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quarta-feira, 22 de julho de 2015

Redução da meta fiscal evidencia a dificuldade do Governo em implementar o ajuste proposto, aponta FecomercioSP





Para Entidade a revisão da proposta de redução é preocupante, pois corresponderá a uma economia de apenas R$ 9 bilhões, cerca de 13% do que foi proposto

 A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) considera a redução da meta do superávit fiscal de 1,2% para 0,15% do PIB, que deve ser anunciada hoje, preocupante.

A Entidade reforça que, apesar de justificável, a proposta evidencia ainda mais as dificuldades do Governo em implementar o ajuste fiscal inicial, mantendo assim,  o quadro de apreensão crescente dos agentes econômicos, mesmo com a tentativa de realinhar os números à realidade e, com isso, buscar credibilidade junto ao mercado. A iniciativa corresponderá a uma economia de somente R$ 9 bilhões, cerca de 13% do que foi proposto no início do ano (66 bilhões de reais).

A FecomercioSP alerta que, na próxima semana, o Banco Central deverá elevar, mais uma vez, a taxa básica de juros, com o objetivo de controlar a inflação, o que implica na elevação de despesas com a dívida pública e deve exigir, no futuro, um resultado primário ainda maior para fazer frente a esse aumento de despesa. Com a taxa Selic cada vez mais alta, por sua vez, aumenta o esforço fiscal necessário para estabilizar a trajetória da dívida pública.

De acordo com a Federação, a saída para a situação em que se encontra a política econômica é a retomada de uma agenda de reformas estruturais que envolvam a redução da burocracia e do tamanho do Estado.

A Entidade lamenta a determinação de manter inalterada a estrutura inchada da máquina pública, o que dificulta ainda mais a retomada da confiança. Mesmo ciente da rigidez do orçamento público e de que grandes cortes talvez ainda não fossem suficientes para se alcançar a totalidade da meta pretendida, a FecomercioSP ressalta que medidas claras na direção da redução dos gastos públicos, dos 24 mil cargos comissionados e dos 39 ministérios já seriam um alento em termos de ganho de credibilidade. Sem isso, cresce o risco de o País perder o grau de investimento e agravar ainda mais a atual conjuntura econômica.

APÓS 37 ANOS DA 1ª FERTILIZAÇÃO IN VITRO, ESPECIALISTA EM REPRODUÇÃO FEMININA EXPLICA ALGUMAS DÚVIDAS QUE AINDA EXISTEM SOBRE O MÉTODO





O especialista em reprodução feminina da Insemine e professor da UFRGS, o médico João Sabino da Cunha Filho, comenta alguns mitos e verdades sobre a fertilização in vitro...

O ano era 1978, quando a britânica Louise Brown nascia. O dia 25 de julho. A grande diferença para os demais bebês era o método: pela primeira vez no mundo nascia uma criança através da fertilização in vitro. A técnica já avançou muito e desde lá nasceram 3 milhões de crianças, revela João Sabino. Apesar da medicina e da tecnologia terem se desenvolvido ao longo desses exatos 37 anos, ainda há muitas dúvidas acerca do assunto.
Mito 1
     De acordo com o médico, ainda hoje se diz que a fertilização é indicada apenas para mulheres que possuem alterações tubárias, o que é um mito. "Falava-se muito nisso, porque antigamente a técnica era direcionada às mulheres que possuíam alterações anatômicas e patológicas nas trompas uterinas, porém hoje a realidade é diferente", explica o especialista em reprodução feminina, João Sabino. O método é aplicado em casais que têm os mais diversos problemas, como alterações na quantidade ou qualidade de espermatozoides, idade materna avançada e falha de outros tratamentos mais simples.
Mito 2
     Outro mito da fertilização in vitro é encarar o método como a melhor solução para casais inférteis. O médico ressalta que antes de submeter qualquer pessoa a um tipo de tratamento, "é muito importante que a causa da infertilidade seja bem investigada, pois na maioria das vezes ela pode ser solucionada com medidas muito mais simples".
Mito 3
     Inseminação artificial e bebê de proveta são sinônimos? Não, ressalta o médico. A fertilização in vitro ou bebê de proveta, que é o caso que completa os 37 anos, consiste na exposição do óvulo a espermatozoides, em laboratório, com posterior implantação do óvulo já fecundado dentro útero materno. "Já a inseminação artificial é a injeção de espermatozoides no útero, através da utilização de um cateter", explica o especialista.
Mito 4
     Outro tópico recorrente quando o assunto é fertilização in vitro é o fato de que ela previne doenças hereditárias. Dr Sabino explica que não é a fertilização que previne, mas sim o Diagnóstico Genético Pré-Implantacional (PGD) que é procedimento complementar. "Quando os pais sabem da existência de alguma doença genética em sua família, recorrem à seleção de embriões que não possuam os genes potencialmente perigosos e responsáveis pela patologia", comenta. Contudo, ressalta o médico, na realização do método de fertilização in vitro padrão, o bebê apresenta os mesmos ricos de alterações genéticas do que em uma gestação sem nenhum tratamento.



