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terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Dicas para economizar nas compras de natal

Especialista em endividamento lista 10 formas de comprar presentes sem gastar muito


O ano de 2020 foi marcado pela pandemia da covid-19 e todos seus impactos sociais e econômicos. Dezenas de países enfrentam crises econômicas severas por causa das medidas preventivas contra o vírus, como o isolamento social e o 'lockdown', responsáveis por um baque econômico e um surto de desemprego. No Brasil, a situação não foi tão pouco diferente. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (PNAD Contínua), divulgada na última sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desemprego no Brasil saltou para uma nova taxa recorde de 14,6% no trimestre encerrado em setembro, afetando 14,1 milhões de pessoas, a maior taxa registrada na história do IBGE.

Mas nem tudo são lágrimas. Entramos em dezembro, e com ele o natal e o ano novo se aproximam, trazendo sentimentos de esperança e renovação para a vida dos brasileiros. O fim de ano é uma época marcada por celebrações que movimentam a economia. Tanto o natal quanto o réveillon são festas que dão um novo fôlego nos setores de alimentos, comércio e turismo. No natal, é comum que nesta data as pessoas troquem presentes, para lembrar que os três reis magos - Belchior, Baltazar e Gaspar - ofereceram presentes para o menino Jesus após o seu nascimento. E parece que nem mesmo o corona-vírus é capaz de parar o natal e sua cultura. Um levantamento realizado em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pela Offer Wise Pesquisas. 4% dos consumidores devem presentear alguém no Natal deste ano. O número representa uma queda de 22 pontos percentuais em relação ao último ano, em que a intenção de compra era de 77%. Estima-se que 86 milhões de pessoas devam ir às compras, movimentando cerca de R$ 38,8 bilhões no setor de comércio e serviços. 

O advogado especialista financeiro, Ronaldo Gotlib, listou 10 dicas infalíveis para uma rotina de compra de presentes consciente e econômica, tornando-se possível uma celebração especial até para aqueles que foram severamente afetados financeiramente pela pandemia:

 

1. Defina seu orçamento:

Em momentos de aperto no bolso, é necessário um bom planejamento antes de qualquer gasto. Antes das compras de presente é preciso saber quanto dinheiro se está disponível e quantas pessoas serão presenteadas, e assim, dividir igualmente um valor limite para cada presente.

 

2. Saiba qual presente a pessoa quer receber:

Não adianta forçar a carteira por um presente que talvez não tenho nenhum efeito positivo para o presenteado. Não pode haver nenhum tipo de desperdício, então, tente descobri que tipo de presente a pessoa gostaria de ganhar e quais ela não quer receber de forma alguma.

 

3. Evite presentes com custos adicionais:

Existem presentes que possuem um custo adicional. Por exemplo, um videogame para uma criança não tem utilidade se ele não vier com os jogos. Portanto, busque presentes únicos e individuais, sem futuras taxas extras de reparo, controle e aperfeiçoamento.

 

4. Pesquise preços com antecedência:

Uma boa pesquisa é fundamental para uma boa compra. É preciso saber qual loja está com o melhor promoção natalina e qual loja está justamente aumento o preço por causa do natal. O próprio Google ou sites especializados fornecem esses dados de maneira rápida e simples.

 

5. Pesquise o histórico de preço do produto:

Sites como Buscapé e Zoom oferecem a ferramenta de histórico de preço do produto, dando mais embasamento para uma compra inteligente com o preço mais em conta.

 

6. Compre em sites seguros:

A pandemia proliferou diversos golpes digitais onde os criminosos se passam por lojas e marcas, recebendo o dinheiro e nunca entregando o produto. É preciso ficar atento em qual estabelecimento vamos comprar, pesquisar o histórico da loja e suas avaliações em sites especializados, como o Reclame Aqui.

 

7. Crie alerta de preços:

Tanto em sites de algumas lojas como em sites de busca, como o Zoom, é possível deixar alerta de preços. Deixando a tecnologia trabalhando em nosso favor, podemos deixar a pesquisa diária de lado que os alertas de preço nos enviam notificações quando o preço do produto chegar no valor que desejamos.

 

8. Não se prenda a prazos:

Quando não encontramos um valor satisfatório de imediato podemos deixar as compras de natal para outro dia. Em situações de crise não podemos nos dar ao luxo de nos endividarmos sem necessidade. Após o natal diversos produtos entram em promoção devido a queima de estoque. Quem nos ama vai entender.

 

9. Evite cartão de crédito e parcelamentos:

O cartão de crédito é uma feramente perigosa pois os juram acabam criando uma armadilha que é difícil de escapar, da mesma forma que os parcelamentos vão esticando nossas despesas. Sem um situação economicamente estável, não podemos deixar dívidas para o futuro.

 

10. Use a criatividade:

Nem todo presente precisa ser comprado. Um cartão personalizado ou algo feito a mão, como artesanato, são presentes que podem carregar uma carga sentimental maior do que algo caro, pois demonstram mais afeto e carinho. Outra idéia de presente são experiências. Passeios e jantares, por exemplo, oferecem uma experiência que marca a memória e também criam um vínculo mais forte do que apenas uma etiqueta de marca.

 

“A pandemia do corona-vírus pegou todos de surpresa. Nos últimos meses, teve toda uma questão de alinhamento entre saúde e economia. A saúde é sem dúvidas o principal, mas a economia jamais pode ser deixada de lado. O natal se aproxima, ou seja, gastos com ceia, decoração e os tão desejados presentes. Mesmo sendo uma época mais cara, existem formas de evitar o endividamento do natal. É uma data mágica, que celebra a união e todas as graças que recebemos ao longo do ano. Em um ano tão difícil, é bom tirarmos um momento para festejarmos com aqueles que realmente importam: a nossa família” encerra Ronaldo.


