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quinta-feira, 4 de agosto de 2022

Dia Nacional da Saúde: o armazenamento das células-tronco como opção de tratamento para algumas doenças

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Especialista da Criogênesis explica como o material, encontrado no sangue e tecido do cordão umbilical, pode ser eficaz no tratamento de diversas patologias 

 

Em 5 de agosto comemora-se o Dia Nacional da Saúde no Brasil. A data foi criada com o intuito de conscientizar e garantir o melhor nível de bem-estar para as pessoas em todo o país, por meio da divulgação de temas que contribuem para a melhoria e qualidade de vida, despertando na população o interesse e os cuidados necessários para com ela. 

De acordo com Nelson Tatsui, Diretor-Técnico do Grupo Criogênesis e Hematologista do HC-FMUSP, as pautas usualmente debatidas nessa data visam despertar reflexões relacionadas à saúde, que englobam a presença de uma efetiva qualidade de vida e prevenção contra enfermidades futuras. “Ser saudável depende de uma série de fatores físicos e mentais que devem fazer parte da rotina de todos, como uma boa alimentação, ingestão suficiente de água, prática de atividades físicas, lazer e descanso”, afirma. 

O médico afirma que, quando o assunto é o bom funcionamento do organismo, os métodos preventivos assumem um papel importante, pois garantem uma precaução, em termos de possíveis complicações. Neste sentido, a medicina contemporânea acredita nas células-tronco como forma de prevenção a possíveis complicações, já que são capazes de atenuar e tratar diversas patologias. “O material, que pode ser retirado do sangue e tecido do cordão umbilical ou da polpa do dente de leite, é capaz de originar diversos tipos de tecidos, o que possibilita a sua utilização em mais de 80 tipos de doença, além de outros quadros, que ainda estão em fase de estudo”, assegura. 

O especialista explica que as células-tronco funcionam como “mães”, capazes de criar os componentes principais do sangue humano e do sistema imunológico do corpo. “A partir delas, se formam glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas, que levam o oxigênio aos tecidos, e conseguem combater infecções que atuam na coagulação sanguínea, por exemplo”, informa. 

Nelson garante que diversos ensaios recentes envolvendo o uso de células-tronco apontam que o material é capaz de recuperar diferentes regiões e tecidos danificados. “As células-tronco podem ser usadas no tratamento da paralisia cerebral, na atenuação do grau do autismo e na melhora do diabetes, por exemplo, porque incentivam os processos de regeneração. Além disso, elas são capazes de originar células características do sistema nervoso e modular, por meio de ação imunológica, reduzindo assim a inflamação de determinadas regiões”, enfatiza. 

O diretor ainda ressalta que a probabilidade de uma pessoa necessitar do uso de suas próprias células-tronco para tratamento não são baixas. “Estudos revelam que as chances de um indivíduo precisar do seu material biológico ao longo da vida é de em média 1 para cada 200 pessoas. Além disso, as pesquisas e aplicações na área, bem como a crescente alternativa do transplante autólogo e o uso em parentes compatíveis tornam a coleta um investimento preventivo para as famílias”, finaliza Tatsui.
 

Criogênesis

 

Câncer de pulmão: imunoterapia e terapias avançadas estão revolucionando o combate à doença

 Tratamentos baseados no conceito de oncologia de precisão, cirurgias minimamente invasivas e programa antitabagismo estão entre as grandes aliadas para qualidade de vida dos pacientes

 

A ciência tem transformado a maneira de tratar diferentes tipos de câncer. E, no caso das neoplasias de pulmão, as alternativas terapêuticas avançam a passos largos, permitindo ao paciente um arsenal poderoso de condutas que podem ser indicadas para o enfrentamento da doença. 

Diante deste cenário, estratégias que combinam modalidades de tratamento sistêmico (baseados na adoção de medicações via oral ou intravenosa, como por exemplo a quimioterapia) e local (radioterapia) podem ser adotadas no início do tratamento para reduzir o tumor antes de uma cirurgia para retirada da parte do pulmão acometido, ou mesmo como tratamento definitivo quando a cirurgia está contraindicada. A radioterapia isolada também é utilizada algumas vezes para diminuir sintomas como falta de ar e dor. “A indicação depende principalmente do estadiamento, tipo, do tamanho e da localização do tumor, além do estado geral do paciente”, diz Mariana Laloni, oncologista do Grupo Oncoclínicas. 

O tratamento da imunoterapia oferece ferramentas para o sistema imune enxergar essas células anormais e combatê-las mais fortemente. Isso se dá por meio de medicamentos orais, injetáveis ou tópicos (pomadas) que estimulam a produção de citocinas (moléculas de proteína que agem contra as células cancerosas). O prognóstico é melhor nos pacientes cujos tumores possuem o revestimento de células imunes chamadas linfócitos infiltrantes no tumor (LIT). 

Embora o sistema imune possa prevenir ou desacelerar o crescimento do câncer, as células cancerosas podem ter capacidade de driblá-lo para evitar a destruição. Em algumas situações, elas podem:

  • Sofrer alterações genéticas que as tornam menos visíveis pelo sistema imunológico;
  • Ter proteínas em sua superfície que desabilitam o poder das células imunes sobre elas (formam uma camada de proteção); e
  • Alterar as células normais ao redor do tumor para que interfiram na forma como o sistema imune responde às células cancerosas.

Além disso, o tratamento poderá ser diário, semanal ou mensal - a frequência depende de fatores como o tipo de câncer e seu estágio, a imunoterapia a ser utilizada e a maneira como o organismo responde a ela. Alguns tipos de imunoterapia são feitos em ciclos, da mesma forma que ocorre com a quimioterapia, seguidos de um período de descanso para que o corpo se recupere e produza novas células sadias. 

Para a especialista, é válido destacar o papel que a imunoterapia exerce no panorama de enfrentamento do câncer de pulmão. Baseado no princípio de que o organismo reconhece o tumor como um corpo estranho desde a sua origem, e de que com o passar do tempo este tumor passa a se “disfarçar” para não ser reconhecido pelo sistema imunológico e então crescer, a terapia biológica funciona como uma espécie de chave, capaz de religar a resposta imunológica contra este agente agressor. 

