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quinta-feira, 21 de outubro de 2021

Envelhecimento da população pode comprometer a garantia dos direitos ao idoso

 

Estimativas do IBGE indicam inversão na pirâmide etária brasileira nas próximas décadas e aumentam os desafios por mais segurança e dignidade na terceira idade

 

A população brasileira está em franco envelhecimento. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística aponta uma inversão na pirâmide etária do país nas próximas décadas. Em 2010, os brasileiros com mais de 65 anos representam 7,32% da população. Em 2060, estimativas indicam que esse universo será de 25,49%.

O pesquisador Sergey Young, autor do livro “The Science and Technology of Growing Young” – recém-lançado nos Estados Unidos e já na lista dos mais vendidos – aposta que a primeira pessoa a chegar aos 200 anos já tenha nascido. Para ele, celebrar dois séculos de vida será possível graças aos avanços da engenharia genética, da medicina regenerativa, dos implantes cibernéticos e da inteligência de dados.

Enquanto o mundo caminha para a convivência com uma população cada vez mais velha, a professora do curso de Direito do UniCuritiba, Adriana Martins Silva, advogada nas áreas cível, de família e sucessão, alerta para o aumento nos casos de violência contra os idosos. “Infelizmente, o problema é real, se agravou com a pandemia e precisa de medidas urgentes para evitar o avanço das estatísticas”, diz.

No primeiro semestre de 2021, o Disque 100 registrou mais de 33,6 mil casos de violação de direitos humanos contra idosos no Brasil. A negligência é o tipo mais comum de violência, seguido pela violência psicológica, abuso financeiro e violência física. O Paraná é o oitavo estado com o maior número de denúncias.


Cenário preocupante

Orientadora dos trabalhos de conclusão de curso na área de direito cível do UniCuritiba, a professora e advogada Adriana Martins diz que a pandemia levou à restrição do convívio social e aumentou as tensões familiares. Segundo a especialista, as principais vítimas são as mulheres idosas e os casos ocorrem mais comumente na população com menor renda e baixa escolaridade.

“Temos dois cenários igualmente preocupantes. O convívio em casa agravado por tensões, dificuldades financeiras, irresponsabilidade e negligência dos familiares e o abandono em casas de repouso, onde a fiscalização é mais difícil”, comenta a advogada.


Estatuto do Idoso

A violência contra o idoso é crime e ainda que o Brasil tenha o Estatuto do Idoso para assegurar os direitos dessa população, o envelhecimento dos brasileiros coloca à prova o futuro desses indivíduos. “Não estamos falando apenas de agressão física, mas também de violência psicológica e contra o patrimônio. Infelizmente, os crimes contra os idosos não são casos isolados e acontecem em várias regiões do país. A melhor forma de combatê-los é denunciando.”

A mestre em Direito orienta qualquer pessoa que presenciar uma agressão contra um idoso a ligar para a autoridade policial imediatamente, pelo telefone 190. Há ainda outros canais para denúncias, como o 180 (Delegacia da Mulher) e 181 (Disque-Denúncia).

“É nosso dever de cidadão fazer com que a lei e a justiça sejam cumpridas, assim como é papel do Estado zelar pela integridade dessa camada da população. A segurança dos idosos envolve os poderes legislativo, judiciário, Ministério Público e conselhos municipais, estaduais e federais que podem oportunizar ações protetivas e coibir qualquer ato de violência”, finaliza a professora.

 

Procura do consumidor por crédito tem alta de 14,2% em setembro, revela Serasa Experian

Consumidores que recebem até R$ 500 mensais impulsionaram o crescimento do índice


O Indicador de Demanda do Consumidor por Crédito da Serasa Experian revelou que a busca pelo recurso financeiro teve alta de 14,2% no comparativo de setembro deste ano e o mesmo mês de 2020. Na análise anual, os consumidores de menor renda foram o que mais procuraram por crédito. Aqueles que recebem até R$ 500 por mês registraram alta de 21,3% e os que ganham de R$ 500 a R$ 1.000 cresceram 14,9%. Confira os dados na íntegra na tabela e gráfico abaixo:


Segundo o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, a alta da inflação fez com que muitas pessoas recorressem ao crédito. “O aumento dos preços que está encarecendo a vida financeira da população contribuiu consideravelmente para este aumento. Em muitos casos o consumidor não consegue se manter com seus recursos fixos mensais e com isso, buscam por soluções adicionais para complementação da renda”.

De acordo com o índice, o Nordeste foi um dos principais responsáveis pelo aumento, marcando 21,8%. Em sequência está o Norte, que registrou alta de 21,2%. As demais regiões brasileiras também apontaram crescimento. No Centro Oeste (15,3%), Sudeste (11,8%) e Sul (9,7%).