História da luta pelo voto feminino

Nos dias de hoje parece absurdo, mas antes, a mulher somente poderia votar se fosse financeiramente independente e com autorização do marido ou do pai. Um tremendo absurdo, é claro. Eu considero uma total burrice, ainda mais sendo pai de duas lindas filhas e casado com uma esposa maravilhosa, o mundo é mais justo e humano devido às mulheres e nós não somos absolutamente nada sem elas. Farei um breve resumo dos fatos até chegar a liberdade o votos e do que sugira para os dias de hoje em termos de liberdade para as candidatas do sexo feminino. Mas, o dia do voto feminino é comemorado através da Lei 13086/2015.

O direito ao voto da mulher no país se deve à luta da mulheres do  Rio Grande do Norte, pois no ano de 1927, sendo a primeira eleitora, a brasileira, Celina Guimarães, do Município de Mossoró, tanto do Brasil, quanto da América Latina,  gerou, assim repercussão, mundial,  votaram para o cargo de Presidente da província pela primeira vez na América do Sul. A primeira mulher eleita, foi a Alzira Soriano, indicada por Bertha Lutz, Prefeita de Lajes (RN) por um ano até sua deposição por Getúlio Vargas.

A luta pelo voto feminino começou duas décadas antes, por voltas do anos de 1910, com figuras muito conhecidas na época como a advogada Bertha Lutz, filha do sanitarista Adolpho Lutz, eleita deputada, mas impossibilitada de votar.

Os argumentos para não permitir o voto feminino eram sempre os mesmos: o lugar de mulher é na cozinha,  mulher deve cuidar dos filhos e atender ao marido. Enquanto 14 países já tinham aderido ao voto feminino na época em que o Brasil e à América Latina tinham apenas o Rio Grande do Norte como local permitido às mulheres exercerem seu direito ao voto, mas em países que se dizem evoluídos não foi assim, na Suíça as mulheres puderam votar em 71 e na França em 44. Por aqui, ainda se continuavam a denegrir   imagem feminina com chargers sobre os deveres femininos nos lares.

Assim, após muita panfletagem de Bertha Lutz, Carmem Portinho e Amélia Bastos, o presidente, ditador Getúlio Vargas determinou através do decreto nº 19.459 de 6 de dezembro de 1930, os estudos iniciais sobre o voto feminino. Depois de muita luta conseguiram a publicação do novo código eleitoral, com o voto a e a possibilidade de votação em mulheres  sob o nº 24 de fevereiro de 1932. Com a publicação do Decreto nº 21.076.

Muito se evoluiu para melhor, mas ainda é pouco. Temos um esforço grande a ser feito para abrir mais espaços as mulheres. Elas são a maioria e deveriam ocupar mais cargos eletivos, com certeza. Eu quero mais mulheres deputadas, senadoras, prefeitas, governadoras e a legislação precisa apoiar. Se elas são a maioria as instituições democráticas devem refletir o quadro, pois tenho certeza que o mundo ficará melhor.

 



Dr. Marcelo Campelo - OAB 31366 - Advogado Especialista em Direito Criminal

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Programa de Estágio 100% online por conta da pandemia ajuda a quebrar paradigmas

A pandemia do novo coronavírus tem sido apontada como responsável pela quebra de paradigmas em muitos setores das empresas brasileiras e até de outros países. Entre eles, o setor de Recursos Humanos (RH). Responsável pelo trabalho de seleção, acompanhamento e aprimoramento profissional dos colaboradores de uma empresa, este ano os profissionais da área tiveram que inovar. Assim como a Hesselbach Company, que já tinha esquematizado o lançamento de um programa de seleção de estagiários - presencial - para 2020. Um problema? Até poderia ser. Porém, a equipe da empresa, unindo tecnologia, criatividade e empatia, conseguiu com que a seleção fosse realizada 100% de forma online e, na opinião de todos, avaliadores e candidatos, demonstrou não apenas ser possível, como também comprovou uma maior facilidade de acesso dos candidatos ao processo seletivo.

“Avaliamos muito a questão do trabalho remoto: como seria iniciar as atividades de um estagiário nesse formato, quais seriam os impactos”, explica Mauro Francisco Rodrigues, gerente de RH da Hesselbach Company. “Concluímos que seria positivo, pois trata-se de uma geração extremamente antenada com as novas tecnologias, e chegamos à conclusão que sim, seria possível realizar tudo de forma remota. Daí tivemos que pensar em adaptar dinâmicas para o modo virtual e o resultado foi positivo”.

Mesmo assim, o fato do processo ter sido 100% online impactou pouco a forma de trabalho do RH da empresa. Rodrigues explica que o departamento já estava habituado a realizar processos seletivos de forma remota antes mesmo da pandemia começar. A grande novidade foi a realização de dinâmicas de grupo de forma online, o que acabou sendo muito bem recebido pelos participantes.

“Destacamos como diferenciada também a etapa que batizamos de “Bate-papo com os gestores”, onde os estagiários conversaram com os líderes de cada área da empresa. Dificilmente conseguiríamos reunir todos para esse momento se estivéssemos trabalhando de modo presencial. Além do mais,  antes da pandemia sempre encontrávamos a resistência de um gestor ou outro que acreditava que só seria possível fazer uma seleção se a entrevista fosse presencial. E esse paradigma foi completamente derrubado com a conclusão do processo seletivo online do nosso Programa de Estágio”.