“Embora o sistema imune esteja apto a prevenir ou desacelerar o crescimento do câncer, as células cancerígenas sempre dão um jeitinho de driblá-lo e, assim, evitar que sejam destruídas. O papel da imunoterapia é justamente ajudar os ‘soldados’ de defesa do organismo a agir com mais recursos contra o câncer, produzindo uma espécie de super estímulo para que o corpo produza mais células imunes e assim a identificação das células cancerígenas seja facilitada - devolvendo ao corpo a capacidade de combater a doença de maneira efetiva”, explica a oncologista do Grupo Oncoclínicas. 

Não à toa, as medicações imunoterápicas vêm conquistando protagonismo no tratamento de tumores de pulmão e de outros tipos de câncer. A abordagem terapêutica tem trazido resultados importantes também para cânceres de bexiga, melanoma, estômago e rim. Estudos atestam ainda a eficácia no tratamento de Linfoma de Hodgkin e de um subtipo do câncer de mama, chamado triplo negativo. “Na última década, a imunoterapia passou rapidamente de uma descoberta promissora para um padrão de cuidados que está contribuindo para respostas positivas para diversos casos de pacientes oncológicos”, pontua Mariana Laloni.
 

Tipos de imunoterapias 

Existem diversos tipos de imunoterapia utilizados no tratamento oncológico. Os principais são: 

Inibidores de checkpoint: são drogas que bloqueiam os checkpoints imunes. Um dos papéis do sistema imunológico é atacar as células normais e anormais do organismo. Para fazer isso, usa pontos de verificação - ou checkpoints -, que são as moléculas de controle das células imunológicas que precisam ser ativadas ou desativadas para iniciar uma resposta de defesa. As células cancerosas podem utilizar esses checkpoints para evitar serem combatidas, e por isso os medicamentos imunoterápicos os tornam alvos. Pode apresentar efeitos adversos como danos teciduais inflamatórios, diarreia, colite, rash cutâneo, dermatite, elevação de transaminases, hipofisite e tireoidite;

Transferência de células T adotivas: aumenta ainda mais a capacidade natural das células T de combater o câncer. Nesta abordagem, as células imunes são retiradas do tumor e as mais ativas contra o câncer são selecionadas ou alteradas em laboratório para se tornarem ainda melhores no ataque às células cancerosas - elas são cultivadas em grandes quantidades e, quando prontas, transferidas de volta ao organismo por meio de injeção intravenosa. Já no organismo, começam a combater as células doentes. Possíveis efeitos adversos são vitiligo e uveíte (em pacientes com melanoma) e hepatotoxicidade (naqueles com carcinoma renal);

Anticorpos monoclonais: são medicamentos que auxiliam o corpo a identificar as células cancerosas. Os anticorpos são produzidos em laboratório para se ligar a um alvo específico nas células tumorais e podem provocar tanto uma resposta imune que destrói as cancerosas como marcá-las, facilitando a sua identificação pelo sistema imunológico. Essa técnica também pode ser chamada de terapia-alvo. Febre, calafrios, fraqueza, dor de cabeça, náusea, vômitos, diarreia, redução da pressão sanguínea e erupções cutâneas são alguns possíveis efeitos adversos;

Vacinas: agem contra o câncer impulsionando a resposta do sistema imune às células cancerosas. Em geral, são produzidas a partir das próprias células tumorais do paciente ou de substâncias coletadas delas. Seu objetivo é tratar cânceres já existentes fortalecendo as defesas naturais do organismo contra a doença, mas também podem ser usadas para retardar ou impedir o crescimento de células cancerosas, reduzir o tamanho de tumores, prevenir recidivas da doença e eliminar células cancerosas remanescentes de outras formas de tratamento. É importante esclarecer que estas vacinas são diferentes das que previnem doenças, pois possuem um papel de tratamento, e não de prevenção. Podem desencadear febre, calafrios, fadiga, dor nas costas e articulações, náusea e cefaleia; e

Moduladores do sistema imune: aumentam a resposta do sistema imunológico do paciente contra o câncer. Alguns destes agentes afetam partes específicas do sistema imune, enquanto outros o atingem de maneira mais geral. Possíveis efeitos adversos incluem supressão da medula óssea, hepatotoxicidade, nefrotoxicidade, neurotoxicidade, hipertensão, aumento do risco para infecções, leucopenia, disfunção gastrointestinal e trombocitopenia.

 

Tabagismo ainda é a principal causa de câncer 

O tabagismo está na origem de 90% de todos os casos de câncer de pulmão no mundo, sendo responsável por ampliar em cerca de 20 vezes o risco de surgimento da condição. E, apesar destes dados não serem novidade, os tumores pulmonares ainda lideram o ranking das doenças oncológicas que mais matam todos os anos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), mais de 30 mil pessoas receberão o diagnóstico da doença ainda em 2022, enquanto a edição mais recente do Atlas de Mortalidade por Câncer (2019), indica que são 29.354 mortes em decorrência dessa neoplasia maligna a cada 12 meses. 

Mariana Laloni explica ainda que a maioria dos pacientes com câncer de pulmão apresenta sintomas relacionados ao próprio aparelho respiratório. “Os sinais de alerta são tosse, falta de ar e dor no peito. Outros sintomas inespecíficos também podem surgir, entre eles perda de peso e fraqueza. Em poucos casos, cerca de 15%, o tumor é diagnosticado por acaso, quando o paciente realiza exames por outros motivos. Por isso, a atenção aos primeiros sintomas é essencial para que seja realizado o diagnóstico precoce da doença, o que contribui amplamente para o sucesso do tratamento”, diz. 

