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sexta-feira, 17 de junho de 2022

Podemos terceirizar o cuidado, mas nunca o afeto

“Busco cumprir minha missão, não só como filha, mas como filha de um mundo que pode ser mais AMÁVEL, mais ACOLHEDOR e mais AMIGÁVEL”                

 

Há 13 anos atrás, logo após a morte do meu pai, minha mãe foi diagnosticada com Alzheimer. Ela morava em Santos, e nós os filhos em São Paulo. Perdemos o chão.

Ficamos sem rumo, sem saber o que fazer. Como amparar minha mãe e oferecer o melhor apoio possível? A primeira ideia que veio à nossa mente foi colocá-la num ambiente agradável onde tivesse cuidados específicos para o seu bem-estar. 

Começou então nossa busca (eu e meus irmãos) por Instituições de Longa Permanência para Idosos. A cada visita, uma decepção, uma sensação de que não deveríamos abandonar nossa mãe. Para nós todos os espaços pareciam frios, hostis e pouco amigáveis. Nada parecia bom o suficiente. Infelizmente não fomos preparados para este momento de “cuidar dos pais”. Essa inversão de papéis é assustadora e causa muita angústia aos familiares. É difícil aceitar que nossos pais, que eram nossos provedores, conselheiros, apoiadores, agora, dependem de nós. 

Fizemos então a escolha de deixá-la na sua própria casa com o apoio necessário para ela não se afastar das coisas que amava, até o dia em que isso se tornasse impossível. Foram nove anos muito difíceis para nós familiares, em vários aspectos: adaptação à nova realidade, gestão de recursos humanos e financeiros, distância familiar, entre outros. 

Contudo, sentíamos que havia algo mais que podíamos e devíamos fazer para o nosso bem comum: conhecer mais sobre a doença, seus aspectos e o que fazer para um convívio mais saudável. Passamos a buscar mais informação. Fizemos contato com profissionais da geriatria e gerontologia que nos esclareceram e orientaram sobre o assunto. Esse foi um dos melhores investimentos que fizemos e eu aconselho a todo familiar de idoso que se encontra nessa situação. Uma orientação profissional pode ser a chave para uma convivência saudável. Esse conhecimento ajuda a minimizar os impactos da doença na convivência familiar. Torna a convivência muito mais leve e fluida. 

Atualmente, depois de nos apropriarmos do assunto e de muita experiência cuidando de nossa mãe, conseguimos entender que todas essas aflições e sensação de abandono vividas naquela época, ao pensarmos em hospedar nossa mãe em uma instituição para idosos, estavam totalmente associadas ao sentimento de culpa que carregamos durante anos devido ao estigma ligado ao conceito de “asilamento”, locais sem muitos recursos onde idosos eram deixados pela família, sem nenhum tipo de apoio ou afeto. 

Também observamos neste tempo em que a mamãe ficou sob os cuidados de cuidadoras, que apesar de ela estar bem cuidada, ela ficava mais isolada, solitária, sem poder prover adequadamente de exercícios, lazer, alimentação adequada e socialização já que não tínhamos como manter financeiramente uma estrutura de cuidados multidisciplinares. 

Visto tudo isso, começamos a olhar as instituições de longa permanência para idosos com outros olhos. Esses espaços vêm sendo adequados e desenhados para atender a essas necessidades. O fato de que todos os cuidados dispensados e a oferta de rotinas e atividades que reforçam a independência dessas pessoas podem ser mais bem planejadas e vivenciadas nesses espaços e são parte fundamental para a promoção da qualidade de vida da mamãe e consequentemente da nossa. 

Há cinco anos chegamos à conclusão de que o melhor caminho era levá-la para uma Instituição de Moradia para Idosos. Lá ela teria os cuidados que ela tanto merece. Então, eu e meus irmãos fomos muito cuidadosos ao escolher uma instituição para a nossa mãe. Alguns itens foram fundamentais para a nossa tomada de decisão. O primeiro filtro foi encontrar um lugar que fosse próximo da nossa residência para que pudéssemos visitá-la com frequência e com uma mensalidade que coubesse no nosso bolso. Selecionamos algumas instituições e visitamos para conhecê-las de perto. 

Na visita, coletamos as seguintes informações:  a estrutura está conservada e possui ambientes claros e arejados e com aspecto de lar? A casa está adaptada para receber um idoso? Tem um jardim ou um local gostoso para que o idoso possa tomar um sol, ficar em local aberto? Qual o número de idosos residentes? Há cuidadores suficientes para a demanda? Os profissionais da instituição são gentis e atenciosos com os idosos? Existe um acompanhamento nutricional? A gente viveria neste ambiente?  

Um item que consideramos muito importante é se existe um profissional dedicado ao acolhimento, ambientação e a socialização do idoso a partir da chegada na instituição até que ele se sinta adaptado? A documentação exigida por lei está registrada e aprovada pelos órgãos competentes? 

Minha dica para quem está começando a busca por uma instituição, é criar uma lista de coisas que a família entende como importante, lembrando de que a vontade e o bem-estar do idoso devem ser levados em consideração. Tenha em mente que suas crenças e costumes estão cada vez mais evidentes e precisam ser respeitados. Classifique os itens como muito importante, importante e menos importante. Depois com essa lista em mãos é mais fácil encontrar um lugar com o seu perfil e ajuda muito caso a família tenha que abrir mão de algum item não tão importante. 

Bom, levou um tempo até que encontrássemos um lugar que acolhesse a mamãe com o carinho, a atenção e a dignidade que ela merece. Hoje ela está em uma Instituição pequena onde percebemos que ela se sente em um Lar.