Uma das novidades tecnológicas foi a implementação do envio de videocurrículos por parte dos candidatos. Mas, apesar de a Hesselbach Company ter recebido mais de 90 inscrições, a maioria provavelmente não se atentou à solicitação de envio do vídeo e a equipe de Rodrigues acabou aderindo a um “plano B”, que foi a triagem dos currículos em texto encaminhados. Apenas 10 entre os 90 candidatos encaminharam seus vídeos.  

“Tirando esse fator complicador, conseguimos reunir um grupo de participantes extremamente tranquilos. Como qualquer outro processo seletivo que realizamos, procuramos continuar a manter essa tranquilidade e atualizá-los sobre as próximas etapas. Eles sempre foram receptivos, e como acordamos no inicio do processo que as atualizações aconteceriam por e-mail, eles sempre nos davam retorno sobre o recebimento das mensagens. E também a cada anúncio de participação para a próxima etapa sentimos a alegria de cada um pela oportunidade”, resume o gerente.

Tempo, custo e comodidade foram alguns dos fatores positivos registrados pelo setor de RH da Hesselbach com relação ao processo seletivo online. Os negativos foram a falta de preparo do candidato com o mundo virtual, conexões ruins de internet e a ausência de um contato mais próximo com o candidato.

 

Dicas para quem quiser seguir a ideia

Depois de passar pela experiência pessoalmente, Rodrigues deixa, a título de sugestão, algumas dicas para empresas que tem o desejo de seguir a ideia da Hesselbach e realizar seus próprios programas de seleção online. Na opinião do gestor, empresas que querem ser referência no mercado precisam estar atentas às novidades que ele apresenta. Para muitas, no momento, a novidade é realizar processos remotamente.

“ É possível, é viável e traz muitos ganhos para a empresa. Não tenham medo, e realizem o mesmo bate-papo que fariam se estivessem presencialmente. Façam testes entre os membros da equipe antes de convocar o primeiro candidato para ter noção do que pode dar certo e o que pode dar errado durante o processo”, recomenda.

 

Empatia supera a obrigação tecnológica

“Não tenho palavras para descrever o quanto esse processo seletivo foi incrível!”, declara Fernanda Rodrigues da Costa Basaglia, que está cursando Engenharia de Produção na FEI (Fundação Educacional Inaciana "Padre Sabóia de Medeiros”) e está estagiando na área de Processos da companhia. “Desde o começo a empresa buscou explorar o lado humano e ter empatia com todos os candidatos. A atenção que todos tiveram conosco com certeza faz toda a diferença para que as entrevistas fluam bem e o candidato consiga ficar a vontade para se expressar e ser ele mesmo. Só tenho agradecer por essa oportunidade”.

 Cursando Engenharia Química na FEI, Igor Soares Batista também iniciou seu estágio na área de Processos. Para ele o processo seletivo foi incrível, do começo ao fim. Tanto nas etapas de classificação quanto nos dias de integração entre os candidatos. “De uma forma leve e descontraída, foi o único processo seletivo que eu me senti participando de verdade a cada etapa. Eu já vinha participando de algumas seleções, mas os processos eram lentos e nunca a gente tinha uma resposta. Eu estava muito desanimado com tudo, mas percebi que o programa da Hesselbach estava sendo diferente, a forma como o RH estava tratando os candidatos, uma preocupação única com cada um, me animou a continuar”.

Outra candidata aprovada, Carolina Nasario Gines, que também ganhou uma oportunidade de estágio na área de Processos, contou que, a cada etapa da seleção, a equipe de RH da empresa passava apoio, calma e motivação para que os candidatos dessem o seu melhor. “Na etapa da elaboração do case situacional, tivemos liberdade para usarmos nossa criatividade e expor nossas ideias diante de um cenário atual, nos dando também a oportunidade de apresentar para os líderes da empresa”, conta.

“Foi um processo bastante atencioso e divertido, e a cada etapa eu ficava mais contente e animado com a conversa que tínhamos”, afirma Caio Gabriel Bezerra da Silva, estagiário selecionado para a área de Tecnologia da Informação (TI). “Todos eram muito tranquilos e acolhedores, e era fácil de notar que até mesmo os mais introvertidos se sentiam animados e mais abertos à conversas”.

 

“Todas as vacinas que tiverem eficácia e registro da Anvisa serão adquiridas”, garante Pazuello em reunião com governadores

 

Foto: Aurélio Pereira/MS

 


Ministro da Saúde reforçou o compromisso do Brasil no enfrentamento à Covid-19

 

Oministro da Saúde, Eduardo Pazuello, se reuniu com governadores de todo o país para fazer um balanço sobre o enfrentamento à Covid-19 no Brasil. O encontro ocorreu no Palácio do Planalto na manha desta terça-feira (08/12) com parte dos gestores participando presencialmente e parte de forma remota.

Pazuello conduziu a reunião reforçando o compromisso na aquisição de vacinas contra a Covid-19 e reforçou que o Brasil é um só quando se fala no Plano Nacional de Imunizações (PNI).

“O PNI é nacional. Não pode ser paralelo. A gente tem que falar a mesma linguagem. Nós só temos um inimigo: o vírus. Temos que nos unir”, disse.

O ministro citou os acordos já feitos pelo Governo Federal com o laboratório AstraZeneca (260 milhões de doses e insumos para fabricação) e a entrada no consórcio Covax Facility (42 milhões de doses): “O SUS já tem capacidade de 300 milhões de doses para 2021”, disse.

O Governo do Brasil está aguardando a validação por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar a imunização de todos os brasileiros e brasileiras. Enquanto isso, Pazuello afirmou aos governadores que o Ministério da Saúde já elaborou a logística de distribuição nacional das vacinas, que será apresentada em breve.