A médica comenta que existem dois tipos principais de câncer de pulmão: carcinoma de pequenas células e de não pequenas células. “O carcinoma de não pequenas células corresponde a 85% dos casos e se subdivide em carcinoma epidermóide, adenocarcinoma e carcinoma de grandes células. O tipo mais comum no Brasil e no mundo é o adenocarcinoma e atinge 40% dos doentes”, destaca a médica. 

Além disso, o tabagismo continua sendo o maior responsável pelo câncer de pulmão no Brasil e no mundo. Aliás, não apenas deste tipo de tumor: segundo o INCA, 156 mil mortes poderiam ser evitadas anualmente se o tabaco fosse evitado, sendo que cerca de 1/3 desses óbitos são decorrentes de algum tipo de câncer devido ao hábito de fumar. 

E apesar do Brasil ter sido reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um exemplo no combate ao cigarro - o país tem um dos menores índices de fumantes do mundo, cerca de 10% da população acima de 18 anos, segundo o próprio INCA - os desafios não param de chegar. Um deles, é a chegada dos cigarros eletrônicos e outros dispositivos de vape, que têm conquistado principalmente os jovens. 

“Nós vemos novas formas de tabagismo chegando, como o cigarro eletrônico, por exemplo, que tem atraído principalmente os adolescentes, pelo formato, pela novidade e pela falta de informação também sobre o impacto nocivo deles. Então, estamos vendo uma geração que tinha largado o cigarro, voltar para versões digamos, mais modernas, do mesmo mal”, alerta Mariana Laloni. 

Parar de fumar, alerta a especialista, é a forma mais eficaz de se prevenir contra o câncer de pulmão e diversos outros tumores, além de doenças cardíacas, doença pulmonar obstrutiva crônica, pneumonia, AVC (acidente vascular cerebral) e complicações severas decorrentes da contaminação pela Covid-19.
 

Desafio 21 dias sem cigarro 

Com foco no público jovem, o Grupo Oncoclínicas realiza ao longo deste mês nas redes sociais a campanha “Desafio 21 Dias Sem Cigarro”, voltada ao incentivo ao abandono do vício nos diferentes tipos de fumo. A cada dia, é sugerida uma nova meta a ser cumprida. Essas atividades procuram diminuir a sensação de ansiedade e a própria fissura física que vem com o consumo de cigarro e dispositivos eletrônicos de vape.

A mobilização destaca não só os malefícios de fumar, mas principalmente os benefícios de abandonar o vício. A exemplo disso, após 20 minutos sem consumir cigarros, a pressão sanguínea e as batidas cardíacas voltam ao normal. Passadas 8 horas, a quantidade de monóxido de carbono no sangue diminui quase pela metade, normalizando a oxigenação das células. Um dia depois, o monóxido de carbono é eliminado do corpo e os pulmões também começam a eliminar o muco e os resíduos da fumaça.

Em dois dias, não há mais nicotina no organismo. Com isso, o gosto e o olfato começam a melhorar. De 2 a 12 semanas depois, a circulação venosa (responsável pelo retorno do sangue dos tecidos para o coração) melhora e de três a nove meses depois, os problemas respiratórios e as tosse acalmam, a voz se torna mais clara e a capacidade respiratória aumenta em 10%.
 

21 dicas para vencer os cinco minutos de fissura e superar o hábito de fumar 

1. Ao acordar se comprometa a não fumar

2. Anote os três maiores motivos para deixar de fumar

3. Anote os cigarros mais difíceis de cessar e elabore uma mudança comportamental para superá-los

4. Anote três hábitos ou gatilhos que aumentam o seu risco de fumar

5. Faça uma pequena caminhada

6. Beba água nos momentos de fissura

7. Inicie ou aumente as atividades físicas

8. Converse com um amigo

9. Leia um texto curto

10. Acesse um vídeo relaxante

11. Masque uma goma ou chupe uma bala com pouco açúcar

12. Inspire lenta e profundamente pelo nariz e expire lentamente pela boca

13. Repita mentalmente por várias vezes -- eu não me permito fumar!

14. Modifique ou evite uma rotina que aumentava o risco de fumar

15. Evite uma situação (gatilho) que aumenta o risco de fumar

16. Evite um hábito que aumenta o risco de fumar

17. Anote os benefícios alcançados após alguns dias sem fumar

18. Limpe seu carro para retirar o odor do tabaco

19. Evite locais com fumantes

20. Comprometa-se a abrir mão de algo que gosta muito caso volte a fumar

21. Procure auxílio médico para apoio no processo de cessar o tabagismo.

Para saber mais sobre o Desafio 21 Dias Sem Cigarro, acesse o site da campanha e siga as páginas oficiais nas redes sociais Instagram e Facebook para conferir as dicas diárias no combate ao fumo e melhora da qualidade de vida.

 

Grupo Oncoclínicas

www.oncoclinicas.com

 

Conheça 5 causas da congestão nasal e como ficar livre dela

Otorrino explica por que o nariz entope e o que fazer para evitar esse desconforto

 

Quem nunca passou por um quadro de congestão nasal, não é mesmo? Apesar de não ser considerada uma doença, a congestão nasal é um sintoma típico de muitas condições adversas e se manifesta quando as cavidades nasais ficam cheias de fluido e muco. O Dr. Ricardo Landini Lutaif Dolci, otorrinolaringologista da Clínica Dolci em São Paulo e professor da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, relacionou algumas das causas e o que fazer para ficar livre do nariz entupido.

 

Condição alérgica

Quando falamos sobre congestão nasal, independente da causa, precisamos entender que as mucosas nasais possuem muitos capilares sanguíneos, pois o ar precisa ser aquecido antes de entrar no organismo. Isso faz com que essa região seja muito reativa e gere um processo inflamatório em resposta a qualquer agente externo agressor. O que explica o nariz entupido e irritado das pessoas com alergia. Por isso, quando as doenças são de origem alérgica como asmas, rinites e sinusites a congestão nasal é um sintoma muito comum.

