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quarta-feira, 18 de março de 2015

Terceira idade: cinco dicas para não ser ´enrolado´ pelo plano de saúde




A terceira idade é uma fase especial, quando o idoso se prepara para curtir a vida e contar com a saúde em dia. Só que infelizmente alguns planos de saúde pisam na bola no momento em que a gente mais precisa. Preços abusivos, negação de consultas e tratamentos  e políticas distorcidas de funcionamento são os casos mais comuns.
Confira dicas da advogada Gabriela Guerra, especialista nesta área, sobre como se precaver contra esses aborrecimentos e adquirir serviços de saúde sem maiores transtornos.
O pulo do gato na faixa etária
Os planos de saúde cobram preços diferentes de acordo com a idade de seus clientes, estabelecendo faixas etárias. Segundo a Dra Gabriela Guerra, um dos abusos mais comuns é o aumento dos preços desproporcionalmente na última faixa etária, ou seja, muito superior aos ocorridos nas transições entre outras faixas do plano.
Fique atento: se o plano tiver sido adquirido a partir do ano 1999, regras da Agência Nacional de Saúde (ANS) já previne contra aumentos abusivos. Contratos de consumidores com mais de 60 anos não podem sofrer mudança por idade, o que é bastante defendido pelo Estatuto do Idoso, além de que, em geral, o preço da última faixa do convênio não pode ser superior a seis vezes o da primeira. Se o contrato do plano for anterior ao ano  1999, é preciso consultá-lo para saber as condições e precaver-se contra excessos.
Quem manda é o médico, não o plano
Alguns procedimentos comuns a idosos costumam enfrentar problemas para serem cobertos pelas operadoras. Com o enfraquecimento dos ossos, muitas pessoas nessa faixa etária estão mais propensas a se machucar, quebrando ossos como o fêmur e o quadril. Muitos convênios afirmam que devem custear só o tratamento cirúrgico, e não a prótese. É o que também ocorre em casos de problemas cardíacos em que o stent, tubo minúsculo acoplado ao coração, é necessário.
Dra Gabriela Guerra esclarece. “Se o contrato prever a doença acometida pelo paciente, o convênio deverá custear o procedimento determinado pelo médico, pois é o profissional da saúde que escolhe o melhor tratamento, e não o plano”.
Não mude de plano, procure a Justiça
Se a operadora se recusar a oferecer serviços previstos em contrato, é importante que o idoso procure a Justiça. O Estatuto do Idoso e a ANS já previnem contra certos abusos, principalmente em planos individuais ou familiares. É altamente recomendável que os idosos busquem seus direitos antes de escolher mudar de plano.
“Ao mudar de plano, algumas vezes o consumidor terá de cumprir carência [período que o paciente terá de esperar para ser atendido no novo plano]. Na terceira idade, isso é correr riscos”, explica a advogada.
Contrato e à carência
Além daqueles que já possuem planos de saúde, quem deseja adquirir um ou mudar para um novo deve prestar muita atenção às condições do contrato. “Se ele tiver previsão de aumento de preços após os 60 anos, fuja desse contrato”, aconselha a advogada Gabriela Guerra. Os idosos também devem estar atentos à natureza do contrato, já que muitas empresas deixam de oferecer planos individuais e investem em empresariais para fugir das regras da ANS.
Outra atenção deve ser o período de carência. Independente do estipulado em contrato, a lei determina que em casos de urgência e emergência o consumidor tenha direito de usar o plano após as primeiras vinte e quatro horas de assinatura do plano.
 Perto da residência
Para quem tem poucos recursos, existem planos mais baratos e de qualidade. É aconselhável que, nesses casos, e também nos casos gerais de aquisição, o idoso analise antes quais são as opções de locais de atendimento. “Planos que oferecem atendimento em um bom hospital perto da residência [do paciente] são a melhor forma de assegurar um atendimento eficaz e de qualidade”, opina a Dra Gabriela.

Gabriela Guerra - Advogada
Porto, Guerra & Bitetti Advogados
Av. Giovanni Gronchi, 1294 – Morumbi - Cep. 05651-001 São Paulo/SP
Tel: 955808791 - www.pgb.adv.br

BICHOS DE PELÚCIA E CHOCOLATES COM BRINQUEDOS SÃO OS ITENS MAIS VISADOS NO PERÍODO DA PÁSCOA




        Lojistas devem redobrar a atenção com compradores em grupos, pessoas portando sacolas grandes ou utilizando agasalhos em tempos de verão
        Segundo diretor da Gunnebo, manter esses produtos devidamente protegidos é uma das principais medidas para diminuir o furto
        Ovos de Páscoa chamam atenção das pessoas mal intencionadas porque custam até seis vezes mais do que uma barra de chocolate com o mesmo peso

