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quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Aumento de ICMS no estado de São Paulo trará resultados desastrosos para a economia paulista, alerta Fiesp

Fiesp briga na justiça para reverter elevação do tributo


Enquanto a população está preocupada em proteger sua saúde e garantir o sustento de sua família, ambos em risco devido à pandemia, o governo do Estado de São Paulo aumenta o ICMS para um amplo conjunto de bens e serviços, o que trará resultados desastrosos para economia paulista. Além do impacto direto no bolso das pessoas, tal medida também causará desemprego em São Paulo, uma vez que as empresas terão incentivo para se mudarem para outros estados, onde a carga tributária não subiu, ou mesmo para o exterior, comprometendo a recuperação da economia paulista e brasileira.

A seguir, alguns exemplos de aumento de tributação definidos pelo governo do Estado de São Paulo:


Vale lembrar que, ao contrário do governo federal e de outras administrações estaduais e municipais, o governo do estado de São Paulo não concedeu nenhum alívio tributário para auxiliar os contribuintes a enfrentar este momento crítico. E, apesar de atravessarmos uma das maiores crises econômicas da história, a arrecadação estadual de janeiro a novembro de 2020 já superou R 229 bilhões e é maior que a do mesmo período do ano passado. Ou seja, apesar de não ter tido perda de recursos, o governo paulista adota medidas amargas que punem a população para aumentar a arrecadação em bilhões reais ao ano .


 

Além disso, em vários casos, o aumento de tributação é maior para as micro e pequenas empresas optantes do Simples Nacional. Este é o caso das empresas Simples que distribuem carne, lâmpadas, pneus e câmaras de ar e calçados, por exemplo. Este aumento de tributação inviabiliza negócios familiares que têm grande importância na geração de renda da população e um papel fundamental em cidades menores e nos bairros menos centrais das grandes cidades.

Por todos esses motivos, a Fiesp repudia a decisão do governo do estado de São Paulo de subir as alíquotas do ICMS e recorreu à Justiça. Lutaremos até o fim para reverter este aumento de impostos.

 

 Vítimas da violência psicológica encontram resistência para denunciar crimes

Milhares de brasileiras ainda enfrentam barreiras na Justiça e na Polícia para denunciar violências que não deixam marcas visíveis no corpo. Apesar da lei nº 11.340, conhecida como Lei Maria da Penha, definir de forma clara o que é a violência psicológica no Artigo 7, as vítimas ainda encontram resistência para denunciar agressores e conseguir medidas restritivas.

O artigo explica que a violência psicológica é qualquer conduta que cause dano emocional, diminuição da autoestima, prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar as ações, comportamentos, crenças e decisões da vítima, “mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação de sua intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação”. “Apesar de detalhar o que é a violência psicológica, muitas vezes a vítima não consegue registrar um boletim de ocorrência ou conseguir uma medida protetiva para manter o agressor longe”, completa a jurista e mestre em Direito Penal, Jacqueline Valles.

Pior que isso, explica a criminalista, são as consequências que recaem sobre a mulher quando ela decide denunciar este tipo de crime. “Muita gente não entende que a violência está além da agressão e enxerga os agressores como homens acima de qualquer suspeita porque simplesmente não batem em suas companheiras. Uma das minhas clientes perdeu o emprego depois que denunciou os abusos psicológicos que sofreu do marido durante anos de convivência”, conta.

Pexels 

A violência contra a mulher vai além da agressão física, explica a advogada


O médico homeopata e doutor em psicologia clínica Eduardo Goldenstein vai além e diz que o abuso psicológico pode adoecer a vítima. “A violência também está nas palavras e ações que visam desmerecer a mulher, nas críticas que diminuem a autoestima e nas ofensas que a desrespeitam e a colocam numa condição inferior ao homem. O machismo manifestado dessa forma, objetificando a mulher, pode levar à depressão, causar quadros de angústia e medo. E isso pode provocar disfunções e outras doenças porque o corpo e a mente estão interligados”, explica.

Goldenstein conta que essas agressões psicológicas podem se manifestar não somente em reações psíquicas (ansiedade, medo, angústias, neuroses, psicoses e depressões - levando inclusive a pensamentos suicidas) como também em distúrbios como cefaleias crônicas, hipertensão, dores crônicas, distúrbios digestivos, respiratórios e outras doenças decorrentes de baixa imunidade. “Cada organismo reage de uma forma, há mulheres que podem sofrer desmaios, ter palpitações. E essa carga grande de estresse, medo e angústia reduz a imunidade das pessoas, que ficam mais suscetíveis ao desenvolvimento de doenças”, observa o médico.

Por isso que a criminalista orienta as mulheres vítimas de violência a procurar ajuda profissional para fortalecer a autoestima. “Muitas vezes elas chegam desgastadas e perdidas no meu escritório. Estão querendo se livrar dessa situação, mas não se sentem fortes o suficiente, então recomendo que busquem, em primeiro lugar, ajuda profissional para se fortalecerem”, conta.

A jurista defende que sejam feitas campanhas de educação e orientação para coibir este tipo de abuso e para mudar a forma de pensar a violência contra a mulher na nossa sociedade. “É preciso dar mais visibilidade a essa forma de violentar mulheres para que as vítimas se sintam encorajadas a denunciar e para que a Justiça seja mais enérgica com o assunto. Enquanto o agressor contar com a certeza da impunidade, essa situação não mudará”, opina Jacqueline.