 

Resfriados

Assim como acontece nos casos alérgicos, nos resfriados a congestão nasal é uma reação do organismo à presença de agentes externos, ou seja, aos vírus. É muito comum que a pessoa fique com o nariz entupido e escorrendo quando fica resfriada. Isso porque a inflamação estimula a produção de muco e fluido em excesso como uma forma de proteção.

 

Desvio de septo

No caso do desvio de septo, a congestão nasal é consequência de um desalinhamento anatômico dos ossos e das cartilagens que constituem o nariz, impedindo ou dificultando a passagem do ar pelas duas cavidades. Essa condição pode vir acompanhada de outros sintomas como dificuldade de dormir, roncos, dores de cabeça, cansaço, perda de olfato e até sangramentos.

 

Pólipos Nasais

Os pólipos nasais são formações inflamatórias que surgem na mucosa nasal, podendo ser consequência de processos alérgicos e podem atrapalhar a respiração, causando a congestão e obstrução nasal.

“As pessoas com histórico alérgico devem ter atenção redobrada à saúde do nariz, sempre lavando as cavidades nasais com soro fisiológico, umidificando o ar do ambiente nos dias secos e fugindo dos agentes causadores das alergias, como poeira, mofo, produtos químicos e cheiros fortes. Quanto menor o número de crises alérgicas, menores serão as chances de desenvolver pólipos", esclareceu.

 

Excesso de descongestionante

O que parece ser um ajudante quando o assunto é nariz entupido pode se tornar um grande vilão, segundo o Dr. Ricardo Dolci.

“O uso de descongestionantes, quando administrado diariamente por um longo tempo, se torna um risco à saúde. Sua composição acaba gerando um processo inflamatório e o paciente precisa de uma quantidade de remédio cada vez maior para conseguir desobstruir as vias. Ocasionando dependência da medicação, taquicardia, arritmia cardíaca e efeito rebote, ou seja, acaba obstruindo ainda mais o nariz.

Para garantir uma boa respiração e melhor qualidade de vida, um dos cuidados mais importantes é lavar o nariz com soro fisiológico diariamente ou sempre que sentir o clima seco, isso não só mantém a mucosa hidratada e saudável como impede que agentes patológicos permaneçam no organismo causando doenças. Além disso, manter a higiene pessoal e dos ambientes, evitar lugares com muitas pessoas e sem ventilação, e ter uma alimentação saudável são outros hábitos que ajudam a evitar a congestão.

 

Dr. Ricardo Landini Lutaif Dolci - sócio da Clínica Dolci - Otorrinolaringologia e Cirurgia Estética Facial, em São Paulo; Membro Titular da Associação Brasileira de Otorrinolaringologista e Cirurgia Cervico-Facial;  Membro da Comissão de Comunicação da Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial; Professor Instrutor de Ensino do Departamento de Otorrinolaringologia da Santa Casa de São Paulo; Doutorando pela Ohio State University (OSU/USA) e Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.

 

Campanha Agosto Dourado visa fortalecer a amamentação por meio da educação e apoio

Documento destaca os impactos à causa ocasionados pela pandemia de Covid-19


Considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a estratégia que, isoladamente, mais contribui para a diminuição da mortalidade infantil em todo o mundo, a amamentação proporciona segurança alimentar às crianças desde o início da vida. Prevenindo infecções, o leite materno pode reduzir em até 13% a mortalidade por causas evitáveis em crianças menores de 5 anos. 

Além de promover um vínculo entre mãe e filho, independentemente do cenário, o gesto é comprovadamente benéfico também à saúde da mulher, que tem as chances de desenvolver um câncer de mama reduzidas entre 4,3% e 6% a cada ano que amamenta, conforme estudo publicado pela revista científica Lancet. 

Para promover e incentivar o leite materno como alimento exclusivo até o sexto mês de vida, a OMS, em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), criou a Campanha Agosto Dourado, que promove ações de incentivo ao aleitamento materno em todo o mundo. 

Dra. Anatália Basile, coordenadora geral do Programa Parto Seguro à Mãe Paulistana, gerenciado pelo CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, explica que a cor foi escolhida para representar a campanha pelo fato de o leite materno ser considerado por especialistas “padrão ouro de qualidade”. 

Entre as ações promovidas pela campanha está a Semana Mundial de Aleitamento Materno (SMAM), realizada      entre os dias 1º e 7 de agosto, que neste ano tem como slogan “Fortalecer a amamentação - educando e apoiando”. “O suporte e a educação são considerados bases fundamentais para o desenvolvimento dos bebês e a proteção do aleitamento materno”, explica.

 

Pandemia 

Neste ano, a cartilha da Aliança Mundial para Ação de Aleitamento Materno (World Alliance for Breastfeeding Action - WABA) traz como destaques os danos à causa gerados pela pandemia de Covid-19 e os conflitos geopolíticos que se ampliaram, aumentando as desigualdades. 

Conforme a publicação, essas questões levaram mais pessoas à insegurança alimentar, e as limitações à capacidade do sistema de saúde deixaram lacunas no apoio à amamentação, já que faltaram profissionais para apoiar o aleitamento materno devido à doença. 

Outro ponto de destaque da cartilha são as regras de distanciamento físico, que significaram menos contatos para alguns pais, resultando em menos conhecimento e menos oportunidades para aconselhamento em amamentação. 

“No entanto, além das problemáticas abordadas, o material é muito rico e também conta com conteúdo educativo acerca da amamentação, que pode ser utilizado tanto para puérperas como para os pais, e rede de apoio à lactante, como chamamos o grupo de pessoas que contribui de alguma forma com a mãe”, reitera Dra. Anatália.
 

Parto Seguro 

De acordo com a especialista, no Programa Parto Seguro, presente em 8 hospitais da rede municipal de saúde, os colaboradores são capacitados para auxiliarem a mãe, o bebê e seus familiares no manejo do aleitamento materno.   

Entre as ações práticas, os profissionais do programa orientam as mães sobre como reconhecer os sinais de fome de seu bebê, capacidade gástrica, apoio e orientação à mãe no posicionamento e pega correta da mama. Eles também ensinam a mãe como massagear e realizar extração de leite da mama, quando necessário.   

