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sexta-feira, 3 de setembro de 2021

É bom não ser filho único? Conheça cinco mitos e verdades sobre ter um irmão


Ter um irmão pode não ser a tarefa mais fácil do mundo, mas também é algo que pode moldar sua personalidade e forma de se relacionar com os outros; a psicóloga Vanessa Gebrim, especialista em Psicologia Clínica pela PUC de SP, explica sobre a relação entre irmãos e lista alguns mitos e verdades sobre o tema

Quem tem um irmão sabe que estará ligado a ele por toda a vida. Mas, às vezes, é normal que a relação de irmãos não seja a das mais fáceis e apresente alguns conflitos. Além disso, para um grupo de três irmãos, a situação pode ser ainda mais delicada. Existem alguns conflitos que podem permear a relação, como “a síndrome do irmão do meio”, ou a crença que muitos têm de que os irmãos mais velhos são líderes naturais. Um estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences não conseguiu descobrir um padrão claro de personalidade que corresponda à ordem do nascimento, entretanto há evidências de que irmãos moldam a personalidade um do outro.

Muitas pessoas acreditam que, em uma relação de três irmãos, o irmão do meio pode ser o que vai dar mais problemas. De acordo com a psicóloga Vanessa Gebrim, especialista em Psicologia Clínica pela PUC de SP, o filho do meio pode acabar se sentindo substituído com o nascimento do irmão mais novo. “Muitas vezes, os irmãos do meio se sentem menos importantes e não recebem a atenção suficiente dos pais. Existem alguns casos em que eles podem ser os que menos causam problemas entre os irmãos ou podem ser rebeldes por não receberem a devida atenção dos pais. É normal que os irmãos do meio costumem se destacar por diversas características e, às vezes, procuram ser mais brilhantes que o mais velho e mais espirituoso que o caçula”, explica.

Quando se tem um ou mais irmãos, também é costumeiro que a personalidade seja moldada baseada nessas relações. ”É muito importante a relação afetiva entre irmãos desde criança até a fase adulta. Ela permite que treinem desde cedo o comportamento social e emocional, além das questões de vínculos e sobre como se relacionar com os outros. Isso é positivo, pois a criança aprende a lidar com conflitos e frustrações. As pessoas que têm irmãos acabam aprendendo maneiras de controlar as emoções na vida e também melhoram sua habilidade de relacionamento”, complementa Vanessa.

É importante ressaltar que brigas entre irmãos também são algo comum e podem acontecer por uma série de motivos diferentes. “Os conflitos acontecem por conta das personalidades, ciúmes, habilidades socioemocionais e, às vezes, por conta do ambiente familiar. É necessário que, desde o início, os pais tratem todos os filhos de forma igual e sempre evitando comparações. Aqueles que não souberem gerir suas emoções e estabelecer boas relações com todos os filhos podem ter problemas no futuro. Além disso, não se deve rotular papéis de culpado e vítima em brigas. É preciso promover um diálogo entre esses irmãos, contribuindo para uma relação afetiva entre eles”, entende.

Além de tudo, existem alguns mitos que percorrem a relação entre irmãos. Pensando nisso, a psicóloga lista e esclarece alguns. Confira:

 

1. Os pais devem tratar cada filho de uma forma diferente

MITO. “Quando os pais tratam os filhos de forma diferente acabam dirigindo a essas crianças quantidades diferentes de afeto positivo. Isso faz com que elas acabem se comparando, o que acaba tornando as relações entre os irmãos mais conflituosas e menos amistosas. Mas, isso também só ocorre quando as crianças percebem a sua diferenciação”, explica a psicóloga.

 

2. Existem vantagens em ter irmãos

VERDADE. “Há muitas vantagens em ter irmãos, como compartilhar e dividir coisas, ter uma companhia para poder jogar, fazer piadas e brincadeiras. Tudo isso ajuda, de forma lúdica, as crianças se sentirem incluídas. Além disso, um irmão pode servir de referência quando é admirado, ajudando o outro também a se inspirar em vários aspectos da vida”, diz.

 

3. Faz bem o filho mais velho ter mais responsabilidade

MITO. “As responsabilidades exageradas desde cedo, podem criar uma angústia, uma sensação de que a criança precisa dar conta das situações e tarefas em casa. O mais velho sente isso, então caso não realize tudo perfeitamente, pode acabar causando um sentimento de culpa e inúmeros conflitos internos”, entende Vanessa.

