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quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Agosto dourado: há motivos de sobra para incentivar a amamentação

Freepik
Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS) reforça importância da conscientização da importância do leite materno para mãe e para o bebê

 

A amamentação traz benefícios não só para o bebê como para mãe. O contato aumenta a conexão, reduz cólicas e fortalece o sistema imune. O Agosto Dourado é o mês dedicado ao incentivo ao aleitamento materno. E motivos não faltam para incentivar a prática. O risco de asma, diabetes e obesidade é menor em crianças amamentadas, mesmo depois que elas param de mamar. A amamentação é um excelente exercício para o desenvolvimento da face da criança, importante para que ela tenha dentes fortes e bonitos, desenvolva a fala e tenha uma boa respiração.

A orientação da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS) é de que a mãe amamente os filhos, durante os primeiros seis meses de vida, unicamente com leite materno.

“O aleitamento materno é a única forma de qualidade nutricional garantida, passagem de anticorpos, concentração de proteínas, gorduras e açúcares que são fundamentais para o bebê”, reforça o diretor executivo da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul e coordenador estadual do Programa de Reanimação Neonatal da SPRS, Marcelo Porto.

O especialista alerta para alguns cuidados importantes. Após a mamada, o bebê deve sempre dormir de barriga para cima e não de lado. Segundo o médico para evitar que o bebê regurgite, a orientação é sempre pegar na posição vertical até que ele arrote. A hidratação da mãe também é uma aliada. Beber bastante líquido, especialmente água, ajuda para que haja quantidade sempre suficiente de leite. Sucos, chás e água de coco também são boas opções.

 


Marcelo Matusiak


5 dicas importantes sobre amamentação para mães de primeira viagem

Especialista seleciona dicas de ouro para facilitar o processo de aleitamento

 

O leite materno pode ser considerado um fluido biológico dinâmico que atende todas as necessidades dos bebês até o sexto mês de vida e continua tendo um papel nutritivo e imunoprotetor até o desmame. Ele proporciona proteção contra infecções e alergias, estimula o desenvolvimento do sistema imunológico e auxilia no processo de evolução do sistema digestório e neurológico¹.  

Os benefícios do aleitamento materno são inúmeros tanto para mães quanto para os bebês. A amamentação faz com que o sangramento pós-parto da mãe diminua, acelera sua perda de peso, reduz riscos de câncer de mama, ovário e endométrio, e protege contra doenças cardiovasculares. O bebê amamentado tem menor risco de desenvolver doenças alérgicas na infância, como asma e dermatite atópica e reduz as chances de doenças como otite e pneumonia. Além de prevenir a criança contra doenças futuras como obesidade e diabetes². 

- Para auxiliar as mamães nessa nova prática e garantir um aleitamento materno bem-sucedido, a pediatra Denise Katz - CRMSP 63.548 reuniu dicas importantes: 

- O momento da amamentação deve ser tranquilo e calmo para que os bebês não fiquem agitados. Sente em um lugar confortável, apoiando braços e costas, e posicione a almofada de amamentação de forma adequada. 

- A posição mais comum e assertiva é o bebê de frente para a mãe, com a cabeça na altura do mamilo, encostando barriga com barriga. A criança já nasce com reflexos que facilitam a mamada, a mãe deve usar o bico do seio para abrir a boca e afastar a língua do bebê. 

- Para a primeira amamentação, aproxime o bebê do seu corpo assim que possível, posicione-o, coloque o polegar logo acima da aréola e os outros dedos e toda a palma da mão debaixo da mama; o polegar e o indicador devem formar a letra C, permitindo que o bebê abocanhe o mamilo e boa parte da aréola. 

- Se a pega do peito está doendo, algo pode estar errado, os lábios da criança devem estar voltados para fora, o nariz livre, o queixo tocando o seio e os olhos voltados para a mãe. Quando a pega não está correta pode machucar o seio              e provocar rachaduras e sangramentos. 

-  Para que o bebê consiga mamar bem é importante que suas vias aéreas estejam livres de mucos e secreções, assim, não é exagero dizer que a higienização nasal é recomendada a desde o nascimento. 

- Apesar de ser um momento de conexão entre a mãe e o bebê, a amamentação pode ser um grande desafio, por isso não evite em pedir ajuda de um especialista e de buscar apoio em pessoas queridas. 

“A alimentação saudável possibilita o crescimento e desenvolvimento ideal para a criança, garantindo o funcionamento dos órgãos, sistemas e aparelhos que atuam na prevenção de doenças futuras. Por falta de informação, diversas mulheres não amamentam seus filhos o tempo que gostariam, e isso causa grande desconforto em um dos momentos mais importantes na maternidade. Complicações potencialmente evitáveis no aleitamento materno podem ocorrer com frequência, e isso não deve afetar o vínculo poderoso que existe entre a mãe e o filho”, sinaliza a especialista.

 



Referências consultadas:

1. Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento de Nutrologia. Manual de Alimentação: orientações para alimentação do lactente ao adolescente, na escola, na gestante, na prevenção de doenças e segurança alimentar. 4. ed. São Paulo: SBP, 2018.

2. Gianni ML, et al. Human Milk and Lactation. Nutrients. 2020;12(4):899.

3. Thelancet [Internet]. Series from the Lancet journals: Breastfeeding. January 29, 2016. Disponível em: <https://www.thelancet.com/series/breastfeeding>. Acesso em: agosto, 2021.


Quem é que aguenta as mudanças climáticas repentinas?

Amanhece frio, à tarde faz sol e à noite geada. Quem é que aguenta? Esse inverno está ainda mais confuso que os demais e sem contar com a pandemia de tira-a-colo.  



Vacina contra a gripe e contra Covid-19. Remédios, vitaminas. Como será que dá para se prevenir e cuidar da imunidade com esse tempo tão instável? O Dr. Alexandre Colombini não tem a receita mágica não, mas ele elencou 11 dicas para o dia a dia e alerta sobre os cuidados essenciais para crianças, jovens e idosos, sem contar aquele grupinho que tem alergias e problemas crônicos respiratórios o ano todo.