Ágata 9 combate crimes transfronteiriços na divisa do Brasil com Bolívia e Paraguai





 Campo Grande (MS), 22/07/2015 – Os 4.045 quilômetros de fronteira do Brasil com a Bolívia e o Paraguai estarão no centro de atenção das Forças Armadas Brasileiras. Desde as primeiras horas desta quarta-feira (22), cerca de 4,2 mil militares, com apoio de agentes governamentais estão realizando a Operação Ágata 9, que visa o combate ao crime transfronteiriço.
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Nesta edição, o aparato militar atua em 166 municípios indo de Vista Alegre do Abunã (RO) a Foz do Iguaçu (PR). A operação envolve os estados de Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná, com o centro de operação instalado na sede do Comando Militar do Oeste (CMO), em Campo Grande (MS).
A Operação Ágata 9 é de responsabilidade do Ministério da Defesa, sob coordenação do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) junto com a Marinha, o Exército e a Aeronáutica. A Ágata foi instituída por decreto da presidenta Dilma Rousseff, em 2011, no âmbito do Plano Estratégico de Fronteira (PEF). Os países vizinhos foram informados da ação militar e enviaram observadores para a capital sul-matogrossense.
Um dos objetivos da Ágata 9 é intensificar a presença do Estado brasileiro junto a faixa de fronteira, contribuindo para o combate e a redução de ilícitos transfronteiriços como contrabando, tráfico de drogas, de pessoas, de armas e munições, exploração sexual, evasão de divisas, crimes ambientais, roubo de veículos, garimpo ilegal, entre outros.
Para isso, as Forças Armadas estão utilizando 57 veículos, entre aeronaves, viaturas e embarcações, além do emprego de 4.201 pessoas de 46 instituições e órgãos públicos.
Está será a primeira vez que a operação contará com os meios do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteira (Sisfron) – projeto estratégico do Exército implantado na área da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, em Dourados (MS).
No ano passado, o MD realizou uma Ágata que tomou toda a fronteira brasileira, do Oiapoque (AP) ao Chuí (RS). Essa mobilização se deu às vésperas da Copa do mundo Fifa Brasil 2014. O mesmo ocorreu no ano anterior, em função da Copa das Confederações e da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). No ano passado foram apreendidos 36 mil quilos de drogas.
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Histórico da Operação Ágata
As ações iniciaram a partir do Plano Estratégico de Fronteiras do Governo Federal. Desde a primeira edição da Ágata, em 2011, até a oitava operação realizada em 2014, foram inspecionados 731.292 veículos e 253 aeronaves, 34.658 embarcações apreendidas, vistoriadas ou notificadas, 229 armas apreendidas, 21,9 toneladas de explosivos apreendidos, 68,1 toneladas de drogas apreendidas, 56.326 pessoas revistadas.
Ações cívico-sociais
A Ágata também promove ações de cunho médico-social. Em 2014 foram prestados 12.443 atendimentos em diversas especialidades médico-hospitalar e 16.655 odontológicas. Para a população mais carente dos municípios de fronteira foram distribuídos 226.346 medicamentos.
Durante as chamadas ações cívico-sociais (acisos), crianças e adolescentes participaram, ainda, de atividades recreativas e esportivas.
As acisos contaram com a participação de profissionais da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. O SEST e o SENAT, entidades assistenciais do setor de transporte, também estiveram em algumas cidades da divisa. Nos postos montados em escolas e quadras de esporte foi possível emitir documentos de identidade e carteira de trabalho.
Como parte das ações em prol da sociedade civil, com a Ágata 8 os militares recuperaram 62 km de trechos de rodovias e realizaram manutenção e reparo em 104 instalações públicas, entre elas escolas. 
Foto 1: Felipe Barra / Arquivo MD
Legenda 1: Ágata 9 terá 4,2 mil militares no combate ao crime transfronteiriço

Foto 2: Felipe Barra / Arquivo MD
Legenda 2: Um dos objetivos da Ágata 9 é intensificar a presença do Estado brasileiro junto a faixa de fronteira

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