 

4. Pode existir diferença entre o irmão mais velho e o caçula?

VERDADE. “As diferenças acabam acontecendo por conta do comportamento de cada um. Além de ser conhecido como o mais responsável, o primogênito tende a ser o mais conservador. Geralmente, eles costumam enfrentar os pais em alguma situação injusta. Já o caçula pode se converter em uma criança independente e de personalidade forte e também pode ser o que sai primeiro da casa dos pais. Em outros casos, os caçulas podem se tornar um pouco dependentes por conta do excesso de mimos e atenção, o que faz com que eles não saibam lidar tão bem com as frustrações”, complementa.

 

5. Todo filho único é problemático

MITO. “Não existe nada que comprove que o filho único causará problemas somente por conta disso. Tudo é questão do relacionamento por parte dos pais. Quando bem criados, os filhos únicos podem desenvolver um ótimo desempenho escolar e também um melhor vocabulário comparado com outras crianças, justamente por conviverem com adultos. Além disso, ter a atenção dos pais pode ajudar na autoestima da criança. O importante é que os pais não sobrecarreguem o filho com expectativas e exigências demais, para não acabar afetando o comportamento e bem-estar deles”, conclui a psicóloga.

 

Vanessa Gebrim - Pós-Graduada e especialista em Psicologia pela PUC-SP. Teve em seu desenvolvimento profissional a experiência na psicologia hospitalar e terapia de apoio na área de oncologia infantil na Casa Hope e é autora de monografias que orientam psicólogos em diversos hospitais de São Paulo, sobre tratamento de pacientes com câncer (mulheres mastectomizadas e oncologia infantil). É precursora em Alphaville dos tratamentos em trauma emocional, EMDR, Brainspotting, Play Of Life, Barras de Access, HQI, que são ferramentas modernas que otimizam o tempo de terapia e provocam mudanças no âmbito cerebral. Atua também como Consteladora Familiar, com abordagem sistêmica que promove o equilíbrio e melhora relações interpessoais. Tem amplo conhecimento clínico, humanista, positivista e sistêmico e trabalha para provocar mudanças profundas que contribuam para a evolução e o equilíbrio das pessoas. Mais de 20 anos de atendimento a crianças, adolescentes, adultos, casais e idosos, trata transtornos alimentares, depressão, bullying, síndrome do pânico, TOC, ansiedade, transtorno de estresse pós traumático, orientação de pais, distúrbios de aprendizagem, avaliação psicológica, conflitos familiares, luto, entre outros.


Grafologia indica traços de personalidade

A análise da escrita pode revelar traços de personalidade, experiências vividas, traumas, características individuais e até distúrbios psicológicos. Identificar a condição comportamental e corrigir diversos pontos para o desenvolvimento do autoconhecimento e estado emocional, é uma das tarefas da grafologia. 

Aplicada em diversas áreas, atualmente é muito utilizada em processos de gestão de carreira e recursos humanos. Em outros países é comum o uso da técnica em perícias criminais, para traçar perfis psicológicos de criminosos, principalmente serial killers. 

A inclinação, formato, acentuação, curvatura, pressão, tamanho, dimensão e disposição das letras, são marcas inseridas na grafia que revelam frustações, vitórias, emoções, estímulos internos e externos. “A escrita representa nosso inconsciente, refletimos nela nosso estado psíquico. É possível aprimorarmos nosso comportamento com a mudança da escrita. Melhorar nosso convívio social e familiar com as técnicas de grafoterapia”, diz Célia Siqueira, grafóloga e psicóloga. 

Para quem quer realizar algumas mudanças pessoais, a especialista dá dicas simples. Pessoas que são agitadas e desejam ficar mais calmas e tranquilas, principalmente em momentos de tomadas de decisões, deve arredondar mais a escrita e pegar na caneta com mais leveza, sem pressão. Para aumentar a autoestima, não escrever de maneira arcada (quadrada), pois essa característica representa solidão, vergonha e reclusão. 

Quem busca um pouco mais de otimismo, basta aumentar o tamanho da letra, principalmente a inicial do nome, não rabiscar a assinatura e não finalizar com riscos para trás. Para acelerar o raciocínio e pensar com clareza, o ideal é manter as letras de cada palavras, ligadas e simétricas.

 

 

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Dia do Sexo - 10 dicas para falar sobre sexo saudavelmente

No dia 6/9, Margareth Signorelli, especialista em relacionamento e sexualidade, ensina como melhorar a comunicação para uma vida sexual mais prazerosa


Sexo é uma parte importante do relacionamento e também uma das áreas mais desafiantes para se navegar quando se fala em negociar necessidades e preferencias.  As pessoas veem sexo de modos diferentes uma das outras, é comum para uma delas quererem sexo mais frequentemente ou de modo diferente da outra.  Sexo pode ser muito importante para uns e não tão importante para outros, estas diferenças irão afetar o relacionamento ao longo do tempo e influir em vários aspectos dependendo de como o casal resolver administra-las.