 


Jacqueline Valles - jurista e mestre em Direito Penal


Como identificar as lojas mais confiáveis para comprar no ambiente digital

Aplicativo VIPy, do Movimento Compre&Confie, apresenta lista para consumidores não caírem em comércios virtuais fraudulentos


O receio de comprar on-line, que permeia os potenciais clientes, ainda é um obstáculo para a consolidação efetiva das vendas no e-commerce. A falta de contato com o produto, a dificuldade para realizar troca ou devolução de mercadoria, a demora na entrega e a possibilidade de vazamento de dados são algumas das principais queixas dos consumidores e que os impedem de realizar pedidos no comércio digital.

Ao analisar essas circunstâncias e com o propósito de transmitir cada vez mais confiabilidade e segurança aos consumidores digitais, o aplicativo VIPy, desenvolvido pelo Movimento Compre&Confie, oferece em sua plataforma o serviço de checagem sobre a confiabilidade da loja. A plataforma conta com mais de 5 mil varejistas parceiras cadastradas em seu banco de dados, que são certificadas com o selo de confiança e dispõem de avaliações de outros compradores.

Ao realizar o cadastro do próprio CPF no app, o usuário consegue acessar um campo denominado “Lojas”. Ao clicar nessa opção, os consumidores conseguem pesquisar as varejistas pelo nome no campo de busca. Além disso podem filtrar as lojas pelas categorias “Fantástica”, “Incrível”, “Ótima” e “Boa”, nas quais constam as avaliações e notas aplicadas pelos consumidores digitais de cada marca parceira.

“Essa funcionalidade, que está disponível em nosso aplicativo gratuitamente, é um método para tornar o e-commerce cada vez mais seguro aos compradores, visto que garante que seus pedidos sejam realizados em lojas varejistas com uma reputação qualificada e transparente”, aponta Andréa Fernandes, CEO do Movimento Compre&Confie.

Além desse recurso, o VIPy está disponível para download nas lojas Apple Store e Google Play e segue com a sua missão principal de monitorar as compras on-line dos usuários realizadas com o número do CPF, a fim de auxiliá-los no processo de identificação de possíveis fraudes no e-commerce e notificá-los, de forma rápida e simples.

 


VIPy

https://www.vipy.com.br/


Os erros mais comuns de brasileiros nos Estados Unidos

Existem alguns hábitos que estão intrínsecos na cultura do brasileiro, e que são difíceis de reverter. O imigrante que deixa o país, a lazer ou a negócios, sempre busca o melhor dos dois mundos, mas muitas vezes se esquece que para ter algo é necessário abrir mão de outras coisas. É preciso ter equilíbrio, para conviver com pessoas de outras nações, e capacidade para se adaptar e ter um comportamento adequado.

Por isso, apesar de ser um tema controverso, separei alguns momentos para tratar dos erros que os brasileiros cometem no exterior. O primeiro deles é que boa parte das pessoas que vão para outro país não estão em busca de um trabalho efetivamente, mas sim um emprego apenas para receber um salário no final do mês. Isso gera problemas de identificação principalmente nos Estados Unidos, onde as pessoas recebem por hora e por produtividade, com menos vantagens trabalhistas.

Existe uma grande preocupação com o retorno financeiro de uma atividade, mas não em relação ao que pode oferecer para o mercado, através de desenvolvimento ou interesse no trabalho realizado, coisas que são fundamentais para aumentar os ganhos. Acredito que por conta da legislação extremamente protecionista no Brasil, as pessoas costumam pensar mais nos direitos, do que nos deveres.

Também é famoso, e discutido em outros países, o ‘jeitinho brasileiro’: o pensamento de que tudo tem solução, ainda que não seja algo tão ético. Burlar burocracias ou situações que necessitam de algum tempo para análise pode ser muito satisfatório, mas normalmente não tem um fim positivo. Um amigo costuma dizer, por exemplo, que todo crime de estelionato envolve um esperto e uma pessoa que achou que era esperta. Normalmente, cair num golpe é resultado de optar por um caminho mais curto. Por conta disso, muitas pessoas que fazem parte da comunidade brasileira em outros países optam por se isolar do restante para evitar relacionamentos com quem apresenta essas características.

Outro ponto é falta de preparo e de prioridade. Quando alguém quer sair do país, é comum querer que o processo seja instantâneo, o que não é possível. Por essa razão, eu costumo dizer que é essencial que o advogado não se envolva emocionalmente com os casos defendidos de clientes, pois fica ainda mais difícil ter clareza do processo, da capacidade desse solicitante e se ele está apto a modalidade de visto aplicado. Esse envolvimento é muito perigoso para ambos, então o ideal é evitar ter um olhar protetivo sobre os casos, ainda que sejam de pessoas próximas, justamente para que não ocorra essa falta de preparo, estrutura ou perspectiva ao chegar em outro país.

Erros assim são comuns especialmente para os recém chegados, mas é importante ter em mente que essas visões podem ser diferentes, de acordo com o comportamento e cultura de cada pessoa.

No entanto, uma das coisas mais comuns quando alguém se muda para os EUA é o deslumbramento com toda a situação, visto que há inúmeras diferenças relacionadas a poder de compra e facilidades que não são tão habituais no Brasil. Com isso, muitos entram num status de ‘vida nova’ e se esquecem tanto das coisas ruins, como das boas, que são os valores, as dificuldades e superações que o levaram até esse lugar privilegiado, causando também uma falsa ilusão de poder.