“Todas as vacinas que tiverem sua eficácia e registros da maneira correta na Anvisa, se houver necessidade, vão ser adquiridas. O presidente Jair Bolsonaro já deixou isso de forma clara”, disse.

“É muito importante que se sigam todos os passos. Quando falamos de saúde, não podemos abrir mão de eficácia, segurança e responsabilidade. Quando nós colocarmos uma vacina, seremos nós os responsáveis”, explanou ainda Pazuello aos governadores.

Na reunião, também foram destacadas as tratativas do Ministério da Saúde com o laboratório Pfizer e com o Instituto Butantan, além dos prazos para o início da campanha de vacinação no Brasil conduzida pelo PNI, que será dividida em quatro fases. Pazuello destacou que 15 milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca - das 100 milhões acordadas - já começam a chegar em janeiro de 2021.

“A Anvisa vai precisar de um tempo cumprindo essa missão. O registro gira em torno de 60 dias. Se tudo estiver redondo, teremos o registro efetivo da AstraZeneca no final de fevereiro, dando início à vacinação”, explicou o ministro. A intenção de compra é de 70 milhões de doses da vacina da Pfizer/Biontech.

Pazuello pediu a união dos governadores e garantiu que o Ministério da Saúde está empenhado também na aquisição de seringas, agulhas e no reforço da rede de frios das salas de imunização.

“Nós vamos vacinar todo mundo na maior velocidade possível”, concluiu.

 

Marina Pagno
Ministério da Saúde


Adoção de inteligência artificial pode adicionar 4,2 pontos percentuais de crescimento adicional ao PIB do Brasil até 2030

Estudo encomendado pela Microsoft à consultoria FrontierView mostra que se o país adotar fortemente a tecnologia, a recuperação dos efeitos da pandemia da COVID-19 pode ser mais rápida - tanto na economia quanto na produtividade dos brasileiros


A pedido da Microsoft, a consultoria americana FrontierView realizou o estudo “A Inteligência Artificial (IA) na era da COVID-19: Otimizando o papel da IA na geração de empregos e crescimento econômico na América Latina”, para analisar como a economia, a produtividade e os empregos no Brasil poderiam se beneficiar se o país maximizasse a adoção de IA até 2030 - esse cenário se tornou mais provável com a aceleração da transformação digital que ocorreu durante a pandemia  da COVID-19. De acordo com a análise da consultoria, o país pode vivenciar dois cenários distintos: o benefício mínimo e o máximo com a adoção plena da IA, que diferem em quanto de investimento o Brasil pode gerar na expansão de indústrias existentes e novas por meio da implementação de novas tecnologias. No primeiro cenário, espera-se que o uso da IA adicione 1,8 ponto percentual ao PIB brasileiro até 2030; no segundo cenário, o crescimento adicional poderia chegar a 4,2 pontos percentuais. Ambos os cenários pressupõem que o país adote todas as funcionalidades de IA disponíveis atualmente até 2030. O segundo cenário pressupõe que as empresas e o governo usem a IA para expandir suas operações (não apenas para automatizar tarefas), e que o mercado de trabalho do Brasil possa atender à demanda por novos trabalhos habilitados pela IA. O estudo foi feito pela primeira vez no ano passado (confira aqui) e agora a consultoria fez uma análise adicional sob a perspectiva da COVID-19.

A pandemia do novo coronavírus trouxe impactos negativos ao país em termos de emprego e negócios, levando algumas empresas ao encerramento. Porém, houve uma curva de crescimento positiva na transformação digital tanto das empresas quanto da sociedade, que passou a comprar digitalmente - dois cenários que podem motivar a adoção da IA. As vendas do comércio eletrônico no Brasil, por exemplo, mais que dobraram de abril a agosto em relação ao mesmo período de 2019 (+ 105% de aumento anual), conforme mostra o gráfico a seguir. Embora as vendas no varejo devam retornar intensamente, muitos consumidores optarão por continuar comprando on-line, contribuindo para a evolução dos números do varejo virtual na realidade pós-pandemia.


“A Inteligência Artificial tem um imenso potencial de transformar os negócios e a nossa sociedade, mas para se beneficiar dessas oportunidades, precisamos garantir que ela seja conduzida de maneira ética, responsável e que seja acessível a todos. Por isso, a Microsoft segue firme em seu compromisso de democratizar o uso da IA, em entender seus impactos e garantir que as pessoas estejam preparadas para fazer uso dessa tecnologia”, diz Tânia Cosentino, presidente da Microsoft Brasil. 

De acordo com a análise do estudo, a Inteligência Artificial pode ser uma ferramenta para auxiliar o país na recuperação econômica, reduzindo custos, melhorando a arrecadação de impostos e estimulando a liberação de crédito para movimentar a economia. A IA pode acelerar a formalização do trabalhador informal por meio de plataformas digitais, expandindo efetivamente a base tributária e melhorando a arrecadação de impostos. Segundo dados do IBGE, a taxa de informalidade no trimestre encerrado em agosto foi de 38%, o que equivale a 31 milhões de trabalhadores que atuam por conta própria ou que não têm carteira assinada. Outros benefícios poderiam ser observados no combate à evasão fiscal, capacitando os inspetores fiscais com ferramentas de previsão que podem ajudá-los a identificar mais facilmente os comportamentos fraudulentos; na adoção de IA para a previsão de déficits de receita tributária e nos impactos econômicos de diferentes alocações orçamentárias ou incentivos fiscais. 