Caso discutir este assunto esteja fora dos planos do casal e ter uma vida sexual satisfatória não seja tão importante, frustrações e desconexões poderão acontecer por falta desta preciosa comunicação.

Então, como é que um casal pode falar sobre este assunto? Darei 10 sugestões para falar sobre sexo saudavelmente.

1) Fale – Não assuma que o seu parceiro sabe que existe um problema ou uma carência sua. Mesmo que você ache que já deu as maiores dicas e mostrou quais são as suas necessidades, se nada mudou esta na hora de falar claramente sobre o assunto.

2) Privacidade – Não fale sobre o assunto durante ou imediatamente após o sexo. Tenha esta conversa quando tiver privacidade e não precisar se apressar.

3) Intenções – Comece sua conversa colocando suas intenções. Sugiro que não comece fazendo a pessoa se sentir culpada ou envergonhada. Repense como colocar seu descontentamento. Intenções que reflitam o desejo de construir intimidade, conexão, satisfação e prazer entre você e a outra pessoa serão baseadas em ouvir e se comunicar e não em atacar, se defender ou se afastar.

4) Seja Clara – Em primeiro lugar deixe seu parceiro saber como ele ou ela te faz sentir e o que você aprecia na sua vida sexual.  Aí fale o que esta faltando e porque é importante para você. Seja concreta e clara na sua colocação. Não se intimide em usar a linguagem que reflita como você quer ser tocada e onde. Se a questão não for a qualidade e sim a quantidade, seja clara dizendo o quanto a mais sexo você quer e porque.

5) Preferencias e Necessidades – Lembre-se de perguntar como os desejos dele têm sido alcançados e se ele deseja algo diferente. As pessoas são diferentes uma das outras e tem preferencias e necessidades distintas. Em outras palavras, não espere que seu companheiro goste das mesmas coisas que seu ex gostava e nem que ele não mude com o tempo.

6) Explorar Possibilidades – Esteja aberta para explorar possibilidades, sexo libera estresse, aumenta bem estar, cria intimidade, aumenta auto estima e traz alegria para o relacionamento. Esteja aberta para explorar técnicas diferentes, lugares, frequência, isto trará benefícios inesperados para você dois.

7) Hora Certa – Se após uma longa conversa sobre o assunto, você ou seu parceiro não estiverem confortáveis para iniciar o ato sexual, respeite seus limites. É importante que qualquer mudança ocorra em um ambiente relaxado e harmônico. Caso você não consiga aceitar as coisas como estão, então será uma conversa para outra ocasião.

8) Intimidade e Conexão – A próxima vez que fizerem sexo não se pressione. Esteja aberta para tentar novas coisas e novos territórios, mas faça com uma atitude dentro do clima sensual ou “na brincadeira”. Não se preocupe em fazer coisas de um modo certo. Foque-se em criar intimidade e conexão, o resto irá fluir.

9) Guiar – Não se intimide em guiar ou mostrar para o seu companheiro como lhe dar prazer. A maioria dos parceiros quer dar prazer ao outro, mas não sabe como e nem como pedir que o ensinasse. Um movimento delicado amoroso ou mesmo um olhar pode ajuda-lo a entender o caminho a seguir.

10) Apreciação – De para seu parceiro muitos feedbacks positivos e fale sobre o assunto. Deixe-o saber de um modo ou de outro que ele esta lhe dando prazer. É importante que você mostre que aprecia o progresso que estão tendo juntos.

O objetivo é que vocês se sintam seguros, confiante, amados e com intimidade nas suas relações sexuais.

Será nesta atmosfera de amor e conexão que sua intimidade crescerá fazendo com que boa parte do seu relacionamento esteja equilibrada, ajudando assim o fluir das outras.

 


MARGARETH SIGNORELLI - Profissional com formação internacional, Margareth Signorelli tem como missão auxiliar, apoiar, encorajar e guiar pessoas no processo de transformação, buscando o autoconhecimento profundo e quebra de obstáculos internos que impedem que o bem-estar e o amor fluam livremente em suas vidas, para isso possui a seguinte formação:Pós-graduada em Sexualidade e terapia sexual - Prosex- FMUSP


Aproveite o final de semana e veja dicas de como reconquistar o seu amor

Imagem: Unsplash


Espiritualista Maicon Paiva revela 5 dicas de como fazer um homem se apaixonar

 

Viver uma relação mais séria e duradoura está cada dia mais difícil. Os casamentos que antes eram uma tradição dos casais apaixonados, hoje foram trocados pelos famosos relacionamentos a curto prazo ou aquele "vai e volta". Segundo uma pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2019, houve uma queda de 2,7% das uniões civis, o que resulta em cerca de 28,8 mil casamentos a menos do que em 2018.