“Também oferecemos informações relevantes às mulheres, além de ajuda prática, intensificando o processo antes do nascimento e durante toda a internação, para que a mãe saia da alta fortalecida para essa importante prática, que é o aleitamento materno”, finaliza. 


CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”

 

Dentes sensíveis: tratamento eficaz precisa considerar fatores como problemas gástricos, alimentação e estresse

Imagem: Signature Clínica Boutique 
Especialista destaca que muitos pacientes ignoram as causas mais abrangentes da sensibilidade; que, sim, piora no inverno


Se você sofre só de pensar em consumir aquele sorvete delicioso ou aquela sopinha caseira quentinha, antecipando a sensação desagradável que sentirá nos dentes sensíveis, você não está sozinho. Estudos mostram que o problema da hipersensibilidade dentinária - termo médico para a sensibilidade dental - atinge mais de 30% da população. A boa notícia é que tem tratamento, mas envolve outros fatores, que vão muito além daquele creme dental especial.
 

“Pode parecer um problema simples, mas tem gente que deixa até mesmo de viajar para lugares mais frios para não sentir a sensibilidade nos dentes, já que com o vento e a baixa temperatura, a sensação dolorosa não se restringe ao momento da refeição, está presente o tempo todo. O inverno passa a ser um período complicado, e isso gera um grande impacto na qualidade de vida”, explica o cirurgião-dentista Andreas Koren , sócio e diretor clínico da Signature Clínica Boutique.

 

O especialista explica que os dentes são como uma esponja, com milhões dos chamados “túbulos dentinários”. São micro túneis que recebem a umidade da saliva e que estão diretamente ligados ao nervo e a à polpa do dente. “Qualquer tipo de interferência, seja mecânica, como a mastigação, ou uma alteração de temperatura, movimenta essa umidade”, revela o Dr. Andreas. “Quanto mais gelado ou quente os alimentos e líquidos, maior a velocidade que essa umidade transita nesses micro túneis; e é isso que estimula os nervos e causa a sensibilidade”.

 

O Dr. Andreas ressalta que, quando os dentes estão sensíveis, geralmente há uma região da boca que, provavelmente, está muito exposta à saliva ou, por alguma agressão exagerada aos dentes, o limiar de dor está reduzido, fazendo com que a tolerância aos estímulos também seja menor. “Comparando com a nossa pele: quando tomamos muito sol, por exemplo, ela fica sensibilizada; e qualquer intervenção, como um toque ou um banho quente - o que normalmente é bem tolerado - passa a causar incômodo ou até dor. Com os dentes também é assim”.
 

O cirurgião-dentista aponta as causas mais comuns para esse distúrbio, indicando que é preciso sempre considerar um tratamento multidisciplinar. “Alterações gástricas podem causar refluxos, que levam mais acidez à boca, da mesma maneira que as dietas ricas em ácidos ou aminoácidos, como a que os atletas amadores ou profissionais costumam adotar. Até o estresse da vida moderna, com muita pressão, e os transtornos psicológicos, como a ansiedade e a depressão, são fatores de risco, pois desencadeiam problemas como o ranger dos dentes, por exemplo. Os medicamentos receitados nesses casos, muitas vezes, diminuem a salivação. E tudo isso causa desgaste nos dentes, provoca retração da gengiva e pode expor as raízes, causando sensibilidade”, enumera.
 

Segundo o Dr. Andreas, é comum hoje, em seu consultório, atender pacientes com o que ele chama de invalidez odontológica. “São pessoas com dentes extremamente desgastados, trincados, fraturados, com gengivas retraídas e exposição de raízes de forma muito precoce. Vemos isso cada vez mais em pessoas jovens, aos 30 anos, quando se trata de algo que deveria se manifestar apenas aos 60”, indica. “Muitos estão passando por fases de vida complicada, por isso, temos que ter um olhar mais abrangente. Não adianta apenas usar uma escova e uma pasta. Isso é a mesma coisa que você romper um tendão do seu joelho e andar de muleta. Você vai andar, mas não vai resolver seu problema”, compara.
 

O sócio e diretor clínico da Signature Clínica Boutique informa que há produtos odontológicos que oferecem um nível de conforto e podem amenizar a sensibilidade. “São bases químicas, que interagem com o esmalte do dente, neutralizando os ácidos que entram em contato direto, diminuindo aquela agressão”, comenta. “Há substâncias que também agem nos túbulos, reduzindo o fluxo da umidade. Mas, a sensibilidade é um sinal de alerta importante que o nosso corpo dá para investigarmos as possibilidades de forma mais assertiva, com protocolos sérios e o apoio de outros especialistas médicos”, completa o Dr. Andreas Koren.

 

Dr. Andreas Koren  - Cirurgião-dentista, sócio e diretor clínico da Signature Clínica Boutique, e embaixador da linha elmex, da Colgate, na região sudeste do Brasil. É referência em reconstrução de tratamentos estéticos e em transformação de sorrisos com resinas e cerâmicas (“lentes de contato dentais”). É graduado pela FOP-Unicamp, pós-graduado em odontologia estética, especialista em prótese dentária, e mestre em biomateriais na área de cerâmicas pela FO-USP. Também é consultor técnico da norte-americana Ultradent Products e da australiana Southern Dental Industries. @dr.andreaskoren @signatureclinicaboutique

 

 

Cólica menstrual: Posições para amenizar e dicas para aliviar a dor

A menstruação é algo natural dos corpos que menstruam, porém, o desconforto menstrual de forma mais intensa, que impede a prática de tarefas simples do dia a dia, é comum em muitas pessoas.
 