Atualmente minha família está adaptada à nova realidade. Aceitação, informação e afeto são as chaves para uma convivência mais amorosa e serena.     


Lucia Palma - profissional de marketing e fundadora do Portal Casas de Repouso. Vive a angústia e o prazer de conviver com a minha mãe que está hoje com 91 anos e tem doença de Alzheimer.


Tempos modernos: psicóloga comenta como a tecnologia alterou as relações sociais e conceitos

As redes sociais e a agilidade da vida moderna alteraram profundamente o comportamento humano
 

Os tempos mudaram, é fato. A globalização e a entrada da internet em nossas vidas mudaram significativamente a rotina, as relações, o poder, o capital e a organização do trabalho. “A interação com a tecnologia não se resume apenas ao uso de novos aparelhos e sistemas, mas a uma nova lógica no pensar e na forma como lidamos com noções já interiorizadas, como as de tempo e espaço”, opina a coordenadora do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera, psicóloga (CRP 06/50926) Sueli Cominetti Corrêa. 

A especialista lembra que os padrões de comportamento e noções foram profundamente alterados: Por exemplo: a noção do que é “antigo”. O que é antigo? O que ocorreu há muito tempo ou a há dois dias? O que é longe - considerando que podemos acessar lugares de forma remota? 

“Não gostamos de contar sobre nossa vida particular para as pessoas, no entanto, publicamos fotos, mensagens e declarações altamente reveladoras em redes sociais. Ao mesmo tempo que defendemos o direito de privacidade, monitoramos quem está online ou não, e baixamos novas versões de aplicativos para rastrear as interações dos outros”. 

Na opinião da psicóloga, o limiar de tolerância à frustração das pessoas também se tornou menor. “Vivemos um tempo acelerado. Quando contatamos alguém, temos pressa na resposta. Falamos e queremos retorno quase que imediato. Não aguentamos esperar. Esta urgência repercute, por exemplo, nos processos educacionais, nos feedbacks corporativos, na comunicação familiar e também nos relacionamentos amorosos”, diz.
 

TEMPOS LÍQUIDOS 

Ao mesmo tempo em que a sociedade tem acesso a muitas informações, utilizamos nossa capacidade seletiva e, às vezes, temos dificuldade em processar tantos dados. “Além disso, convivemos diariamente com as fake news e com o fato de que tudo fica rapidamente obsoleto, o que traz para o ser a necessidade de ‘ter que saber de tudo, sempre e imediatamente’.” 

Não saber e não ter domínio é desconfortante, ainda mais numa era definida pelo sociólogo e filósofo polonês Zygmunt Bauman como “era da incerteza”, uma era “líquida”, fluida, que muda de contornos constantemente. 

“Esta pressa por saber das coisas pode nos fragilizar, impactando no uso da nossa criticidade”. Às vezes, aceitamos fatos sem comprovação. Acrescido a isto, temos a nossa subjetividade e a nossa própria interpretação da realidade. Temos a tendência de dar significados a coisas que não sabemos explicar usando nossos valores, expectativas e história pessoal. Quando nos defrontamos com um cenário incompleto, uma informação parcial, tendemos a ‘completá-la’ à nossa maneira. Suposições são uma grande barreira para a comunicação e para os relacionamentos”.
 

MUITAS INTERPRETAÇÕES 

Como explica o sociólogo John B Thompson, nas interações mediadas, aquelas com uso de um meio técnico (telefone, por exemplo), podemos estar em tempos e locais distintos e precisamos de mais pistas, de mais referências na mensagem para que o receptor possa compreender a mensagem emitida, do contrário, usamos os nossos próprios recursos simbólicos para a compreensão. 

“Quando estamos numa ligação telefônica com alguém, reparamos no tom de voz, nas pausas, na escolha das palavras... são pistas que buscamos para completar a compreensão do que é dito. Agora, quando nos expressamos apenas pelo caminho virtual, por redes sociais, por exemplo, e fazemos uma publicação, não sabemos como ela será interpretada, pois não ‘controlamos’ quem a acessa e nem damos pistas direcionadas. Não sabemos se as informações que postamos são suficientes para a mensagem ser clara e fiel ao que queremos comunicar e muitas vezes a pessoa que ‘recebe’ acha que nos entendeu com as referências que já possui”, explica a psicóloga.
 

RELACIONAMENTOS MUDARAM 

Nas relações amorosas, também temos exemplos dessas influências: Temos pressa de achar a pessoa certa: tem que dar “match” logo. Ao mesmo tempo que temos novas formas para encontrar pessoas e nos relacionarmos, a Psicologia tem se defrontado continuamente com a queixa de isolamento, de solidão por parte das pessoas. Tantos amigos em aplicativos e o sentimento de estar só, pode ocorrer. “Talvez perguntas importantes sejam: o que a pessoa procura? Encontrará em alguém? Temos a chance de fazer parte de muitos grupos, mas às vezes o que queremos é fazer parte da vida de alguém. Muitas vezes só buscamos companhia”, opina. 

Com relação à entrada da tecnologia no amor, as facilidades dos recursos tecnológicos potencializam a dúvida e esbarram nas crenças, expectativas e combinados. Nos namoros menos influenciados pela tecnologia, há um processo de descoberta menos apressado, diferentemente do que vemos nas redes sociais. No entanto, os encontros e desencontros acontecem tanto nos relacionamentos presenciais como nos virtuais. 