Mesmo diante desse fato, a busca pelo romance continua, especialmente pelas mulheres que procuram viver o tão sonhado conto de fadas ou ter uma história de amor igual aquelas de cinema. De acordo com dados do Google, só neste mês de agosto, 90% dos brasileiros estão interessados e em busca de um amor, ou seja, o clichê de formar um belo casal romântico ainda está no ar.

Com a pandemia, a chance de se envolver com uma nova pessoa ficou mais complicada, 63% dos solteiros não têm marcado encontro, conforme a pesquisa do PoderData (Levantamento de opinião) realizada com mais de duas mil pessoas. Em 2017, por exemplo, uma pesquisa da Ipsos (Empresa de pesquisa e inteligência de mercado) divulgou que o Brasil apresentava mais de 111 milhões de solteiros, e com o passar do tempo os números só aumentam.

O Espiritualista e fundador do Espaço Recomeçar, Maicon Paiva, alerta que as relações se encontram mais vulneráveis, devido ao impacto do isolamento social que rompeu laços, e que a hora de criar novamente a esperança e revigorar esse sentimento de amor dentro de cada um, é o agora. "As Energias Espirituais precisam se restabelecer na alma e na mente, é preciso um despertar dentro de si para acreditar que o amor possa renascer independente da situação em que o coração se encontra", ressalta Maicon.

Sabendo que o amor é a base e a fonte de energia para o ser humano, Maicon Paiva com duas décadas de profissionalismo, acalma os corações dos angustiados ou daqueles que estão com o coração quebrado, e revela 5 dicas de como fazer um homem se apaixonar por você. Confira:

1- Seja autêntica

Deixe o seu lado natural ser explorado, cuide do seu mental, e fale de seus ideais e objetivos. Independente de qualquer coisa, seja você e por você; assim o homem perceberá o quanto você é segura de si.

2- Demonstre interesse, sem mostrar desespero

Durante um papo descontraído, revele mais sobre seus hobbies e escute mais sobre o parceiro, sobre o trabalho ou o que ele gosta de fazer, e etc. Não demonstre desespero por querer a pessoa a todo momento, isso mostra fragilidade e carência.

3- Tenha confiança

Homens adoram mulheres responsáveis, inteligentes e seguras. Por isso, sinta-se à vontade quando estiver com ele, mostre que é feliz independente de estar em um relacionamento ou não; isso revela o seu lado independente e dona de si, e eles ficam atraídos por essas qualidades.

4- Envie mensagens

Ao lembrar dele durante o dia, envie uma mensagem desejando um ótimo dia ou um bom trabalho, assim se o contato por meio de mensagens for recíproco, as chances de conquistá-lo são grandes. E com isso, a intimidade vai amadurecendo e o papo vai se tornando cada vez mais natural e prazeroso, com um "gostinho de quero mais".

5- Ouça-o

Às vezes, o homem quer compartilhar uma história de alegria ou até de tristeza com você, esteja disposta a ouvi-lo e aconselhá-lo, assim despertará uma confiança maior dele por você. Seja paciente ao ponto de deixarem as coisas fluírem naturalmente, e com isso ele perceberá que você não é controladora e sabe manter equilíbrio na relação.

Precisa de uma ajuda vinda de uma Força Espiritual para proteger o seu Casamento Espiritual ou estabelecer um caminho mais aberto para novos amores!? No Espaço Recomeçar você pode encontrar serviços de Apoio Espirituais, como a Amarração Amorosa, Consulta Espiritual e Limpeza Espiritual, com o auxílio do Espiritualista Maicon Paiva que já atendeu mais de 35 mil pessoas. Confira os serviços aqui!

 


Espaço Recomeçar

https://espacorecomecar.com.br/

"Projeto Verão" começa no inverno: especialista explica por que mudança corporal deve ser planejada com antecedência

Por meio da orientação profissional é possível alcançar resultados consistentes para a estação mais quente do ano; o verão brasileiro começa em 21 de dezembro


"Um corpo do verão se começa a construir no inverno". A máxima que é defendida por muitos profissionais de saúde tem uma razão: na busca de resultados rápidos, algumas pessoas acabam exagerando ao seguir dietas milagrosas, que não se mostram duradouras, ou então, se lesionam em treinos com cargas em excesso. Além de ser um período favorável para a perda de peso, o inverno assegura um intervalo de tempo razoável para se atingir metas consistentes na chegada do verão.