A cólica é uma dor advinda de contrações do corpo. Durante a menstruação nosso corpo cria uma parede de nutrientes, chamado de endométrio, que abriga, nutri e gera um bebê, porém, quando não há a gravidez, o útero precisa eliminar essa camada extra. E para fazer isso, há uma contração involuntária do nosso útero. Porém, como já sabemos que cada corpo é um corpo, não é todo mundo que possui os mesmos sintomas ao longo do ciclo menstrual”, explica Dra. Viviane Monteiro, ginecologista especializada em medicina fetal e gestação de alto risco, parto humanizado e saúde da mulher. 

Segundo a Pantys, primeira marca de calcinhas absorventes do Brasil e única clinicamente testada do mundo, a cólica atinge quase 75% das pessoas que menstruam, chegando para algumas antes mesmo do sangramento e perduram até o fim da menstruação. Mas não é apenas isso, a intensidade também pode variar! Inclusive, a cólica pode vir acompanhada de outros sintomas, como: vômito, dor de cabeça, náuseas, entre outros. 

Caso esteja sofrendo com as dores da cólica menstrual ou conheça pessoas que passam por isso, a Pantys, em parceria com a Dra. Viviane Monteiro, separaram algumas dicas simples e naturais para driblar o incômodo. Confira: 

Posições que aquecem a região pélvica e relaxam os espasmos causados pelo sangramento auxiliam na contenção da dor. Confira algumas:

  • Bruços: deitar de barriga para baixo deixa a região do abdômen aquecida e o útero bem acomodado, causando uma sensação de alívio e bem-estar.
  • Balasana: se você sofre com aquele desconforto na lombar durante o período menstrual, fique sabendo que existe uma posição infalível para aliviar essas dores. Essa posição consiste em ajoelhar com o peito do pé encostado no chão e ir alongando o tronco até as coxas com os braços esticados para frente. A dica é deixar o corpo totalmente relaxado, apoiando a testa no chão e controlando a respiração. Além de sentir aquele alívio imediato na lombar, essa posição proporciona o relaxamento dos ombros e pescoço.
  • Posição fetal: nada mais aconchegante que reproduzir o posicionamento do bebê dentro do útero materno para aliviar a cólica menstrual. Deitar de lado e abraçar as pernas em torno de si ajuda diminuir os espasmos do útero em razão do calor na região pélvica, proporcionando relaxamento.

Além das posições, há também alternativas naturais e eficazes para aliviar os incômodos e sintomas. Confira:

  • Bolsa de água quente: Essa alternativa é bastante eficaz e não tem segredo, basta colocar compressas ou uma bolsa de água morna na região pélvica e deixar por até 15 minutos, quantas vezes for necessário.
  • Escalda pés: a técnica milenar do escalda pés tem a finalidade de proporcionar relaxamento e limpeza do corpo. Assim como o calor no abdômen, colocar os pés em uma bacia de água morna -- abaixo de 37°C -- até a altura do tornozelo com algumas ervas ou óleo aromático ajuda aliviar o desconforto da cólica. Para estimular alguns pontos, você pode adicionar bolinhas de gude ou pedrinhas arrendadas e massagear. Quanto às ervas e aromas, os mais indicados são erva doce e camomila, ambos têm efeito calmante que ajuda no alívio da cólica.
  • Exercícios físicos: pessoas que menstruam e são mais ativas têm uma melhora significativa se comparada às que não praticam nenhuma atividade, pois liberam endorfina capazes de reduzir as dores musculares.
  • Alimentação: uma dieta com menos gordura, sódio e leite é ideal para evitar a cólica. Inclusive, bebidas energéticas, como o café, podem agravar a intensidade da cólica na maioria das pessoas. Por isso, é importante retirar, ou pelo menos, reduzir o consumo desses alimentos durante os dias de crises. Opte por uma alimentação mais leve com legumes, verduras e frutas durante as refeições.

A especialista também reforça que cólicas muito fortes não são normais e costumam acontecer por causa de complicações que merecem atenção. Sendo assim, procure um ginecologista de sua confiança e converse sobre o que está acontecendo. 

Outra dica é o recém-lançado Chá Fases, produzido em parceria com a Desinchá, que possui ingredientes naturais que auxiliam proporcionando saúde, autocuidado e bem-estar em todas as fases do ciclo. Com dois blends formados por ingredientes selecionados, a novidade traz opções especiais para cada momento. 

Entender o ciclo menstrual é fundamental. Fomos criados para desconhecer o nosso corpo e acharmos a menstruação algo sujo e nojento. Na Pantys, trabalhamos diariamente para desconstruir esses pensamentos e empoderar os corpos. Conectar-se com os ciclos é muito importante, pois eles impactam não só em sentimentos, mas também em causas”, explica Maria Eduarda, sócia-fundadora da Pantys.


Dia Nacional da Saúde: Como as exposições ambientais podem interagir com nossos genes para estimular doenças

Pexels
Os fatores ambientais chamados expossomas estão associados a mais de 80% das doenças humanas e quase 1 em cada 6 mortes em todo o mundo


Um acúmulo de produtos químicos, poluentes, micróbios e partículas ambientais pode estar vivendo dentro de cada um de nós, adquiridos do ar que respiramos, dos alimentos que comemos, dos produtos que tocamos e da água que bebemos. Essas exposições são às vezes prejudiciais e podem interagir com nossos genes para estimular doenças. Pesquisadores do Centro de Medicina Individualizada da Mayo Clinic estão estudando exposições ambientais ao longo da vida, chamadas de expossomas, e avaliando as respostas biológicas a essas exposições.  

No dia Nacional da Saúde (5 de Agosto) é importante destacar que fatores ambientais têm sido associados a doenças, incluindo câncer, doença cardíaca, doenças pulmonares, doenças autoimunes e AVC. Os fatores ambientais estão associados a mais de 80 por cento das doenças humanas e quase 1 em cada 6 mortes em todo o mundo, como mostra a pesquisa.  