A especialista lembra, que os conceitos estão ganhando novos contornos: sobre a fidelidade, por exemplo: ver as publicações de outras pessoas, navegar em sites, baixar aplicativos fere o conceito de fidelidade? Conversar com outras pessoas ou seguir a rede social de alguém é uma traição? A noção de compromisso é outro exemplo: se há um relacionamento e a pessoa desejada está online, por que não interage? Ela pode estar ocupada, mas e se estiver desinteressada? E quanto à confiança? Se você confia, deve monitorar o seu par? Estamos repletos de desafios éticos e psicológicos neste novo cenário de relacionamentos. Uma coisa, entretanto, carregamos: somos sociáveis e temos necessidade de adaptação, portanto, continuaremos desbravadores na arte de viver.”, finaliza a especialista.



Anhanguera

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 Kroton

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Jogos de tabuleiro: uma alternativa criativa que pode ser produzida pelas próprias crianças

Além de divertidos, possibilitam o aprendizado com recursos lúdicos 

 

Os alunos da Educação Infantil do Colégio Marista Arquidiocesano, um dos mais tradicionais da capital paulista, confeccionaram jogos de tabuleiro personalizados. 

Em pequenos grupos, as crianças traçaram os numerais da sequência e fizeram as ilustrações de acordo com o tema escolhido por eles. Depois, usaram um dado para jogar e se divertir com os amigos. 

Os jogos de tabuleiro podem trazer muito mais do que diversão, pois é possível aprender e engajar as crianças com recursos lúdicos e criativos. Com os jogos, estão disponíveis para se trabalhar uma grande variedade de conteúdos, exercitando a criatividade e o pensamento lógico, além de desenvolver a cooperação e o respeito com o próximo. Por meio de uma proposta divertida, são estimuladas diferentes habilidades como a criatividade, a negociação e a colaboração.

“O uso dos jogos estimula novas formas de pensar, fortalecendo e treinando a cognição. A atividade se revela importante na resolução de problemas, estratégia, raciocínio lógico, criatividade, socialização e integração”, explica a professora responsável pela atividade, Débora Santos. 

Além de desenvolver o raciocínio lógico, as crianças podem se divertir em um ambiente de disputa saudável e educativo. Veja alguns benefícios que os jogos de tabuleiro podem proporcionar: 

1. Ajudam no desenvolvimento cognitivo e social: habilidades sociais podem ser aperfeiçoadas com o uso de jogos, ajudando a integrar a criança ao coletivo. Elas também aprendem a seguir regras e compartilhar com os outros. 

2. Incentivam a interação social: a maioria dos jogos é projetada para ser jogada em grupo, isso ajuda a evitar a solidão e a construir relações positivas.

3. Promovem a reunião em família: alguns jogos são desenhados especialmente para serem jogados em família. Essa é uma grande oportunidade para todos se reunirem e participarem de algo juntos. 

4. Reduzem a ansiedade: jogar ajuda a manter o equilíbrio mental e a relaxar, isso porque promovem a imaginação. 

  

Colégios Maristas

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Olhar para urgência no atendimento à depressão pode mudar a realidade dos pacientes no Brasil

Especialistas alertam para a importância de superar as barreiras de falta de entendimento, subdiagnóstico e cuidado integrado para depressão resistente ao tratamento e ideação suicida

 

A depressão no Brasil tem se tornado um problema de saúde pública. O país é o quinto com maior incidência da doença no mundo, apresentando um número de casos superior ao de diabetes, segundo Pesquisa Vigitel 2021, do Ministério da Saúde. Além disso, dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) apontam um aumento de 167% da utilização de serviços relacionados à saúde mental de 2011 a 2019. Para superar esse grande desafio, em específico para pacientes com depressão resistente ao tratamento no Brasil - quando há falha de dois tratamentos anteriores administrados em dose e tempo adequados - e ideação suicida, é preciso unir esforços para aumentar o entendimento sobre a urgência do tema, além de avançar nas discussões sobre a oferta dos cuidados necessários dentro de prazos mais adequados.

Segundo estudo recente publicado na revista The Lancet[1], até 80% das pessoas afetadas pela doença no mundo sequer sabem de seu diagnóstico. Já o levantamento realizado pelo Instituto Ipsos a pedido da Janssen, empresa farmacêutica da Johnson & Johnson, que ouviu 800 pessoas com ou sem relação com a depressão de 11 estados brasileiros, revela que entre os diagnosticados entrevistados, o tempo médio para procurar ajuda foi de 39 meses (três anos e três meses). A demora ocorreu, principalmente, por falta de consciência de se tratar de uma doença (18%), resistência (13%) e medo do julgamento, reação dos outros ou vergonha (13%).

“A demora por buscar tratamento para a depressão pode trazer consequências devastadoras, como a cronificação da doença, agravamento dos sintomas, diminuição da eficácia dos tratamentos, perda de anos produtivos, impacto econômico e severa diminuição da produtividade, e todo um prejuízo em seu convívio familiar e social. A depressão precisa ser levada à sério”, Dra. Cintia de Azevedo Marques Périco, professora de psiquiatria da Faculdade de Medicina do ABC e integrante da Comissão de Emergenciais Psiquiátricas da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).

Dados da pesquisa demonstram que ainda há falta de entendimento sobre sua gravidade e seu impacto na vida do paciente e de todos ao seu redor: apenas 10% acreditam que a depressão é uma doença com base biológica (e repercussões físicas no corpo). Outros 35% não acham que pode ser tratada com medicamento e 36% acreditam que para superar a doença é preciso força de vontade. 