Para conferir mais informações e a série histórica do indicador, clique aqui

 


Serasa Experian

www.serasaexperian.com.br


O que fazer com os feedbacks dos clientes?

O feedback dos clientes é o bem mais precioso que uma empresa pode ter. Em um mercado extremamente competitivo e constantemente impactado pelas mudanças do comportamento dos consumidores, são suas opiniões, anseios e desejos que devem moldar as estratégias de potencialização do negócio. Ignorá-los seria o mesmo que decretar sua companhia à falência.

Não há prova mais clara dessa importância do que a pandemia, período que impulsionou drasticamente o comércio online e, a necessidade das empresas se adaptarem e orientarem suas estratégias com foco no atendimento digital. Uma pesquisa feita pelo Instituto Locomotiva, inclusive, identificou uma mudança abrupta no comportamento dos consumidores no último ano.

Além das compras pela internet terem aumentado 30% apenas no primeiro mês do isolamento social, a análise comparativa também se tornou mais presente. Cerca de 98% dos entrevistados afirmaram que aumentaram suas comparações de preço, junto com 82% que começaram a experimentar novas marcas em busca de melhores ofertas e qualidade.

O mercado vem sofrendo inúmeras mudanças no comportamento dos consumidores e, a única forma de se adequar a esse novo cenário é ouvindo seus clientes. É através dos feedbacks que as empresas melhoram seus produtos e processos, percebendo o que estão acertando e o que ainda deve ser aperfeiçoado.

Como consequência, podem revisar e melhorar a jornada de compras dos usuários, garantir um atendimento mais próximo com ofertas coerentes com o que buscam, realizar upgrades em seus produtos, desenvolver novas features mais alinhadas aos anseios de seu público-alvo e, o mais importante, criar um modelo de negócios que faça com que sua empresa se destaque frente aos concorrentes. Nem todos os clientes dedicam seu tempo para relatarem sua opinião ou satisfação à companhia sobre sua compra – o que faz com que o feedback se torne ainda mais precioso.

Para aumentar essa frequência, é importante pedir e incentivar que seus clientes deem suas opiniões sobre seus serviços ou produtos, seja pelos canais online ou espaços físicos. Elabore um questionário para enviar para seus consumidores. Isso pode estimulá-los a falar mais sobre sua empresa. Ainda, há outras formas bem conhecidas e simples de medir o nível de satisfação, como o Net Prometer Score (NPS), Customer Satisfaction Score (CSAT), Customer Effort Score (CES) ou o Customer Emotional.

Agora, é preciso ter em mente que nem todos os feedbacks serão positivos. Toda empresa pode receber comentários negativos sobre a experiência dos clientes, seja por um mau atendimento, produto com má qualidade ou outros motivos. Uma mensagem ruim pode ser chocante, mas não deve ser vista como um empecilho. Pelo contrário: todo feedback negativo possui efeitos positivos, desde que a empresa, de fato, tenha colocado o cliente no centro do seu negócio e esteja preparada para transformar críticas em oportunidades de melhoria.

O cliente é a razão de existir de uma empresa. Sem ele, nada acontece. Portanto, se o seu principal ativo está lhe falando que não está satisfeito com algum ponto do seu negócio, avalie a situação e lhe retorne. Mostre que se importa com sua opinião e, o que a empresa fará para solucionar e aperfeiçoar o necessário. Receba todos os feedbacks como um presente, pois é a partir deles que seu negócio irá alavancar no mercado.

 

 

Karina Coelho - Head de Customer Success na Pontaltech, empresa especializada em soluções integradas de voz, SMS, e-mail, chatbots e RCS.

 

Pontaltech

https://www.pontaltech.com.br/


Como gerar conversas relevantes com seus prospects?

Depois da onda dos blog-posts, o que as empresas têm feito para gerar conexões profundas com seus clientes em potencial?

 

Você já deve ter ouvido a frase que as marcas precisam entreter em vez de interromper, certo? Isso porque com a escalada de conteúdo sendo gerado a todo momento, a disputa por minutos de atenção está cada vez mais acirrada. No entanto, 90% das vezes que falamos de clientes em potencial no mundo dos negócios, a pauta fica atrelada à geração de leads e taxas de conversão, desconsiderando a profundidade da comunicação da marca com a audiência. Munir a equipe de vendas com listas e informações é, sem dúvidas, essencial para qualquer companhia. Porém, está longe de ser a única via. Investir em conteúdo e relacionamento, por exemplo, tem se mostrado um excelente caminho para quem busca conexões profundas e diferenciação.