Por fim, algo que também leva a uma visão negativa, são os grupos e festas de brasileiros, pois isso não é parte da cultura americana, já que costumam ser mais regrados, mas sim da latina, com necessidade intensa de socializar. Durante a pandemia, ouvi diversos relatos sobre o assunto, seja através de jornais de notícias brasileiros ou pessoas em redes sociais, e é fundamental lembrar que no momento ainda existe uma quarentena que deve ser respeitada. Do contrário, acontece o que temos visto: manchetes que relacionam brasileiros à baderna. Não se adaptar às regras é levar o pior do Brasil para esse novo lugar.

Uma vez que a decisão de sair do país é tomada, o ideal é que algumas considerações entrem no jogo. As prioridades mudam e também é necessário abrir mão de algumas coisas para começar um novo estilo de vida, o que pode ser muito bom.

 



Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em direito Internacional, consultor de negócios internacionais e palestrante. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br ou entre em contato por e-mail daniel@toledoeassociados.com.br.  Toledo também possui um canal no YouTube com mais de 78 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB São Paulo e Membro da Comissão de Direito Internacional da OAB Santos

 

Toledo e Advogados Associados

http://www.toledoeassociados.com.br

Entenda a importância da gestão financeira para um negócio e como se manter no azul

A gestão financeira é um dos principais fatores de importância em um negócio. Pense principalmente nesses dois caminhos: a administração de recursos positivos, com lucros e boas reservas ou a de recursos negativos, que são endividamentos e falta de fundos. Mas não saber a situação atual do negócio é algo comum, muitos gestores não sabem se operam no azul ou no vermelho, o que é uma grande deficiência da gestão financeira.

O primeiro passo para ter um caso positivo de administração é que o dinheiro sobre ao fim do mês. Mas como fazer para isso acontecer? Uma boa alternativa é a diversificação de serviços e produtos oferecidos pelo estabelecimento. Isso porque esse é um excelente caminho para aumentar os lucros de um negócio, sem colocar todos os ovos na mesma cesta. Outro ponto importante é investir com sabedoria e pensar em letras de câmbio, CDB e títulos públicos, que trazem possibilidade de fazer o dinheiro render mais. Gastar os rendimentos também deve ser algo feito com qualidade e atualmente existem plataformas que podem ajudar com isso.

No entanto, quando existe a falta de recursos, também existem soluções que podem ser aplicadas, mas a primeira coisa a ser feita é identificar onde estão os erros e o que causa esse problema. Portanto, faça uma lista de quais são as contas fixas, dívidas e tudo o que fez a empresa chegar a uma situação de prejuízo. Com isso em mãos, é possível pensar em estratégias para que os pagamentos sejam efetuados de uma maneira mais inteligente, até mesmo com juros menores.

É claro que apenas isso não é o suficiente para fazer com que o cenário seja revertido, mas ajuda bastante. O próximo passo é saber quais são os erros cometidos que dificultam o crescimento financeiro. Entre eles, está a simples atitude de não enriquecer, pois ganhar dinheiro também é resultado de atitudes, lembrando também que ser rico se trata de ser feliz, honrar com os compromissos e não ter nenhum ruído de imagem causado pela situação financeira.

Outra condição que faz gestores perder dinheiro é negligenciar as negociações, seja ao não analisar os preços dos concorrentes no mercado ou mesmo durante o fechamento com clientes. A percepção financeira também é um dos erros constantes, especialmente quando relacionados às despesas ocultas. Por exemplo, ao adquirir um carro e parcelar o valor dele, é preciso calcular nessas parcelas a desvalorização do automóvel, as manutenções, desgastes etc. É o caso também de pagar os valores mínimos de um cartão de crédito, que resultam em juros.

Ter um objetivo definido é fundamental. Dito isto, é ideal ter em mente que primeiro é necessário fazer o que deve ser feito e apenas depois de concluir isso fazer o que quer. Lembrando que esse primeiro ponto pode levar anos para acontecer.

Outro grande inimigo das finanças positivas pode ser você mesmo, ao não realizar um balanço do que é importante no momento de gastar, como priorizar compras ao invés de dívidas. Não é necessário se privar de nada, mas procure estocar dinheiro ao invés de coisas. Especialmente em clínicas, uma vez que muitas vezes ocorre que os itens podem ser comprados em maior quantidade do que o necessário, chegando até mesmo a vencer.

Observe o fluxo de caixa com mais atenção e tenha cuidado com gastos desnecessários que podem estar impedindo que a sua empresa lucre.

 


Dr. Éber Feltrim - Especialista em gestão de negócios para a área da saúde começou a sua carreira em Assis. Após alguns anos, notou a abertura de um nicho em que as pessoas eram pouco conscientes a respeito, a consultoria de negócios e o marketing para a área da saúde. Com o interesse no assunto, abdicou do trabalho de dentista, sua formação inicial, e fundou a SIS Consultoria, especializada em desenvolvimento e gestão de clínicas.

 

SIS Consultoria

https://www.sisconsultoria.net/

instagram @sis.consultoria


Preconceito com games distancia filhos dos pais, aponta pesquisa da Kaspersky

Entre os estereótipos mais comuns estão a antiga percepção de que jogos eletrônicos "são ruins para saúde" ou "estragam o cérebro".


