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quinta-feira, 30 de abril de 2015

Brasileiro está usando mais internet e redes sociais, mas cuidado com o uso no ambiente de trabalho




Advogado Ruy Teixeira de Carvalho comenta em artigo quais pontos a empresa deve levar em consideração quanto ao uso de novas tecnologias por parte do funcionário durante a jornada de trabalho
Nos tempos atuais, o aparelho celular já faz parte da vida da grande maioria das pessoas. Praticamente todas as faixas etárias têm e usam aparelhos celulares. Com o advento dos chamados smartphones, novos aplicativos surgiram e continuaram a surgir.
Um desses aplicativos usados, atrevo-me a dizer, por quase 100% das pessoas, é o WhatsApp: uma forma rápida e barata de se comunicar que vem se desenvolvendo a cada dia, já permitindo, inclusive, “ligações telefônicas”, nas quais o usuário pode também enviar vídeos, fotos, mensagens sonoras a qualquer lugar do planeta. Porém, até que ponto essa liberdade pode ser nociva dentro de um ambiente de trabalho? Poderia o empregador coibir o uso do celular pessoal do empregado?
Vamos analisar o assunto de uma forma mais ampla. Hoje, através dos smartphones, é possível, graças às redes wi-fi, 3G e 4G, acessar não apenas o WhatsApp, mas e-mails, Facebook bem como outras mídias sociais. Em muitas empresas, esse acesso via computador é vetado por meio de programas e bloqueios; afinal, não pode o empregado, em sua hora de trabalho, deixar de exercer suas funções para se dedicar a “navegar” pelo Facebook e qualquer outro site alheio a suas funções em horário de trabalho. Entendo que o mesmo se aplica ao uso de smartphones e seus aplicativos, incluindo o WhatsApp, durante o horário de trabalho, em atividade estranha àquela para qual o empregado foi contratado.
Se, por um lado, o empregador disponibiliza ao empregado uma linha telefônica na qual ele pode receber ligações e se comunicar fora de seu ambiente trabalho, é lícito, por outro, proibir o uso de celulares dentro, ou mesmo exigir que sejam desligados enquanto exercem suas atividades profissionais dentro do ambiente de trabalho.
Deve-se considerar que o uso abusivo, de forma exagerada, de celulares e seus aplicativos durante a jornada de trabalho, por motivos alheios à função a ser exercida, pode resultar em erros, mau desempenho e até causar problemas ao empregado e ao empregador.
O que se condena é o uso abusivo, no qual se deixa em segundo plano as atividades dentro do ambiente de trabalho, para ficar trocando mensagens pessoais via WhatsApp, por exemplo. Infelizmente, é praticamente impossível se monitorar todos os smartphones ou celulares particulares dentro do trabalho, saber quem está usando abusivamente em detrimento de suas atividades ou não. Em razão dessa afirmação, sou da corrente que defende que o empregador pode sim exigir a não utilização do celular particular ou pessoal e seus aplicativos durante a jornada de trabalho. Ao empregado que persistir e não seguir as orientações do empregador quanto ao uso do celular e aplicativos inerentes, deverão ser aplicadas as sanções pertinentes: advertência, suspensão e até uma dispensa por justa causa.
É lógico que as considerações acima não se aplicam quando o celular, smartphone, WhatsApp são usados como instrumento de trabalho. Normalmente, isso ocorre com pessoas que exercem suas atividades fora de um ambiente de trabalho fechado, que trabalham na rua, vendedores, representantes comerciais ou qualquer atividade que obrigue a visita a clientes e ao uso dos aparelhos e do utilitário WhatsApp como ferramenta de trabalho.

Ruy Teixeira de Carvalho - advogado associado de Bobrow e Teixeira de Carvalho, formado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo.