 

“Fomentar o lifelong learning, transmitir conhecimento e proporcionar novas experiências por meio de conteúdo estão cada vez mais em alta. Mesmo quando a demanda chega pra gente como amplificação de mensagem publicitária, nosso time se dedica para adaptar o pedido para um tipo de entrega menos interruptiva e mais educativa", explica Gabrielle Teco, CEO da Qura, hub especializada em curadoria de conteúdos para empresas e executivos, que viu os negócios decolaram durante a pandemia em mais de 500%. 

 

Foi o que fez a Localiza ao lançar o podcast "Pé na estrada com o cliente". Produzido em parceria com a Qura, o programa entrevista especialistas em customer experience, dividindo com a audiência insights sobre como cuidar da jornada do cliente sob diferentes aspectos. "Outro exemplo legal é o Cloudly, trilogia em podcast da Oracle que conta a história da cloud no mundo. Como esse é o tema do momento entre as grandes empresas de tecnologia, optamos por diferenciar a marca oferecendo um conteúdo educativo, bem produzido e levando a mensagem da marca para uma audiência super qualificada", comenta Gabrielle.

 

Mas nem só de podcasts vivem as marcas. Embora o consumo por esse tipo de conteúdo tenha aumentado de maneira significativa - 200% em 2020, segundo o Spotify, principal plataforma de streaming de áudio do mundo - os eventos digitais seguem em alta como estratégia para gerar engajamento e conversas relevantes. "Depois da chuva de lives observada no início da pandemia, observamos uma queda de 35% da audiência em produtos menos interativos, como webinars e palestras. Já eventos no formato mesa redonda, onde o mediador consegue fazer a conversa parecer um bate-papo entre amigos, tiveram uma alta de 20% na audiência quando comparamos com os dados pré-pandemia", adiciona a CEO da Qura. 

 

Num mundo em que qualquer informação está a um clique de distância das pessoas, ir além do blog-post pode fazer toda a diferença para as marcas. As estratégias de SEO continuam relevantes, é claro. Mas passar para um próximo nível de conexão e engajamento com clientes em potencial exigirá das marcas não só criatividade, mas também uma preocupação genuína com a curadoria e a produção do conteúdo que elas assinam. 



 

Qura é uma hub especializada em criar conteúdos relevantes e de qualidade para empresas, executivos, empreendedores e interessados por negócios e comunicação, com o objetivo de aproximar marcas e pessoas.


Empresas têm vários incentivos para contratar estagiários

Legislação garante praticidade na hora de recrutar

Existe um grande potencial no Brasil para garantir a inserção da população jovem no mercado de trabalho. A taxa de desocupação dessa parcela chega a dobrar em comparação com o cenário geral de desemprego nacional e, justamente por isso, iniciativas como o estágio se fazem tão necessárias. 

 

Como garantir o desenvolvimento do país

 

O intuito do projeto é garantir a entrada dos estudantes em suas profissões para, então, construírem suas carreiras e jornadas de sucesso. Segundo a Lei 11.788/2008, só pode estagiar quem tiver pelo menos 16 anos e estiver matriculado no ensino médio, técnico, superior ou nos dois anos finais do nível fundamental pelo EJA (Educação de Jovens e Adultos). 

 

Essa determinação garante, além da capacitação profissional, o aprendizado acadêmico da sala de aula em conjunção com a prática empresarial. Isso acaba favorecendo o aprimoramento de várias qualificações bem vistas pelos recrutadores, sejam elas técnicas ou comportamentais. 

 

Sempre defendo como a juventude é o futuro do nosso país e, se não damos a oportunidade para ela participar ativamente da sociedade e da economia, o amanhã pode não ser tão próspero. Precisamos favorecer o desenvolvimento desse grupo para sairmos dessa crise com força total, pois eles podem contribuir bastante para o Brasil crescer!

 

Questões definidas pela lei

 

Para isso, são estabelecidos diversos benefícios para quem abre vagas desse tipo. A modalidade não gera vínculo empregatício, logo, a entidade fica isenta dos encargos trabalhistas, como FGTS, INSS, 13º salário, sobre férias e verbas rescisórias. O estagiário recebe uma bolsa-auxílio, auxílio transporte, recesso remunerado e ainda tem um seguro contra acidentes pessoais. 

 

A carga horária reduzida de seis horas diárias e 30h semanais também garante aproveitamento máximo ao indivíduo nos dois ambientes. Assim ele consegue administrar as tarefas e equilibrar a rotina para, então, atingir a excelência. 

 

Ainda por cima, a legislação oferece mais segurança e facilidade para encontrar e selecionar talentos com o auxílio dos agentes de integração. Segundo o dispositivo legal, eles são os responsáveis por realizar a mediação entre a contratante, o colaborador e a instituição de ensino, regulamentando as normas e auxiliando com a documentação.  

