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quarta-feira, 7 de março de 2018

Campanha “O Tempo Não Cicatriza” alerta sobre os riscos das feridas não tratadas



 Iniciativa inédita quer conscientizar sobre os efeitos negativos do tempo na cicatrização e destaca os impactos humano e financeiro de negligenciar o tratamento 


 Uma coalizão de sete organizações, entre sociedades e associações médicas, de enfermagem e pacientes, com apoio da ACELITY, lança a campanha O Tempo Não Cicatriza. Para feridas complexas, o tratamento é o melhor remédio no Brasil. O objetivo da iniciativa é informar a população e os profissionais de saúde sobre a importância da prevenção e o impacto negativo do tempo no cuidado com as feridas complexas – lesões agudas ou crônicas de difícil cicatrização – e educá-los sobre prevenção, causas, consequências e importância do tratamento.

“A campanha O Tempo Não Cicatriza. Para feridas complexas, o tratamento é o melhor remédio surgiu da constatação de que as feridas complexas são um problema de enormes proporções que são desencadeadas como consequência do Diabetes mal controlado. Impactam significativamente na qualidade de vida dos pacientes, podendo levar à amputação e até à morte”, afirma o presidente da Associação Nacional de Atenção ao Diabetes (ANAD), Prof. Dr. Fadlo Fraige Filho.

O pé diabético, uma das feridas crônicas mais frequentes, atinge 2% dos diabéticos brasileiros por ano[1] - o equivalente a 280 mil pessoas. O não tratamento das úlceras nos pés hoje corresponde por 40% a 70% do total de amputações não traumáticas de membros inferiores realizadas no Brasil[2]. Já a úlcera por pressão, outro tipo de ferida crônica, popularmente conhecida como escara, é o terceiro tipo de ocorrência mais frequentemente notificado pelos Núcleos de Segurança do Paciente (NSPs) dos hospitais brasileiros[3]. Estima-se que sua incidência nos hospitais do país seja de 39,81%[4], razão pela qual reduzir o risco de úlceras por pressão é uma das prioridades do Ministério da Saúde[5].

A iniciativa também alerta sobre o risco de negligenciar o tratamento de lesões agudas, como as lacerações traumáticas decorrentes de agravos de trânsito, que deixam mais de 160 mil pessoas com lesões graves[6] no Brasil todos os anos. “As feridas complexas oneram os sistemas de saúde e de previdência por conta dos custos associados a tratamentos prolongados e ao pagamento de benefícios por afastamento e incapacidade”, completa o presidente da Sociedade Brasileira de Atendimento Integrado ao Traumatizado (SBAIT), Dr. José Mauro Rodrigues.

O Tempo Não Cicatriza. Para feridas complexas, o tratamento é o melhor remédio
A campanha faz um paralelo entre traumas emocionais e físicos para alertar a população sobre o impacto negativo do tempo no tratamento de feridas complexas. “Ao contrário das desilusões, que melhoram com o passar dos dias, as lesões agudas e crônicas de difícil cicatrização só pioram sem o cuidado adequado”, lembra a presidente da Sociedade Brasileira de Tratamento Avançado de Feridas (SOBRATAFE), Dra. Debora Sanches.

A ação será difundida por meio de hotsite (www.otemponaocicatriza.com.br), vídeo-animação e fanpage no Facebook, além da hashtag #OTempoNaoCicatriza, que acompanhará todas as iniciativas. A campanha conta ainda com conteúdo exclusivo para profissionais de saúde, com o objetivo de aprimorar o conhecimento de médicos e enfermeiros sobre o tema, por meio de iniciativas de educação continuada.

“O tema ‘feridas complexas’ precisa ser apresentado e discutido para que se consiga chegar a uma solução efetiva, que reflita em benefícios para pacientes, hospitais e profissionais de saúde”, assegura Pablo Toledo, gerente geral da ACELITY no Brasil, empresa que apoia campanha.