“No senso comum, existe uma banalização daquilo que se entende por ser psicológico, com uma falsa ideia que não precisa de tratamento. No entanto, atualmente sabemos o quanto ter uma função psíquica alterada impacta no indivíduo como um todo. Não tratar a depressão como uma doença grave e que pode resultar em uma emergência psiquiátrica pode trazer sérias consequências para os pacientes e para a própria sociedade”, afirma a Dra. Cintia.

Ainda pouco conhecida, a depressão resistente ao tratamento (DRT) é um transtorno que impacta cerca de 40% dos pacientes brasileiros, segundo dados do estudo observacional TRAL (Treatment-Resistant Depression in America Latina), realizado na América Latina com quase 1.500 pacientes. Se estudos apontam que pacientes com depressão podem ter um custo direto de 30% a 250% superior aos dos pacientes sem o transtorno, em casos de DRT, esse custo pode chegar a aproximadamente 400%[2]. Análise como esta demonstra o expressivo impacto social e econômico dessa condição.

 

A depressão enquanto emergência psiquiátrica também precisa de atenção por conta da relação com os casos de suicídio. Estudos apontam que cerca de 97% dos suicídios têm ligação com transtornos mentais, especialmente a depressão[3] e em casos de DRT estima-se elevação do risco de morte por suicídio em sete vezes[4]. No estado de São Paulo, são, em média, 7 tentativas de suicídio diárias, segundo o Corpo de Bombeiros. “Esses números são ainda mais altos, pois não estamos levando em conta as ocorrências do SAMU e da Política Militar. Desfechos como esses poderiam ser evitados em muitos casos se as pessoas tivessem um olhar mais humanizado, reconhecendo a depressão como um transtorno mental com causas e efeitos físicos que precisa de atendimento urgente e especializado”, diz o Major Diógenes Munhoz, que trabalha no Corpo de Bombeiros há 22 anos, atuou diretamente em mais de 55 ocorrências de tentativas de suicídio e é idealizador da Técnica Humanizada de Abordagem a Tentativas de Suicídio admitida e usada em mais de 15 Estados do Brasil pelo Corpo de Bombeiros. 

O número de suicídios e de casos de depressão resistente ao tratamento somados a falta de entendimento sobre a doença e a demora em buscar ajuda evidenciam a gravidade do cenário da depressão no Brasil. Mas, esse panorama pode mudar com o avanço de políticas de atenção à doença, como, por exemplo, a criação de uma metodologia de práticas clínicas que seja padrão ao atendimento a depressão e que seja reaplicável nas unidades básicas de saúde, o desenvolvimento de mais pesquisas na área da saúde mental e o oferecimento de novos tratamentos para a doença. 

 

Novas perspectivas no tratamento da depressão

Esse cenário evidencia que os esquemas de tratamento disponíveis até então, em sua maioria compostos por medicamentos orais, necessitam de uma evolução para proporcionar melhoras mais significativas para mais pacientes. Visando algumas das necessidades de tratamento para depressão ainda não atendidas, a Janssen recentemente apresentou ao mercado brasileiro o SPRAVATO® (cloridrato de escetamina intranasal), indicado para Depressão Resistente ao Tratamento e para a rápida redução dos sintomas depressivos em pacientes adultos com Transtorno Depressivo Maior (TDM) com comportamento ou ideação suicida aguda. Desenvolvido pela Janssen, o spray nasal de escetamina é o primeiro de sua classe a receber aprovação regulatória do FDA e da ANVISA, sendo considerado uma das principais inovações para o tratamento da doença em décadas[5],[6]. 

O medicamento age nos receptores de glutamato N-metil-D-aspartato (NMDA), ajudando a restaurar as conexões sinápticas em células cerebrais de pessoas com depressão. Devido ao novo mecanismo de ação, o medicamento funciona de maneira diferente das terapias atualmente disponíveis para o TDM. Resultados de dois ensaios clínicos idênticos de Fase 3 demonstraram que a escetamina intranasal em conjunto com a terapia padrão reduziu os sintomas depressivos em até 24 horas após a primeira dose[7]. “Além de ter um início de ação mais rápido do que outros medicamentos disponíveis, o Spravato tem o regime de dosagem menos frequente e a administração intranasal facilita a aplicação, por se tratar de uma via não invasiva, e também a metabolização da substância pelo organismo”, complementa Dr. Humberto Corrêa, professor titular de psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). 

Para assegurar seu uso correto, a escetamina intranasal é administrada exclusivamente em hospitais e clínicas autorizadas, sempre sob supervisão de um profissional de saúde. “Isso tanto para reduzir o risco de uso indevido e abuso, uma vez que a melhora é rápida e significativa, quanto para monitorar efeitos colaterais. Com sua chegada ao Brasil, coloca o país na rota das novas tecnologias, respondendo às necessidades não atendidas de grande importância que são os casos de DRT”, finaliza Dr. Corrêa. 

Nos ensaios clínicos, os efeitos colaterais mais comuns incluíram dissociação, tontura, náusea, sedação, ansiedade, falta de energia, aumento da pressão arterial e vômitos.

 

Sobre a Pesquisa

O Instituto Ipsos realizou a pesquisa para entender como a população geral percebe a depressão e a relação da doença com os casos de suicídio. Entre junho e julho de 2020, por meio de questionário aplicado online, foram entrevistadas 800 pessoas, representando 11 estados brasileiros (Bahia, Pernambuco, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Goiás). A margem de erro considerada foi de 3,5 pontos percentuais.

 

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 [1] The Lancet 

[2] PILON, D.; et al. US Integrated Delivery Networks Perspective on Economic Burden of Patients with Treatment-Resistant Depression: A Retrospective Matched-Cohort Study. PharmacoEconomics Open, n. 4, p. 119-131, 2020. Disponível em: link. Acesso em: 13 maio 2021.