A modalidade permite a admissão de, no máximo, dois anos na mesma corporação. Contudo, mesmo antes disso, a qualquer momento da vivência, há a possibilidade de efetivar quem demonstrar aptidões e, com isso, a companhia ganha um grande talento a se lapidar e direcionar rumo ao sucesso. Por isso, o estágio é, além de tudo isso, uma estratégia empreendedora para as organizações!

 


Carlos Henrique Mencaci - presidente da Abres - Associação Brasileira de Estágios.



Especialista lista 7 mitos sobre a figura do contador nas empresas

É inegável a importância da contabilidade de uma empresa, tanto na abertura quanto para manter a saúde financeira do empreendimento. E não são as empresas físicas que necessitam de um contador,  isso independe do meio em que o empreendedor atua. Então, até quem atua só por e-commerce precisa de um profissional da área.  

Claudio Lasso, CEO da SAPRI Consultoria e contador, conta sobre as mudanças que ocorreram no mundo contábil.  

"Muita coisa mudou na Contabilidade desde a era do “guarda-livros”. Antes o contador era considerado como o responsável apenas como o responsável por lidar com as questões burocráticas contábeis. Hoje ele é um grande parceiro na administração da empresa, um “braço direito”', explica.  

O profissional também listou 7 mitos sobre o contador.

 

1- O contador é muito rígido e tradicional

Os contadores trabalham com seriedade, o que é diferente de ser fechado e rígido para o contato amistoso. Novas tecnologias, nada tradicionais, ajudam o contador a atender o cliente adequando-se à sua realidade, seja presencialmente ou à distância.

 

2- Contabilidade é só matemática

Matemática é a base da contabilidade, mas não é tudo. A profissão vai além da análise e gestão de custos, demonstrações financeiras entre outros instrumentos matemáticos. A rotina do contador abrange também relações humanas nas organizações, ética e planejamento estratégico.

 

3- O contador só faz recolhimento de impostos

O contador vai muito além dos impostos. Ele analisa os números da empresa, dando vida a eles, propondo soluções e fazendo com que sejam a base para decisões estratégicas e eficientes por parte da MPE.

 

4- O contador é um mal necessário

Contador estratégico é peça-chave para a longevidade da MPE. Empresas devem aproveitar o amplo conhecimento e a experiência do empresário contábil, vendo-o como um consultor que pode agregar muito valor aos negócios da MPE, com soluções modernas e visão de longo prazo.

 

5- O contador está cercado por papéis

A tecnologia chegou e o “guarda-livros” ficou no passado. Com muitas obrigações migrando para o digital (como o SPED) e soluções de integração contábil, por exemplo, o contador tem a tecnologia como grande aliada para ampliar sua produtividade.

 

6- A contabilidade é um mercado tipicamente masculino

Cada vez mais mulheres ingressam no mercado contábil, a participação feminina só aumenta na área contábil brasileira. Desde 1950, a representatividade feminina multiplicou-se, sendo a mulher presença marcante nos escritórios contábeis – quando não são a maioria. A realidade mudou para as contabilistas.

 

7- A tecnologia já dispensa os contadores

Tecnologia não substitui a capacidade de análise e recomendações. A tecnologia ajuda a realizar com mais agilidade as tarefas repetitivas, o que é ótimo para liberar o tempo do contador para apoiar o empreendedorismo, ajudando novos empresários com orientações de um consultor especializado

 


Cláudio Lasso, contador - CEO da Sapri Consultoria, também falou sobre as mudanças no mundo contábil.


Contagem regressiva para 2022: como criar um planejamento eficiente para as metas do próximo ano?



Quando o ano de 2020 estava acabando, muitas pessoas carregavam consigo uma esperança genuína de que tudo seria diferente, quase que imediatamente após os fogos que anunciavam o novo ano estourarem. Para algumas pessoas, isso não aconteceu e, ao longo desse ano, as metas e os sonhos precisaram ser remanejados. Hoje, o cenário é um pouco mais promissor, principalmente pela vacinação que avança com mais rapidez. Estados já flexibilizaram praticamente todas as atividades, aulas presenciais estão se tornando obrigatória em algumas regiões e até as fronteiras de diversos países foram abertas para brasileiros vacinados. 