Pouco mais de um quarto (27%) dos usuários de jogos eletrônicos no mundo - e 12% dos jogadores brasileiros - admite ter vergonha do tempo dedicado aos games e esconde isso de seus pais. O motivo está relacionado a antigos estereótipos sobre essa atividade, como as ideias de que: "games são ruins para saúde" (61% no mundo e 53% no Brasil) ou "games estragam o cérebro" (42% no mundo e 53% no Brasil). As constatações são do estudo Generation Game, encomendado pela Kaspersky e conduzido pela empresa de consultoria Savanta.

A pesquisa entrevistou mais de 5 mil jogadores de 17 países, incluindo o Brasil. Todos os entrevistados, distribuídos igualmente por gênero, têm menos de 35 anos e passam de 5 a 10 horas por semana jogando. O objetivo foi entender as mudanças na dinâmica entre usuários de jogos eletrônicos e seus pais, e o que pode ser feito para ultrapassar essas barreiras e estigmas.



Os resultados revelaram algumas frustrações por parte dos gamers na relação com os seus pais. Embora certos aspectos positivos dos jogos sejam reconhecidos pelos mais velhos (dados Brasil) - como o desenvolvimento da criatividade (47%), de habilidades sociais (37%) e o aprendizado de uma língua estrangeira (35%) -, os pais brasileiros ainda têm dificuldade de se envolver na paixão de seus filhos pelos games. O principal motivo se refere à jogabilidade e a elementos sociais dos jogos, bastante diferentes daqueles encontrados em outros produtos de entretenimento, como filmes e música. Quase metade (41,8%) dos entrevistados acredita que, caso seus pais "conseguissem" jogar, esse relacionamento, no geral, seria melhor.

Outro estudo da Kaspersky aprofundou esta questão e mostrou que existem uma série de fatores que preocupam os pais em relação à vida digital dos filhos . Os principais são: a falta de atividades físicas, vício em jogos eletrônicos e baixo rendimento escolar.

"Os jogos eletrônicos serviram como apoio para muitas pessoas neste ano; foram, de certa maneira, uma espécie de alívio para momentos difíceis que todos passamos. Porém, muitas famílias ainda têm percepções negativas sobre games, e essa visão pode ser prejudicial e dificultar o diálogo aberto e a construção de relacionamentos", afirma Fabiano Tricarico, diretor de vendas de varejo da Kaspersky na América Latina.

"Para que essas situações possam ser debatidas, é necessário que os pais estejam dispostos a superar estigmas sobre os jogos online. Somente com isso é possível estabelecer uma relação de confiança e troca e, assim, abrir portas para uma participação mais ativa na vida digital dos filhos. Os games podem ser uma boa ferramenta de conexão com a família", acrescenta Tricarico.

Para estabelecer uma conversa saudável sobre jogos online com seus filhos, principalmente, crianças e adolescentes, o especialista da Kaspersky aconselha:

• Converse com seus filhos sobre os perigos existentes na internet e se coloque à disposição para conversar sobre situações que os possam tê-los deixado desconfortáveis ​​ou ameaçados - como assédio, mensagens de conteúdo obsceno ou aliciamento.

• Participe das suas atividades desde pequenos, para que sejam percebidos como "mentores". É importante que a ideia do que é estar seguro na internet seja construída junto com seus filhos. Isto inclui os jogos online;

• Defina regras claras e básicas condizentes com a rotina de seus filhos, sobre o que podem ou não fazer na internet, e explique o motivo;

• Apoie a paixão de seus filhos e os incentive: os jogos, além de entretenimento, podem desenvolver habilidades importantes de comunicação, liderança e relação interpessoal. Se o seu filho se interessa por jogos, apoie-o como você o apoiaria em qualquer outro interesse;

• Use os jogos ao seu favor: ter o aparelho de game disponível em um espaço público significa que ele pode se tornar parte da conversa em família e estreitar os relacionamentos.

Notas para editores

1 A pesquisa Generation Game foi encomendada pela Kaspersky e conduzida pela consultoria Savanta em novembro de 2020, em 17 países e 5.031 entrevistados. Todos os entrevistados tinham menos de 35 anos, foram distribuídos igualmente por gênero, idade e classe socioeconômica, e se consideram jogadores e passam pelo menos de 5 a 10 horas por semana jogando em computadores. Os países abrangidos: Rússia, EUA e Reino Unido (pelo menos 500 entrevistados cada), Argentina, Brasil, Chile, China, Colômbia, Alemanha, Itália, México, Peru, Arábia Saudita, África do Sul, Espanha, Turquia e Emirados Árabes Unidos (pelo menos 250 cada). A íntegra da pesquisa está disponível neste link .



Kaspersky

https://www.kaspersky.com.br


Dicas para ter um planejamento financeiro eficiente com a ajuda da planilha de gastos


55% dos brasileiros não teriam R$ 200 reais para uma emergência; fintech traz dicas para começar planilha de gastos e ter uma reserva de emergência

 

De acordo com um levantamento do PoderData publicado no segundo semestre deste ano, 55% dos brasileiros não teriam R$200 reais para uma emergência. A reserva financeira é importante justamente para ser utilizada em caso de imprevistos e situações emergenciais, como perda do trabalho ou uma despesa extra. O valor também pode ser utilizado para  investimentos de curto prazo, possibilitando a retirada em casos de emergência. 