[3] Müller V. Transtornos mentais e suicídio em jovens: ansiedade, frustração e insegurança [Internet]. Blog VTM Neurodiagnóstico. 2018 ago. 27 [citado em 2020 ago. 13]. Disponível em: link 

[4] CHISHOLM et al., 2016.

[5] Duman RS. Ketamine and rapid-acting antidepressants: a new era in the battle against depression and suicide. F1000Research. 2018 ; 7 : F1000 Faculty Rev - 659.

[6] Dubovsky SL. What Is New about New Antidepressants? Psychotherapy and Psychosomatics. 2018 ; 87 (3) : 129 - 139.

[7] The Jornal of Clinical Psychiatry. Esketamine Nasal Spray for Rapid Reduction of Major Depressive Disorder Symptoms in Patients Who Have Active Suicidal Ideation With Intent: Double-blind, Randomized Study (ASPIREI). Available at: link

 

18/06 - Dia do Orgulho Autista: pais de crianças com TEA precisam de apoio psicológico

Sentimentos como medo do preconceito, de bullying na escola, da falta de inclusão e, até mesmo, se a criança se relacionará romanticamente no futuro são preocupações que permeiam o pensamento dos pais


O Dia do Orgulho Autista, celebrado em 18 de junho, tem o objetivo dar visibilidade ao TEA (Transtorno do Espectro Autista). A falta de informação da sociedade, aliada aos desafios enfrentados pelos pais, pode impactar diretamente na saúde mental da família.

Sentimentos como medo do preconceito, de bullying na escola, da falta de inclusão e, até mesmo, se a criança se relacionará romanticamente no futuro são preocupações que permeiam o pensamento dos pais e cuidadores, de acordo com o psicólogo Breno Silva, de Psicologia Viva, maior player de saúde mental da América Latina e integrante de Conexa. “Nesse contexto, o acompanhamento psicológico é imprescindível para que os pais recebam o suporte emocional necessário para enfrentar os desafios e as preocupações que surgirão”, diz Silva, que já atuou como mediador escolar para crianças com TEA.

O TEA abrange diferentes condições relacionadas ao desenvolvimento neurológico, como alterações das habilidades psicomotoras e comportamentais, e alteração no desenvolvimento típico da infância, impactando na interação social e na fala.

 

 

Conexa

https://www.conexasaude.com.br/ 


Galho torto pode, sim, crescer e dar bons frutos

Teóloga Luciana Menezzes estreia na literatura com obra que promove reflexões sobre a vida a partir de um sentimento comum: a soberba


Desmistificar o velho ditado “galho que nasce torto, morre torto” é a missão da teóloga Luciana Menezzes no lançamento Diário de um Soberbo. A obra gira em torno de um sentimento trivial do ser humano: a soberba. Do latim, superbia, significa presunção ou orgulho e é caracterizada pela pretensão e superioridade.

Soberbo da Silva é o protagonista desta história. Irmão do Orgulho, filho da Autocomiseração e Falsa Humildade, ele é uma pessoa comum e imperfeita, mas que tem seu propósito na vida. É isto o que o personagem descobre, em meio a sessões de terapia e com a ajuda de um diário. Nele, escreve a visão – às vezes bem-humorada – sobre fatos da vida, e leva o leitor à reflexão sobre as próprias experiências. 

A mensagem trazida no enredo é clara: o passado não precisa, nem deve, determinar o futuro de alguém. Um soberbo ontem pode ser alguém melhor e trazer alguma contribuição ao mundo; para isto é preciso focar no amor, perdão e autoconhecimento.

Eu não conseguia, por mais que tentasse, ser um simples alguém.
Até porque a mudança exige autoconhecimento e, meu amigo, se conhecer dói.
(Diário de um Soberbo, pág. 19)

Inspirada em grandes nomes da literatura cristã e autoajuda, como Max Lucado e Augusto Cury, Luciana traz citações e embasamento bíblico ao enredo, mas garante que a leitura não contém aspecto evangelista, por isto é indicada a todos. Sem receitas prontas para solucionar os dilemas internos, ela reforça que o verdadeiro responsável pela mudança é o próprio indivíduo. 


Divulgação/Luciana Menezzes

FICHA TÉCNICA:


Título
: Diário de um Soberbo
Autora: Luciana Menezzes
ISBN: 9786559434015
Editora: Autografia
Formato: 14 x 21cm
Páginas: 145 páginas
Preço: R$ 37,90
Link para leitura: Amazon

 

Sobre a autora: Luciana Menezzes é formada em turismo, administração e teologia; e foi professora de música por 18 anos. Ganhadora do prêmio Talentos do Banco do Brasil 2019, na categoria entretenimento, agora estreia na literatura com sua primeira obra Diário de um Soberbo. Com foco total na carreira de escritora, quer incentivar outras pessoas a desenvolverem a habilidade da escrita.

Instagram: @menezzesluciana
Facebook: Luciana Menezzes Escritora
Youtube: Luciana Menezzes
www.lucianamenezzes.com.br

 

Como se Prevenir da Síndrome de Burnout

A Síndrome de Burnout, de acordo com a especialista em desenvolvimento humano e CEO Madalena Feliciano, trata-se de um estado de esgotamento físico, emocional e mental que gera um sentimento de falta de vínculo emocional em relação ao trabalho.

 

O que fazer para se prevenir do Burnout? 

Reforçar atividades recreativas. É necessário ter um tempo para realizar atividades que nos gerem prazer e nos permitam desocupar nossa mente. 