A iniciativa é promovida pelas sociedades brasileiras de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), de Queimaduras (SBQ), de Tratamento Avançado de Feridas (SOBRATAFE), e a de Atendimento Interligado ao Traumatizado (SBAIT); a Associação Nacional de Atenção ao Diabetes (ANAD), e as associações brasileiras de Estomaterapia (SOBEST) e a de Enfermagem em Dermatologia (SOBENDE).

Com a campanha, as instituições envolvidas esperam conscientizar a população sobre feridas complexas e seus riscos, levando as pessoas a procurarem um profissional da saúde que possa avaliar a utilização de tratamentos mais adequados. As opções terapêuticas variam de acordo com o tipo de lesão e a região do corpo em que estão localizadas.

Atualmente, estão disponíveis no País soluções inovadoras como curativos avançados com propriedades antimicrobiana, antiodor, regenerativa ou hidratante, que contribuem para a cicatrização. Também existem tecnologias hospitalares e domiciliares, como o sistema de pressão negativa, que utiliza a pressão controlada e localizada sobre a lesão por meio de um curativo de espuma coberto por uma película e ligado a um sistema de drenagem e a câmara hiperbárica que permite ao paciente respirar oxigênio puro enquanto fica sob uma pressão de duas a três vezes superior à pressão atmosférica ao nível do mar. Ambas as tecnologias aceleram o tempo de cicatrização de feridas.



Sobre a ANAD
A Associação Nacional de Atenção ao Diabetes, fundada em 1979, é uma instituição filantrópica criada com a finalidade de atender, orientar, tratar, educar e acompanhar pessoas com Diabetes e seus familiares. Atua também junto a profissionais de saúde a fim de capacitá-los com o objetivo de aprimorar o atendimento ao paciente, além de atuar em Políticas de Saúde em Diabetes, tendo conseguido aprovação de Lei Federal de apoio ao portador ao Diabetes. www.anad.org.br

Sobre a SBAIT
Criada nos anos 70, a Sociedade Brasileira de Atendimento Integrado ao Traumatizado (SBAIT) reúne profissionais de diferentes áreas ligadas a prevenção ao tratamento e a reabilitação das vítimas de agravos de trânsito, entre outras causas de trauma. www.sbait.org.br

Sobre a SOBRATAFE
A Sociedade Brasileira de Tratamento Avançado de Feridas (SOBRATAFE) objetiva a promoção do tratamento adequado de feridas, o estabelecimento de condutas eficazes que resulte em melhorias na saúde e na qualidade de vida. www.sobratefe.com.br

Sobre a ACELITY no Brasil
A Acelity iniciou suas atividades no Brasil em 2012. Hoje, a sede em São Paulo conta com 75 funcionários que trabalham para restaurar a vida das pessoas por meio do desenvolvimento e distribuição de produtos e terapias que ajudam na aceleração da cura e da redução de complicações.

Sobre a ACELITY
A Acelity LP Inc. e suas subsidiárias são uma empresa global de tratamento avançado de feridas e medicina regenerativa criada por unir os pontos fortes da Kinetic Concepts, Inc., e da Systagenix Wound Management, Limited. Disponível em mais de 80 países, o inovador e complementar portfólio de produtos da ACELITY fornece valor por meio de soluções que aceleram a cicatrização e lideram a indústria em qualidade, segurança e experiência com o cliente. Com sede em San Antonio, Texas, EUA, a ACELITY emprega mais de 5.000 pessoas em todo o mundo.


#MinhaDorImporta volta com vídeo-clipe-manifesto na Semana Internacional da Mulher



Sucesso no ano passado, a campanha conta com a composição, interpretação e canção autoral da Larissa Nunes, a Larinu, mostrando o quanto as dores enfrentadas pelas mulheres importam e merecem compreensão e respeito


Um ano após o início do movimento #MinhaDorImporta, que colocou mulheres reais falando das dores de ser mulher nos trending topics, neste mês a campanha (https://www.youtube.com/watch?v=v7Gme0EhEDg) retoma com tudo para, mais uma vez, dar voz a um assunto tão importante, presente e, ainda, menosprezado por muitos: as dores das cólicas menstruais. "Para de frescura!'"; "Isso não é doença!". Estes são alguns dos relatos de quem sofre com cólicas menstruais e que não para a vida por isso. A expectativa é unir e incentivar o público feminino a compartilhar histórias em que foram incompreendidas ou, simplesmente, ignoradas por se tratar de algo reconhecido como sem importância, transformando o tema,  principalmente, em educação.