O nutricionista Wagner dos Reis, professor do curso de nutrição da Faculdade Pitágoras, defende que a perda de peso deve acontecer de forma gradativa e lenta para que o organismo não responda de forma negativa às mudanças. "É importante que o indivíduo que quer perder peso tenha um planejamento junto com um nutricionista e até mesmo com um educador físico. O ideal é considerar uma média de perda de peso de 2 a 4kgs por mês ou até menos do que isso. O planejamento deve ser feito de acordo com a quantidade final que a pessoa quer eliminar", explica o profissional da saúde.

O planejamento é o ponto mais importante para conquistar o corpo desejado, conforme explica Wagner dos Reis. "Ele permite que o paciente perca a quantidade de quilos necessária de forma saudável, sem efeito sanfona e com um planejamento alimentar que garante o consumo de todos os nutrientes necessários para o processo, evitando restrições severas como, por exemplo, o carboidrato. Sabemos que restrições de carboidrato podem aumentar os hormônios do estresse e os períodos de compulsão alimentar".

O nutricionista explica que o emagrecimento tem fases específicas e por isso o acompanhamento de um profissional é tão importante para que os resultados sejam assertivos. "Uma das fases é a que chamamos de fase de choque, onde o paciente perde muito peso de forma rápida, principalmente nos 15 primeiros dias. Nesse processo há uma queda de alguns hormônios que atuam no metabolismo e o profissional precisa planejar a dieta adicionando alimentos e nutrientes para garantir que os hormônios não sejam reduzidos e prejudique o emagrecimento".

A segunda fase é a adaptação, onde o gasto energético da pessoa começa a se adaptar ao consumo. "É uma forma do corpo lutar contra a perda de peso. Ele estava acostumado com o peso X e agora o indivíduo está com o peso Y. Então, o organismo sente que alguma coisa está errada e nesse momento há, principalmente, aumento do cortisol e alterações em alguns neurônios que controlam a saciedade e o apetite. Nessa fase, o nutricionista precisa planejar estratégias que evitem que a pessoa coma muito e controle esse processo de fome e de saciedade", diz Wagner.

O terceiro momento do processo de emagrecimento é a fase de resistência, onde há uma completa adaptação de todo o sistema fisiológico a essa restrição energética. "Nesse período acontece uma redução mais acelerada da taxa metabólica de repouso e do gasto energético e a pessoa tende a não conseguir progredir na redução de peso. É como se o organismo entrasse em um determinado platô. Com isso, é importante que o paciente tenha um choque em nível de estratégia. Ou seja, ele precisa modificar as estratégias nutricionais e de atividades físicas para fazer com que o corpo volte a funcionar novamente. Uma boa estratégia nessa fase é aumentar o consumo de alimentos termogênicos".

O professor defende que para resultados satisfatórios e um emagrecimento saudável, a dieta precisa ser personalizada. "O planejamento deve ser alinhado a rotina e aos hábitos alimentares do paciente para que ele faça algo sustentável e duradouro". O docente ressalta, ainda, que não se deve acreditar em dietas milagrosas. "Muitas dessas dietas milagrosas acabam restringindo alguns nutrientes, como carboidratos, vitaminas e minerais. É importante perceber que dietas milagrosas podem gerar deficiências nutricionais que podem desequilibrar o organismo", diz Wagner.

Para que as pessoas comecem e não abandonem o projeto verão, Wagner Reis conta que o desejo de mudar é o primeiro passo. "As pessoas querem mudar o peso, mas não querem mudar os hábitos, continuam comendo alimentos industrializados e consumindo em excesso bebidas alcoólicas. Elas iniciam o plano alimentar, mas não seguem porque não estão preparadas para essa mudança. Outro ponto é que as pessoas buscam por praticidade e associam a praticidade a alimentos industrializado, o que é um erro. Outra coisa importante é que as pessoas não entendem que precisam de ajuda de profissionais. Pessoas que comem de forma compulsiva, ansiosas e estressadas, às vezes precisam de ajuda psicológica. Nesses casos o trabalho interdisciplinar do nutricionista com outros profissionais é extremamente importante", conclui Wagner dos Reis.

 


Faculdade Pitágoras

https://www.faculdadepitagoras.com.br e https://blog.pitagoras.com.br/category/noticias/.

 

Kroton

https://www.kroton.com.br


Setembro Amarelo: depressão, ansiedade e nutrição - será que tem ligação?


Sabe-se, atualmente, que diferentes mecanismos levam à alterações a nível cerebral, e consequentemente a transtornos psiquiátricos como, por exemplo, a depressão. Está, por sua vez, está relacionada ao déficit de neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e dopamina) na fenda sináptica. De acordo com a nutricionista Luna Azevedo (@lunanutri), referência em sustentabilidade e alimentação plant-based, a maioria deles agem na regulação da atividade psicomotora, no apetite, no sono e no humor, por este motivo as pessoas que possuem depressão passam a apresentar sintomas como tristeza, falta de energia, irritabilidade e perda de interesse por atividades que normalmente geravam prazer. 