“É bastante comum no inverno, com as sucessivas frentes frias, muitas pessoas sofrerem com alergias respiratórias, que aumentam em 40% a incidência, por conta das oscilações climáticas e do que o corpo humano tem que fazer para equilibrar sua temperatura interna. O grande vilão aqui não é só o vírus, mas o ar frio e a poluição do ar. Tomar as vacinas é fundamental, por que diminui o risco de complicações como pneumonia ou fatalidades e agora de problemas mais sérios do coronavirus,  mas são a frente fria, o tempo seco e a baixa umidade relativa do ar que contribuem para o aumento das alergias respiratórias devido à alta concentração de poluentes na atmosfera. O que leva à redução dos mecanismos de defesa do organismo, propiciando o aparecimento de doenças respiratórias como rinite, sinusite, asma e bronquite”, alerta o otorrinolaringologista.
 
De acordo com os dados da Organização Mundial de Saúde, as alergias atingem, em média, 30% da população mundial. Porém, durante o inverno a atenção deve ser ainda maior. Por conta da inversão térmica, quando uma camada de ar frio, que é mais pesada, acaba descendo à superfície terrestre e impedindo que o ar quente, mais leve e que por isso fica retido acima, promova a circulação deste ar, aumentando a concentração de poluentes bem próximos de nós, o que resulta na irritação das vias respiratórias. 

Dr. Alexandre explica que, como a temperatura interna do nosso corpo deve ser em torno de 37 graus, em dias muito frios ocorre a vasoconstrição que desloca o sangue para o centro, deixando as extremidades mais frias, a fim de manter os órgãos e músculos em funcionamento, mais aquecidos. Já, através da respiração, há grande perda de água e calor.  Segundo o médico, quando as vias respiratórias são atingidas por um ar mais seco e frio há uma piora do sistema respiratório por que ele deve trabalhar sempre úmido para que haja a correta produção de muco no qual estão as enzimas e anticorpos protetores. 


Segundo ele, estima-se que cerca de 10% dos brasileiros apresentem quadros variados de asma, enquanto 30% sofram com rinite alérgica.

11 Recomendações do Dr. Alexandre Colombini. Confira: 

1- Beba bastante água: o ideal é ingerir dois litros por dia para manter o organismo hidratado. Isso vai ajudar muito a hidratar as vias respiratórias também.


2- Faça limpeza nasal com solução fisiológica ao menos duas vezes ao dia. Caso trabalhe em ambiente com ar condicionado, redobrar o uso por que ele resseca ainda mais as vias respiratórias.


3- Umidifique o ar seja com aparelhos próprios para isso ou mesmo com toalhas úmidas e/ou grandes bacias para que haja uma grande superfície a ser evaporada para tornar o ar mais úmido.


4 – Guarde os brinquedos de pelúcia em embalagens à vácuo depois de higienizados.


5 - Procure manter os ambientes arejados.


6 - Evite usar vassouras para limpar a casa, pois elas podem espalhar a poeira. Prefira panos úmidos.


7 - Troque a roupa de cama a cada semana.


8 – Tente ter uma boa alimentação balanceada com sopas e caldos ricos em verduras e legumes. As frutas são essenciais, principalmente aquelas que contêm vitamina C, como a laranja. Elas ajudam a prevenir gripes e resfriados.


9 - Lave as mãos com álcool gel e evitar o contato com a boca, nariz ou olhos,  por são portas de entradas dos vírus e bactérias.


10- Tenha um bom sono e um bom descanso, se possível.


11- Evite o contato com pessoas gripadas ou com resfriados, pois essas doenças são adquiridas pelo ar. Ao espirrar, coloque um lenço ou a mão só se puder lavá-la em seguida, ou vai transmitir a doença assim que tocar qualquer superfície.
- Mantenha a respiração sempre pelo nariz e não pela boca, pois as narinas têm a função de filtrar o ar e aquecê-lo;
 

Os vírus da gripe podem ficar até cerca de três dias em superfícies impermeáveis como corrimão, metrô, trem, uma maçaneta de uma porta, sabia? Mouses, touchpads e teclados de todo o tipo também armazenam vírus, por isso ele recomenda evitar usarmos de outras pessoas, ou sempre lavar as mãos com álcool gel após utilizarmos.
 
“Já aqueles que são alérgicos ou que têm rinite alérgica, bronquite ou asma são mais sensíveis nessa época do ano e sofrem mais. Devem previamente consultar o médico para poderem se fortalecer, evitando quadros mais graves", finaliza o especialista.




Dr. Alexandre Colombini - Otorrinolaringologista, formado pelo renomado Instituto Felippu e Membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial – ABORL-CCF. Suas áreas de atuação: Otorrinolaringologia clínica e cirúrgica com enfoque nas patologias nasais, cirurgia endoscópica, ronco e apneia.

Atuação não qualificada em saúde mental pode colocar em risco o bem-estar psíquico

Enquanto cresce o número de empresas investindo em saúde mental, especialistas apontam para a necessidade de qualificação para atuar na área

 

Quase 18 meses após o anúncio oficial da pandemia da COVID-19 tornaram-se usuais os debates em torno da promoção da saúde mental do trabalhador. Se de um lado as circunstâncias lançaram luz sobre a temática e reduziram o tabu em torno dos transtornos mentais e comportamentais, do outro proliferam abordagens superficiais. "Como no capitalismo tudo se transforma em mercadoria, o sofrimento psíquico fez surgir a oferta de soluções questionáveis, sem a profundidade necessária para enfrentamento da questão e sem a participação de profissionais habilitados", afirma Carla Furtado, pesquisadora e fundadora do Instituto Feliciência.

Para atuar no campo da saúde mental, devem-se cumprir pré-requisitos. Renata Figueiredo, médica e Presidente da Associação Psiquiátrica de Brasília (APBr), alerta que somente psiquiatras e psicólogos estão habilitados para atuar em saúde mental no que tange a anamnese, diagnóstico e assistência. "Tornou-se usual vermos pessoas falando sobre saúde mental a partir de experiências pessoais. Apesar do desejo de apoiar os outros a partir do funcionou para elas, cada pessoa é única e necessita de avaliação e acompanhamento personalizado e especializado", elucida.

