Faz parte do ritual de ir à praia comer e beber
alguma coisa de frente para o mar, afinal, ninguém é de ferro. Mas é preciso
cautela na hora de escolher o que consumir para evitar problemas de saúde. Por
isso, a nutricionista e chef de cozinha, Luciana Marchetti, professora dos
cursos de Gastronomia e de Nutrição da São Juda, dá algumas dicas valiosas e
não muito convencionais.
Por exemplo, o que é melhor comer na praia, pastel
ou salada de frutas? “O mais seguro é o pastel. Frito na hora por imersão, isso
já elimina parte dos microrganismos. A salada de frutas, consumida crua,
oferece um grande risco de contaminação. Se as frutas ou ainda a tábua ou a
faca não estiverem devidamente higienizadas, compromete a qualidade”, explica
Luciana.
A nutricionista pede para evitar preparações que
foram feitas em casa e levadas à praia, como esfihas e empadas. “A praia é um
local muito quente e com temperatura boa para multiplicação de microrganismos”.
Aquele camarão no espeto, segundo Luciana, tem que
ser frito na hora, senão, é melhor deixar passar. “Esse fruto do mar é muito
perecível, exige um cuidado especial na limpeza. O ideal é consumi-lo em locais
seguros”.
Uma sugestão de lanche seguro na praia é o milho
verde e bebidas, como água e água de coco. Outra dica da nutricionista é sempre
observar as condições de higiene do local, seja restaurante, lanchonete ou
carrinho de rua.
“Observe se o uniforme do funcionário está limpo,
se há uma pessoa para servir e outra para receber o pagamento, se limpam os
utensílios e as bancadas, tudo isso é fundamental para garantir a qualidade da
alimentação e evitar problemas de saúde após o consumo, como intoxicações”.
Na praia, se surgir a dúvida, na hora da fome,
prefira o alimento que passou por algum tipo de cozimento, de preferência na
hora, no lugar dos crus.
São Judas
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