Reforçar relações pessoais. Os vínculos sociais funcionam como um apoio perante estas situações, além de promover reforço positivo. 

Respeitar horários. É fundamental que os horários das refeições e de descanso sejam cumpridos. O tempo para espairecer do ambiente de trabalho permite que nossa mente renda mais. 

Diferenciação. É importante poder diferenciar o trabalho do lado pessoal. Quando terminar o horário do trabalho, faça com que os problemas relacionados ao trabalho fiquem ali. Não leve o trabalho para casa. 

Faça exercício físico para poder relaxar a mente e o corpo. Os exercícios de relaxamento e respiração também são recomendáveis para estes casos. 

A CEO Madalena orienta que se deve sempre procurar um profissional de saúde, se considerar que esta situação não pode ser superada por você mesmo. Ele recomendará um tratamento adequado.

Nos casos de Burnout, o tratamento é complexo e envolve várias valências. Idealmente deverá haver uma melhoria nas condições e relações de trabalho, sendo que em casos mais extremos, deverá haver um afastamento temporário (baixa médica) até que a pessoa se restabeleça e encontre o seu equilíbrio emocional.

O tratamento para Síndrome de Burnout deve ser orientado por um psicólogo ou psiquiatra e, normalmente, é feito através da combinação de medicamentos e terapias. 

O tratamento farmacológico (através de remédios antidepressivos) é ainda bastante utilizado, embora apenas diminua os sintomas de stress e de depressão. A terapia seria a mais adequada, que ajuda a pessoa a reestruturar-se emocionalmente e a encontrar um equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. 

A também hipinoterapeuta Madalena Feliciano explica que, a hipnoterapia tem-se revelado muito eficaz no tratamento do Burnout, onde trabalha as causas do stress, ajudando a pessoa a utilizar as suas ferramentas para reagir perante situações agressoras no local de trabalho, sem colocar em causa a sua função ou a sua felicidade, baseando-se somente no mapa da mente. 

Madalena Feliciano cita dicas para estratégias de recuperação: 

Dar a volta por cima do burnout exige esforço, autorreflexão e autocuidado. Embora a sua falta de tempo impeça que você se dê uma folga e pratique os hábitos a seguir:
 

1. Avalie o seu comportamento: reservar um tempo para refletir sobre o seu esgotamento mental, físico e/ou emocional. Isso vai ajudar você a ganhar consciência sobre as causas do seu esgotamento.
 

2. Trace limites claros: Assuma apenas essas tarefas que vão realmente fazer você chegar lá.
 

3. Tire uma folga. Envolva-se em atividades que você adora fazer com pessoas que você ama. Isso ajudará você a repor suas energias físicas, mentais e emocionais.
 

4. Viva plenamente o momento de folga. Nós somos muito mais produtivos quando tiramos um tempinho para descansar. Passe a ouvir o seu corpo.
 

5. Desabafe! “Às vezes, a gente só precisa conversar com alguém que vai nos ouvir de coração aberto e sem nos julgar, alguém que está ao nosso lado para nos apoiar”, explica a CEO Madalena Feliciano.
 

6. Invista pesado em autoconhecimento. A autorreflexão se torna um tipo de autocuidado, já que é imprescindível atender às suas necessidades, entender como você lida com estresse e trabalho, e investir em recursos que ajudem você a crescer.
 

“O burnout deriva de uma profunda falta de alinhamento com as suas necessidades internas e forças motivadoras”.

 

Madalena Feliciano - Empresária, CEO de três empresas, Outliers Careers, IPCoaching e MF Terapias, consultora executiva de carreira e terapeuta, atua como coach de líderes e de equipes e com orientação profissional há mais de 20 anos, sendo especialista em gestão de carreira e desenvolvimento humano. Estudou Terapias Alternativas e MBA em Hipnoterapia. Já concedeu entrevistas para diversos programas de televisão abordando os temas de carreira, empregabilidade, coaching, perfil comportamental, postura profissional, hipnoterapia e outros temas relacionados com o mundo corporativo. Mater Coach, Master em PNL e Hipnoterapeuta, Madalena realiza atendimentos personalizados para: Fobias, depressão, ansiedade, medos, gagueira, pânico, anorexia, entre muitos outros.


5 aplicativos que podem contribuir com uma vida mais saudável

Conheça os apps que podem auxiliar a sua rotina desde a hidratação até a prática de atividades físicas
 

Com os avanços tecnológicos e o uso exponencial de smartphones, podemos observar novos tipos de consumo e mudanças de hábitos constantes. Além disso, um outro fator determinante que contribuiu com essas transformações, foi a pandemia do Covid-19, que colocou a sociedade em alerta quanto ao cuidado com a saúde física e mental. 

Pensando nisso, e considerando o cenário dos últimos meses, as pessoas precisaram buscar alternativas para que o cuidado com a saúde fosse contínuo, e foram nos dispositivos móveis que essa grande maioria se apoiou, tanto para o monitoramento de hábitos saudáveis quanto à prática de exercícios físicos. 

Segundo estudo realizado recentemente pela FGV, o Brasil tem atualmente mais de um smartphone por habitante, o que de acordo com o IBGE, resulta em 242 milhões de celulares em uso no país. Considerando esse panorama tecnológico, novos aplicativos que auxiliam os usuários a cuidarem da saúde surgiram, e com eles, comunidades foram estruturadas a fim de expandir a importância de hábitos saudáveis com rotinas pré-determinadas.  

