Consultora lista nutrientes e hábitos importantes para manter o organismo saudável e com a imunidade em alta
Nenhum
alimento sozinho tem a capacidade de fortalecer a imunidade. Mas, sim, o
conjunto de hábitos e ações saudáveis. Dentro desse contexto, a alimentação
saudável, com nutrientes certeiros, pode beneficiar diversos sistemas do corpo
humano, especialmente o imunológico. Essa é a orientação de Bruna Pavão,
consultora nutricional da linha de snacks saudáveis Cuida Bem, que reforça que
é necessário consumir alimentos de todas as classes e grupos alimentares, como
proteínas, carboidratos e gorduras boas.
“Não existem
superalimentos, fórmulas, sucos ou soroterapias, por infusão endovenosa de
nutrientes, que são indicados para prevenir ou até mesmo tratar pessoas
contaminadas com gripe ou Covid-19, por exemplo. Somente uma alimentação
equilibrada e balanceada durante o ano todo ajudará a manter o sistema imune em
bom estado para atuar no combate dos vírus causadores”, destaca Bruna.
Além de uma alimentação mais balanceada, alguns suplementos podem ser recomendados como vitamina C, zinco e ômega 3. A consultora listou alguns nutrientes essenciais para o bom funcionamento do sistema imunológico:
• Vitamina A: presente em alimentos como ovos, leites e queijos, legumes, frutas e verduras de cores alaranjadas e verdes escuras, essa vitamina tem um importante papel no fortalecimento do sistema imunológico.
• Vitamina C: está presente, principalmente, em frutas cítricas (laranja, limão, cereja, morango e mexerica) e atua na proteção das células e no funcionamento adequado do sistema de defesa contra os vírus e bactérias. “A vitamina C pode ser encontrada em grande concentração nas células do sistema imune, porém, na presença de processos inflamatórios ou de infecções como gripes e resfriados, que aumentam o nível de estresse, esse índice pode diminuir muito rápido. Por esse motivo, manter o consumo de alimentos fonte dessa vitamina pode evitar que isso aconteça e afete o desenvolvimento das células. Além disso, possui atividade antioxidante, que pode prevenir o dano celular”, explica a consultora.
• Vitamina D: o principal meio de obtenção dessa vitamina é a exposição diária aos raios solares, porém, alguns alimentos como os óleos de fígado de peixe, atum e linguado são considerados boas fontes. Opera no funcionamento de muitos órgãos e tecidos, além de possuir importância para a saúde dos ossos. Tem efeitos significativos em diversos sistemas, incluindo o imunológico.
· Vitamina E: encontrada na gema de ovo, vegetais verdes escuros, gérmen de trigo e óleos vegetais. É um importante antioxidante, proporcionando benefícios similares a vitamina C ao sistema imune do corpo.
• Sais
minerais e gorduras boas como ferro, magnésio, selênio, zinco, ômega 3 e ômega
6, encontrados em sementes como chia, quinoa e castanha de caju, também possuem
componentes que podem auxiliar o sistema imunológico, contribuindo para a
melhora do desempenho das células de defesa do corpo.
“O zinco é
essencial para o crescimento, desenvolvimento e função imunológica,
principalmente das células dos linfócitos T, uma das principais células do
sistema imune. O consumo de alguns alimentos com essa fonte, como carne
vermelha e camarão, devem ser considerados e podem ser facilmente incluídos em
diversas preparações”, diz Bruna. Ela reforça que “as oleaginosas como amêndoas
e amendoim contêm boas quantidades desse micronutriente, esses alimentos estão
presentes, por exemplo, no portfólio da marca Cuida Bem. São snacks de fácil
ingestão e ideais para o dia a dia”, pontua Bruna.
A profissional reforça que alguns hábitos também podem auxiliar no aumento da imunidade, como:
· Controle do estresse: o estresse crônico afeta diretamente o Sistema Nervoso Simpático, liberando o hormônio cortisol, que está relacionado à diminuição das funções imunes e, portanto, altera o bom funcionamento do sistema imunológico.
· Qualidade do sono: o sono é um processo que envolve mecanismos fisiológicos e comportamentais e que necessita da atuação de diversas regiões do sistema nervoso central, sendo considerado fundamental para a manutenção da saúde, incluindo o sistema imunológico. A privação do sono pode provocar mudanças no funcionamento do corpo, e, consequentemente, deixá-lo mais suscetível a doenças e prejudicar a imunidade.
· Atividade física: a prática de exercício físico regular tem sido relacionada ao aprimoramento do sistema imunológico, pois contribui para a produção de mais células de defesa e pode atuar diretamente para o aumento da função do sistema imune.
· Contato diário com o sol: a principal fonte de vitamina D para o corpo humano é por meio dos raios solares. Essa vitamina afeta diretamente a imunidade ao atuar na redução dos fatores de risco de infecções virais do trato respiratório e pode apresentar potencial anti-inflamatório contra esses microrganismos.
A
profissional explica que qualquer mudança rigorosa nos hábitos alimentares, sem
que seja acompanhada por médico ou nutricionista, pode prejudicar o sistema
imunológico, pois pode restringir ou até mesmo eliminar o consumo de grupos
alimentares e a quantidade de calorias adequadas das refeições. “As
recomendações nutricionais são diferentes entre os sexos e faixas etárias. Isso
porque cada indivíduo possuir necessidades específicas”, afirma.
Bruna
reitera que “a relação do sistema imunológico e a nutrição está em uma ingestão
adequada de alimentos com nutrientes característicos, como as vitaminas e
minerais, listados anteriormente, que favorecem diretamente as funções das
células de defesa do organismo, ao melhorar a qualidade de vida e auxiliar o
processo de tratamento de diversas doenças”.
Santa Helena
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