São notícias que nos permitem ter doses homeopáticas de otimismo e, com isso, estabelecer novas metas para o novo ciclo. Inclusive, o “próximo ano”, que já pode ter início ainda hoje. Criar um planejamento consistente e começar agora mesmo é fundamental para quem deseja ter um ciclo de realizações, seja pessoal ou profissional. No entanto, é preciso tomar cuidado para não vislumbrar realizações inalcançáveis, seja por limitações financeiras, emocionais e até físicas e, assim, evitar frustrações. Após um período conturbado por conta da pandemia e todos os reflexos negativos dela, é importante ser gentil consigo mesmo, colocar os pés no chão, mas, é claro, sem deixar de sonhar com dias melhores. 

Costumo adotar a “metodologia SMART” para auxiliar na organização das metas, que consiste em dividi-las nos seguintes módulos:  

S – Specific (específicas) 

M – Measurable (mensuráveis) 

A – Achievable (alcançáveis) 

R – Relevant (relevante) 

T – Time based (definir prazos) 

Anotar cada uma delas é essencial para que sejam definidas as estratégias que usaremos, mas também é importante se atentar para o que realmente depende de seu próprio esforço, frente ao que é influenciado por variáveis externas. Por exemplo: se você almeja uma promoção no emprego, ou um aumento, a sua ferramenta mais potente é se esforçar ao máximo. Mas, ainda assim, vai depender do orçamento de seus empregadores, além da concorrência do mercado de trabalho. No entanto, é possível criar submetas e prazos para cada uma delas. Caso seja necessário aprender outro idioma para receber a promoção, ou entrar em um curso de mestrado, por exemplo, recomendo que estabeleça um cronograma: em janeiro início das aulas, em março, alcançar nível intermediário, em junho, avançado e assim sucessivamente. 

Separar metas do âmbito profissional e pessoal são passos importantes para obter êxito, assim como elaborar, mês a mês, um acompanhamento de perto do que foi conquistado, do que precisa ser ajustado e de como melhorar as ferramentas conforme as tarefas são executadas. Além disso, é fundamental buscar por propósitos que façam sentido para a dinâmica do seu dia a dia, suas características, preferências, condição financeira e estilo de vida. 

Para que tudo isso seja viável, sempre vale lembrar da importância de procurar por ajuda profissional. E nesse sentido, um coach poderá apoiá-lo na definição de suas metas, instigá-lo a levantar questões relevantes sobre si mesmo e serão as suas próprias respostas que lhe guiarão por um caminho de decisões assertivas e conscientes. É importante destacar que esse profissional precisa ser devidamente qualificado e comprometido com a ética. Ao buscar especialistas ou mesmo um coach, é válido reforçar a importância do profissional ser devidamente qualificado e comprometido com a verdade. O coach profissional, nesse caso, poderá instigá-lo a levantar questões relevantes sobre si mesmo e serão as suas próprias respostas que lhe guiarão por um caminho de decisões assertivas e conscientes. Caso as respostas para sua vida, profissional ou pessoal, sejam dadas pelo especialista, desconfie. 

Não esqueça também que, mesmo que as metas não tenham sido alcançadas, ou não da forma como se esperava, é sempre possível recomeçar, planejar novos objetivos e ir em busca do mesmo sucesso, só que de formas diferentes, com novas visões e expandindo as perspectivas. 

 

  

Cândida Semensato - presidente eleita da ICF Capítulo Brasil (2021-2022), presidente da ICF São Paulo (2019 – 2020), diretora de desenvolvimento da ICF São Paulo (2018) 

  

ICF – International Coaching Federation

https://www.icfbrasil.org/ 


Carros elétricos para todos ainda é uma realidade distante no Brasil, mas já precisamos nos preparar quando se trata de segurança cibernética


Em economias emergentes e mesmo em grandes potências econômicas, já é possível prever a data para uma redução na comercialização de veículos com motor a combustão. Também no Brasil, estão sendo discutidas políticas, para os próximos anos, para que sejam definidas regras no âmbito do setor automotivo, configurando assim o futuro dos carros elétricos e híbridos no país. Já é possível identificar uma possível demanda futura por motorização elétrica no Brasil e no mundo. 

As vendas de veículos elétricos cresceram 140% no primeiro trimestre deste ano: foram comercializadas 1,1 milhão de unidades, segundo a Agência Internacional de Energia (IEA). Esse bom desempenho deve-se principalmente à China, Europa e Estados Unidos, três dos principais mercados desse segmento. Mas o Brasil também teve um aumento na eletrificação da frota em 2021. 

Se o ritmo do ano passado ficou abaixo nos primeiros três meses - eram 4.582 unidades até março, o que representa uma queda de 11,7% - abril ganhou fôlego e garantiu o melhor quadrimestre da história em nosso mercado. Assim, até o mês passado, foram vendidos 7.290 veículos eletrificados (elétricos e híbridos), com aumento de 29,4% em relação ao ano passado no Brasil. De acordo com a IEA, o crescimento em outros países foi impulsionado por regulamentações mais rígidas de emissões de CO² e, também, por subsídios governamentais. 