Além disso, fatores como genética, estilo de vida e estresse exercem forte contribuição para o aparecimento da depressão, e segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o segundo país das Américas com maior número de pessoas depressivas, equivalentes a 5,8% da população, atrás dos Estados Unidos, com 5,9%. Além disso, ocupamos o primeiro lugar quando a questão é a prevalência de casos de ansiedade. 

"Nesse cenário, a terapia nutricional entra como um tratamento complementar ao biomédico, uma vez que estudos recentes comprovam a relação do desenvolvimento da depressão e maus hábitos alimentares, e indo além, sabe-se que uma alimentação com elevada  ingestão  de  vegetais,  frutas,  grãos integrais, azeite, vitamina A, C, E, complexo B, zinco, magnésio, ômega 3 e L-triptofano, bem como a  baixa ingestão de alimentos de origem animal, pode  reduzir o  risco não só de depressão, como também de ansiedade", ressalta a profissional. 

Outro ponto importante: a saúde do nosso intestino. “Com certeza você já deve ter escutado falar que o intestino é nosso segundo cérebro, isso porque diferentes estudos apontam sobre a importância de sua relação com a saúde mental devido a produção de neurotransmissores pela microbiota: são vários os neurotransmissores produzidos, entre eles podemos citar a serotonina, dopamina e noradrenalina, lembrando que o desequilíbrio desses está relacionado com o desenvolvimento da depressão, como já falamos”, explica a nutricionista.  

As bactérias probióticas, que fazem parte da microbiota intestinal, estão aptas a produzir substâncias neuroativas, as quais exercem influência sobre o eixo cérebro intestino, além disso, tem sido discutido também sobre o papel da microbiota no metabolismo do triptofano, um aminoácido essencial que é precursor da síntese da serotonina, que é extremamente importante quando falamos de depressão, ou seja, a flora intestinal tem um papel fundamental para a sua saúde mental visto que alterações da composição e diversidade da flora podem levar ao desenvolvimento de diversas doenças psiquiátricas, como a depressão, transtorno de ansiedade e esquizofrenia.  

Então, pensando em facilitar a compreensão da importância da nutrição na saúde mental, a nutricionista listou abaixo alguns nutrientes que,  somado a bons hábitos de vida podem contribuir para a sua saúde mental, confira:

 

Ferro:

O ferro é um dos metais com maior concentração em áreas cerebrais nobres, por ser necessário à síntese de enzimas envolvidas no processo de mielinização das fibras nervosas e na síntese de neurotransmissores, como a serotonina (triptofano hidroxilase) e a dopamina (tirosina hidroxilase), a qual é precursora de epinefrina e norepinefrina. 

Alimentos fontes: Tomate, batata, beterraba, farinha de soja, brócolis, proteína isolada de soja, repolho, couve-flor, abóbora, nabo, goiaba, abacate, manga, limão, banana, abacaxi, laranja, uva, mamão.

 

Triptofano:

A associação entre o triptofano e o desenvolvimento da depressão é metabolicamente plausível, visto que este aminoácido é precursor da síntese da serotonina, um neurotransmissor implicado na fisiopatologia da depressão e também da melatonina, uma hormona com um papel na regulação do sono. 

Alimentos fontes: Cereais integrais, aveia, amêndoas, linhaça, abacate, soja e produtos à base de soja, banana, grão-de-bico, nozes, ervilha. 

 

Vitamina B6:

A principal função da vitamina B6 é atuar no metabolismo de aminoácidos. Estudos recentes realizados com adultos mantidos com dietas deficientes em B6 mostraram que os mesmos desenvolveram anormalidades do metabolismo do triptofano e da metionina mais rapidamente, do que indivíduos saudáveis. 

Alimentos fontes: Banana, batata assada com casca, suco de ameixa, avelã, castanhas, noz picada, batata-doce, abacate, manga, semente de girassol, couve-de-bruxelas, ameixa seca, melancia, amendoim, lentilha, vagem e couve-flor.

 

Magnésio:

Presente em diferentes vias metabólicas de formação de neurotransmissores, inclusive da serotonina.  

Alimentos fontes: Nozes, sementes, cereais integrais, vegetais verde-escuros (o magnésio é constituinte da clorofila), oleaginosas, cacau, alcachofra inteira cozida, espinafre cozido, feijão-preto cozido, beterraba cozida, gérmen de trigo, arroz integral, abacate.

 

Tirosina:

Outras pesquisas sugerem que dietas ricas em tirosina podem promover mudanças na quantidade de dopamina produzida. Entretanto, com a exceção do uso de medicações, ainda não existem formas ativas cientificamente comprovadas de mudar esses neurotransmissores, ou seja, dopamina e serotonina. 

