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segunda-feira, 13 de março de 2017

Vamos falar sobre a Geração Alpha?



Muitas famílias com filhos nascidos a partir de 2010 já perceberam que as crianças têm algo de diferente. Independentes e adaptáveis a evolução tecnológica, os pequenos já nascem em um novo universo. Mas afinal de contas, o que é essa tão falada Geração Alpha?

Alpha é um termo usado pelo australiano Mark McCrindle, para designar a nova geração de crianças nascidas a partir de 2010. Esta geração, de acordo com o sociólogo, é determinada por pessoas muito mais independentes e com um potencial muito maior de resolver problemas do que seus pais e avós.

E o que coloca uma criança dentro dessa geração não é o fato dela, assim como os pais, lerem e-books ou ouvirem músicas e assista filmes on demand, mas sim a facilidade e rapidez com que elas aprendem e se adaptam às novas tecnologias. Enquanto os pais passaram a vida toda aprendendo e mergulhando nessa nova realidade, as crianças da Geração Alpha já nascem inseridas nesse novo universo.


Desafios para ensinar e educar

E para pais e mães, ter um filho nessa geração já traz para o dia a dia a dia uma preocupação muito maior: educar os filhos em ambientes voltados para o desenvolvimento infantil, trazendo mais estímulos sensoriais. Agora, as famílias valorizam brinquedos, livros e dispositivos pensados no aprendizado das crianças, e que ajudam essa nova geração a evoluir.

O tablet e as telas em geral, por exemplo, já são aliados no desenvolvimento das crianças. Com o conteúdo adequado, seguro e livre de excessos, os dispositivos tecnológicos podem fazer parte do universo das crianças e devem receber o mesmo acompanhamento dos pais que as outras situações do dia a dia.

Já na educação da Geração Alpha, os pais continuam sendo figuras de autoridade, no entanto existe mais diálogo. As gerações x e y cresceram numa estrutura familiar e escolar muito mais hierárquica. E neste momento o autoritarismo dessas relações sede lugar para posições cada vez mais efetivas de troca.


Evoluir e crescer!

É claro que determinar o passo entre uma geração e outra é muito relativo. Os seres humanos estão em constante desenvolvimento e evoluem de acordo com suas necessidades. Mas, antes de discutir sobre gerações, o mais importante de tudo é o aprendizado e conhecimento mútuo que essa convivência pode e vai gerar para todo o núcleo famílias: mães, pais, filhos, avós, entre outros. E esse aprendizado vale tanto para o resgate, quanto para a reinvenção de cada indivíduo. E essa relação é o que deve ser levada em consideração na hora de criar e aproveitar as ferramentas tecnológicas disponíveis para todos, sem perder o que há de mais valioso nisso tudo: as relações humanas.






Equipe daLeiturinha.

www.leiturinha.com.br





O PAPEL DO RH NAS EMPRESAS DO FUTURO




O cenário futuro é desafiador para as empresas, e se reestruturar já não basta para as que querem ser competitivas: é preciso haver um alinhamento na cultura organizacional com a estratégia de negócio. Mas será que as companhias sabem qual a sua estratégia? Elas têm uma? Seus líderes estão conectados com a estratégia? Sua equipe possui as habilidades, atitudes e competências para enfrentar o momento desafiador que está chegando?

Quando falamos em alinhamento entre a cultura organizacional e a estratégia, falamos sobre rever o aspecto estrutural das organizações. Ou seja, a gestão deve ser mais horizontal e com menos níveis hierárquicos. A empresa do amanhã tem que viver, de fato, o seu DNA e a sua proposta de valor. Do contrário, será mais uma nadando no oceano vermelho, e não no azul.

Uma organização que foca e revê os seus propósitos e cria conexão direta com os propósitos dos seus colaboradores faz com que a sua equipe seja engajada. Somente com metas e processos definidos, é possível traduzir a estratégia para a força de trabalho e, consequentemente, melhorar a eficiência operacional.

A empresa do futuro não terá hierarquia, mas sim heterarquia - uma estrutura informal que muda conforme a necessidade e que, para funcionar, exige que todos os colaboradores sejam importantes. Assim como o cérebro humano não é hierárquico, as diferentes áreas e capacidades são recrutadas em combinações diferentes, conforme a tarefa. Nas organizações sistêmicas e criativas, todas as pessoas têm valor e o que as rege não é o cargo, mas sim a responsabilidade enquanto liderança mais fluída.