Nascimento de brasileiro indicado ao Nobel da Paz completa 150 anos



A indicação de Cândido Rondon foi feita em 1950, Albert Einstein o considerava um líder de primeira grandeza e, por isso, defendeu sua escolha

No próxima terça-feira, dia 5 de maio completará 150 anos do nascimento de Cândido Mariano da Silva, mais conhecido como Cândido Rondon ou Marechal Rondon.
Reconhecendo os feitos de Cândido Rondon, neste ano, os Correios lançarão no dia 4 de maio, um selo comemorativo dos 150 anos do nascimento do ilustre brasileiro. Além do evento de lançamento em Brasília, na sede da Empresa de Correios e Telégrafos, haverá um evento gratuito, este em São Paulo, no dia próximo dia 05, às 17h, no Centro Histórico e Cultural Mackenzie (CHCM), com acesso pela Rua Itambé, 143  – Higienópolis – São Paulo – SP.   
Nascido em Mimoso, Mato Grosso, o menino descendente de índio ficou órfão de pai antes de chegar ao mundo e perdeu a mãe com apenas dois anos. Além dos cuidados dos avós, o garoto ficou sob a tutoria de seu tio, Manoel Rodrigues da Silva Rondon, que sempre o estimulou a estudar.
Foi o tio que sugeriu ao menino, formado professor aos 16 anos, que seguisse carreira no Exército brasileiro. As indicações de Manoel, também, renderam uma formação diversificada em matemática, antropologia, geografia e etnologia, que ajudaram Rondon a construir uma carreira cientifica ao longo de sua vida.
Em um período em que o País tinha uma grande concentração populacional nas regiões litorâneas, Rondon foi fundamental para desbravar e apresentar as regiões Centro-Oeste e Norte aos demais brasileiros.
Entre as ações de Cândido estão à instalação de 32 estações telegráficas nos 1.497 km da linha principal e nos 736 km de ramais; o levantamento geográfico de mil quilômetros lineares de terras e de águas; determinou mais de duzentas coordenadas geográficas, inscreveu no mapa do Brasil 15 novos rios e corrigiu enganos sobre o curso de outros tantos. Ao todo, o trabalho de Rondon resultou em mais de 5 mil quilômetros de linhas telegráficas e estradas.
Ao longo deste percurso Rondon teve contato com inúmeras tribos indígenas que foram pacificadas de maneira organizada e harmoniosa, pois Cândido tinha por lema “Morrer se preciso for. Matar nunca”. O trabalho dele gerou a criação do Dia do Índio (19 de abril), a estruturação do Parque Nacional do Xingu e o desenvolvimento da FUNAI, entre outros.
Os feitos de Cândido Rondon chegaram a terras distantes de tal forma que Theodore Roosevelt, ex-presidente dos Estados Unidos veio ao País para participar, com o colega brasileiro, de uma expedição de pesquisa científica cuja missão era coletar amostras da fauna e da flora da Região Amazônica. Esta aventura completou 100 anos e foi iniciada pela vontade do próprio Roosevelt, que buscava uma vivência na floresta tropical após perder as eleições norte-americanas que lhe dariam um pretendido terceiro mandato.
Nesta expedição, Theodore escreveu “Nas selvas do Brasil” onde conta a história desta viagem e fala do temperamento de Rondon, que descreve como um “grande conciliador”.
O perfil de Cândido Rondon também cativou outras personalidades. Entre elas, o físico Albert Einstein teve contato com o trabalho do brasileiro em 1925, quando passou 51 dias na América Latina. Embora o cientista não tenha gostado muito do Brasil, fez uma carta de próprio punho ao comitê do Prêmio Nobel, na qual afirma e recomenda: “Esse homem deveria receber o Nobel da Paz por seu trabalho de absorção das tribos indígenas no mundo civilizado, sem o uso de armas ou violência. Ele é um filantropo e um líder de primeira grandeza”.
Infelizmente Rondon não ganhou o prêmio e a correspondência de Einstein só foi descoberta em 1994, pelo professor Alfredo Tiomno Tolmasquim, pesquisador brasileiro em Jerusalém.
No ano de 1955, o Congresso Nacional conferiu a ele a patente de marechal, e no ano seguinte, o então Território Federal de Guaporé, passou a ser chamado de Rondônia em homenagem ao seu desbravador. Aos 92 anos, Rondon faleceu, no Rio de Janeiro, em 19 de janeiro de 1958.
A tenacidade, a dedicação, a abnegação e o altruísmo, atributos marcantes de sua personalidade, o fizeram merecedor do título de Patrono da Arma de Comunicações do Exército Brasileiro, sendo sua data de seu nascimento comemorada como o Dia Nacional das Comunicações.
Para falar sobre o tema sugerimos Maurício Melo de Meneses, pesquisador e biógrafo do Marechal Rondon e presidente do Instituto Presbiteriano Mackenzie.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