“Fizemos um progresso significativo no mapeamento do genoma humano e no entendimento do papel dos genes nas doenças, mas a genética representa apenas cerca de 10 a 15 por cento das doenças. Agora, a chave para acelerar novas descobertas na medicina individualizada está em colocar o expossoma sob o microscópio”, diz o Dr. Konstantinos Lazaridis, M.D., diretor executivo dotado Carlson and Nelson do Centro de Medicina Individualizada da Mayo Clinic

O expossoma é considerado uma contraparte do genoma (conjunto completo de DNA de uma pessoa). Em muitas doenças, o expossoma e o genoma funcionam combinados, diz o Dr. Lazaridis. A pesquisa da Mayo examinará o impacto das exposições ao longo da vida e como esses dois elementos interagem para manter o bem-estar ou criar doenças.  

“Pense em uma planta”, acrescenta o Dr. Lazaridis. “A saúde e a longevidade da planta não são necessariamente determinadas por aquilo do que a planta é feita.  Elas dependem da qualidade do solo no qual ela é plantada, da limpeza do ar que a cerca e da quantidade de produtos químicos e pesticidas aos quais ela está exposta. E também dependem de como essas exposições interagem com as características biológicas da planta. O mesmo vale para os seres humanos.” 

O Dr. Lazaridis diz que identificar associações significativas do expossoma à doença exigirá análise de dados em larga escala, métodos de inteligência artificial de aprendizado profundo e investigações multiômicas complexas. Multiômica é uma combinação de duas ou mais abordagens “ômicas”, como genoma, o mapeamento de genomas; proteômica (o estudo das proteínas); metabolômica (o estudo dos processos metabólicos para identificar as causas subjacentes de doenças); epigenômica (o estudo das mudanças epigenéticas no DNA); e transcriptômica (o estudo de moléculas de RNA). 

“Cada pessoa tem uma pegada ambiental única que pode ser analisada por meio de assinaturas no sangue, urina, saliva, cabelo etc.”, diz o Dr. Lazaridis. “Em última análise, esperamos entender como essas exposições interagem com o perfil genômico de uma pessoa para influenciar sua saúde, para que possamos responder por que uma pessoa exposta a um poluente persistente desenvolve câncer enquanto outra com a mesma exposição pode não desenvolvê-lo. E quais exposições ambientais de baixo nível contribuem substancialmente para o aparecimento de doenças.”  

O Dr. Lazaridis diz que avançar no entendimento do expossoma e de como as exposições ambientais afetam a saúde de uma pessoa ajudará a orientar mudanças no estilo de vida, em intervenções e na prevenção. 

 

Mayo Clinic


Dia Nacional da Saúde - Prevenção é o melhor remédio

Check-ups periódicos, exames laboratoriais e mudanças nos hábitos diários estão na lista das medidas preventivas apontadas por especialistas do Instituto AvantGarde

 

No próximo dia 05 de agosto, sexta-feira, comemora-se o Dia Nacional da Saúde no Brasil. O objetivo é conscientizar as pessoas sobre a importância da educação sanitária e a ter um estilo de vida mais saudável.

A maioria das pessoas costuma buscar ajuda médica somente quando aparecem os sintomas de mal-estar ou quando pioram. Recentemente, um estudo do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) revelou que mais de 20 mil internações hospitalares, relacionadas a doenças crônicas, poderiam ter sido evitadas com hábitos de vida mais saudáveis.

Cuidar da saúde é cuidar da vida e do bem-estar, por isso, medidas preventivas devem ser sempre tomadas, como check-ups periódicos e exames laboratoriais. Segundo o Dr. Ludsclay Cação, oncologista do Instituto Avantgarde, o status saudável de uma pessoa depende basicamente de três pilares, que são os alicerces da medicina de cunho preventivo. “Qualidade da alimentação; necessidade de suplementação adequada (quando indicada); e prática regular de atividade física. É claro que, demais fatores também interferem nesse contexto, tais como a qualidade do sono, o funcionamento adequado do intestino, a redução do estresse, dentre outros”. 

Por esse motivo, mudanças no estilo de vida, incluindo prática de atividade física e melhora do perfil alimentar, são fatores importantes para quem quer se cuidar e evitar problemas de saúde. Quando não há essa relação saudável, pode ocorrer o surgimento ou a manutenção de doenças. De acordo com o Dr. Alexandre Duarte, especialista em fisiologia metabólica do Instituto Avantgarde, um corpo em equilíbrio não necessita de medicação, atuando de forma preventiva e fazendo ajustes nos hábitos do dia a dia, é possível ter uma vida mais longeva e com mais qualidade. 

 


Instituto Avantgarde

www.institutoavantgarde.com.br

 

Preço do litro da gasolina reduz 14,01% em julho e etanol também registra baixa, de 8,34%, aponta Ticket Log

Recuo para a gasolina é reflexo da redução da alíquota do ICMS, ocorrida no início do mês, e da queda de 4,93% no repasse às refinarias, anunciada no último dia 19 de julho 

 

O último levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL), referente ao fechamento de julho, apontou que o preço médio do litro da gasolina recuou 14,01% em relação a junho e foi comercializado a R$ 6,50 nos postos de abastecimento do País. Já o etanol fechou o período a R$ 5,50 e ficou 8,34% mais barato, se comparado ao mês anterior.

“Com a redução da alíquota do ICMS, anunciada no início de julho, o preço da gasolina já registrava baixas de 5,46%, em relação a junho, nos primeiros dias do mês, segundo o levantamento da Ticket Log. No fechamento da primeira quinzena, o recuo no valor do combustível chegou a 10,22%. A queda de 4,93% para o preço da gasolina no repasse às refinarias, anunciada no último dia 19, também contribuiu para a redução de 14,01% acumulada no mês. Vamos aguardar os reflexos da nova redução de 3,88% anunciada é válida a partir de hoje para a gasolina, vendida nas refinarias, que deve impactar no preço bomba nos primeiros dias de agosto. Vale ressaltar que, analisando a paridade com o mercado internacional, com essa atual redução ainda temos uma situação de preço nacional acima da paridade internacional, com uma janela de 7 centavos para gasolina, de acordo com entidades do setor”, destaca Douglas Pina, Diretor-Geral de Mainstream da Divisão de Frota e Mobilidade da Edenred Brasil.