Há diferentes abordagens que parecem, à primeira vista, uma coisa só. "Estamos vendo iniciativas corporativas nas áreas de felicidade, bem-estar e saúde mental. Embora tenham interseção, demandam planejamentos específicos e composição de times com as qualificações necessárias para implementação. Especialistas em psicologia positiva (lato sensu), sendo ou não psicólogos, estão habilitados para atuar em felicidade e bem-estar. Já na saúde mental, é imprescindível a integração de psicólogos e psiquiatras, bem como dos médicos do trabalho", explica Carla.

Não observar esse preceito apresenta riscos. "Quando se trata de saúde mental, partimos do princípio que nenhuma intervenção é inócua, ou seja, se não fizer bem mal também não faz", orienta Renata. Até mesmo a meditação, cujos benefícios são validados em inúmeros artigos científicos, pode trazer efeitos deletérios. "A ciência apresenta evidências de contraindicação de meditação para algumas pessoas, que podem experimentar por exemplo quadro de despersonalização entre outros", exemplica a psiquiatra. Mesmo as intervenções em psicologia positiva, cujo objetivo é fomentar o bem-estar, precisam ser cuidadosamente prescritas e os participantes devem ser acompanhados.

No âmbito organizacional, Carla destaca que há três dimensões de atuação em promoção da saúde mental: prevenção, descompressão e assistência. "Nunca é apenas sobre uma bandeja de frutas", destaca. Já Renata enfatiza o quanto é essencial identificar a situação de cada organização, a partir de um diagnóstico minucioso que pode lançar mão de instrumentos de aferição e indicadores. "Nenhuma empresa é igual à outra, precisa ser avaliada dentro de suas especificidades", reforça a médica.

Com a aproximação do Setembro Amarelo, mês que marca a prevenção ao suicídio, Renata destaca que as organizações também precisam ir além das palestras localizadas, estendendo as ações ao longo do ano, incluindo rastreamento de sintomas, acolhimento e divulgação da assistência oferecida por equipe interna ou plano de saúde. "Cuidar das pessoas é o certo a se fazer, em primeiro lugar por elas e em segundo lugar pela própria organização. Um transtorno mental severo significa, em média, 100 dias de afastamento do trabalho", informa.



Dados Brasileiros

Carla, que integra o Grupo de Pesquisa em Trabalho e Mobilização Subjetiva da Universidade Católica de Brasília, lembra que a escalada de transtornos mentais e comportamentais antecede a pandemia: "O Brasil é líder mundial em transtornos de ansiedade, com 9,3% de incidência, e esse é um dado da Organização Mundial de Saúde de 2017. Também anterior à COVID é o nosso status de incidência de depressão superior à média mundial: 5,8% contra 4,4%".

Pesquisa da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) mostrou, ainda em 2020, que houve aumento significativo na demanda por assistência psiquiátrica durante a pandemia. "As pessoas têm procurado mais a assistência especializada, com queixas mais recorrentes de ansiedade e medo. Contudo, ainda não temos dados que sustentem o aumento de diagnósticos. Estudos mostram que o aumento ocorre com o fim da situação adversa, como visto por exemplo do caso de epidemias e guerras", conclui Renata.


Com o Rio de Janeiro liderando alta, Região Sudeste registra segunda gasolina mais cara do País, aponta Ticket Log

 Com aumento de 1,04%, combustível foi encontrado a R$ 6,120 nos postos da região


De acordo com o mais recente levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL), a Região Sudeste registrou aumento de 1,04% no preço médio da gasolina no início de agosto, na comparação com o fechamento de julho. O combustível foi encontrado nos postos a R$ 6,120. Contribuiu ao aumento na região, o preço médio mais caro do País registrado no Rio de Janeiro, de R$ 6,458. A maior alta dos postos regionais também foi apresentada no estado, de 1,16%.

“Os demais combustíveis também apresentaram aumentos. O etanol avançou 0,79% e foi encontrado a R$ 4,864. O diesel comum e o diesel S-10, com altas de 0,32%, foram comercializados a R$ 4,666 e R$ 4,736, respectivamente”, pontua Douglas Pina, Head de Mercado Urbano da Edenred Brasil.

Além da gasolina, o Rio de Janeiro registrou o etanol mais caro da região, a R$ 5,354, embora o aumento de 0,22% em relação ao fechamento de julho tenha sido o mais baixo do Sudeste. Em Minas Gerais, o diesel e diesel S-10 apresentaram os valores mais altos por litro, a R$ 4,763 o tipo comum, e R$ 4,826 o S-10. No Espírito Santos, o gás natural veicular (GNV) mais caro foi comercializado, a R$ 4,355 o metro cúbico.

Nos postos de São Paulo, todos os combustíveis foram encontrados pelos preços médios mais baixos da região. O diesel comum esteve à média de R$ 4,581, e o S-10, a R$ 4,633. Já o etanol foi comercializado a R$ 4,205; a gasolina, a R$ 5,621; e o GNV, a R$ 3,345.

O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados à Ticket Log, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo. A Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários.



Variações e correlação gasolina x etanol


 

Ticket Log

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Edenred  

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Segurança de dados e personalização do consumo destacam negócios no mercado digital

Preocupação com segurança na transferência de dados pessoais e a administração sensível das informações para a construção da experiência individualizada do cliente foram destaque no Score Summit 2021

Segurança de dados e personalização do consumo destacam empresas no mercado digital


Preocupação com segurança na transferência de dados pessoais e a administração sensível das informações para a construção da experiência individualizada do cliente foram destaque no Score Summit 2021



A privacidade é a base da liberdade. Precisamos ser donos dos nossos dados e ter poder para decidir para onde eles vão, em segurança. A reflexão foi feita na manhã desta terça-feira (24), por Don Tapscott, um dos mais influentes escritores do mundo, autor de 13 livros (traduzidos para mais de 25 idiomas), pesquisador, palestrante, consultor especializado em estratégia corporativa e “pai” do Blockchain, durante o primeiro dia do Score Summit 2021, evento organizado pela proScore, com a B3 como co-host.