NEPAL



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Tiradentes


SYDNEY,
Ainda é cedo para precisar quantas vidas foram tiradas pelo terremoto que atingiu o Nepal, no último sábado, mas já são mais de 3,8 mil vítimas confirmadas até o momento.
Também já sabemos que 2,8 milhões de crianças estão nas regiões afetadas precisando de ajuda urgente. Isso é uma emergência de escala excepcional e já estamos lá para ajudar as crianças e protegê-las.
Por favor, ajude agora mesmo com uma doação.
Precisamos ajudar as crianças que estão sofrendo não apenas com os efeitos do terremoto e a perda de seus entes queridos, mas também por causa do frio, fome e falta de água.
E o perigo continua. Há prédios danificados que podem cair a qualquer momento porque terremotos como esse continuam movimentando a terra por algum tempo após sua ocorrência. Imagine o que é isso para aquelas pessoas.
Com sua doação vamos levar água, alimentos, medicamentos, cobertores e abrigos para as famílias afetadas.
Doe agora mesmo. As crianças do Nepal não podem esperar.
O tempo é muito curto e precisamos de toda ajuda possível.
Obrigado,
Wim Desmedt - Diretor de Captação de Recursos do UNICEF Brasil




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"Perto da cidade, vi uma van aberta correndo em direção ao hospital. Na parte de trás dela, rolando com as curvas e solavancos da estrada, estava o corpo de alguém que deve ter sido uma menina muito jovem. Rosto para baixo, todo coberto pela poeira. Jeans preto coberto com poeira. Cabelo emaranhado com a poeira. Isso me fez perceber a enormidade do impacto para a vida de todos aqui. Eu sinto dor por todas as famílias daqui. Vidas ceifadas em um minuto."
Rupa Joshi, Oficial de Comunicação do UNICEF no Nepal, que vive em Katmandu.
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Prevenir doenças de outono – Saiba como




Deste mês até o fim de junho, durante todo o outono, a atenção deve ser redobrada em relação às doenças respiratórias. A dica é da infectologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos (SP), Elisa Maria Beirão. “Muita gente não sabe, mas além da gripe, doenças simples que afetam o sistema respiratório, como o resfriado comum pode complicar e evoluir para casos mais graves de pneumonia e sinusite”, orienta.
O aumento de problemas de saúde nesse período tem como um dos motivos à condição climática, caracterizada por queda na temperatura. “Esse tempo frio e seco traz condições ideais para a proliferação de doenças respiratórias. Como agravante, não chove muito e faz pouco vento, o que aumenta o nível de poluição do ar”, revela a especialista.
No caso da suspeita de alguma dessas doenças, o ideal é que um médico seja consultado, uma vez que toda medicação deve ser prescrita por um profissional habilitado. “Além desse aspecto, a complicação de doenças aparentemente benignas como o resfriado comum, são melhores diagnosticadas e tratadas por um profissional da saúde.”
Em se tratando de gripe, que é transmitida de forma direta por meio de secreções respiratórias e indireta via contato com superfícies contaminadas pelas mesmas, a dica da Dra. Elisa é adotar algumas medidas. Veja abaixo:
Utilizar lenço descartável para higiene nasal;  
  • Cobrir com o braço o nariz e boca, quando espirrar ou tossir; 
  • Reduzir contatos sociais desnecessários e evitar, dentro do possível, ambientes com aglomeração;
  • Manter distância de indivíduos com sintomas gripais;
  • Ventilar os ambientes;
  • Lavar as mãos com frequência; 
  • Lavar as mãos após tossir ou espirrar;
  • Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
  • Não partilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;
  • Evitar aperto de mãos, abraços e beijo social.
 
COMPLEXO HOSPITALAR EDMUNDO VASCONCELOS
Rua Borges Lagoa, 1.450 - Vila Clementino, zona sul de São Paulo. 

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