Todas as cinco regiões do País apresentaram queda no preço da gasolina, com destaque novamente para o Sudeste, onde o valor recuou 18,01% e fechou a R$ 6,18. Mesmo assim, a média mais baixa para o litro foi registrada nos postos de abastecimento da Região Sul, a R$ 6,09, com baixa de 15,30%. Com o valor 11,94% mais barato, a média mais alta para esse combustível foi encontrada no Nordeste, a R$ 6,79.

O etanol vem registrando baixa no preço médio desde o mês anterior e, no fechamento de julho, também ficou mais barato em todas as regiões brasileiras. Além de registrar a média mais baixa entre as demais regiões (R$ 4,72), o Centro-Oeste se destacou com o recuo mais expressivo para o litro (-13,02%). A média mais alta para o etanol foi encontrada no Norte, a R$ 5,89, com um recuo de 6,00%.

Nos destaques por Estado, não houve aumento no preço dos combustíveis e, mesmo com redução de 10,40%, o litro mais caro para a gasolina continua sendo comercializado nos postos do Piauí, a R$ 7,23. Já o Distrito Federal registrou, não só a gasolina mais barata, vendida a R$ 5,95, como também a redução mais expressiva para o combustível, de 23%, se comparado a julho.

São Paulo lidera o ranking do etanol mais barato do País, comercializado a R$ 4,21, com um recuo de 9,91%. Porém, a redução mais significativa para esse combustível foi registrada nos postos de abastecimento do Rio de Janeiro (15,60%), que passou de R$ 6,16 para R$ 5,20. O etanol mais caro foi encontrado no Pará, a R$ 6,35.

“Como reflexo da redução no preço da gasolina, registrada pelo IPTL em todo o território nacional, o combustível se apresentou como economicamente viável para mais Estados brasileiros, no comparativo com o mês passado. O etanol é mais vantajoso apenas para quem abastece em São Paulo, Goiás e Mato Grosso”, conclui Pina.

O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo. A Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários.

 

 

Ticket Log

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Edenred

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Saiba mais sobre a endorfina, o hormônio da felicidade

Muito conhecido por ser liberado durante uma atividade física, essa substância é fonte de energia e ajuda a lidar com o estresse do dia a dia


Chocolate, exercício físico, boas risadas, pensamentos positivos são estímulos que liberam a endorfina no corpo. O hormônio é muito conhecido por liberar sensação de prazer e bem-estar. Para desfrutar dos seus benefícios, é necessário fazer o que gosta e se sentir realizado com isso. 

Segundo a professora do curso de Psicologia da UNINASSAU -- Centro Universitário Maurício de Nassau Recife, campus Caxangá, Larissa Oliveira, a liberação da endorfina na corrente sanguínea depende da atividade que desperte os sentidos. “Isso estimula o sistema nervoso e faz com que ele reaja. E para sentir essa sensação, que é muito benéfica para a saúde mental, as pessoas devem fazer aquilo que gostam, como ler um livro, ter contato com a natureza, comer um chocolate, fazer uma atividade que goste muito - como caminhar, corrida - ou mesmo um banho frio, já que o corpo libera esse hormônio quando está quente, por causa do choque térmico. Até um sorriso contribui com essa liberação”, ensina. 

O hormônio funciona no corpo como um analgésico natural. Em situações de adrenalina, estimula sensações de prazer, conforto, bem-estar. A substância é um neurotransmissor, que atua como um mensageiro químico e se comunica com as células nervosas. Isso colabora com o equilíbrio entre os neurônios, consequentemente, com o equilíbrio do corpo. 

“A alimentação tem um papel importante também. Comer refeições saborosas ou que nos lembrem de bons momentos ajudam na liberação do prazer. A alta quantidade de endorfina no corpo, melhora o fortalecimento do sistema imunológico, diminuindo assim as chances de infecções por vírus e bactérias. Ressalto, mais uma vez, que é importante ter um estilo de vida saudável”, finaliza.


47% das brasileiras não sabem que um litro de leite humano pode alimentar até dez recém-nascidos por dia

Principalmente as mulheres dos 25 aos 29 anos, com metade das participantes.



O leite materno contém propriedades importantes para o crescimento e desenvolvimento do bebê, fortalecendo a sua imunidade contra diversas doenças. E conforme constata a rBLH Brasil - Rede Global de Bancos de Leite Humanos, evidências científicas indicam que bebês prematuros e/ou com patologias, que se alimentam de leite humano no período de privação da amamentação, possuem mais chances de recuperação e de terem uma vida mais saudável. 

Doar leite materno é um gesto que salva vidas, e um litro de leite humano pode alimentar até 10 recém-nascidos por dia. Ainda, dependendo do peso do prematuro, 1 ml já é o suficiente para nutri-lo cada vez que for alimentado. Porém, conforme constatou a Famivita em seu mais recente estudo, 47% das brasileiras não sabem sobre esta informação. Principalmente as mulheres dos 25 aos 29 anos, com metade das participantes. Ainda, entre as mulheres dos 35 aos 39 anos, pelo menos 49% não sabem que um litro de leite humano pode alimentar até 10 recém-nascidos por dia.

Os dados por estado demonstram que, no Rio Grande do Sul, 54% das mulheres não sabem sobre a importância de um litro de leite humano para recém-nascidos. Já em São Paulo e no Rio de Janeiro, 53% das participantes também desconhecem a informação. E no Distrito Federal, o percentual cai para 47% das entrevistadas que não sabem que um litro de leite humano pode alimentar até 10 recém-nascidos por dia.

Toda mulher que amamenta e produz um volume de leite além da necessidade do seu bebê, é uma possível doadora de leite humano. E por isso, se desejar doar, pode procurar algum banco de leite humano. Para saber onde encontrar um banco de leite humano mais próximo de sua localidade basta ligar no telefone 136 ou acessar o link: https://rblh.fiocruz.br/localizacao-dos-blhs


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