Alimentos fontes: Castanhas e abacate, castanha-de-caju, castanha-do-pará, nozes, amêndoas, bananas, cogumelos, vagem, batata inglesa, chuchu, berinjela, beterraba, rabanete, quiabo, nabo, chicória, aspargo, brócolis, salsa, pepino, cebola roxa, espinafre, tomate, couve, ervilhas, feijão, centeio, cevada, sementes de abóbora e de gergelim.  

Quanto à ansiedade, alguns alimentos podem estimular os quadros ansiosos, e outros podem melhorá-lo. A deficiência de alguns micronutrientes e aminoácidos prejudica a produção de neurotransmissores, e isso causa modificações no nosso humor e sono. Também pode ser resultado de toxinas acumuladas no corpo e estresse, e nesse caso, recomenda-se uma alimentação desintoxicante (consumir mais alimentos in natura, como frutas e  hortaliças, e  eliminar alimentos industrializados, gordurosos e de origem animal).  

Os alimentos que auxiliam na melhora dos sintomas da ansiedade são:  

  • Oleaginosas: Alimentos como castanhas, nozes e amêndoas são boas fontes de magnésio, que é fundamental na síntese de serotonina, e estes alimentos ainda ajudam a bloquear o receptor NMDA, responsável por causar ansiedade e estresse.  
  • Vegetais verdes: São essenciais na produção de neurotransmissores, além de apoiar a sinalização nervosa adequada, já que são fonte de vitaminas do complexo B. 
  • Abacate: Importante fonte de magnésio e vitaminas do complexo B. A carência dessas vitaminas, está associada aos distúrbios de humor e também à ansiedade. 
  • Arroz integral: O arroz é fonte de aminoácidos essenciais, que reduzem as mensagens no cérebro associadas com a ansiedade, depressão e estresse, promovendo bem-estar. Por ser fonte natural de melatonina, conhecida como o hormônio do sono, é boa opção para quem sofre de insônia, já que é um sintoma típico de ansiedade. 
  • Matchá, chá verde e cogumelos: Fontes de L-teanina, que atua como um modulador dos neurotransmissores, ajudando a equilibrar excessos e deficiências, além de melhorar a concentração. Entretanto, o consumo de chás que contenham cafeína deve ser regulado em pessoas com ansiedade. 
  • Frutas cítricas: Frutas como kiwi, limão e laranja são ricas em vitamina C que diminui a secreção do hormônio cortisol, que é liberado em resposta ao estresse e à ansiedade. Por isso, o consumo desses alimentos ajuda no bom funcionamento do sistema nervoso. 
  • Banana: É a fruta que mais concentra potássio, que fortalece o sistema nervoso e também controla os transtornos de ansiedade e estresse. Além disso, a banana também é fonte de triptofano, um aminoácido precursor da serotonina, hormônio responsável pelo bem estar. 
  • Kombucha, biomassa de banana verde, kefir e outros alimentos considerados probióticos ou prebióticos proporcionam uma flora intestinal mais saudável, que desempenha um papel importante na produção de neurotransmissores responsáveis pelo bem estar, como a serotonina.
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Entretanto, também existem os alimentos que pioram a ansiedade, que são: 

  • Cafeína: Pessoas ansiosas devem evitar grandes quantidades de café, guaraná, chá preto, chá verde e outros estimulantes que possuem esse elemento em sua composição. 
  • Bebidas alcoólicas: O álcool pode atrapalhar a absorção de nutrientes importantes para a liberação de neurotransmissores, que controlam o humor. Além disso, o estado eufórico decorrente da ingestão tem efeito rebote: a ressaca  piora os sintomas da ansiedade. 
  • Gordura saturada: Presente em alimentos de origem animal, especialmente nas carnes, a gordura saturada pode provocar reações inflamatórias no organismo e prejudicar o sistema nervoso. Além disso, atua na liberação do cortisol, hormônio ligado ao estresse. 
  • Carboidratos simples (refinados): Alimentos ricos em farinha branca e açúcar atuam estimulando a compulsão alimentar, já que geram satisfação muito rápida e picos de insulina. Em casos de ansiedade, o processo estimula o desejo por comer mais fontes de carboidratos em menos tempo. 
  • Alimentos industrializados: São produtos ricos em aditivos químicos que liberam cortisol e estimulam processos inflamatórios.

 

"De fato, um conjunto de hábitos saudáveis nos proporciona maior qualidade de vida. Tais hábitos devem englobar mente, corpo e espírito. Busque o apoio profissional (psicológico, nutricional e médico) para melhores recomendações e adequações, e lembrem-se, façam boas escolhas diariamente! Depressão e ansiedade não são frescura, e devem ser tratadas com seriedade", completa Luna.

