As apólices podem garantir um planejamento tributário avançado com retorno financeiro substituindo os gastos fiscais
A otimização do planejamento tributário na
transição de bens pode ser significativamente aprimorada por meio de apólices
de seguro de vida no exterior. A estratégia é parte essencial para quem busca
eficiência fiscal e proteção patrimonial. Além disso, pode ser um investimento
com retorno garantido.
De acordo com Caio Mastrodomenico, autor do
livro "Me Formei Médico e não Empresário - E Agora?", uma apólice de
seguro de vida pode estabelecer uma proteção financeira confiável para os
familiares na eventualidade de falecimento do provedor principal, mas também se
colhem benefícios tributários e sucessórios importante. “Ao preservar o espólio
e o patrimônio, a apólice fornece liquidez para cobrir obrigações de dívida,
como impostos, e assegura que o legado financeiro seja transmitido de forma
eficiente e eficaz para as próximas gerações”, explica.
Ele também enfatiza a importância dessa abordagem
ao considerar o contexto brasileiro, onde a burocracia e os custos elevados
podem dificultar a transferência patrimonial. "Adquirir seguros de vida ou
planos de previdência privada é uma estratégia eficaz para simplificar a
transferência de ativos financeiros aos herdeiros, minimizando tanto a
burocracia quanto os custos associados a impostos como o ITCMD," enfatiza
Mastrodomenico.
Como funcionam os seguros de
vida internacionais
A adoção de seguros de vida internacionais se
apresenta como uma solução estratégica para aqueles que desejam não apenas
proteger seus entes queridos, mas também preservar e transferir seu patrimônio
de forma acertada e com vantagens fiscais consideráveis.
Eles possuem ainda a vantagem de representar uma
solução essencial para as pessoas que frequentemente atravessam fronteiras,
seja a trabalho ou lazer. “Esta modalidade de seguro é projetada para oferecer
proteção financeira aos beneficiários em caso de falecimento do segurado,
independentemente de sua localização geográfica”, conta o especialista.
Uma vez que apólices tradicionais podem não cobrir
eventos fora do país de residência do titular, o seguro internacional se
destaca por sua abrangência e especificidade, cobrindo desde mortes acidentais
e invalidez até despesas médicas e repatriação do corpo.
Operando de maneira similar a outras apólices de
seguro de vida, a versão internacional exige o pagamento regular de um prêmio
para manter a cobertura ativa. As apólices podem ser adquiridas em modalidades
temporárias ou vitalícias e incluem uma variedade de serviços adicionais, como
assistência em emergências médicas e apoio em casos de hospitalização
prolongada.
“No momento de um sinistro, como falecimento ou
invalidez, a seguradora procederá com a análise das provas apresentadas para
liberação da indenização, que pode ser estruturada como um pagamento único ou
em parcelas ao longo do tempo”, completa. É crucial que os segurados estejam
atentos às especificidades de cada contrato, compreendendo todas as coberturas,
benefícios e exclusões.
Caio Mastrodomenico - pós-graduado em mercado financeiro e de capitais e analista político e econômico. Ele também é autor do livro “Me Formei Médico e não Empresário - E Agora?”, onde relata experiências e, ainda, mostra como pavimentar o caminho em busca de um negócio dentro da própria área de especialidade. A obra apresenta uma série de conceitos que auxiliam o processo de inicialização de um empreendimento de forma coerente. As páginas trazem técnicas de gestão, rotinas de atendimento, técnicas de comunicação e ferramentas financeiras que podem auxiliar não só no início da operação, como a manter os números saudáveis através de cálculos de lucro e fluxo de caixa.
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