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sábado, 22 de setembro de 2018

Em campo pela vida


Pela campanha Setembro Dourado, crianças que lutam contra o câncer participarão de ações no jogo entre Cruzeiro e Santos, no Mineirão, para destacar a importância do diagnóstico precoce e do tratamento da doença


Todos os anos, mais de 300 mil crianças e adolescentes recebem o diagnóstico de câncer infantojuvenil no mundo. Com intuito de chamar a atenção para a importância da identificação precoce da doença e do tratamento adequado, destacados durante o "Setembro Dourado", o Cruzeiro, em parceria com o Grupo Oncoclínicas e Axial Medicina Diagnóstica, realizará ações com pequenos que lutam contra a enfermidade no jogo contra o Santos, marcado para o próximo domingo, às 19h, no Mineirão.

Acompanhados dos jogadores estrelados, as crianças acessarão o gramado do Gigante da Pampulha momentos antes do início da partida, vestidos com uma camisa da campanha e com uma capa de "super-herói", enaltecendo a bravura dos jovens na batalha contra o câncer. Os mascotes Raposão e Raposinho também estarão no campo com uma faixa da campanha "Setembro Dourado".

Além de entrarem no campo, os garotos que participarão da ação no domingo farão um tour pelo Mineirão, onde conhecerão todas as dependências do estádio. Diretor de Marketing do Cruzeiro, Rene Salviano considera que o clube deve sempre utilizar seu alcance midiático na divulgação de causas importantes, como a tratada no Setembro Dourado.

"O Cruzeiro fica muito feliz em contribuir com mais essa iniciativa. Além do futebol e dos demais esportes que disputamos, a participação na área social também está em nossa veia. É importante que todos os clubes também se engajem em questões importantes para a sociedade. Ações assim contribuem grandemente na evolução do tratamento dessas crianças", ressaltou. 


Um gol de placa a favor da conscientização 

Segundo previsão do Instituto Nacional do Câncer (Inca) para 2018, o Brasil deve registrar 12.500 novos casos de câncer na faixa etária de zero a 19 anos. A condição representa ainda a primeira causa de morte (8%) por doença entre crianças e adolescentes no país. Entre os tipos mais incidentes nessa faixa etária estão leucemias (26%), linfomas (14%) e tumores do sistema nervoso central (13%).

"Diferente dos tumores que mais afetam a população adulta e cujo risco aumentado está relacionado em grande parte aos hábitos de vida, o câncer infantojuvenil não apresenta causas definidas que possam indicar formas de prevenção", comenta Karine Corrêa Fonseca, oncopediatra do Grupo Oncoclínicas em Minas Gerais. "Por isso é tão importante promover campanhas que contribuam para o maior conhecimento das famílias e sociedade em geral sobre sinais que possam levar a um diagnóstico precoce da doença", frisa.
A especialista explica que na fase inicial o câncer infantojuvenil pode apresentar sintomas comuns a outras doenças da infância, como febre, tosse e vômito. Dores de cabeça, inchaço abdominal, fadiga, perda de peso acentuada, tontura e surgimento de hematomas sem trauma estão entre outros indícios que não podem ser ignorados.

"Sintomas que aparecem de forma persistente e sem causa específica devem ser investigados. O câncer em crianças e adolescentes apresenta respostas muito positivas aos tratamentos, com alto potencial curativo - em especial quando identificado no início. Neste sentido, meu conselho é que os responsáveis atentem às queixas sobre qualquer alteração na saúde dos pequenos e não deixem de realizar o acompanhamento regular com um pediatra", finaliza a Dra. Karine.



GRUPO ONCOCLÍNICAS


Campus da Univali em Florianópolis recebe exposição de fotos de estudantes cegos


 Mostra pode ser conferida, de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h

O Campus da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), localizado às margens da rodovia SC 401, no bairro Saco Grande, em Florianópolis, recebe, até o dia 30 de setembro, a exposição fotográfica "Uma prática inclusiva de ensino de fotojornalismo".



A mostra é composta por 26 fotografias de autoria de Felipe Cristiano da Silva e Carla Cheirosa Antunes, acadêmicos de Jornalismo, cegos, que aprenderam a fotografar graças à prática inclusiva de ensino proposta por Eduardo Gomes, professor da disciplina de Fotojornalismo do curso na Univali.



Para alcançar o feito, o professor criou uma metodologia, adaptou equipamentos e acompanhou os estudantes na captação e produção das imagens que integram a exposição fotográfica. O resultado, pode ser conferido, gratuitamente, de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h, no espaço externo da Biblioteca Comunitária do Campus.









Outras informações: (47) 3341-7703, no curso de Jornalismo, com o professor Eduardo Gomes, ou (47) 3341-7746, no programa Uninclui.



Torcida pela Vida


 Partida nesse domingo (23) entre Atlético e Paraná Clube no Estádio da Arena terá campanha de doação de órgãos. 


A partida entre Atlético Paranaense e Paraná Clube que acontece no domingo (23) na Arena da Baixada terá um sentido a mais. Jogadores do Atlético e pacientes transplantados do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG) estarão engajados em uma causa: a importância da doação de órgãos. 

Antes da bola rolar na Arena da Baixada, o objetivo é convidar também os torcedores para se juntarem a causa. Os jogadores do Atlético e 11 pacientes transplantados de fígado vão entrar em campo juntos vestindo a camisa com as mensagens “Doe órgãos” e “Uma doação salvou minha vida”. Na abertura dos portões do estádio os torcedores também vão receber materiais educativos e serão convidados para participarem de uma atividade durante o intervalo envolvendo a tela de transmissão do estádio.
 
A ação de conscientização é uma parceria entre o Clube Atlético Paranaense e o Hospital Nossa Senhora das Graças com apoio da Central de Transplantes do Paraná. O objetivo é mudar o cenário da fila de espera por um órgão – somente no Paraná mais de 2 mil pacientes aguardam por um doador. 

De acordo com o cirurgião geral e chefe do serviço de transplante hepático do Hospital Nossa Senhora das Graças, Dr. Eduardo Ramos, o número baixo de doadores é fruto da falta de informação da população. “Quando há um paciente com morte cerebral na UTI, muitas vezes os familiares não fazem a doação dos órgãos por acreditarem que possa ter chance de recuperação, por questões religiosas, preconceito ou incerteza sobre a aprovação do paciente”, conta. O especialista explica que quando acontece a morte cerebral, o paciente não tem chance de recuperação. “Informação como esta é importante, por isso a comunidade deve ter conhecimento sobre a doação de órgãos.

Se a família sabe da vontade do paciente aceitará a doação", esclarece.


Critérios para doação

Os critérios para ser doador são não apresentar doença maligna ou infecção generalizada e não ter doença transmissível. Para que o procedimento seja realizado, doador e receptor devem ter o mesmo tipo sanguíneo e o tamanho do órgão deve ser compatível. O transplante pode ser realizado com doador falecido - paciente com morte encefálica, geralmente depois de traumatismo craniano ou derrame cerebral (AVC), ou doador vivo – p essoa em boas condições de saúde e que concorde com a doação. Podem ser doadores em vida os: pais, irmãos, filhos, avós, tios e primos, o cônjuge e ainda, os não parentes com autorização judicial.



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