A indústria de Fintechs já está usando IA para eliminar muitos dos vieses humanos e avaliações de solvência ineficazes que estavam dificultando o acesso ao crédito não apenas para determinados grupos de renda e sociais, mas também para pequenas e médias empresas com capacidade de crédito, especialmente aquelas que operam no setor informal.

Para contextualizar a posição do Brasil em relação à América Latina, a pesquisa analisou Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica, México, Peru e Porto Rico.  De uma perspectiva país a país, México, Brasil e Costa Rica veriam os maiores saltos no crescimento econômico atribuídos pela adoção da IA, e a Argentina os mais baixos.

“Nossa pesquisa aponta que Inteligência Artificial pode ser um impulsionador da retomada econômica do Brasil após a pandemia da COVID-19. Com as estratégias e investimentos certos o país pode elevar seu crescimento econômico e aumentar a produtividade da população”, afirma Pablo Gonzalez Alonso, diretor de Pesquisa da América Latina na FrontierView. 

 

AI e empregos

O estudo também analisou os impactos que a Inteligência Artificial pode gerar nos empregos, levando em consideração não apenas os efeitos da automação do trabalho, mas também a criação de novos empregos. O modelo geral prevê que de todas as horas que os brasileiros trabalharão em 2030 com base nas projeções pré-COVID-19, 46% delas poderão ser automatizadas com o uso da IA. No entanto, a criação de novos empregos mitigaria o efeito final sobre a demanda por mão de obra. No cenário de benefício mínimo de IA, a demanda por mão de obra se recuperaria de 46% das horas de trabalho reduzidas (ou economizadas) para 23%; e no cenário de benefício máximo de IA, em que o governo e as empresas não a estão utilizando apenas para automatizar tarefas de trabalho, mas também para expandir seu alcance e operações, a demanda por mão de obra se recuperaria da mesma redução inicial de 46% para uma redução líquida de apenas 7%.

O estudo da FrontierView apontou que uma redução na demanda por força de trabalho não levaria automaticamente à perda de empregos em todos os casos. De acordo com a consultoria, as empresas poderiam atribuir novas tarefas aos funcionários que tiveram suas horas reduzidas, ou até mesmo diminuir a carga horária graças aos ganhos de produtividade que a IA oferece; isso também seria alinhado com as crescentes demandas dos funcionários por um melhor equilíbrio entre vida profissional e pessoal.


É importante ressaltar que para o Brasil atingir o cenário de Benefício Máximo da IA é necessário estimular a adoção dela para a melhoria de produtos e serviços nos setores público e privado, levando à expansão dos negócios e maior acesso aos serviços públicos. Isso aumentaria a demanda por mão de obra com o impacto inicial da IA e aumentaria a demanda por profissões focadas em tecnologia em todas as indústrias.

Ainda no contexto dos empregos, no cenário de benefício máximo, a demanda por profissionais altamente qualificados aumentaria significativamente, passando de 34% do total de empregos para 54% até 2030. Nesse cenário, a qualificação e a requalificação de profissionais tornam-se imprescindíveis, pois os demais níveis passariam por uma diminuição nas ofertas para trabalhadores de média (-31%) e baixa qualificação (-44%). No cenário de benefício mínimo, os empregos altamente qualificados aumentariam sua proporção em 16 pontos percentuais, de 34% para 50% do total de empregos até 2030.

Na análise dos países latino-americanos, o Brasil tem a segunda maior oportunidade de aumentar seu crescimento de produtividade e equipará-lo ao de países desenvolvidos na região logo após o México, que ocupa a primeira posição, - à medida em que se automatizem tarefas de baixo valor agregado e graças à qualificação dos trabalhadores. Isso se baseia nos níveis atuais de produtividade por indústria e por ocupação no país, e presumindo que o Brasil possa se igualar aos níveis de produtividade dos Estados Unidos para as mesmas indústrias e ocupações graças à plena adoção da IA e à qualificação generalizada de sua força de trabalho.

 

Requalificando o mercado

Para que se possa aproveitar o potencial trazido pela IA e a demanda por profissionais qualificados para as novas tecnologias, o Brasil não deve contar apenas com os já existentes e novos graduandos em cursos nessa área, é necessário requalificar a população.  

De acordo com análise da FrontierView, o Brasil deve focar na melhoria da formação de sua força de trabalho e na criação de um ambiente de inovação para acelerar a adoção da IA garantindo, ao mesmo tempo, acesso igualitário à tecnologia e implementação inclusiva da IA. É necessário estimular a participação das mulheres nas áreas de STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática, em português), o acesso à educação para todos os brasileiros independentemente da origem socioeconômica e o acesso à tecnologia por todas as empresas, independentemente do porte.

Para endereçar esses desafios, a Microsoft lançou iniciativas que buscam auxiliar na capacitação e recapacitação profissional e reforçar o compromisso da companhia com o país. Foi apresentado, em outubro, o programa Microsoft Mais Brasil, em que uma das iniciativas é voltada à requalificação profissional. Trata-se da “Escola do Trabalhador 4.0”, uma plataforma de ensino remoto desenvolvida pela Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia (SEPEC/ME) em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), que inclui cursos da Microsoft por meio da ferramenta Microsoft Community Training. A plataforma estará disponível para brasileiros de todo o país e tem como objetivo atender até 5.5 milhões de candidatos a emprego até 2023. A Microsoft irá disponibilizar 58 instrutores para oferecer orientação personalizada para até 315 mil pessoas. 