Entre esses aplicativos, estão os que auxiliam no acompanhamento de batimentos cardíacos, quantidades de passos, quantidade de água ingerida por dia, monitoramento do sono, saúde mental, entre outros. Até uma nova rede social foi lançada para que comunidades de diversas modalidades esportivas, se unissem, a fim de praticar esportes e manter uma vida mais saudável. 

Para contribuir com essa nova tendência na construção de uma rotina de saúde ideal, listamos abaixo 5 aplicativos que podem te ajudar a manter uma vida mais saudável. Confira:

 

1 - Sportidia: A rede social só de esportes

Com o objetivo de incentivar uma vida mais ativa e facilitar o acesso a centenas de modalidades esportivas, o recém lançado Sportidia é a primeira rede social desenvolvida para conectar pessoas por meio do esporte. 

No Sportidia, é possível navegar pelo feed em que são apresentados posts com fotos e/ou vídeos sobre suas conexões e esportes de preferência. Os “Sportidians”, nome dado aos usuários da rede, podem explorar o feed por meio de filtros que registram mais de 150 modalidades esportivas, que vão definir o que aparecerá em sua página. Aqui o engajamento é por meio da prática de esportes. 

Além do feed como parte social, a rede também disponibiliza a função “Atividades”, recurso que possibilita a pesquisa e criação de eventos de variados esportes, em qualquer lugar que você esteja. Assim como no feed, é possível filtrar suas atividades por esporte, local, data e até nível de habilidade.  

O Sportidia é 100% gratuito e está disponível tanto para o sistema iOS, quanto para Android. 

 

2 - SleepScore - Qualidade do Sono

O SleepScore é considerado o melhor aplicativo de monitoramento do sono. No app, sua trajetória será marcada por quatro etapas que consistem em mapear a qualidade do seu sono, realizar uma análise detalhada tanto do sono quanto do ambiente em que você está enquanto descansa, oferecimento de conselhos apoiados pela ciência com base nos dados coletados nas etapas anteriores, e por fim, o monitoramento do seu progresso por meio do sua pontuação no app ao longo do tempo.  

O Sleepscore está disponível para os sistemas iOS e Android, em versões premium e gratuitas para testes.

 

3 - Calm - Meditação, relaxamento e sono

O Calm é uma plataforma de meditação e sono, que oferece diversas ferramentas para auxiliar o usuário a atingir seu objetivo de relaxamento. No app, você pode escolher entre melhorar a qualidade do sono, reduzir o estresse ou ansiedade, melhorar a concentração e autoaperfeiçoamento, por exemplo. Para isso, são indicadas meditações guiadas, histórias de sono, exercícios de respiração, entre outros.

Atualmente, o Calm é o aplicativo nº1 para sono, meditação e relaxamento, e conta com mais de 100 milhões de downloads. 

O app está disponível para os sistemas Android e iOS, possui recursos gratuitos, mas também conta com diferentes modelos de assinatura para seus usuários.
 

4 - ViTalk - Saúde Emocional

O app ViTalk é uma plataforma que cuida da sua saúde mental e disponibiliza conversas interativas e exercícios a qualquer hora do dia. Essas utilidades poderão te auxiliar em como lidar com suas emoções e entender quais são os fatores que contribuem para o desenvolvimento de problemas no sono, ansiedade, desânimo, estresse, entre outros. Além dessas funcionalidades, o app disponibiliza acesso a psicólogas altamente qualificadas e treinadas para realizar atendimentos à distância. 

Você pode baixar o ViTalk gratuitamente nos sistemas Android e iOS.

 

5 - Beba Água - Hidratação

O Beba Água é o app mais popular quando se fala de hidratação. A plataforma tem como objetivo, lembrar o usuário diariamente da importância de beber água e dos horários pré-definidos para que se beba a quantidade ideal por dia. Para isso, é necessário a inclusão de alguns dados do usuário como peso, detalhes sobre a rotina diária, rotina de sono, definição de metas etc.

Deste modo, o app consegue te enviar lembretes de acordo com o objetivo estipulado, além de disponibilizar análises de monitoramento de acordo com o seu desempenho. 

O aplicativo é gratuito e está disponível para Android e iOS.


SONHOS COM PIOLHO: CONFIRA ALGUMAS INTERPRETAÇÕES

Descubra o que esses sonhos podem representar 



Você com certeza já sonhou com piolhos, não é mesmo? É só pensar nesses insetos que a cabeça já coça. A Verdade é que esses sonhos podem trazer muitos significados de alerta, mas em contextos diferentes podem ser bons presságios. 

“Nossos sonhos permitem que possamos nos prevenir de acontecimentos futuros. Eles nos ajudam em nossa jornada de autoconhecimento e nos trazem sabedoria diante diversas situações”, afirma a Juliana Viveiros, espiritualista da plataforma da iQuilíbrio. 

Confira algumas interpretações 


Sonhar com piolho na cabeça

O piolho na cabeça não é um bom sinal. Seja na sua cabeça ou de outra pessoa, ele costuma representar dor e muitas desilusões. É um alerta para que se prepare, pois algumas decepções podem chegar e estarão relacionadas com a perda de algo que é muito importante para você. Talvez dinheiro, relacionamento ou família.


Catar, matar piolho

Caso você tenha conseguido pegar e matar o piolho, atente-se que o sucesso que estava planejado ou idealizando chegará! Ou ainda, é sinal de que você deve enfrentar seus problemas e resolvê-los, pois terá sorte em todas essas ações.


Sonho com piolho em casa

Por incrível que pareça, esse significado é algo positivo e pode simbolizar que sua casa terá muitas relações com a prosperidade. Mas se for na casa dos outros, pode simbolizar dinheiro e presente.