A primeira parte do evento foi marcada pela discussão sobre a importância da segurança das informações pessoais para o sucesso das plataformas Open, considerando o aumento da competitividade entre as empresas, a maior cobertura e abrangência dos serviços, a adequação dos produtos às realidade individuais dos clientes e o aumento do protagonismo dos consumidores frente às decisões tomadas nos respectivos projetos financeiros. 

“Precisamos ser donos dos nossos dados e gerirmos eles por conta própria. Decidir pra onde eles vão. Os nossos dados nos representam e são a base do indivíduo autônomo, que precisa escolher o que quer e como quer seus produtos e serviços. Essa é uma questão tão importante quanto a climática, no Brasil. Estamos repensando nossos contratos sociais a partir da forma como protegemos e compartilhamos nossos dados”, complementou Tapscott. 

Para o Brasil, o chefe de Departamento de Regulação do Sistema Financeiro do Banco Central, João André Pereira, assegurou, durante o evento, que a troca de informações de usuários entre as instituições financeiras, proposta pelo Open Banking, terá segurança garantida também pelo Governo Federal. “O escopo de participantes do Open Banking são instituições reguladas pelo Banco Central, estão no perímetro regulatório, com todo o rigor de gestão de risco, de respeito à política de segurança cibernética e todo o acompanhamento que o Banco Central faz com esses participantes”, explicou. 

Os especialistas convidados pelo Score Summit 2021 discutiram o ambiente regulatório do país e a importância da segurança na transferência e coleta de dados para o sucesso dos sistemas de Open Banking e Open Insurance, seja pensando na saúde do ambiente de negócios ou na garantia de benefícios aos usuários.

“No campo do Open Insurance há um mar de possibilidades no que discutimos hoje, mas é preciso uma revisão regulatória séria para que possamos ofertar cada vez mais serviços. O Open Insurance e a troca de dados não acompanhados de uma mudança regulatória, certamente não alcançarão os objetivos que pretendemos, inclusive com a criação de acesso a serviços que são essenciais. Tudo precisa ser feito com bastante parcimônia e sempre, até porque estamos em dois mercados que sofre muito com fraudes”, acrescentou Ricardo Ramires, diretor de operações Médicas de Mercados de Regulação na SAMI.

A preocupação do mercado com os dados pessoais é latente devido a um dos principais diferenciais do segmento Open, que é a possibilidade de personalização. Segundo os analistas convidados para o Score Summit, a troca de informações entre as instituições é o que poderá garantir que os serviços e produtos ofertados pelas empresas possam ter mais aproximação com as demandas individuais, inclusive permitindo aos clientes a combinação de instrumentos dentro de um pacote totalmente original.

“É importante observar que até o relacionamento dos bancos com as fintechs está mudando ,porque a parceria é fundamental, pensando justamente nesse diálogo de informações. Quanto mais pudermos nos unir, trabalhar juntos, para oferecer um bom produto, mais inteligentes estaremos sendo no todo. A gente pensa na união”, comentou Carolina Gladyer Rabelo Saches é diretora de ESG, Jurídica e Institucional da ABBC – Associação Brasileira de Bancos


Personalização

No segundo dia do Score Summit, nesta quarta-feira (25), o destaque foram a inteligência e a sensibilidade humanas para a administração de dados pessoais como chave para aumentar a competitividade dos negócios. Saber como ler, organizar e utilizar as informações dos clientes para a construção de produtos e serviços altamente customizáveis, sem desconsiderar a multiplicidade de realidades, pontos de vistas e comportamentos é o que levará os novos e antigos empreendimentos ao próximo nível em mercados, que voltaram a priorizar o relacionamento mais próximo e personalizado. 

Os painelistas sublinharam as tendências que apontam para uma maior capilaridade das empresas, agora explorando a customização das ofertas para ampliar seus espaços de atuação e alcançar outras oportunidades de contratos e vendas. Tudo a partir do conhecimento acumulado e ordenado de pessoas que em alguns casos sequer conheciam as marcas.

“Gerir uma empresa, hoje, significa entender como funcionam as pessoas e não apenas os negócios. Precisamos transformar um banco de dados em um banco de fatos. As pessoas buscam a individualização do que consomem, querem produtos e serviços que estejam combinados com a sua personalidade, com as suas vontades. É o que esperam por compartilhar seus dados. O big data é o motor de tudo isso, mas a relação humana é o que fará a diferença para esse tipo de contato. A tecnologia é apenas a commodity", comentou Walter Longo, sócio-diretor da Unimark Comunicação.

Facilidade, simplicidade, flexibilidade e individualização são os novos instrumentos de relacionamento que precisam ser assimilados pelas organizações A tecnologia alterou as expectativas dos clientes, que agora esperam mais personalização, menos burocracia e mais inteligência no consumo de produtos e serviços. Essa mudança no comportamento se deu graças ao compartilhamento de dados.

“O processo de digitalização já ocorreu, e as empresas que não o fizeram precisam acelerar essa etapa, inclusive com empresas que podem fazer a ponte com esse novo momento. Agora, é aproveitar os dados com o foco em conseguir oferecer a melhor experiência para o cliente. Assim, é possível pensar em alavancar os negócios, mas sempre, claro, atento aos resultados financeiros e analisando, sempre, o contexto. Acho que a principal virada, aliás, é entender a análise de contexto. Analisar o contexto do indivíduo, saber o que ele quer”, comentou Marcelo Queiroz, head de Estratégia de Mercado da ClearSale.

 

Banco Central promete garantir segurança da troca de dados pessoais de usuários entre instituições financeiras participantes do Open Banking

Debate sobre a proteção de dados marcou a primeira manhã do Score Summit 2021. Painelistas reforçaram importância da segurança para clientes como fundamental para sucesso do Open Banking no Brasil

Segurança de dados na troca de informações entre instituições financeiras no Open Banking é fundamental para aumento da competitividade e será garantida pelo Banco Central

Debate sobre a proteção de dados marcou a primeira manhã do Score Summit 2021. Painelistas reforçaram importância da segurança para clientes como fundamental para sucesso do Open Banking no Brasil



O chefe de Departamento de Regulação do Sistema Financeiro do Banco Central, João André Pereira, garantiu em evento da proScore, com participação da B3 como co-host, o Score Summit 2021, realizado na manhã desta terça-feira (24), que a troca de informações de usuários entre as instituições financeiras, proposta pelo Open Banking, terá segurança garantida também pelo Governo Federal.