A Microsoft também anunciou em outubro a disponibilidade no Brasil de um programa com o LinkedIn para a capacitação de pessoas com cursos gratuitos. O programa global, que agora é suportado em português, oferece 9 rotas de aprendizagem e reúne um total de 96 cursos de capacitação que foram pensados de acordo com as profissões mais demandadas e habilidades mais desejadas no mercado, levando em consideração tanto habilidades técnicas, quanto as chamadas soft skills. O programa foi lançado globalmente em julho nos idiomas inglês, francês, espanhol e alemão, tendo atingido, até o momento, cerca de 10 milhões de pessoas. Nossa meta é que o programa atinja 25 milhões de pessoas em todo o mundo.   

Para debater os impactos e oportunidades trazidas pela IA, a Microsoft criou o AI Industry Board, comitê que tem como objetivo discutir o uso ético e responsável da Inteligência Artificial, no qual representantes de diversas empresas e organizações do país debatem quais são os desafios e oportunidades trazidos pela adoção da tecnologia. Nas reuniões são discutidos temas como o processo de retomada econômica, como a tecnologia pode impulsionar os negócios e que a requalificação em habilidades voltadas às tecnologias emergentes é essencial para se beneficiar do potencial trazido por elas. 


Semana da Família

 

Como aproveitar a família em meio às restrições da quarentena


A natureza é sempre um convite ao convívio. Ainda que a distância, é possível fazer trilhas, curtir sons e conhecer os benefícios de uma vida ao ar livre


Nesta semana, comemora-se o Dia Nacional da Família (dia 8), qualquer que seja o formato pelo qual ela se estabeleça. A data é uma forma de celebrar essa união e a importância desse vínculo para o pleno desenvolvimento e o bem-estar do indivíduo, em especial crianças e adolescentes, garantindo direitos como educação, saúde, boa alimentação, cultura e entretenimento. Neste ano, a celebração em família acontece em plena quarentena, em um cenário de distanciamento social que desafia a criatividade.

Para ajudar a montar uma programação que cative a todos, uma boa sugestão é buscar atividades de conexão com a natureza e locais ao ar livre. O ambiente natural – ainda que a distância e visitado de forma on-line – reenergiza, promove o bem-estar, traz boas lembranças, produz novos conhecimentos e ainda desperta interesses que podem ser úteis aos planos futuros, como próximos passeios, assim que a situação da pandemia permitir.

“A quarentena colocou a tecnologia como a grande mediadora das relações humanas. Isso envolveu também a nossa relação com a natureza. As pessoas ficaram impossibilitadas de viajar e sair de casa; tiveram seu contato com a natureza restrito. Entretanto, a nossa capacidade nos adequarmos às situações também instiga a criatividade. Conseguimos nos conectar com a natureza no jardim; pela janela de casa, observando nuvens, pássaros e a força do vento; ou plantando uma semente e acompanhando a planta ganhar vida e se desenvolver. A natureza faz parte do nosso ser e é essencial para cada um de nós”, afirma a coordenadora de Comunicação Institucional da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, Melissa Barbosa.

Confira algumas possibilidades para aproveitar bem esta semana em boa companhia:


Viagens e passeios virtuais

Tours e experiências virtuais em museus e atrações icônicas ao redor do mundo foram democratizadas durante a quarentena. Fazer isso em família é ainda mais divertido. É possível fazer um tour no Museu da Imagem e do Som de São Paulo, no Museu do Louvre, no Museu do Vaticano e no Museu Metropolitano de Nova York. Ou um tour aéreo, com imagens em 360º, sobre as Sete Maravilhas do Mundo Moderno.

Sem sair de casa, a família toda também pode passear na natureza e fazer uma trilha virtual dentro de uma reserva ecológica. Para conhecer a Mata Atlântica com um guia especializado, é só visitar a Reserva Ecológica de Guapiaçu ou o Parque das Neblinas.


Cinema em casa

As plataformas de streaming trazem um enorme cardápio de conteúdos de qualidade para ser curtido em família. Lançado em novembro, o filme Começo da Vida 2: Lá Fora (2020) aborda a importância da conexão das crianças com a natureza e faz um convite à reflexão sobre um futuro coletivo e mais saudável para nós e para o planeta. O documentário, dirigido por Renata Terra, foi produzido pela Maria Farinha Filmes em parceria com o Instituto Alana e a Fundação Grupo Boticário.

Nosso Planeta (2019) é outro documentário que vale a pena apresentar à família. Dividido em oito capítulos, mostra com riqueza de detalhes como os biomas da terra estão conectados e sua participação fundamental para a prosperidade da vida. As filmagens foram gravadas em 50 países, contando com a parceria da WWF para a produção que levou quatro anos para ser concluída. O Brasil também entra na lista de cenários filmados, com destaque para a Reserva Natural de Salto Morato, em Guaraqueçaba (PR).

Música e relaxamento

Um momento de relaxamento em família é sempre bem-vindo. A playlist Escute a Natureza reúne 16 faixas com sons da natureza, criada para estimular as pessoas a dedicarem parte de seu dia para atividades como meditação e ioga, ou para se conectar com o mar, o canto dos pássaros, o coral das aves ao amanhecer, os sons relaxantes produzido pelas baleias, entre outros. Os sons da natureza são como uma música clássica, uma orquestra, têm o poder de auxiliar o indivíduo a relaxar, se liberar das preocupações e transportar os pensamentos para lugares e paisagens que transmitem prazer e serenidade.

 Brincadeiras

Se a ideia é desconectar e deixar a televisão, o computador e o celular de lado, brincadeiras podem ser criadas na hora e render boas risadas. Jogos de mímica de animais; adivinhações – daquelas em que a pessoa precisa adivinhar o objeto ou a pessoa que tem escrita ou desenhada em sua testa –; descobertas no jardim; construir uma história coletiva e piqueniques também são boas opções para estimular o convívio e o diálogo.