Os governos devem agora fazer o trabalho básico essencial para acelerar a adoção de veículos elétricos, usando pacotes de recuperação de baixo custo para investir em baterias e no desenvolvimento de uma infraestrutura de carregamento abrangente e confiável. As questões de segurança são fundamentais neste contexto. Como os VEs (veículos elétricos) funcionam com base em um sistema informatizado, é possível que estranhos tenham acesso ao veículo, tornando-o suscetível a ataques de hackers, por exemplo.

 

A vulnerabilidade dos carros elétricos 

Uma pesquisa realizada pela Pen Test Partners mostrou os resultados da análise de seis sistemas de carregamento de VEs, para ambientes pessoais e públicos. A conclusão geral é que a grande maioria deles possui graves falhas de segurança, que permitem desde o controle remoto de suas funções até a invasão de outros dispositivos que compartilham a mesma rede. Além de poder ligar e desligar os carregadores remotamente, também era possível inserir backdoors neles que poderiam comprometer qualquer dispositivo conectado aos carregadores. 

Em 2015, a revista Wired relatou que dois hackers sequestraram um carro em movimento. Isso acontecia por meio do sistema de infoentretenimento, também conhecido como sistema multimídia para automóveis, que possibilitou a conexão com aplicativos e outras mídias. No ano passado, um grupo de engenheiros conseguiu usar um dispositivo de falsificação de baixo custo para evitar que um VE carregasse. Além de controlar o fluxo de eletricidade, as ameaças também podem incluir roubo de identidade, alteração de dados e malwares. Além disso, essas ameaças podem ir além do próprio veículo e comprometer a estação, os operadores dos pontos de carga e até mesmo os operadores do sistema de distribuição. 

Esse é um sério problema para a segurança de quem está dentro ou mesmo fora do veículo: afinal, um hacker poderá controlar todos os aspectos daquele carro, do ar-condicionado, da música, percurso traçado e engrenagens. Qualquer coisa conectada à Internet precisa da implementação de medidas de segurança cibernética.


Como a PKI pode ajudar 

Todos os dias, um novo software é criado para ajudar na segurança dos EVs. Mas treinar profissionais para cada novo software é bastante caro para as empresas, que, em geral, não têm tantos profissionais da área à disposição. Outro cuidado necessário diz respeito ao compartilhamento de dados, que deve ser feito com moderação. Até porque são importantes para que as empresas continuem aprimorando experiências, identificando problemas comuns, monitorando veículos e até prevenindo acidentes.

 

Uma das melhores maneiras de proteger as estações de carregamento é com a tecnologia de infraestrutura de chave pública (PKI) 

Além da segurança, os sistemas de carregamento de EV precisam fornecer operabilidade perfeita para os consumidores que desejam uma experiência automatizada. Os consumidores não querem nenhum atraso ou ter que inserir novamente as credenciais. Assim, a criação de uma conexão contínua também é fundamental para estações de carregamento EV simplificadas. 

Conforme o número de veículos aumenta e as ameaças de VEs aumentam, isso representa uma tempestade perfeita que pode deixar a indústria de VEs vulnerável. A solução potencial perfeita para essa tempestade é a PKI.

 

Mas por que PKI? 

A PKI atende a todas as necessidades das estações de carregamento de EV, fornecendo confiança a vários interessados ​​da indústria, interoperabilidade e segurança contínuas. A PKI oferece autenticação mútua forte, integridade de pagamento, distribuição segura de energia, atualizações sem fio seguras, confiança entre as partes interessadas e, em última análise, a interoperabilidade perfeita de que as estações de carregamento de EV precisam. 

Da autenticação do usuário à integridade dos dados, a PKI pode proteger o processo de cobrança do EV de ponta a ponta. Com a PKI, os dados em trânsito entre a estação e o veículo podem ser criptografados e a integridade pode ser mantida para quaisquer atualizações de firmware ou transações de cobrança. Além disso, a PKI pode autenticar estação a veículo, rede, provedor de serviços e até estação a estação, oferecendo confiança em todas as plataformas. 

"Dois anos atrás, desenvolvemos um white paper com nossos parceiros Eonti e ChargePoint que apontou algumas das deficiências que observamos no padrão atual, ISO 11518. Desde então, fomos selecionados pela Society of Automotive Engineers (SAE) para desenvolver soluções de segurança PKI para carregamento de EV em combinação com os OEMs líderes da indústria. Como a indústria está buscando uma solução melhor para proteger o carregamento de EV, fomos contratados para arquitetar e projetar uma solução que terá escala global ", conta Dean Coclin, Diretor Sênior de Desenvolvimento de Negócios da DigiCert.