#MinhaDorImporta é, antes de qualquer coisa, a conscientização da empatia. A iniciativa, que parte da marca Buscofem, medicamento indicado para o alívio das cólicas e de outras dores menstruais¹, é uma campanha de impacto que utiliza mulheres fortes como um sensível instrumento de aproximação para entender um assunto tão presente no dia a dia feminino, a dor menstrual.  “O insight veio quando percebemos que as pessoas não dão tanta atenção, cuidado e respeito às dores da menstruação quanto outros tipos de dores. A consequência disso são os recorrentes comentários desrespeitosos que as pessoas que sofrem dessas dores escutam constantemente”, ressalta Fernando Martins, diretor de unidade de negócio de Buscofem no Brasil.

A hora é de não apenas se aproximar de assuntos ligados a cidadania de maneira pontual, mas, utilizar o reconhecimento da marca como plataforma para dar voz ao que ela defende. A ideia foi desde o início criada e desenvolvida pela agência de comunicação digital Capuccino que, para uma proposta de maior aprofundamento, a fim de combater as simples percepções, contou com a participação da Sophia Mind para realização da pesquisa. "Para dar continuidade à campanha, resolvemos ir mais fundo no assunto. Para isso, entendemos que era preciso ouvir o que as pessoas têm a relatar sobre as dores que vem com a menstruação”, explica Vitor Elman, vice-presidente de criação e sócio da Cappuccino Digital.

Os dados da pesquisa encomendada pelo Buscofem resultaram no novo manifesto #MinhaDorImporta (https://www.youtube.com/watch?v=v7Gme0EhEDg). Um vídeo-clipe embasado por estudos reais, que irá ao ar no dia 06/03, misturando informação com música e arte, produzido pelo IdeaFixa. "Ao longo de toda a trajetória da campanha, sempre foi dada a preferência para mulheres na estratégia, concepção, liderança e operação do projeto.”, ressalta Elman. Para tanto, a cantora escolhida para a ação foi a Larinu, que de maneira envolvente, compôs e interpretou uma canção autoral sobre o tema “Minha Dor Importa”, como um convite à viralizar o debate. A equipe também traz a ilustradora Marcella Tamayo que compôs os elementos gráficos do filme, abraçando a sensibilidade, identificação e compreensão que a mensagem procura passar.

Com o intuito de uma mensagem distribuída de maneira efetiva, proporcionando interação e estimulando debates, além do filme, as informações recolhidas também serão compartilhadas no site e redes sociais da marca. Pelo mesmo motivo, fora as campanhas de conscientização, Buscofem busca, constantemente, ser referência em dores menstruais, não apenas oferecendo um produto que alivia as cólicas, mas proporcionando conhecimento que ajuda as mulheres a passarem por seus períodos menstruais. A marca possui centenas de conteúdos informativos e até mesmo um aplicativo para ser mais um apoio a convivência com o que existe de mais real, a menstruação sem tabu.




Sobre a Cappuccino Digital
A agência, especializada em comunicação digital, está no mercado há 18 anos e tem o conceito "Joy", de engajar e surpreender o usuário por meio de uma experiência inesquecível. Entre as empresas que fazem parte do portfólio da agência, estão: Arcor, Buscopan, Buscofem, Pharmaton, Antistax, Sazón, Ajinomoto, Citibank, Risqué, Monange, Cenoura & Bronze, entre outros.


Boehringer Ingelheim

 www.boehringer-ingelheim.com.br e www.facebook.com/BoehringerIngelheimBrasil.