“O escopo de participantes do Open Banking são instituições reguladas pelo Banco Central, estão no perímetro regulatório, com todo o rigor de gestão de risco, de respeito à política de segurança cibernética e todo o acompanhamento que o Banco Central faz com esses participantes”, explicou. 

Segundo o executivo, o cliente decidirá o que fazer e para onde levar seus dados, em um ambiente alinhado à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), sigilo bancário, respeito às políticas de segurança e blindagem de informações pessoais. “A construção regulatória foi toda construída de forma a oferecer essa plena segurança. Cada etapa de fornecimento de dados foi pensada para garantir a proteção dos clientes”, acrescentou.

De acordo com o anunciado pelo Banco Central, para que ocorra o compartilhamento de dados é necessária a comunicação entre a instituição que irá receber e a que irá transmiti-los, sendo imprescindível a sua prévia autorização. 

Segundo a instituição, tudo deve ocorrer de forma ágil e segura, com o compromisso das instituições em garantir que as informações prestadas sejam claras e objetivas e as interações ocorram de forma simples e intuitiva, preservando a privacidade dos dados e a transparência do processo.


Segurança de Dados

O debate sobre a segurança de dados continuou no primeiro painel da manhã, que reuniu Caroline Dyer, diretora de ESG, Jurídica e Institucional da ABBC – Associação Brasileira de Bancos, Albert Morales é diretor geral da Belvo, plataforma de APIs de Open Finance e Ingrid Barth, vice-presidente da Abstartups e conselheira do Banco Central do Brasil Open Banking. 

A importância da segurança de dados para que a plataforma tenha credibilidade e garanta a competitividade -- um dos principais objetivos do Open Banking -- também ganhou destaque. “As trocas de informações terão o consentimento dos clientes e nós estamos trabalhando muito para que as pessoas tenham segurança, entendam os processos e se engajem, pois sem isso não teremos um Open Banking bem sucedido. Então, com absoluta certeza é seguro”, disse Ingrid Berth.


Pandemia provoca mudança nos fatores de decisão dos pais na escolha da escola de seus filhos

Áreas verdes e espaços abertos estão entre os atributos mais procurados; antes da pandemia, item nem era citado entre os fatores de maior influência no processo de seleção


Na área educacional, a pandemia do novo coronavírus não trouxe desafios apenas para os estudantes. Os pais também estão tratando como ainda mais desafiador o processo de escolha da instituição de ensino de seus filhos. A crise sanitária provocou mudança nos fatores que influenciam e constroem a seleção da escola. Itens como espaços abertos e áreas verdes, que em 2019 nem figuravam na lista das predileções, hoje superam proposta pedagógica e até mesmo localização, fatores considerados determinantes em 2019, segundo levantamento realizado pela SchoolAdvisor, plataforma que reúne informações sobre escolas particulares de todo o país, com o objetivo de auxiliar os pais na avaliação e tomada de decisão da escola de seus filhos.

"Essa prioridade dos pais é efeito direto da pandemia, uma vez que uma das principais recomendações nessa fase de retomada do ensino presencial é que os estudantes passem mais tempo em locais ventilados. A preocupação é real e hoje representa um fator determinante na escolha da escola", destaca Fernanda Tavolaro, uma das fundadoras da SchoolAdvisor.

Fernanda ressalta que "atentas a esse ponto de preocupação e de demanda dos pais, diversos colégios adaptaram seu espaço físico para promover maior vivência ao ar livre, transformando ambientes que, em outro momento, eram considerados somente diferenciais, agora em locais necessários para o bom atendimento aos estudantes".


Localização deixa de ser primordial

Para escolher a escola ideal, os pais não estão mais levando como fator prioritário a proximidade com o lar. "Tem sido cada vez mais comuns pais percorrerem distâncias maiores, desde que encontrem a instituição de ensino com as qualidades e atributos por eles procuradas. Nossa pesquisa revelou, inclusive, que os pais intensificaram suas buscas por colégios em um raio superior a sete quilômetros, algo que não acontecia em 2019", revela Fernanda.

O levantamento da SchoolAdivisor mostrou ainda uma outra mudança: como os pais realizam a busca pela escola de seus filhos. Em 2019, a maioria visitava pessoalmente, em média, até seis instituições de ensino antes de tomar a decisão onde efetivar a matrícula de suas crianças e jovens, além de buscar recomendações de amigos e realizar buscas nos sites oficiais de cada colégio. Contudo, a pandemia criou uma dificuldade a mais para os pais obterem parâmetros claros para comparação, o que fez com que procurassem um canal com informações completas, uma espécie de Raio X de cada escola, o que facilitaria comparar e fazer um filtro para a seleção.

"A ferramenta de Buscador de Escolas da SchoolAdivisor, que traz informações sobre todas as instituições de ensino particulares do Brasil, tem registrado crescimento contínuo. Com o retorno das aulas presenciais, percebemos um aumento de quase 70% na busca por escolas em seu buscador. Por ele e por outros canais de comunicação da startup, são mais de 20 mil pessoas consumindo e trocando informações, o que nos tem mostrado essa transformação nesse nada fácil e valioso processo de escolha da escola", diz Fernanda.

 


SchoolAdvisor

https://www.schooladvisor.com.br

O que mudou no Direito Condominial com o novo Código Civil?

O jurista Dalmo Dallari afirma que a sociedade humana pode ser considerada como um conjunto de pessoas que estão ligadas pela necessidade de se ajudarem com o intuito de garantir a continuidade da vida e satisfazer seus interesses e desejos.

Levando em consideração a definição de Dallari o condominio pode ser considerado um local que possibilita essa troca entre as pessoas, já que existem diversas formas de relacionamentos interpessoais nos espaços internos do condominio.