 

Gerenciador de dispositivos IoT 

O IoT Device Manager da DigiCert fornece um fluxo de trabalho abrangente e automatizado para que as empresas gerenciem seus dispositivos IoT com segurança baseada em certificado, durante a fabricação e uso. Ele oferece escalabilidade, flexibilidade, controle e eficiência necessários para uma rede de dispositivos conectados. Os administradores podem monitorar todo o ciclo de vida do certificado, facilitar atualizações seguras, personalizar metadados sobre o dispositivo dentro dos certificados e permanecer em conformidade.

"Em vez de construir e manter uma PKI autogerenciada, o IoT Device Manager automatiza a implantação da PKI, facilitando o gerenciamento de uma grande rede de dispositivos. Os administradores podem personalizar permissões e controle de acesso para segmentar a administração de diferentes grupos de usuários. Ele tem flexibilidade para ser implantado no local, no país ou na nuvem para atender a requisitos rigorosos, integrações personalizadas e necessidades de airgap ", concluiu Dean Coclin. 

Mesmo com todos esses problemas, os carros autônomos ainda prometem um futuro brilhante e uma série de benefícios para a população. E a tendência é que essas questões de segurança sejam resolvidas o mais rápido possível, principalmente porque esse aspecto deve ser prioridade para fabricantes e governos.

 



DigiCert

digicert.com

@digicert


Especialista ensina como montar uma Black Friday de sucesso


São 7 pilares para conquistar o consumidor


A Black Friday desse ano acontece no dia 26 de novembro e já está na hora das empresas pensarem nas estratégias de venda para atrair os consumidores.

O consumidor se acostumou a pesquisar e comparar preços, assim como checar a credibilidade do vendedor, o histórico do site e as avaliações dos clientes, que devem ser encaradas como fator decisivo na hora de concluir a compra.

Rodrigo Maruxo, especialista em Business Excellence, consultor de ecommerce, acaba de publicar um ebook gratuito que ensina os pontos importantes para montra uma Black Friday de sucesso, como:

Nada é por acaso - realizada na última sexta-feira de novembro, muito próxima da primeira parcela do adiantamento do décimo terceiro salário, clientes mais “capitalizados” estão mais disponíveis para o consumo e, ávidos por promoções, passaram naturalmente a adiantar as compras.

Cuidado com a fraude - pessoas de má índole realizam falsos descontos, vendendo produtos “pela metade do dobro”. Por isso, o indicado é pesquisar os preços a partir de agora, antes de efetivar a compra. Assim, o consumidor nota, realmente, quem é sério e quem se aproveita para surfar a onda do jeito errado.

Black Friday omnichannel - online e o offline precisam caminhar juntos. Observe se as ofertas valem tanto para lojas físicas quanto virtuais, é importante analisar as possiblidades e as experiências de compra. O consumidor precisa enxergar vantagens em todos esses aspectos.

O e-book “7 Pilares para uma Black Friday de sucesso” ensina como montar a estratégia de vendas: planejamento, comunicação, comercial, logística/transporte, atendimento, tecnologia e equipe. Para baixar, basta acessar pelo link - https://bit.ly/ebook-mrx-black-friday.


Pesquisa do InfoJobs revela que 48,7% das pessoas já sofreram algum tipo de preconceito durante um processo seletivo

Levantamento ainda aponta falta nas organizações para se ter um ambiente mais inclusivo, de acordo com a visão dos entrevistados

 

O preconceito e a discriminação são temas delicados dentro da sociedade brasileira. Infelizmente, muitas pessoas enfrentam casos de exclusão e perseguição e o problema também se estende ao mercado de trabalho. Uma pesquisa realizada pelo InfoJobs, empresa de tecnologia para recrutamento, com 612 pessoas, entre homens e mulheres de 17 a 60 anos, que se consideram parte de um grupo que sofre distinção, apontou que 48,7% dos respondentes já sofreram algum tipo de preconceito e discriminação durante o processo seletivo. 

 De acordo com o levantamento, mais da metade, 56,9%, dos entrevistados afirmaram que trabalham ou já trabalharam em empresas que colocam a diversidade como um pilar das contratações. Em um outro tópico, os entrevistados foram questionados se na percepção deles, a preocupação com inclusão e diversidade é algo legítimo para as contratantes. Para 47%, a atenção ao tema inclusão é apenas um discurso de marketing, enquanto 40% acredita que seja isso, alinhado ao DNA das empresas.  