“No começo pode parecer uma tarefa chata ter que preencher uma planilha, especialmente se a pessoa ainda não tem esse hábito. Mas uma das formas mais importantes de manter o controle da vida financeira, é organizar o orçamento pessoal e ter uma reserva, por meio de uma planilha de gastos”, explica João Figueira, Head de Operações da Simplic. 

Por isso, antes de começar ou concluir uma reserva financeira, é preciso ter um controle dos gastos e organizá-los. Pensando nisso, o especialista em finanças da fintech Simplic (https://www.simplic.com.br/) separou algumas dicas para começar uma planilha de gastos e concluir uma reserva financeira. Confira: 

 

Crie uma planilha

O primeiro passo é criar uma planilha para ter o controle dos gastos mensais. É possível fazer no próprio Excel ou utilizar um modelo pronto online. Para quem prefere baixar e imprimir, para anotar no papel, é importante manter a planilha visível, para não esquecer de atualizá-la. O importante é ter um formato que funcione para a pessoa. 

 

Organize seus gastos 

Para ter uma visão da entrada e saída de dinheiro, quais são os principais gastos e qual será o saldo para começar o próximo mês, é importante separar e organizar as contas. É possível separar por contas fixas, como aluguel, condomínio, mensalidades de escola/faculdade, água, energia, celular, além de gastos sazonais, como datas comemorativas, presentes, doações, entre outros. 

A planilha também pode ser organizada por categoria como moradia, alimentação e transporte. É importante projetar também as despesas anuais como IPVA, IPTU e rematrículas, para não ser pego de surpresa. Quanto mais detalhada, melhor o controle financeiro. 

 


Veja o exemplo do site Excel Prático, que disponibiliza gratuitamente um modelo pronto de planilha para controle financeiro. É possível baixar o modelo no link


Preencha a planilha e conheça seus gastos 

Com a planilha pronta, é hora de preenchê-la conforme os gastos no final do dia ou da semana. Conforme a planilha for preenchida, será possível entender a sua situação financeira: quanto dinheiro está entrando e  saindo, para onde vai, quando o dinheiro saiu e quanto foi direcionado para cada coisa. Com esse mapeamento, você pode identificar alguns problemas como gastos sem necessidade ou acima do normal. 

 

 

Reduza gastos e estabeleça limites

Agora que você já está com a planilha pronta, entendeu os seus gastos e fez um mapeamento das suas finanças e possíveis problemas, é hora de reduzir gastos e estabelecer metas para ter a sua reserva financeira. A redução de gastos não é fácil e está atrelada a hábitos. Talvez seja necessário repensar algumas ‘necessidades’ e abrir mão de algumas coisas para conseguir economizar. 

Essa redução é importante para pagar as dívidas, preencher lacunas e montar a sua reserva financeira. Além disso, nunca gaste mais do que o que você ganha e considere a sua renda e também a situação econômica atual para estabelecer limite de gastos. 

 


Capco alerta sobre golpes com o Pix e explica como evitá-los

A Capco Consultoria preparou um infográfico sobre o Pix, novo meio de pagamento digital instantâneo. O material traz explicações relevantes sobre como evitar golpes com a novidade.



Letícia Murakawa - diretora executiva da Capco - 


Manoel Alexandre Bueno e Silva, Head do CAPCO Digital Lab São Paulo


Capco

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Investir em previdência privada neste fim de ano garante dedução das contribuições no IR 2020

Incentivo fiscal é exclusivo na modalidade PGBL e permite que participante deduza os aportes em até 12% de sua renda bruta anual 


Mais um ano está chegando ao fim e aderir a um plano de previdência privada nesta época é o primeiro passo para garantir um futuro tranquilo. Quem já investe nesta ferramenta pode aproveitar o último mês de 2020 e destinar o 13º salário, a PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e os bônus recebidos no período para realizar aportes extras.  

“Investir esse dinheiro extra em previdência privada não só aumenta a reserva financeira futura como permite que o participante deduza suas contribuições já na próxima declaração do IR”, explica Fernanda Pasquarelli, diretora de Vida e Previdência da Porto Seguro.   

O incentivo fiscal é exclusivo na modalidade PGBL e permite a dedução das contribuições e aportes feitos ao plano em até 12% da renda bruta anual do participante. A vantagem é que além de pagar menos ou restituir mais IR enquanto investe, o cliente pode realizar aportes e aumentar ainda mais sua reserva futura. Tanto quem já tem um plano quanto quem quer contratar agora a previdência privada deve aproveitar para investir até o dia 18 de dezembro para que o benefício do IR seja contabilizado ainda no ano fiscal de 2020.  

Para os participantes que efetuam a declaração simplificada do Imposto de Renda ou que ainda assim queiram efetuar um aporte em um plano de previdência, podem contribuir no plano de modalidade VGBL, que embora não seja dedutível do IR, a tributação em caso de resgate ou benefício será apenas sobre o rendimento e não sobre o valor total acumulado, como ocorre nos planos PGBL. Ainda assim, aproveitar os valores extras de fim de ano para fazer um aporte é sempre uma boa forma de aplicar o dinheiro.  

Para mais informações e detalhes sobre os planos de previdência privada da Porto Seguro, acesse https://www.portoseguro.com.br/previdencia-privada ou consulte um Corretor de seguros, que também poderá indicar o plano mais adequado para cada perfil de cliente. 