Vitrines, gôndolas e parreiras de lojas de departamento, supermercados e varejistas do setor de chocolates já estão repletas de ovos de Páscoa e aos poucos aumenta o fluxo de consumidores nessas unidades. As vendas em São Paulo, em 2015, devem crescer cerca de 5%, segundo levantamento da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado em conjunto com as Câmaras de Dirigentes Lojistas. Em todo o país, aponta a Nielsen, devem ser comercializados pouco mais de 100 milhões de ovos de Páscoa.
Apesar do otimismo, é também neste período que a incidência de furtos, internos e externos, tende a aumentar no varejo. E não é só com o chocolate que se deve residir a atenção dos varejistas. Afinal, eles investem nos estoques de outros produtos relacionados, como vinho e bacalhau, para aproveitar o pico de vendas que ocorre nesta que é uma das seis datas festivas mais importantes para o comércio no ano. 
Na Páscoa, que em 2015 será comemorada em 5 abril, os ovos tornam-se grandes atrativos para as pessoas mal intencionadas porque custam até seis vezes mais do que uma barra de chocolate com o mesmo peso líquido. E, o pior, eles podem ser facilmente ocultados, por exemplo, em sacolas, bolsas e carrinhos de bebê. 
Entre os produtos mais visados, segundo Luiz Fernando Sambugaro, diretor de Comunicação da Gunnebo (www.gateway-security.com.br), uma das maiores fornecedoras mundiais de soluções antifurto para o varejo, além dos produtos à base de chocolate, estão os bichos de pelúcia e os ovos com brinquedos voltados para crianças. “Quem possui câmeras de vigilância deve verificar suas atividades, ter alertas de que a área está sendo filmada e atenção redobrada por parte dos frentistas da loja”, alerta o executivo. Ele completa com algumas dicas importantes: “É preciso dar uma atenção maior aos compradores em grupos, pessoas que portem sacolas grandes e utilizem agasalhos em tempos de verão. Ou seja, a rotina diária deve ser mais apurada nesse período”. 
O furto também pode ocorrer no recebimento das mercadorias, por isso, diz ele, é importante que os itens sejam tratados como Produtos de Alto Risco (PAR), conferidos por um fiscal de prevenção de perdas e acompanhados até o local de armazenamento. E no estoque, uma contagem diária deve ser feita para garantir o controle do saldo.
Proteção para ampliar lucro – Para que o varejista amplie suas vendas com segurança, contabilizando posteriormente mais lucros, o diretor da Gunnebo diz que é preciso ficar atento e monitorar corretamente tudo o que acontece na loja. “Tudo isso serve como uma forma de aumentar as vendas sem que as perdas tenham impacto ou alguns produtos apresentem margens negativas”, explica.
De acordo com Sambugaro, entre as medidas simples que podem proporcionar melhorias e evitar as perdas está o uso de um Circuito Fechado de TV (CFTV). “Isso serve para inibir, flagrar e coibir a ação de pessoas mal intencionadas”, diz. “Também é preciso verificar se os PARs estão devidamente protegidos com etiquetas antifurtos”, completa.
A tecnologia antifurto, afirma Sambugaro, permite aos gestores tomarem medidas necessárias para combater os prejuízos. Cada sistema gera resultados eficientes no combate aos furtos e, utilizados de forma integrada, aumentam mais o nível de prevenção de perdas. “Além disso, é fundamental orientar funcionários para redobrar a atenção nos horários de maior movimentação, pois, aliar soluções tecnológicas com treinamento profissional é o caminho ideal para o lojista evitar perdas e aumentar lucros em seus negócios”, esclarece. 

 

No Dia Internacional da Síndrome de Down (21/3) entenda porquê os portadores têm mais chances de nascerem com problemas cardíacos




Cansaço após as mamadas e dificuldade para ganhar peso podem ser sinais de alerta
Conhecida como trissomia 21, a Síndrome de Down (SD) ocorre quando há existência de três cromossomos X nas células do organismo, totalizando 47, em vez de 46, como em outras pessoas. Segundo o obstetra e ginecologista Maurício Sobral, a SD é detectada nos primeiros meses da gestação pela ultrassonografia morfológica que avalia a translucência nucal, sugerindo assim a presença da síndrome.  
Porém, ela só é confirmada pelos exames de Biópsia de Vilo Corial (BVC), realizado entre 11ª e 14ª semanas da gestação; e Amniocentese, colhido a partir da 15ª semana de gestação, permitindo estudar o cariótipo do bebê, ou seja, a contagem do número e a avaliação da forma dos cromossomos. “Quando diagnosticada, a síndrome causa um certo impacto. Sempre aconselho à mãe para conversar muito com seu parceiro, em alguns casos, buscar uma ajuda psicológica e obter a maior quantidade de informação possível, entrar em contato com outros pais que passaram pela mesma situação, além de fazer, como em todas as gravidezes, um bom pré-natal”, aconselha o Dr. Maurício.
Devido à alteração genética e às pré-disposições da trissomia, normalmente as crianças apresentam características semelhantes e estão sujeitas a maior ocorrência de doenças.
De acordo com o cirurgião cardiovascular da Beneficência Portuguesa, Marcelo Sobral, entre as patologias mais comuns estão as cardiopatias congênitas, anormalidade na estrutura do coração, que afetam 50% das crianças nascidas com SD. “Muitas vezes os portadores da síndrome são indicados às cirurgias para corrigir malformações. Mas também, dependendo do problema, pode haver regressão espontânea. O importante é sempre fazer o diagnóstico correto”, comenta.
 O cirurgião destaca ainda que os pais devem ficar atentos aos pequenos sinais que podem representar problemas cardíacos. “Dificuldade na alimentação, cansaço durante e depois das mamadas, pneumonias de repetição e custoso ganho de peso podem sinalizar a necessidade de uma consulta ao cardiologista”.
 Ambos os especialistas ressaltam que a Síndrome de Down não é doença e que os portadores precisam sim de um acompanhamento correto para estimular a capacidade e habilidade delas. “Segundo dados da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down, o Brasil tem hoje cerca de 300 mil pessoas com a síndrome, o que precisamos é que todos aceitem as necessidades especiais”, finalizam.