 


Dra Luna Azevedo - Nutricionista incentivadora da alimentação consciente , com grande influência com o público Vegetariano/Vegano. CRN: 1410020 | https://www.instagram.com/lunanutri/?hl=pt-br


Setembro Amarelo é o mês da prevenção ao suicídio

Psicóloga do HU-UFSCar fala sobre o tema e aponta a importância do apoio da família, amigos e profissionais de saúde

 

A campanha Setembro Amarelo é organizada nacionalmente, desde 2014, pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), e tem o objetivo de sensibilizar e informar os diferentes públicos sobre a temática do suicídio, formas de acolhimento, abordagem dos pacientes e a prevenção com o apoio de familiares, amigos e profissionais de saúde.  


Lara Rosa Cobucci é psicóloga do Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh/MEC) e acredita que a campanha de prevenção ao suicídio é importante por promover espaços de fala aberta sobre o tema, já que apenas por meio do conhecimento é possível ofertar ajuda e prevenir que esse ato ocorra. "O suicídio segue sendo um assunto pouco falado, por se tratar de um grande tabu e estigma. Mas, ao contrário do que comumente se pensa, falar sobre ele não aumenta seu risco, mas, sim, promove acolhimento e possibilita a obtenção de ajuda adequada", avalia Cobucci.   


 

Dados


De acordo com dados da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS), cerca de 800 mil pessoas morrem, por ano, em todo o mundo por causa do suicídio. Ele também é a segunda principal causa de morte entre jovens com idades entre 15 e 29 anos. Dados da ABP indicam que são registrados cerca de 12 mil suicídios todos os anos no Brasil, com casos cada vez mais frequentes entre os jovens. De acordo com a Associação, cerca de 96,8% dos suicídios estão relacionados a transtornos mentais.  


Para Lara Cobucci, o suicídio, assim como o pensamento e as tentativas, não tem uma causa única ou pontual. "Esse comportamento ocorre como um resultado da interação de diversos fatores psicológicos, sociais, culturais, ambientais, biológicos e genéticos. Dentre os principais fatores de risco para o suicídio está a presença de doença mental, como depressão, transtorno bipolar e abuso de álcool ou outras drogas. Sabe-se que praticamente todos os indivíduos que tentam suicídio têm alguma doença mental pregressa, porém muitas vezes tais doenças nunca foram diagnosticadas ou tratadas", explica.  

  

 

Prevenção


Como o suicídio ocorre por uma junção de fatores, Lara Cobucci explica que há diversas estratégias que podem e devem ser empregadas como prevenção. Uma delas, de acordo com a psicóloga do HU-UFSCar, é a identificação e avaliação do risco do indivíduo, considerando tentativas prévias, quadro de saúde mental, a presença de planos de morte e características sociais e psicológicas. "Embora haja o mito de que as pessoas que ameaçam se matar não irão concretizar o plano e querem ‘apenas chamar atenção’, sabe-se que a maioria dá sinais, expressa seus pensamentos e planos de morrer antes de tentar e cometer o suicídio", alerta. Uma vez identificado o risco, a pessoa deve ser acolhida, ouvida de forma empática e encaminhada para serviços de referência em saúde mental. Além disso, deve-se buscar garantir a presença do suporte social.  


Nesse contexto, a psicóloga aponta que a família e amigos são essenciais na prevenção ao suicídio. "Eles têm o papel de ouvir, dar suporte e acolher, além de incentivar a buscar ajuda profissional e evitar que a pessoa tenha acesso a meios de se autolesionar".  


Por fim, Lara complementa que a pandemia de Covid-19 está afetando a saúde mental de muitas pessoas e que diversos estudos já apontam para o aumento de depressão, ansiedade, angústia, violência e abuso de álcool e outras drogas. "Além do contexto do isolamento social, esses sintomas se juntam a dificuldades financeiras e perdas ocasionadas pela pandemia, e se tornam grandes fatores de risco ao comportamento suicida. Diante disso, mais do que nunca, são necessários a conscientização e o desenvolvimento de estratégias de produção de cuidado, a fim de evitar um aumento nas taxas já muito altas de comportamento suicida no Brasil e no mundo", conclui.  

Em caso de necessidade, o indivíduo poderá buscar ajuda em um dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) de sua cidade - em São Carlos são três tipos de Caps (Mental, Álcool e Drogas e Infantil e Juvenil) -, além do Centro de Valorização da Vida (CVV), que também é um importante canal de comunicação para quem precisa conversar, disponível 24 horas pelo telefone 188.


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