 


Porto Seguro


ANTT e NovaDutra começam amanhã (11/12) campanha Vou de Cinto

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a concessionária NovaDutra realizam amanhã, sexta-feira (11), mais uma edição da campanha “Vou de cinto”. A ação será em Guararema (SP), no posto de pesagem veicular (PPV) da Via Dutra (Km 179- sentido Rio de Janeiro - São Paulo) e tem como objetivo orientar motoristas e passageiros de ônibus sobre a obrigatoriedade e importância do uso do cinto de segurança durante toda a viagem. 

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB), desde 1999, determina que todo passageiro de ônibus é obrigado a utilizar o cinto de segurança durante a viagem. Fiscais da ANTT, por observação, nas ações de fiscalização, estimam que apenas 4 de cada 10 passageiros não utilizam o cinto de segurança em viagens de ônibus.   

O cinto de segurança pode aumentar em até sete vezes as chances de sobrevivência dos passageiros em caso de acidente.  

Na ação de amanhã, os fiscais da ANTT vão orientar motoristas e passageiros de ônibus de turismo, que irão receber um folheto com informações sobre o uso do equipamento de segurança. Essa ação de conscientização acontece mensalmente, desde a época da Copa do mundo de 2014.


 

Serviço: Campanha ‘Vou de Cinto’

Quando: sexta-feira (11) das 08h às 14h

Local: Via Dutra (Km 179 da BR-116), no Posto de Pesagem Veicular em Guarema (SP), sentido São Paulo - Rio de Janeiro.

 


Ouvidoria da ANTT:

Whatsapp (61) 99688-4306;

telefone 166 da Ouvidoria (24h);

e-mail: ouvidoria@ant.gov.br


Brasileiros comprometem em média 17% da renda com financiamento imobiliário, revela estudo inédito da Serasa Experian

Pessoas entre 36 e 50 anos lideram o uso deste tipo de crédito. Pontualidade dos jovens de até 35 anos na modalidade é maior do que no cartão de crédito e empréstimo pessoal

 

Os brasileiros comprometem em média 17% da renda com financiamento imobiliário, segundo mostra um estudo inédito da Serasa Experian realizado em setembro deste ano. As informações, que têm como base os dados do Cadastro Positivo, revelam que a faixa etária que menos destina parte dos rendimentos a esta modalidade financeira é daqueles entre 51 e 60 anos (15,9%), seguida por de 36 a 50 anos (16,2%). Os jovens de até 35 anos, apesar de comprometerem 20,1% da renda, possuem um nível de pontualidade de 85,9%, resultado acima da média dos pagamentos em dia de cartão de crédito e empréstimos pessoais. No geral, a pontualidade de pagamento do financiamento imobiliário é de 86,5%, veja abaixo os dados completos:


“Observamos um comprometimento maior da renda dos jovens porque eles ainda estão entrando ou se consolidando no mercado de trabalho, o que faz com que seus salários normalmente sejam inferiores às demais faixas etárias. Porém, a pontualidade acima de modalidades mais comuns, como cartão de crédito, e a baixa inadimplência do setor imobiliário na análise geral demonstram que a compra de um imóvel é algo muito bem planejado pelo brasileiro. Com o passar dos anos, a renda aumenta, as parcelas se mantêm ou diminuem e aí o comprometimento também cai”, diz o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.

O Centro-Oeste é a região com a maior penetração desta modalidade de crédito (11,5%). O Sul aparece na sequência (10,9%) e se destaca entre os mais pontuais (87,8%). Veja na tabela abaixo as informações completas por regiões:



Brasileiros de 36 a 50 anos são os que mais fazem financiamento imobiliário

Ainda segundo Rabi, a penetração dos financiamentos imobiliários tem aumentado no Brasil, chegando a 7,6% em setembro/20. O maior volume está entre os brasileiros de 36 a 50 anos – nesta faixa etária, o parcelamento dos imóveis é semelhante ao de automóveis (12,0% e 12,2%, respectivamente). Os mais jovens, de até 35 anos, aparecem na sequência (7,6%). Entre eles, a compra de apartamentos e casas ultrapassa o consignado.

Rabi comenta que “o mercado de crédito imobiliário brasileiro está começando a seguir em direção a um padrão que existe em países desenvolvidos, nos quais este tipo de financiamento é bem presente”. Veja abaixo os dados completos de penetração e o comparativo com as demais modalidades de financiamento:



Metodologia
A partir das informações da base de dados do Cadastro Positivo da Serasa Experian, o levantamento inédito considerou uma fotografia de setembro dentro de uma amostra de 1,2 milhão de pessoas que utilizam algum produto financeiro em todo o país para identificar o comportamento dos brasileiros em relação ao financiamento de imóveis como: representatividade, pontualidade e comprometimento da renda, com visões por faixa de renda, idade, e regiões do Brasil.

 

 

Serasa Experian

www.serasaexperian.com.br

 

Em meio à pandemia, o Brasil apresenta aumento significativo do número de processos judiciais contra planos de saúde

Estima-se que entre fevereiro e março, período marcado pelo início da pandemia do novo coronavírus, houve um aumento de mais de 100% no número de ações judiciais contra planos de saúde no Brasil, tendo como comparação o mês anterior ao começo da epidemia. Segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a quantidade de reclamações registradas pelos consumidores contra planos de saúde apresentou uma elevação de 4% em setembro na comparação com o mês de agosto. Foram contabilizadas 14.597 queixas.

