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segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Instituto Butantan tem programação especial para as férias escolares




Novas atividades como o anilhamento e a observação de aves fazem parte da programação, que acontece de 19 a 24 de janeiro
        
 O Instituto Butantan, unidade ligada à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e um dos maiores centros de pesquisas biomédicas do mundo, contará com uma programação cultural especial de férias escolares nesta semana. As atividades educativas acontecem entre 19 e 24 de janeiro, tanto nos museus, como nas áreas externas do parque.
As crianças poderão conhecer o mundo dos micróbios e participar de oficinas de modelagem, desenho e origami. Também estão previstas atividades em família, como jogos, rodas de conversa sobre serpentes, além da visita a um laboratório de pesquisas e a visualização por microscópio de amostras de células.
No final de semana, o público poderá acompanhar a extração de veneno de uma serpente peçonhenta, caminhar pelo parque para conhecer mais sobre a história do Butantan e ainda participar de uma contação de histórias.  
A Semana de Férias também contará com uma edição especial do projeto #vempassarinhar, desenvolvido pelo Observatório de Aves do Instituto Butantan. Os visitantes poderão conhecer e observar como vivem as aves encontradas no parque, e saberão como é realizado o processo de identificação com anéis numerados inseridos nos animais e como estes são soltos no seu habitat.
A programação é voltada para toda a família. O Instituto Butantan fica na avenida Vital Brasil, 1.500, zona oeste de São Paulo. A entrada para os três museus é única e custa R$ 6,00. Estudantes pagam R$ 2,50. Crianças até sete anos, idosos a partir de 60 anos e pessoas com deficiência não pagam. Os museus funcionam das 9h às 16h45. Mais informações no site www.butantan.gov.br.

Confira a programação completa das atividades de férias do Butantan

19 a 22 de janeiro

Cores Animais!
Depois de visitar a exposição do Museu Biológico, os visitantes são estimulados pelos educadores do museu a criar seus próprios animais utilizando massa de modelar, desenhos e origamis.
Faixa etária: Livre
Sessões: das 14h às 16h
Local: Museu Biológico
Retirar ingresso na bilheteria.

Língua de serpente: bate-papo sobre as serpentes do Museu Biológico
Roda de conversa com os educadores sobre serpentes. Além de esclarecer dúvidas sobre esses animais, os visitantes poderão tocar em peças biológicas, como peles e esqueletos, além de réplicas de serpentes.
Faixa etária: livre
Sessões: das 10h às 11h
Local: Horto Oswaldo Cruz
30 vagas por sessão. É necessário fazer inscrição e retirar ingresso na bilheteria.

A descoberta de Sofia no mundo invisível dos micróbios
A história é narrada pela personagem Sofia, que convida as crianças a entrarem em seu mundo imaginário repleto de seres microscópicos. Por meio da vivência, da indagação e da descoberta, as crianças passam a conhecer esses micróbios e os lugares onde podem ser encontrados. 
Faixa etária: crianças de 3 a 6 anos (acompanhadas por um responsável)
Sessões: das 11h30 às 12h30
Local: Museu de Microbiologia
20 vagas por sessão. É necessário fazer inscrição e retirar ingresso na bilheteria.

Laboratório aberto
O laboratório didático do Museu de Microbiologia abre suas portas para o público em geral, que poderá conhecer os equipamentos laboratoriais e visualizar ao microscópio amostras celulares não disponíveis na exposição do museu.
Faixa etária: livre
Sessões: das 10h às 12h e das 14h às 16h
Local: Museu de Microbiologia
Retirar ingresso na bilheteria.

Jogos
Quebra-cabeças, batalha científica e jogo da memória são alguns dos jogos propostos. Relacionados com a temática e o acervo do Museu Histórico, os jogos incentivam a interação do público com o museu.
Faixa etária: livre
Sessões: das 10h às 12h
Local: Museu Histórico
Retirar ingresso na bilheteria.

Caça ao pesquisador
Atividade interativa e intuitiva na qual o visitante, por meio de pistas escondidas no Museu Histórico, irá descobrir sobre o trabalho de alguns pesquisadores/cientistas do Instituto Butantan.
Faixa etária: livre
Sessões: das 14h30 às 16h
Local: Museu Histórico
15 vagas por sessão. É necessário fazer inscrição e retirar ingresso na bilheteria.