Sobre a Fundação Grupo Boticário

Com 30 anos de história, a Fundação Grupo Boticário é uma das principais fundações empresariais do Brasil que atuam para proteger a natureza brasileira. A instituição atua para que a conservação da biodiversidade seja priorizada nos negócios e em políticas públicas e apoia ações que aproximem diferentes atores e mecanismos em busca de soluções para os principais desafios ambientais, sociais e econômicos. Já apoiou cerca de 1.600 iniciativas em todos os biomas no país. Protege duas áreas de Mata Atlântica e Cerrado – os biomas mais ameaçados do Brasil –, somando 11 mil hectares, o equivalente a 70 Parques do Ibirapuera. Com mais de 1,2 milhão de seguidores nas redes sociais, busca também aproximar a natureza do cotidiano das pessoas. A Fundação é fruto da inspiração de Miguel Krigsner, fundador de O Boticário e atual presidente do Conselho de Administração do Grupo Boticário. A instituição foi criada em 1990, dois anos antes da Rio-92 ou Cúpula da Terra, evento que foi um marco para a conservação ambiental mundial.

 

Processos de sucessão no Brasil têm solução?

O Brasil é reconhecido por não tem um histórico muito bom quando ao assunto é sucessão. Geralmente, os processos sobrevivem até a segunda geração. Mas essa questão tem solução? O especialista Marcelo Arone ensina três passos básicos para quem está passando por essa situação.


Segundo Marcelo Arone, headhunter e especialista em recolocação executiva, o Brasil não tem o melhor cenário para sucessão. Entretanto, essa realidade pode ser modificada se olharmos para o futuro das empresas de forma mais profissional e menos provinciana: “o jovem de hoje sabe o que quer, e nem sempre é o que a família espera dele”, explica o especialista.

Marcelo afirma que “as empresas que passam por um plano de sucessão sobrevivem até a segunda geração”. É um período curto, especialmente quando estamos falando sobre as expectativas paternas: “muitos pais sonham que seus filhos levem adiante as empresas que eles construíram. Infelizmente, essa não é bem a realidade que vivemos hoje”.

Entre os principais separadores entre sonho e realidade estão a falta de preparo das novas gerações e as diferenças de vocação com o advento das novas tecnologias. “Talvez hoje, tenhamos uma capacidade maior de abraçar diferenças. Mas, até algum tempo atrás, pais analógicos e filhos tecnológicos enfrentaram muitas dificuldades para conciliar suas posições nas empresas”, lembra ele.

O headhunter lembra que “as gerações dos nossos pais e dos nossos avós tinham o dever de assumir a empresa ou o negócio da família, mas essa não é a realidade de hoje. Os jovens querem assumir o comando de seus futuros, que nem sempre serão dentro do seio familiar”.

Marcelo dá algumas dicas para um processo de sucessão bem feito:

  1. Conhecer seus possíveis sucessores, sejam filhos, sobrinhos, netos, entender se eles querem fazer parte da empresa;
  2. Realizar um diagnóstico para entender quais são as habilidades de cada herdeiro;
  3. Preparar e capacitar esse profissional, caso ele deseje mesmo continuar o negócio.

A questão é: “não é porque é da família que o talento ‘está no sangue’. É preciso conscientizá-la sobre suas habilidades e é preciso que ela entenda que não é uma brincadeira, ou mesmo um estágio, é um caminho a ser escolhido, de fato, e há muito em jogo, do nome da família às, muitas vezes, centenas de pessoas que dependem da companhia para sobreviver”, finaliza.

 



Marcelo Arone - Headhunter, especialista em recolocação executiva e sócio da OPTME RH, com 12 anos de experiência no mercado de capital humano. Formado em Comunicação e Marketing pela Faculdade Cásper Líbero, com especialização em Coach Profissional pelo Instituto Brasileiro de Coaching, Marcelo já atuou na área de comunicação de empresas como Siemens e TIM, e no mercado financeiro, em empresas como UNIBANCO e AIG Seguros. Pelo Itau BBA, tornou-se responsável pela integração da área de Cash Management entre os dois bancos liderando força tarefa com mais de 2000 empresas e equipe de 50 pessoas. Desde então, se especializou em recrutamento para posições de liderança em serviços, além de setores como private equity, venture capital e empresas de Middle Market, familiares e brasileiras com potencial para investidores. Já entrevistou em torno de 8000 candidatos e atendeu mais de 100 empresas em setores distintos.

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4 tendências do varejo para o mundo pós pandemia

Especialista fala sobre como a tecnologia pode ser aliada do consumidor no processo

 

A pandemia transformou, e continua transformando, o nosso dia a dia. Com o varejo não é diferente. As prioridades e demandas dos consumidores não são mais as mesmas, assim como o que se exige das empresas hoje é muito mais presença digital. Ainda que estejam sendo medidos, alguns impactos comportamentais do distanciamento social já podem ser entendidos. Jonatan da Costa, CEO da Área Central — empresa de  tecnologia para a gestão de centrais de negócios, que são empreendedores de um mesmo setor, que se unem para fortalecer suas marcas e tornarem mais competitivos — comenta as principais tendências que se desenham para o futuro próximo. 

 

 

                                                              Disputa entre lojas físicas e virtuais

 

 “Um dos pontos principais é a disputa do varejo online com as lojas físicas, que deve se intensificar. Segundo um levantamento da Ebit|Nielsen, o Dia dos Pais de 2020 teve 8,2 milhões de pedidos online (37% a mais do que no ano passado), que resultaram em um faturamento de R$ 3,5 bilhões (aumento de 41%) e ticket médio de R$ 434 (variação de 3% em comparação ao mesmo período de 2019)”, aponta Jonatan. 