Do montante total de reclamações, 59% estão relacionadas a dificuldades de realização de exames e tratamentos; 26% estão ligadas a outras assistências afetadas pela pandemia; e 15% se referem a denúncias pertinentes a assuntos não assistenciais, como por exemplo, a firmação de contratos, desrespeito a regulamentos, e entre outros.

O contexto da pandemia expôs problemas, que a muitos anos, rondavam as práticas e atividades de empresas voltados ao fornecimento de planos de saúde. Este cenário também acabou evidenciando a grande necessidade de que tais empreendimentos reinventassem os seus métodos de trabalho para oferecer uma assistência mais atenta, cuidadosa e de maior qualidade, e ainda atendimentos mais céleres, dinâmicos e menos burocráticos.

Com o intuito de atingir este nível de eficiência, diversas empresas da área estão investindo fortemente em recursos tecnológicos. A prova disso é expansão das chamadas healthtechs – startups focados no desenvolvimento de soluções inovadoras que facilitem a execução e andamento dos serviços e atendimentos de saúde. Um dos exemplos mais significativos e recentes deste modelo empresarial em Minas Gerais é a nossa nova operadora de planos de saúde, que foi lançada em novembro em Belo Horizonte.

Para oferecer um atendimento mais rápido e que realmente ajude as pessoas, fornecemos tanto o atendimento online quanto o presencial na sede que construímos em Nova Lima. Ainda é possível contratar os planos por meio do site, aplicativo e redes sociais. A intenção é diminuir a burocracia e facilitar a vida dos clientes, sem comprometer o padrão de qualidade dos serviços. Para isso, contamos com uma equipe de profissionais com mais de 20 anos de experiência de mercado.

A gestão organizada, a rapidez na definição de diagnósticos e o acompanhamento mais próximo de pacientes de forma online, compõem as caraterísticas básicas de nossa healthtech, que tem como meta, beneficiar mais de 80 mil novas vidas no setor da área da saúde até o fim de 2021. Por meio do aplicativo ou redes sociais da empresa, os nossos médicos conseguem conversar com os pacientes, esclarecer dúvidas sobre sintomas de doenças e também podem orientar quanto ao momento certo de procurar pelo atendimento presencial. Essa interação evita a ida desnecessária a hospitais e clínicas médicas durante a pandemia, e permite que as pessoas descubram logo de início, se estão com algum problema de saúde.

A nossa empresa também disponibiliza o acesso fácil a exames menos invasivos e com agilidade na entrega de resultados. Isso só se tornou possível graças ao investimento intenso em tecnologia. O atendimento virtual torna o processo de contratação dos planos mais prático e rápido e ainda possibilita uma assistência médica mais humana e efetiva. Este tipo de postura ganhou muito valor com a chegada da pandemia.

 


Rodrigo Felipe - presidente do Grupo First e idealizador da operadora de planos de saúde You Saúde


STF reconhece possibilidade de alteração de data de concurso público e estágio probatório por motivo religioso

Recentemente, o plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) julgou dois recursos de repercussão geral (386 e 1.021) que tratam sobre a constitucionalidade da particularização das regras em concursos públicos e estágio probatório por motivos de crença religiosa.  A Constituição garante a liberdade religiosa, entretanto, os funcionários públicos podem se ver divididos entre a liberdade de crença e o exercício da profissão, em casos de datas de concursos e estágio probatório.

A liberdade religiosa é garantida pelo artigo 3º da Constituição, que determina os objetivos fundamentais da República, como estimular o bem de todos, sem preconceitos e qualquer discriminação. No artigo 5º, inciso VI e VII, é possível destacar a não privação por motivos de crença e assistência religiosa nas entidades civis. Por isso, alguns candidatos aos concursos públicos e concursados, que estão no estágio probatório, tendem a ter dificuldades na conciliação entre a liberdade de crença e exercício profissional.


Laicismo X Fé

O princípio da laicidade destina-se a não diferir as religiões e visa o Estado a se manter neutro no campo religioso, não adotando uma crença religiosa. O objetivo é também o de respeitar todas as crenças, sem distinção, vedando o favorecimento de uma sobre a outra. É previsto pela Carta Magna garantir a institucionalidade do livre exercício da fé, o respeito e a tolerância a todas as crenças, além da não privação da religiosidade.

Por outro lado, ter um Estado laico não significa que os servidores sejam obrigados a escolherem entre o exercício da profissão ou dogmas. Dessa forma, é devido a proteção e possibilidade de ajuste entre as partes.


Administração Pública e seus princípios

A administração pública deverá, obrigatoriamente, cumprir com certos princípios norteadores de seus atos, dentre eles, a legalidade, razoabilidade, eficiência e isonomia, todos estabelecidos no artigo 37 da Constituição Federal. Tais parâmetros visam reger a funcionalidade do sistema.

Uma prestação alternativa, como mudança de data na realização de provas de concurso, deve respeitar tais princípios. Tal observância assegura a igualdade de competição, sem gerar privilégios injustificados a quem quer que seja.

A própria administração, segundo corrente do STF, deve estabelecer critérios alternativos para regular o exercício dos deveres inerentes à função pública no período de estágio probatório dos servidores. Tal situação vale, também, na realização das etapas de concursos públicos em datas e horários distintos daqueles estabelecidos em edital, desde que seja invocada a motivação por crença religiosa, presente à razoabilidade e possibilidade de alteração. Vale ressaltar que a alteração não pode acarretar ônus abundante à Administração Pública, que decidirá de maneira fundamentada o pedido.