Mão na cobra
Atividade tradicional do Instituto Butantan, realizada em parceria pelo Museu Biológico e o Laboratório de Ecologia e Evolução. Educadores e especialistas em Herpetologia apresentam ao público serpentes não peçonhentas, que podem ser tocadas.
Faixa etária: livre
Sessões: 21 de janeiro (e todas as quintas-feiras ao longo do ano), das 14h30 às 15h30.
Local: Serpentário
Em caso chuva a atividade será cancelada.

23 e 24 de janeiro

Do veneno ao soro: extração do veneno de serpentes
O público poderá assistir ao processo de extração de veneno de uma serpente peçonhenta realizada por pesquisadores. Além disso, serão feitas explicações sobre a produção de soros no Instituto Butantan e outros usos do veneno.
Faixa etária: livre
Sessões: das 10h às 11h
Local: Museu Biológico
100 vagas por sessão. É necessário fazer inscrição e retirar ingresso na bilheteria.

Contação de histórias
A partir de brincadeiras interativas, o público participará da contação "Histórias da Cobra Grande", que narra as desventuras de uma cobra misteriosa que, pelo poder da vida, se transformou em luz e fumaça.
Faixa etária: livre
Sessões: das 14h30 às 15h30
Local: Biblioteca (Ed. Vital Brazil)
30 vagas por sessão. É necessário fazer inscrição e retirar ingresso na bilheteria.

Caminhada histórica
Apresentação e discussão sobre a história do Instituto Butantan a partir do espaço edificado, tomando sua arquitetura como fonte capaz de indicar o trabalho que se desenvolveu na instituição, além de suas relações com o conteúdo histórico de São Paulo e do Brasil ao longo do século XX.
Faixa etária: livre
Sessões: das 10h30 às 12h
Local: Parque do Instituto Butantan
15 vagas por sessão. É necessário fazer inscrição e retirar ingresso na bilheteria.
Em caso de garoa, ofereceremos capa de chuva. Em caso de chuva, a atividade será cancelada.

Laboratório aberto
O laboratório didático do Museu de Microbiologia abre suas portas para o público em geral, que poderá conhecer os equipamentos laboratoriais e visualizar ao microscópio amostras celulares não disponíveis na exposição do museu.
Faixa etária: livre
Sessões: das 10h às 12h e das 14h às 16h
Local: Museu de Microbiologia
Retirar ingresso na bilheteria.

Anilhando aves
O Instituto Butantan estuda as aves migratórias e também as que permanecem no parque do Instituto durante todo o ano. Para isto, os pesquisadores regularmente capturam e marcam estas aves com anéis numerados que são colocados em suas patas, permitindo que elas sejam identificadas. A atividade consiste em apresentar ao público como se faz o anilhamento, ou a colocação de anéis de marcação, e como se solta as aves em seguida, para que voltem para a natureza. Os visitantes poderão ver de perto as diferentes aves que podem ser encontradas no parque e conhecer um pouco sobre suas adaptações e como vivem.
Faixa etária: livre
Sessões: 23 de janeiro, das 15h30 às 16h30.
Em caso chuva a atividade será cancelada.

#VemPassarinhar
Caminhada para a observação de aves pela floresta do Instituto Butantan, guiada por especialistas, durante a qual os participantes terão a chance de observar entre 30 e 50 espécies de aves em seu ambiente natural. Nesta atividade é possível observar, em vida livre, os hábitos e a diversidade das aves que frequentam esta área verde no meio da cidade. Os participantes também colaboram com a coleta de dados sobre as espécies de aves que existem no parque, normalmente feita pelos pesquisadores do Instituto, e aprendem como as listas de aves feitas por observadores comuns podem ajudar na conservação da natureza. Pede-se que os participantes que possuem binóculos tragam o seu equipamento.
Faixa etária: livre
Sessões: 24 de janeiro, das 7h às 10h.
Em caso chuva a atividade será cancelada.