Sonhar com piolho na cabeça de outra pessoa

Você terá problemas emocionais com alguém de seu convívio. Se está apaixonado(a), comece a observar melhor as atitudes de quem você gosta.


Sonhar com piolho vivo

Sonhar com piolho vivo, acredite se quiser, significa que você terá um período de ótima saúde, isso se estiver fora de seu corpo. Mas quando está em seu corpo, as indicações é que cuide e se preocupe mais com você mesma.


Sonhar com piolho branco

Na realidade, como o piolho não tem essa cor, o significado do sonho pode remeter a amor, paz e harmonia, além de lucros em seus negócios ou na empresa que trabalha.


Sonhar com piolho e lêndea

Se prepare, porque é um mal sinal. Você não tem satisfação consigo próprio, com suas atitudes ou até mesmo com a aparência. Algo lhe preocupa, talvez sejam as opiniões dos outros que te incomodam e assim as palavras podem ficar remoendo no seu interior!

Livre-se de tudo que é negativo e esqueça o que te machuca ou te coloque para baixo.


Sonhar com piolho preto

Como o piolho era preto, significa escuridão e momentos negativos para você! O piolho já é escuro e quando se sonha com ele mais preto ainda simboliza que quem te rodeia e participa de sua vida pode fazer sua cabeça para que não enxergue o que realmente precisa. Portanto essa pessoa se mostra amiga, mas na verdade está com más intenções.


Sonhar com piolho caindo da cabeça

Mostra que você está conseguindo se livrar de quem te incomoda, simboliza também que você aprendeu a dar mais valor a si e decidiu se livrar de energias negativas.


Sonhar matando piolho

Simboliza que você vai conseguir se livrar ou se distanciar de tudo que te traz problemas ou faz mal. Muito cuidado com seus sentimentos e não fique ouvindo críticas desnecessárias que não agregam nada, nem tudo que falam realmente é a verdade sobre você!


Sonhar com piolho na roupa

Indica o recebimento de dinheiro, mas também simboliza pessoas que estão em sua vida somente por interesse e possuem muita inveja. Veja quem realmente está ao seu lado e se livre das pessoas falsas que só te fazem mal.


Sonhar com muitos piolhos

Tome cuidado com os problemas que parecem pequenos e por isso você não está dando importância. Eles precisam ser sanados o mais rápido possível para que não cresçam e tomem força sobre você e sua vida.

 

iQuilibrio

www.iquilibrio.com.br

 

A IMPORTÂNCIA DE EXTERNAR OS SENTIMENTOS

  

A psicanalista, Kélida Marques, diz que expressar nossas emoções ajuda a eliminar pesos

 

Segundo a psicologia, expressar nossos sentimentos e emoções é algo necessário e totalmente saudável, principalmente nos tempos em que estamos vivendo, temos a tendência de guardar tudo em nosso interior, mas se soubéssemos o quanto isso é ruim para nossa mente e saúde, começaríamos a externar mais o que sentimos. 

“É uma necessidade do ser humano, engana- se quem acha que devemos reprimi-la, ou tentar fazê-la sumir dentro de nós. Pois as emoções constituem uma parte fundamental em nossa vida, temos que aprender a gerenciá-la, experimentar viver os momentos e utilizar a melhor parte disso tudo”, explica a psicanalista. 

A maioria das nossas ações está interligada com os sentimentos, por isso devemos entender e saber lidar com o que carregados dentro de nós, e a psicologia está aí para ajudar. Essa não aconselha que as emoções sejam reprimidas, sendo elas positivas ou negativas, pois ao longo do tempo isso pode acarretar desconfortos físicos, mentais e até afetar o funcionamento de alguns órgãos. 

Segundo Kélida essa supressão pode causar:

- Acúmulo de tristeza: afeta os pulmões;

- Medo excessivo: afeta rins e a bexiga;

- Tensão emocional constante: pode agravar condições estomacais e hepáticas.

Depois de alguns exemplos, fica nítido a importância de externar nossos sentimentos, certo? Pois, não é só a mente que ganha vantagens, mas o nosso corpo também. 

Mas o que faz com o que as pessoas guardem esses sentimentos? Segundo a psicanalista, há alguns motivos, desde a timidez até o medo de ser rejeitado. A autoestima é uma dessas causas também, essa incapacita as pessoas e faz com que essas pensem que não tem direito de pedir algo ou dar sua opinião. 

“Pode ser por algum problema psicológico, mecanismo de defesa ou até por achar desnecessário, a dificuldade em falar sobre emoções requer ajuda e cuidado, pois como já foi falado por mim, isso traz uma série de prejuízos para nosso corpo e mente. Por isso, aconselho a procura de ajuda, a terapia auxilia na construção do diálogo.” 

Kélida afirma que a inteligência emocional e a empatia são peças chaves para conseguir externar seus sentimentos da melhor forma, aumentando nosso bem-estar e fazendo com que temas um alívio físico também.

 

KÉLIDA MARQUES - Conhecida como provedora do amor, Kelida Marques é psicanalista, hipnóloga e terapeuta holística reikiana. Com formação em psicologia, atua visando capacitar às mulheres em sua máxima tríade: mente, corpo e espírito. Sem vínculo religioso, porém, com uma enorme bagagem espiritual, a espiritualista fala com propriedade sobre conexões entre almas, cartas psicografadas, sagrado feminino, terapias alternativas e realiza rituais para o amor em seu canal do Youtube e presencialmente em sua casa espiritual, realizando uma verdadeira transformação na vida de milhares de pessoa. www.ciganakelida.com


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