Critérios para a realização

As funções da administração pública devem ser exercidas dentro dos limites estabelecidos por lei. Porém, caso a decisão discricionária da administração seja desfavorável ao impetrante, poderá acarretar na judicialização do caso. A resposta deverá levar em conta a presença do risco a um direito fundamental, da anuência do tema, para que então seja declarado ou não o direito de mudança por motivo religioso.

Vale dizer que a decisão do STF foi importante para que, dentro dos limites da administração, após pedido manifestado e fundamentado, ocorra a alteração da viabilização do direito, respeitando-se os princípios democráticos. Além disso, estabelece obrigações alternativas que visem o pleno exercício do direito fundamental de crença e de culto religioso, mostrando ser plenamente possível a conciliação e harmonia entre à igualdade e o direito à liberdade religiosa.

 



Matheus Silva - pertence ao quadro da equipe técnica do escritório Aparecido Inácio e Pereira Advogados Associados. O profissional é graduando bacharel em Direito na Uninove.


Transformação digital, diversidade e inclusão: possível e necessário

Em uma época de intensas mudanças culturais e sociais, onde a flexibilidade do mundo do trabalho substituiu sua antiga rigidez e a tecnologia abriu portas para novos modelos de negócio e novas formas de operar as organizações com a transformação digital, as possibilidades se expandem. E lidar com os temas da diversidade e inclusão torna-se essencial para que se estabeleça novos paradigmas dentro de um pensamento transformador onde as capacidades de negócio se ampliem e possam efetivamente se beneficiar de toda a inovação que vem por aí.

Nesse contexto, a convivência entre gerações e a maior presença da mulher no mercado de trabalho são fatores críticos de sucesso, em especial, no ambiente STEM - abrange as ciências, tecnologia, engenharia e matemática – disciplinas essenciais para a transformação digital, onde a diversidade pode ser decisiva para que a transformação digital seja disseminada e aplicada de forma mais abrangente por toda a sociedade.

Além da questão etária, em que pessoas mais velhas são substituídas por profissionais mais jovens com frequência, observa-se que em cada cinco profissionais na área de tecnologia da informação, somente uma é mulher. Este é o resultado de uma pesquisa recente realizada pela consultoria KPMG, que ainda mostra que apenas 12% dos postos de chefia do setor são ocupados por mulheres.

Além disso, outras pesquisas demonstram que o salário das mulheres nesse segmento é 11% maior do que os dos homens, mesmo em cargos iguais. Mesmo com números tão baixos, segundo uma consultoria de recrutamento especializada em seleção de profissionais de TI, em pesquisa realizada no ano passado, 82% das mulheres relatou já ter vivido ou ainda vivenciar o preconceito de gênero dentro de seu ambiente de trabalho. 

Em live que moderei recentemente, profissionais da área de marketing digital e experiência do cliente e engajados nesta jornada, debateram esse assunto no contexto das empresas de tecnologia tradicional, mas também abordamos as xtechs – startups do segmento tecnológico – para formar um entendimento de como os temas da diversidade e inclusão são abordados em seus modelos de negócio. Segundo eles, as coisas estão melhorando, porém, ainda em ritmo muito devagar e que cabe as empresas a responsabilidade de trazer mais mulheres para o mercado, estimulando mulheres a se desenvolver nas áreas científicas, em geral, e na tecnologia da informação em particular por um lado, mas acenando com postos de trabalho para que possam ter espaço no mercado de trabalho após a formação. 

Outro ponto discutido foram os conceitos de diversidade e inclusão como duas faces da mesma moeda ou, como foi mencionado por um dos debatedores, “enquanto a diversidade é convidar alguém para uma festa, a inclusão é chamar este alguém para dançar”. A diversidade pode trazer as pessoas para o ambiente de trabalho, mas a inclusão faz como que elas se sintam bem e se mantenham em seus empregos. Diversidade sem inclusão aumenta o turn over.

Os processos seletivos são vistos como fundamentais. O “viés inconsciente”, definido como uma espécie de atalho mental, faz com que os entrevistadores tomem uma decisão mais rápida e confortável. A mudança e a quebra deste viés são fundamentais para que a diversidade seja considerada com mais frequência nas seleções. Uma solução, que não é ainda a ideal, tem sido os processos de seleção “às cegas”, considerados como primeiros passos importantes nesse sentido.

Muitos gestores ainda não sabem, mas investir em diversidade e inclusão revela a responsabilidade da organização em relação à sociedade e melhora a percepção da marca. Mas não é só isso. Este movimento a torna mais atrativa para os melhores profissionais, facilita a retenção de profissionais de excelência e torna o ambiente de trabalho mais colaborativo. Potencializa o lado criativo das equipes, com o compartilhamento de diferentes pontos de vista, experiências profissionais ou mesmo de vida trazendo o ambiente ideal para a inovação que revoluciona produtos, serviços, processos e modelos de negócio.

Apostar na diversidade e na inclusão não deve ser visto somente como um posicionamento de mercado, mas como estratégia necessária para o crescimento e sustentabilidade das organizações.

 



Enio Klein - CEO da Doxa Advisers, professor de Pós-Graduação na Business School SP, especialista em Transformação Digital, em vendas, experiência do cliente e ambientes colaborativos.


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