PERIGOS DO SOL PARA A PELE





Mais uma vez estamos em pleno verão e novamente discutem-se os problemas de saúde relacionados com as altas temperaturas, os cuidados com a hidratação, com a contaminação dos alimentos, os exercícios excessivos e feitos sem critério algum, as bebidas alcoólicas, o risco no trânsito, a promiscuidade sexual e por último, mas não esgotando esta lista, a exposição excessiva aos raios solares.
É sabido que a exposição excessiva aos raios solares, principalmente pelas pessoas com pele clara (descendentes de europeus, com olhos e cabelos claros), predispõe ao surgimento de alterações cutâneas tais como rugas, ceratoses (as conhecidas “casquinhas”), envelhecimento precoce da pele e o câncer. Quanto mais precoce esta exposição, principalmente quando ocorre desde a infância, maior é o risco do câncer aparecer, geralmente numa idade mais tardia. Episódios frequentes de queimaduras solares, na infância, são particularmente nocivos, predispondo a um maior risco, na velhice, do aparecimento de câncer na pele.
Os raios solares atingem sua maior intensidade nas horas próximas ao meio dia. O risco é menor nas primeiras horas da manhã e no final da tarde, quando a luz solar nos atinge obliquamente. A radiação ultravioleta, presente nos raios solares, é a principal responsável pelas suas ações nocivas sobre a pele, devido à sua capacidade de penetrar até as camadas mais profundas de nossa cútis. Os raios ultravioleta podem danificar nossa pele mesmo quando não percebemos sua ação, como por exemplo quando está ventando. O uso de protetores solares diminui relativamente sua ação. Os protetores solares trazem em seus rótulos uma indicação da intensidade de sua ação, é o chamado ‘fator de proteção solar” (FPS). Um protetor solar com FPS de 30, por exemplo, significa que uma pessoa com pele normal, que ficaria com a pele avermelhada após 1 minuto de exposição à luz solar, demorará 30 minutos para ter a mesma alteração cutânea se estiver usando tal filtro solar. Existem diversos sites, na internet, com explicações detalhadas sobre o uso de filtros solares.
Quanto ao câncer de pele, este aparece geralmente em pessoas idosas, com mais de 60 anos, existindo vários tipos com gravidade variável. Os tipos mais comuns são o carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular e o melanoma. O carcinoma basocelular (CBC) é o menos agressivo dos 3, geralmente se manifesta como um nódulo arredondado, saliente, com bordas elevadas e centro deprimido, podendo ou não apresentar uma úlcera no seu centro, às vezes sangrando. Sua tendência é ir aumentando lenta e progressivamente, raramente apresentando espalhamento para outros locais do corpo. O carcinoma espinocelular já é mais agressivo e quando não tratado acaba por se espalhar pelo corpo. Manifesta-se geralmente como uma lesão cutânea de bordos irregulares, com crostas e áreas ulceradas e sangrantes. É a pequena “feridinha” na pele de áreas mais expostas à luz solar, que forma uma “casquinha” e depois parece cicatrizar, mas que reaparece e nunca sara, tendendo depois de um certo tempo a aumentar.
O melanoma, na sua forma mais comum, é o câncer de cor escura, preto, devido à presença de um pigmento chamado melanina. O melanoma é, dos 3 tipos de câncer, o mais agressivo deles, podendo apresentar metástases precocemente.
Diante de uma suspeita de câncer de pele, o correto é procurar um dermatologista rapidamente. O tratamento ideal é a retirada cirúrgica do tumor, com o cuidado de manter uma faixa de pele normal entre o nódulo e a incisão cirúrgica. Tal cuidado, geralmente, leva a uma taxa de cura de 100%. Os tumores de pele são o câncer mais frequente no Brasil, mas só raramente provocam o óbito – têm uma alta taxa de cura devido ao diagnóstico precoce e à facilidade de tratamento cirúrgico. Por esse motivo, tomar cuidado, ficar atento a qualquer anormalidade e proteção sempre, são as recomendações para aproveitar bem o sol e o verão.


Dr. Carlos Alberto Reis Freire - oncologista do Hospital San Paolo -  Centro hospitalar localizado na zona norte de São Paulo.

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