Doutor Marcelo Luiz Peixoto Sobral - membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, Título de Especialista em Cirurgia Cardiovascular pela AMB, Membro Habilitado e Especialista do Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial (DECA). MBA Executivo em Saúde pela FGV. Cirurgião Cardiovascular da Real e Benemérita Associação Portuguesa de Beneficência de São Paulo com mais de 4.000 cirurgias realizadas.

Dr. Maurício Luiz PeixotoSobral - especialista em Mastologia, Ginecologia e Obstetrícia. Possui título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia (TEGO) e Título de Especialista em Mastologia (TEMA). É médico plantonista em Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Bosque da Saúde em São Paulo.

22 de março, Dia Mundial da Água: entenda a importância da hidratação para quem quer perder peso




Especialista fala sobre benefícios e dá dicas para quem precisa beber mais água
Ela é vital para o funcionamento do corpo e ajuda até a prevenir celulite e rugas. Além disso, a água também pode ser uma aliada vital para quem luta contra a balança. É o que explica o nutrólogo, endocrinologista e especialista em fisiologia do exercício Mohamad Barakat. Segundo o especialista, a substância é muito importante durante o processo de emagrecimento.
“A água ajuda a eliminar toxinas, facilitando o processo de desintoxicação do organismo e auxiliando na aceleração do metabolismo, o que ajuda a perder peso e eliminar gorduras. Mais do que isso, é aliada do processo de digestão, melhorando inclusive a constipação, popularmente conhecida como prisão de ventre”, explica o médico.
Outro ponto importante é a sensação de saciedade, já que beber água entre as refeições diminui a fome, impedindo que a tentação de beliscar algum alimento na hora errada seja maior. “Mesmo que seja o líquido perfeito para o organismo, vale ressaltar que o ideal é evitar consumir água durante refeições. Isso ajuda a dilatar o estômago, aumentando a necessidade de comida nas próximas refeições”, ressalta Barakat.
Meta diária
Mesmo sendo tão importante para o organismo, muitas pessoas negligenciam a necessidade básica do corpo humano, ingerindo menos água do que o recomendado diariamente. Segundo o nutrólogo, isso se deve em parte ao estilo de vida moderno e acelerado, em que a pressa muitas vezes fica acima da saúde.
A falta do líquido no organismo pode causar sintomas como desidratação, fadiga, cansaço e problemas intestinais, nos rins e até de pressão sanguínea. Para evitá-los, o indicado é que cada adulto saudável tome diariamente cerca de 35 ml de água por quilo de peso. Na média, uma pessoa de 70 kg teria que ingerir 2,5 litros de água todos os dias.
“Essa necessidade varia conforme idade, sexo e estilo de vida, por isso é importante consultar-se com um especialista que possa elucidar o quanto de água cada indivíduo precisa”, comenta. 
Dicas de ouro
Mesmo com esse número em mãos, muitas pessoas têm dificuldade em alcançar a meta. Para ajudar, Barakat tem dicas simples que fazem a diferença no dia a dia:
- Tome um grande copo de água em cada ponto de transição do dia. Ao levantar, antes de sair de casa, ao chegar no trabalho, depois do almoço etc.
- Mantenha uma garrafa ou copo cheio de água todo o tempo na sua mesa de trabalho. Assim poderá beber aos poucos de hora em hora, ajudando a bater a meta.
- Tome um copo de água depois de cada ida ao banheiro. Transforme isso em uma rotina comum, como lavar as mãos, para reabastecer o organismo e manter a hidratação.
- Vale de tudo para alcançar o objetivo, até mesmo programar o despertador do celular para lembrar. Outra opção para quem não desgruda do celular é baixar aplicativos que funcionam como ’babás da hidratação’, indicando quando e quanto beber.

“Conforme a pessoa passa a incorporar a hidratação em seu cotidiano, os benefícios começam a aparecer. É fácil se acostumar com algo que faz tão bem para o corpo, principalmente quando traz uma sensação boa”, finaliza Barakat.

 

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