 

 

                                                              Apoio ao comércio local

 

Outra tendência apontada pelo especialista é o apoio ao comércio local, que foi um apelo grande no início da pandemia e virou realidade. “A conscientização adquirida nesse período, de comprar do “mercadinho de bairro”, pode fazer com que o consumidor ainda compre desses estabelecimentos, para que eles não deixem de existir”.  Além disso, a tecnologia é aliada da prática, como a da própria Área Central, que incentiva as compras conjuntas e a gestão das entidades associativas, para que os negócios busquem ações e estratégias de se manterem ativos e relevantes no mercado.

 

 

                                                              Mercados do futuro e automação

 

Uma tendência forte para o varejo também são os chamados “mercados do futuro”, em que a figura do atendente não existe mais, o cliente realiza um auto atendimento, respeitando as regras de distanciamento social. “A automação comercial é uma aplicação da tecnologia muito mais próxima ao dia a dia do lojista devido ao cenário atual. Os conhecidos softwares de gestão são um exemplo prático. Essas ferramentas foram sendo renovadas ao longo dos últimos anos com a expansão da internet, dos sistemas em nuvem, dos dispositivos digitais (smartphones, tablets e notebooks) e seus aplicativos”, diz Jonatan.  

 

Hoje, os sistemas de gestão de loja para automação comercial são mais práticos, rápidos e intuitivos de usar. Além disso, já são mais personalizados para atender as necessidades do varejo, especialmente dos micro e pequenos, inclusive em relação ao investimento para implantação da solução.

 

 

                                                              Transparência e apoio da tecnologia


O especialista alerta que a demanda por transparência também deve ser maior, isso para a cadeia de suprimentos porque o consumidor está cada vez mais exigente e estarão preocupados em saber de onde os produtos vêm. Com isso, os varejistas precisarão ser mais transparentes sobre suas cadeias de suprimentos. “Novamente a tecnologia é aliada, como por exemplo, no desenvolvimento de aplicativos de compra que filtram e traçam a trajetória do produto e o cliente pode dar check em categorias que são essenciais para ele, como produtos veganos ou de empresas que não fazem testes em animais”, finaliza Jonatan. 

 

Instituto Unidos Pelo Brasil pede união pela retomada da economia

Com o anúncio de novas medidas de restrição ao comércio e serviços, o Instituto Unidos Pelo Brasil lançou um alerta pelas redes sociais após o anúncio de fechamento parcial do comércio como medida de combate à pandemia do coronavírus. Para os 150 empresários e 20 entidades que compõem o instituto, além das medidas tomadas em conjunto é preciso ampliar o diálogo com o setor produtivo. 

O mais importante neste momento é um diálogo pensado, do ponto de vista da saúde, em prol da imunização da população e, por outro, em maneiras de manter a economia funcionando plenamente com cuidados necessários para proteger a população economicamente ativa. 

“Chegamos no momento em que a pandemia persiste, é uma realidade, e devemos reagir integrando governo federal e estadual, cidades e a iniciativa privada onde estamos inseridos.”, diz Nabil Sahyoun, líder do Instituto Unidos Pelo Brasil. 


Resultados positivos e ameaças à recuperação

Após a reabertura iniciada no segundo semestre, o consumo das famílias cresceu 7,6% entre julho e setembro após a redução forte de 11,3% no segundo trimestre, segundo dados do IBGE. O crescimento no consumo já reduziu a previsão de queda no PIB, aumentou a demanda na indústria e já levou a inflação e choque de oferta de alguns produtos. 

“Já era previsto o aumento do número de casos quando a economia reabrisse e hoje foi investido muito para adequação de lojas, pequenos comércios, restaurantes, fábricas, aos protocolos exigidos. Estamos ao lado do poder público para mantermos a economia funcionando.”, completa Sahyoun.

Na visão dos membros do Instituto Unidos Pelo Brasil, uma nova rodada de restrições, somada ao cenário macroeconômico como o fim do auxílio emergencial do Governo Federal e a virada do ano que já reduz o consumo das famílias, pode levar à continuidade da crise econômica para 2021. Outra ameaça é a inflação que se dá por conta da falta de insumos em uma quebra da cadeia de produção no primeiro semestre. 

“Não vamos incorrer no mesmo erro que custa muito, reduz a atividade produtiva e, por consequência, o consumo, gera desemprego e problemas de saúde além da pandemia.”, avalia Sahyoun.

O Instituto Unidos Pelo Brasil sugere 6 ações urgentes contra as restrições em curso em alguns estados:

  • Os governos devem priorizar investimentos na saúde: reabertura de leitos específicos para pacientes de COVID-19 e investir na atenção primária da saúde com os agentes de saúde identificando possíveis focos de contágio;
  • É preciso retomar de forma integral a oferta de transporte público que segue restrita em inúmeras cidades para evitar aglomerações;
  • Da mesma forma, aplicar protocolos rígidos, os mesmos que são exigidos da indústria e do comércio, para higienizar espaços públicos e o transporte público;
  • Com novas restrições, os governos municipais podem flexibilizar impostos como o IPTU, por exemplo, e estudar a redução de tributos estaduais como o ICMS. Isso ajuda a dinamizar a economia neste momento de novas restrições;
  • Para o Governo Federal, reforçar as linhas de crédito acessíveis ao pequeno empresário;
  • Governos devem usar a mesma logística das campanhas de vacinação e focar nas ações integradas no momento da distribuição. Com a agilidade da aprovação via Anvisa, não postergar o início da vacinação da população e contar, inclusive, com a estrutura privada neste apoio. 

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