No entanto, as relações interpessoais nem sempre são fáceis, por isso para que dentro do condominio o ambiente seja o mais harmonioso possivel existem algumas regras a serem seguidas e quem rege essas regras é o Direito Condominial. Há uma certa confusão em relação ao Direito Condominial, muita gente acredita que ele só se refere à cobrança de inadimplentes, mas na realidade o Direito Condominial pode ser aplicado em várias situações nos condominios.

Até o final de 2002 a legislação condominial era regido pela Lei nº 4.591/64, no inicio de 2003 ela foi substituida pelos artigos 1.331 a 1.358 dentro do Novo Código Civil. Vale salientar que as particularidades de cada condominio são regidos pela Convenção e pelo regulamento interno. Desta forma, fica a pergunta: o que mudou com o Novo Código Civil? Uma das mudanças mais consideraveis para os condomínios com o Novo Código Civil foi em relação a liberdade que os gestores e condôminos ganharam para poder decidir sobre suas normas e resoluções, ou seja, há mais possibilidade de autorregulação e o poder foi transferido para a assembleia fazendo com que os condôminos tomem as decisões de forma mais expressiva, os moradores, por meio da assembleia pode decidir:

  • As normas para rateio de despesas;
  • O percentual de juros que será cobrado sobre atrasos;
  • As punicões e as obrigações do condôminos

Porém, é importante salientar que essas regras são validas desde que não contrariem as disposições expressas na Lei. O Síndico ainda possui a responsabilidade de registrar e nao permitir o cumprimento de alguma medida que seja aprovada pelos moradores e que seja proibida pela legislação brasileira. Por isso, foi listado abaixo algumas das modificações trazidas pelo Novo Código Civil. Essas modificações substitui a Lei do Condominio de 1964. São elas: 

  • Destituição do síndico: Para se destituir o síndico, de acordo com o Novo Código Civil, é necessário que se forme metade absoluta (metade + 1) dos condôminos. Antes, a obrigação era de três quartos; 
  • Convenção precisa seguir o Código Civil: Se a convenção do condomínio apresentar alguma cláusula que contradiga o Novo Código ela será anulada imediatamente;
  • Multa por descumprimento: Fica permitido a cobrança de multa de condômino que não cumpre com seus deveres. O valor da multa pode ser de até 5 vezes o valor da taxa condominial, o valor final dependerá da gravidade.
  • Conduta Antissocial pode gerar multa: O Novo Código Civil permite que um morador antissocial seja multado, ele não perde seu direito de propriedade, caso não seja amigável com seus vizinhos, mas, se os condôminos consideram ele antissocial, ele pode pagar uma multa de até 10 vezes o valor da taxa de condomínio.
  • Inadimplência: antes do Novo Código Civil se o morador atrasasse o pagamento do condominio a taxa de multa por atraso era de até 20%, com a mudança a máxima agora é de 2%.

Por fim, é necessário afirmar que o Novo Código Civil trouxe muitos avanços em relação aos direitos e deveres dos condôminos. No entanto, causou prejuízo para os mesmos condomínios e administradoras de imóveis quando diminuiu a taxa de atraso de pagamento do condomínio. Assim, os avanços são essências, mas não podemos esquecer que para uma boa convivência é importante que os condomínios tenham suas próprias regras que possam nortear a boa convivência entre os moradores.

 

 

Jose R. Iampolsky - CEO da Paris condomínios, empresa criada em 1945 para administrar condomínios e alugueis. www.pariscondominios.com.br

 

Reabertura gradual das empresas faz trabalho híbrido ser alternativa nas companhias

Especialista da Luandre RH explica o cenário e aponta benefícios e desafios da modalidade

 

O home office, antes uma opção em poucas empresas, precisou ser adotado como medida de segurança durante a pandemia para os profissionais que não precisavam, necessariamente, trabalhar de forma presencial.

No Brasil, 41% das empresas adotaram a política de trabalho remoto, segundo dados do Fundação Instituto de Administração (FIA), a fim de preservar o distanciamento social no período. Agora, com a vacinação e a reabertura gradual de escritórios, os gestores começam a se atentar a uma nova possibilidade: o trabalho híbrido, onde o colaborador trabalha alguns dias de casa e outros na empresa.

Alguns estudos, como o levantamento global realizado pela Accenture, em 19 países*, indicam que o trabalho híbrido é sim uma opção para o pós-pandemia. 

“Para a empresa, com o home office, houve redução de custos porque boa parte da infraestrutura de um escritório passa a ser desnecessária. Muitas, aliás, aderiram a esquemas híbridos de trabalho, em forma de rodízio, e uso de coworkings”, afirma Gabriela Mative, superintendente de seleção da Luandre, uma das maiores consultorias de RH do país.

A especialista ressalta que mesclar o trabalho presencial com o home office pode ser benéfico para todos - “desta forma a companhia mantém a cultura da empresa, mas consegue deixar os colaboradores alguns dias da semana em home office, agregando qualidade de vida e aumento da produtividade”.


Período de teste

Assim como o trabalho remoto foi sendo inserido em empresas repentinamente – algumas só o adotaram no ano passado -, o trabalho híbrido também é algo novo para muitas e precisará de um período de testes para ser avaliado como solução definitiva nas companhias.

Embora o colaborador seja beneficiado ao evitar o desgaste de deslocamento, uma pesquisa da Accenture apontou que, para 46% dos colaboradores entrevistados, será mais difícil colaborar quando alguns colegas estão no mesmo local e outros, distantes.

“No modelo 100% Home Office, que funcionou durante a pandemia, as empresas começam a perceber que questões como a cultura, o relacionamento entre os colaboradores e até a dificuldade entre separar o lado pessoal do profissional são fatores que pesam, dando mais força para este modelo híbrido. Esta é uma tendência bem forte”, afirma Fernando Medina, CEO da Luandre RH.

A integração com a equipe, em tempos de pandemia, se faz necessária mesmo de forma remota. “O benefício do trabalho híbrido é não perder essa conexão entre os profissionais e deixar as tarefas mais operacionais para os dias em que estão em home-office” explica Gabriela.

Segundo a especialista, a condição para que os colaboradores se mantenham motivados independe se estão de forma presencial ou híbrida – “resultados positivos dependem da estrutura organizacional, ou seja, se esses profissionais têm um suporte da empresa em saúde mental e autonomia de trabalho, por exemplo”, conclui.