Perguntado aos entrevistados por qual distinção  eles passam ou passaram em um processo seletivo, 31,7% responderam que se enquadram na discriminação étnica ou racial. Já 19,3% consideram parte do grupo que sofre com o preconceito social. 14,1% responderam que são alvo de discriminação por LGBTQIA+fobia, 12,3% pela religião seguida, 8,2% por serem portadores de alguma deficiência, 5,4% por gênero e 9% preferiram não responder. O levantamento ainda questionou os participantes qual diversidade eles consideram ser mais contemplada dentro das empresas: 25% destacaram a inclusão de diferentes idades, seguida por raça e etnia, com 19% das respostas, e pessoas com deficiências, com 18% dos votos. 

 

Abordando especificamente a diversidade em relação à questão de gênero e orientação sexual, 71% acreditam que o atual cenário é mediano ou pouco inclusivo nas organizações. Já para a diversidade em relação à raça e etnia, 66% acreditam que o atual cenário também é mediano ou pouco inclusivo. 

 

Perguntados sobre o que falta para os processos seletivos e empresas serem mais inclusivas, 50,2% acreditam que seja necessário que as organizações  reconheçam que questões físicas e biológicas não determinam a capacidade profissional a fim de serem, de fato, inclusivas. Enquanto 24,7% apontam que é preciso romper preconceitos internos e sociais.

 

Outro ponto importante da pesquisa é a questão da tecnologia utilizada a favor do recrutamento. Para 88,9% dos entrevistados, os avanços tecnológicos podem auxiliar na promoção de processos seletivos mais inclusivos.  Nesse cenário, o InfoJobs entende que a digitalização do setor tem a capacidade de impulsionar processos sem vieses inconscientes. 

 

“As organizações e seus respectivos setores devem se atentar às pautas levantadas na pesquisa e pela sociedade. É preciso se adaptar a essa realidade e tratar todos os profissionais da mesma forma. Para isso, a tecnologia aparece como grande aliada. Nesse caso, o software de recrutamento PandaPé, desenvolvido pelo InfoJobs, proporciona a melhor experiência para todas as partes envolvidas e também ajuda a ser mais assertivo na escolha e preenchimento de uma vaga”, afirma Ana Paula Prado, Country Manager do InfoJobs. 

 

A pesquisa foi realizada em setembro de 2021 e faz parte de uma série de ações que a empresa vem fazendo ao longo do ano para levantar temas relevantes para o debate social. No quadro de funcionários do InfoJobs, é importante destacar que 56% dos colaboradores são mulheres. Outros 12% são profissionais 40+, 17% pertencem a grupos LGBTQIA+ e 38,9% são negros. 

 

O último sobrenome deve sempre ser o do pai

Entenda mais sobre esse costume popular


Na hora de registrar o nascimento dos filhos, é muito comum surgirem algumas dúvidas nos pais. Além da escolha do nome propriamente dito, no que se refere ao âmbito jurídico, os genitores também devem ficar atentos. Um questionamento frequente que surge nesse momento, é com relação a ordem dos sobrenomes. Qual vai primeiro? O da mãe? O do pai? Tanto faz?

Antigamente, ao realizar o registro de nascimento da prole, era de costume popular o ato de colocar somente o sobrenome do pai, ou, ainda, sempre posicionar o sobrenome paterno por último. Isso porque, na maioria das vezes, os sobrenomes mais utilizados são aqueles que ficam por último no nome. No entanto, visto que ocorreram muitas mudanças na lei, a Dra. Sabrina Rui, advogada, explica como pode ser feito o registro.


O que diz a lei?

De acordo com ela, “a Lei de Registros Públicos não apresenta nenhuma obrigatoriedade de ordem dos sobrenomes''. Por isso, a disposição nominal fica de acordo com o querer dos pais. 


Pode apenas um?

“Os pais podem optar por colocar somente o sobrenome do pai ou da mãe, ou até mesmo de ambos, independentemente da ordem”, afirma a especialista. 


Os sobrenomes são somente os dos pais?

Não. De acordo com a Lei, é possível também, além dos sobrenomes dos pais, a adição ou escolha pelo sobrenome dos avós maternos ou paternos, mediante comprovação no registro de nascimento dos ascendentes.  “Mesmo que os pais não sejam portadores dos sobrenomes, é possível resgatar o uso da geração passada também”, explica Sabrina. 

Embora o registro de nascimentos ainda tenha muitas questões veladas, esse momento é protegido por Lei para os pais e deve ser feito da forma como os responsáveis decidirem. Por isso, é sempre importante estar por dentro do que acontece no mundo jurídico. 

 


Dra. Sabrina Marcolli Rui - Advogada em direito tributário e imobiliário

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