As companhias precisam compreender, desde já, que é necessário estabelecer um ambiente colaborativo capaz de estimular a criação e a inovação. E isso só é possível em uma cultura justa e de confiança, descentralizada, sem barreiras hierárquicas, em que se permita o erro como parte do processo evolutivo e de aprendizado. 

Sabemos que a internet das coisas e a inteligência artificial já estão entre nós e ocuparão cada vez mais o papel trabalho humano, sendo a nova mão de obra para fins operacionais dentro das organizações. Organizações que, por sua vez, precisarão tornar seus processos cada vez mais eficientes, dinâmicos e ágeis, para atender tanto a velocidade oriunda dessas tecnologias quanto a pressão do mercado consumidor.

O fato é que o capital humano sempre será o motor competitivo das companhias, e esse motor só girará com força total, com um RH estratégico e inovador. O talento, a energia, o insight e a oportunidade estarão cada vez mais centrados nas pessoas. Afinal, é delas que surgem as ideias, são elas o melhor sistema de alarme e todos os riscos e todas as oportunidades estarão na força do trabalho.

A empresa é um sistema e, como tal, deve haver congruência da teoria com a prática, do que se prega como valor, propósito, missão e visão com o que se vê no dia a dia. Os colaboradores serão diferenciados somente se forem tratados como seres humanos integrais, se a companhia demonstrar que confia neles e os reconhece. Desse modo, os membros das equipes darão mais de si no trabalho e toda energia, imaginação e ideias ficarão disponíveis para todos na organização. Se um colaborador se perguntar “por que devo me dedicar a um sistema que não se preocupa comigo?”, a empresa não estará preparada para ser competitiva e para esse futuro interdependente. Pois todos sabemos que Independência hoje e no futuro é morte!

O seu RH e a sua empresa estão preparados para sobreviver nesse cenário novo que o século 21 está exigindo ou ainda estão operando no século passado? Que tal começar a criar equipe engajadas e um capital social na sua companhia? 






Claudia Santos - especialista em gestão estratégica de pessoas, coach executiva e diretora da Emovere You (www.emovereyou.com.br)



Código de Defesa do Consumidor - 26 anos de conquistas



No dia 11 de Março de 2017, foi comemorado os 26 anos de vigência do Código de Defesa do Consumidor, uma data comemorada por toda a população do país. Sancionada em 11 de Setembro de 1990, a Lei 8.078/90 (que instituiu o Código) entrou em vigor 180 dias após a sua publicação (Artigo 118), para que as empresas, os fornecedores e os prestadores de serviços pudessem se adaptar às novas regras, então revolucionárias.
A partir de então, pode-se afirmar com total segurança que essa foi a lei que mais influenciou a vida de todos os cidadãos brasileiros. Simplesmente porque o Código de Defesa do Consumidor “pegou”, como diz o povo. É o único diploma legal que está à venda em qualquer banca de revistas do país. Caiu nas graças do povo e, apesar da Constituição Federal ser superior, o CDC é a lei mais invocada pela população, pelo cidadão comum. É considerado um dos mais avançados do mundo e é usado como modelo para países desenvolvidos.
As conquistas nesses 26 anos de vigência do Código de Defesa do Consumidor são inúmeras e inquestionáveis do ponto de vista de proteção e defesa dos consumidores, não cabendo num simples artigo a simples menção de todos os benefícios. A proteção contra a publicidade enganosa, a inversão do ônus da prova ao cliente, a reparação por danos morais, o direito de arrependimento das compras e a anulação de cláusulas abusivas são apenas alguns direitos estabelecidos pelo Código.
Um diferencial do Código do Consumidor é que ele, ao mesmo tempo, é preventivo e repressivo, pois indica como devem ser as práticas comerciais de consumo, equilibrando a relação entre o consumidor (parte mais vulnerável) e o fornecedor de produtos ou serviços. Também, pune severamente quem incorre em práticas abusivas e crimes contra os consumidores, com penas que variam de multas à detenção.
Mas, a meu ver, um dos maiores avanços é o fato do Código ter estimulado a organização da sociedade civil, uma vez que fez “pipocar” o surgimento de associações e institutos que lutam pelos direitos nas relações de consumo. Em todo o país, existem mais de 650 entidades de defesa dos consumidores, através das quais cidadãos comuns participam ativamente da luta pela garantia e ampliação dos seus direitos.
Por isso, nessa semana em que se comemora o Dia Internacional do Consumidor e também o aniversário do CDC, o Código de Defesa do Consumidor merece os aplausos de toda a população brasileira.



Dr. Sérgio Tannuri - advogado especialista em Direito do Consumidor e jornalista. Editor do site www.pergunteprotannuri.com.br


 

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