 


Luandre Soluções em Recursos Humanos

 

Pensando em investir no mercado de ações? Descubra quais são os investimentos mais seguros nesse período

Para ajudar quem está pensando em investir com uma margem de risco baixa, Tiago Cespe explica quais são as melhores opções de investimento

 

Por conta dos diversos acontecimentos nos últimos dias tanto no Brasil como em outros países, o mercado financeiro sofreu algumas consequências. O principal índice da Bolsa de Valores, Ibovespa, teve queda de mais de 3% em agosto, e os preços de algumas ações despencaram até 30%. Tudo isso, pode ser consequência do momento de incertezas que estamos passando.

Apesar disso, no ano passado, entre março e julho, cresceu o número de brasileiros que investiram na Bolsa de Valores. Somente nesse período, mais de 900 mil investidores individuais registraram o CPF na B3, uma das principais empresas de infraestrutura de mercado financeiro no mundo. Outra curiosidade é o aumento do número de mulheres cadastradas, que teve um crescimento de 25,42%, o maior da história.

"Antigamente, por falta de informação, os brasileiros tinham medo de investir, então acabavam sempre guardando o dinheiro na poupança, porém, com a democratização das informações através da internet e profissionais especializados, muita gente está descobrindo que há opções de risco tão baixo quanto o da poupança e com rentabilidade bem maior”, explica Tiago Cespe, fundador da Cespe Investimentos.

Por conta desse período de incerteza, muitas pessoas ficaram em dúvida sobre quais os investimentos mais seguros durante esse período. Para ajudar quem está pensando em investir com uma margem de risco baixa, Tiago Cespe explica quais são as melhores opções de investimento, confira:


- Título Público Federal

Com o objetivo de conseguir dinheiro para financiar dívidas e atividades do Governo Federal, os títulos públicos podem ser considerados investimentos seguros e com o menor risco do mercado, já que o governo não possui histórico de não pagar as dívidas acumuladas. Há três tipos de tesouro direto: Selic, IPCA e prefixado. O IPCA e prefixado possuem boas chances de rentabilidade, mas é importante ressaltar que os papéis só devem ser resgatados após do vencimento, de modo a não correr o risco de perder o retorno combinado.


- CDBs

CDB é o Certificado de Depósito Bancário e pode ser uma opção viável durante esse período. Ele é um título de investimento feito pelos bancos com o objetivo de conseguir recursos para financiar operações bancárias. O contrato feito entre o cliente e a instituição tem uma taxa de rendimento acordada. Quando você investe em um CDB, está emprestando dinheiro para o banco oferecer a outras pessoas ou empresas. Em troca, você recebe uma remuneração: os chamados juros do investimento. Cada banco tem uma política diferente para captar e emprestar dinheiro, por isso, a rentabilidade líquida do CDB varia conforme a instituição, sendo importante procurar uma instituição financeira para entender melhor como funciona esse processo e evitar ciladas.


 - Debêntures

Embora o nome assuste um pouco, o conceito é bem simples: Debêntures são títulos de crédito emitidos por empresas e negociados no mercado de capitais. Em alguns aspectos, seu funcionamento lembra o dos títulos públicos negociados no Tesouro Direto. Só que em vez de financiar o governo, quem compra debêntures empresta dinheiro para uma empresa construir uma nova fábrica, expandir as operações no exterior ou fazer qualquer outro grande investimento. Para não ser prejudicado, é importante pesquisar bastante sobre a empresa, sua reputação e solidez no mercado. Algumas até possuem classificações de risco, o que ajuda bastante na hora de investir.


- LCI e LCA

LCI e LCA são, respectivamente, as siglas para Letra de Crédito Imobiliário e Letra de Crédito do Agronegócio. Elas são títulos de renda fixa emitidos por bancos e cujos recursos captados – o dinheiro de quem investe nos títulos – são usados para financiar atividades do ramo imobiliário e atividades do agronegócio. Como acontece com todo o investimento, em troca desse empréstimo, o investidor recebe pagamento de juros, que são estabelecidos no momento da compra do título. A data de vencimento também é determinada quando o título é comprado. Ao contrário do Certificado do Depósito Bancário (CDB), as LCI e LCA são isentas de cobrança de Imposto de Renda.


- Fundos de Investimento Imobiliários - FII

Fundos de Investimentos Imobiliários são grupos de investidores que aplicam recursos em diferentes tipos de investimentos imobiliários, desde aqueles já prontos como hospitais e centros comerciais ou até mesmo os que ainda estão em desenvolvimento. A ideia é ter retorno pelo arrendamento e exploração do local. Os fundos imobiliários pagam geralmente 0,6% de dividendos mensais, isentos de imposto de renda. Na categoria de investimentos seguros de longo prazo, esse pode ser uma opção bem interessante.

 


Cespe Investimentos

https://cespeinvestimentos.com.br/

Kantar: brasileiros estão entre os que passam mais tempo no celular - em média 4,2 horas por dia

Ferramenta da empresa mapeou as conversas em redes sociais, blogs e portais de notícia para entender o universo digital

 

O Brasil é um dos países em que as pessoas mais passam tempo no celular. Em média, são 4,2 horas por dia e a pandemia de Covid-19 aumentou ainda mais esse hábito. Pensando nisso, a Kantar, companhia líder em dados, insights e consultoria, decidiu descobrir os principais temas mencionados pela população no universo digital e os programas que se destacaram entre julho de 2019 e julho de 2021. O foco principal era entender aspectos relacionados com experiência e usabilidade dos principais Apps. 

Para o estudo, foi usado o Dx Social Landscape, solução que faz parte da área de Analytics da Kantar. Com ajuda de inteligência artificial, ela consegue fazer uma varredura nas conversas de redes sociais e conteúdos publicados em blogs e portais de notícias. O objetivo é apontar a relevância de determinado assunto ou serviço ao longo do tempo, e até que ponto é interessante ou não para o anunciante investir. 