Parque da Luz recebe testagem rápida e gratuita de HIV e sífilis no Dia Internacional da Mulher



Ação é promovida pelo Programa Municipal de DST/AIDS de São Paulo e acontecerá das 10h às 16h


         Em celebração ao Dia Internacional da Mulher, comemorado nesta quinta-feira (8), a unidade móvel do Programa Municipal de DST/AIDS (PM DST/AIDS), da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo, estará no Parque da Luz, no Centro da cidade, ofertando testes rápidos e gratuitos de HIV e sífilis. A ação acontecerá das 10h às 16h.

         “Essa é uma oportunidade da prevenção estar mais próxima da população, em especial às mulheres. Pretendemos atingir também as profissionais do sexo da região, que são um público vulnerável às infecções sexualmente transmissíveis (ISTs)/HIV/AIDS”, diz Cristina Abbate, coordenadora do PM DST/AIDS.

         Apesar da atividade ser focada para as profissionais do sexo, todos que passarem pelo parque poderão se testar. Para realizar o exame, é preciso primeiramente preencher um breve cadastro e depois coletar uma gota de sangue. O resultado fica pronto em apenas 20 minutos e é dado por um profissional da saúde em uma sala isolada. Todo o procedimento é sigiloso e gratuito.


Prevenção às mulheres

         O Programa Municipal de DST/AIDS de São Paulo conta também com dois projetos de prevenção às ISTs/AIDS voltados ao público feminino. Um deles é o “Elas por Elas”, que trabalha com mulheres em situação de vulnerabilidade. São, por exemplo, aquelas que sofrem ou sofreram violência doméstica e sexual. O outro é o “Tudo de Bom!”, dedicado a fazer prevenção com profissionais do sexo e mulheres trans.

         Os projetos são compostos por agentes de prevenção que vão aos lugares de convivência do público-alvo de cada projeto para fazer a distribuição gratuita de preservativos masculinos e femininos e gel lubrificante. Eles também entregam materiais informativos, orientam as pessoas sobre a Prevenção Combinada às ISTs/AIDS e as referenciam para um serviço de saúde da Rede Municipal Especializada (RME) em ISTs/AIDS de São Paulo para fazer testes, retirar mais preservativos e buscar as Profilaxias Pós (PEP) e Pré-Exposição (PrEP), por exemplo.

         A visita a esses locais acontece, muitas vezes, fora do horário de funcionamento dos serviços de saúde, já que alguns dos pontos de ação são em baladas, festas e em encontros noturnos em praças. “Esse trabalho é fundamental para ampliar a prevenção na cidade”, comenta Abbate.

         O coordenador de prevenção do PM DST/AIDS, Adriano Queiroz, explica que esses projetos atuam com a chamada educação entre pares, ou seja, “um agente de prevenção que tem ciência do que aquela pessoa abordada já passou ou vive. Isso gera identificação e potencializa os resultados da atividade”, comenta.


HIV/AIDS e sífilis em mulheres

         De acordo com os últimos dados epidemiológicos, a cidade de São Paulo registrou, em 2016, 5.193 casos de HIV/AIDS, dos quais 991 casos (19,1%) no sexo feminino. A atual proporção é de um caso de AIDS em mulher para cada três notificações em homens. Esse cenário se mantém desde 2010. Já em HIV, desde 2015, são cinco casos masculinos para cada caso feminino.

         Em relação à faixa etária, as mulheres entre 35 e 39 anos (15,7%) concentram os casos de AIDS e as mais jovens, entre 25 e 29 anos (16,7%), são a maioria dos registros de HIV na capital.

         Outro dado relevante é das mulheres que comercializam o sexo. Uma pesquisa de 2016 do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/AIDS e das Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, em 12 cidades brasileiras revelou que 5,3% das mulheres profissionais do sexo entrevistadas tinham HIV, sendo que a prevalência na população geral é de 0,49%.
         Sobre sífilis, a cidade de São Paulo registrou no ano retrasado 3.637 casos em gestantes, dos quais 34% (1.254) evoluíram para sífilis congênita; ou seja, quando a infecção passa da mãe para o filho.

         “É por isso que é tão importante a mulher gestante fazer o pré-natal e, consequentemente, se testar, par evitar esse tipo de infecção para a criança”, diz Queiroz.



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