciência e saber administrá-lo.  Todo cuidado com o bolso é pouco, por isso, recomendo cautela e muita responsabilidade para não perder o controle e a consciência frente às oportunidades que os eventos proporcionam.

Assim, antes de sair comprando tudo o que existe em relação a olimpíada, é necessário fazer uma boa reflexão do que é realmente importante e o quanto se pode gastar. Seguem algumas orientações sobre o tema:
  1. Caso vá assistir ao Rio de Janeiro, é preciso planejamento, pense bem se possui dinheiro para viagem e lembre-se de outros gastos, como hospedagens e alimentações;
  2. Mesmo que apareçam ingressos promocionais de última hora, muito cuidado, devendo avaliar se possui realmente condição de adquirir,mesmo que ganhe os promocionais, a ida a esses locais sempre demandam altos custos, como transporte, alimentação, etc;
  3. Se já tem tudo estruturado para ir ao evento, é preciso, algumas horas antes, se alimentar bem. Caso leve crianças, converse com elas que o evento é assistir as competições e não consumir tudo que olhar;
  4. Leve apenas o dinheiro que vai utilizar para transporte, compra de água, sorvete e pipoca. Assim, evita-se gastar mais do que o combinado;
  5. Como se trata de um evento memorável, não reclame dos preços praticados dos alimentos. Curta o evento, pois eles não ocorrem todo ano;
  6. Saia com antecedência de sua casa, evite tumultos e muito cuidado com o ingresso, pois ele vale muito dinheiro;
  7. Caso assista aos jogos em casa ou na casa de amigos, é preciso levantar o que será servido, bebidas e comidas, quanto será investido de dinheiro e, então, dividir com os amigos.;
  8. Se resolver assistir aos jogos nos bares ou restaurantes, pesquise os preços antes, reserve mesa e, principalmente, cuidado com os exageros;
  9. Caso a televisão de sua casa não esteja boa, acalme-se e nada de ansiedade. Talvez, este momento não seja uma boa hora para trocar de TV. Mas, se realmente achar necessário, pesquise na internet e em diversas lojas em busca do melhor preço;
  10. Cuidado com os parcelamentos! É muito comum comprar uma televisão ou outros aparelhos e pagar mais dinheiro por ela. Quem tem prestações, tem dívidas e acaba gastando mais dinheiro;
  11. Lembre-se que para toda a ação tem uma reação. Respeite o seu dinheiro e faça deste evento um bom motivo para reunir a família. Torcer pode não custar nada!




Reinaldo Domingos - educador financeiro, presidente da DSOP Educação Financeira e da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), autor dos livros Terapia Financeira, Eu mereço ter dinheiro, Livre-se das Dívidas, Ter Dinheiro Não Tem Segredo, das coleções infantis O Menino do Dinheiro e O Menino e o Dinheiro, além da coleção didática de educação financeirapara o Ensino Básico, adotada em diversas escolas do país.

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