Um dado curioso revelado pelo time de Analytics da Kantar é a ascensão do Kwai, aplicativo de vídeos concorrente do TikTok. O programa chinês apresentou alta em 2020, sendo classificado como Mainstream, o que significa que ele cresceu rapidamente, conquistando o público brasileiro. As empresas que não entraram na onda estão atrasadas para realizar investimentos. 

A alta do Kwai é um reflexo do comportamento do brasileiro. No último ano, o público deu mais atenção para a categoria “apps de vídeo”. Outra que ganhou relevância no País foi “apps de finanças”. Neste contexto, destacam-se nomes como PayPal e Banco Next. 

O termo mais comentado na internet, por sua vez, é AliExpress. O marketplace chinês ficou muito acima no volume de buscas ao longo dos anos. O maior pico foi em abril de 2020, quando a loja atingiu mais de 11 mil menções. Como comparação, o segundo lugar é justamente “apps de finanças”, com apenas 3 mil citações. 

O Dx Social Landscape ainda pode ser usado para descobrir os principais tópicos que permeiam as conversas dos usuários. Ele detecta os temas mais recorrentes, os que estão em ascensão, os disruptivos, e a sazonalidade desses tópicos. O serviço olha os interesses do presente e faz previsões do que será destaque no futuro, ajudando as empresas a traçarem as melhores estratégias para seus negócios. Na pesquisa sobre o mundo digital, os termos mais enfatizados nos últimos anos foram “apps de vídeo”, “rede social” e “comunicação”. 

É válido ressaltar que os resultados da solução de Analytics da Kantar são diferentes de respostas de pesquisas estruturadas pois traz o fator da espontaneidade, revelando comportamento real dos usuários do mundo digital, diferentemente de pesquisas em que o respondente tende a formular as respostas com intuito de passar uma mensagem politicamente correta. 

O Dx Social Landscape é a solução ideal para ser usada por empresas que almejam tomar decisões com embasamento, sem correr o risco de impactar o negócio no presente ou no futuro. Clientes do setor financeiro, bebidas e bens de consumo massivo já usaram este serviço. Saiba mais em www.kantar.com/expertise/analytics.

 

 

Kantar

www.kantar.com/brazil

 

Justiça repara perdas de ICMS sofridas por produtor rural

Justiça determinou que o estado ressarça cerca
de R$ 1 milhão em créditos tributários -Freepik

Em decisão rara, juiz determina que estado de SP credite fazendeiro por prejuízos sofridos nos últimos 5 anos


Um produtor rural que tem fazendas em São Paulo e Mato Grosso do Sul obteve na Justiça uma decisão que repara as perdas sofridas nos últimos 5 anos decorrentes da diferença de valores das pautas fiscais incidentes sobre o trânsito de mercadorias entre os dois estados. Segundo o advogado Matheus Meneghel Costa, a decisão permitirá ao produtor reaver cerca de R$ 1 milhão em créditos tributários que haviam sido perdidos ao longo dos anos.

Na ação, o advogado explica que quando o gado sai da fazenda em Mato Grosso do Sul, o produtor emite a nota fiscal de saída tributada interestadual e paga o ICMS. Essa operação dá direito aos créditos respectivos em São Paulo, por causa do princípio da não-cumulatividade, ou seja, o produtor não pode pagar o mesmo imposto duas vezes.

O problema, que vem penalizando produtores rurais que têm filiais em dois ou mais estados, é que a Secretaria da Fazenda de São Paulo não permite o crédito integral das operações realizadas entre SP e MS. Como não há convênio entre os estados, o valor é fixado de acordo com as pautas fiscais estaduais. Pauta fiscal é um valor de referência definido pelas Secretarias da Fazenda dos estados, por meio de pesquisas regulares de preços, que serve como base de cálculo de impostos. “Essas perdas que o produtor sofreu ocorreram por causa da diferença no valor entre as pautas fiscais de MS e SP. Em Mato Grosso do Sul, o valor é maior que em São Paulo, que não concedeu o crédito com base no valor real da transação, mas sim com base no valor fictício da própria pauta”, afirma o especialista em Direito Tributário.

A Justiça entendeu que qualquer lei estadual que limite o direito ao crédito integral é inconstitucional. “Há precedentes do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que reconhecem a ilegalidade da fixação da base de cálculo do ICMS com base na pauta fiscal”, acrescenta o especialista.

Em sua decisão, o juiz Márcio Roberto Alexandre, da 3ª Vara Cível de Americana, afirma que, em razão da inexistência de convênio entre os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, deve ser considerado o valor real da operação, e não o estipulado em pautas fiscais. “A adoção da pauta fiscal paulista, a rigor, afronta o princípio da não-cumulatividade, por não permitir o aproveitamento dos créditos fiscais de maneira integral”, afirma o magistrado.


 

Matheus Meneghel Costa - advogado especializado em Direito Tributário


46,2% das famílias brasileiras viviam com contas em atraso antes da pandemia

Pesquisa realizada pelo IBGE aponta que cerca de 95,6 milhões de pessoas vivem em famílias com dificuldades para manter as contas fixas em dia.


Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aproximadamente 46,2% das famílias brasileiras vivem com suas contas fixas em atraso por dificuldades financeiras.

O estudo realizado entre 2017 e 2018 apresentou que as contas básicas, como água e luz, são as principais atingidas pelo atraso. “37,5% dos brasileiros vivem em uma residência que não paga as contas básicas em dia. 26,6% atrasam as prestações de bens e serviços e cerca de 7,8% da população possui problemas em pagar o aluguel até a data do vencimento”, explica João Esposito, economista e CEO da Express CTB – accountech de contabilidade.

A pesquisa também demonstra que dentre as famílias que possuem dificuldades para honrar as contas básicas, 30,4% são chefiadas por pretos ou pardos, a maioria com baixo rendimento financeiro e nível de escolaridade inferior, com apenas o ensino fundamental completo.

“Os resultados divulgados pelo IBGE apresentam a existência da desigualdade racial até mesmo na hora de pagarmos nossas contas. Para se ter uma noção, 16,7% dos brasileiros vivem em lares sem acesso a serviços financeiros. Deste número, 11,7% são integrantes de famílias chefiadas por pretos ou pardos”, destaca o economista.


 

Express CTB

www.expressctb.com.br

 

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