Quando acompanhado por um especialista, o procedimento é válido. Porém quando feito isoladamente, existe uma série de cuidados e critérios
Você é aquele que
gosta de estalar os dedos a toda hora? Consegue também fazer o mesmo com o
pescoço para "relaxar"? Saiba que independente da parte do corpo,
quando o assunto é estalos há muitos alertas. Entre eles estão o risco de
artrose, perda de movimentos e a possibilidade de danificar as articulações.
De acordo com a
coordenadora do curso de Fisioterapia da Faculdade Anhanguera, Erica Fernanda Lizão Pozzato,
o som do estalo, que se trata de um ajuste nas articulações, pode ser muito
prejudicial quando executado pela própria pessoa ou por alguém sem capacitação.
Em determinadas situações podem ocorrer casos de lesões.
Quando o barulho do
movimento ocorre é porque existe um afastamento das faces articulares que estão
sob pressão negativa. "Mesmo oferecendo uma sensação de alívio, quando
feito de forma equivocada, o estalo pode gerar danos às estruturas da coluna
vertebral, bem como desencadear o círculo vicioso de se ‘auto estalar’, e
assim, piorar o quadro", afirma a especialista.
Vale lembrar que há
partes do corpo que devem ter uma atenção redobrada quanto aos riscos de lesões
por conterem articulações e artérias importantes. São os casos do pescoço,
coluna vertebral e joelhos. "Se os estalos forem feitos da maneira
correta, acompanhados por um especialista, há benefícios para o paciente,
afinal, o estímulo mecânico provoca um efeito de reflexo e de relaxamento
muscular, uma espécie de analgesia local. Assim, se o tratamento tiver o
acompanhamento de um fisioterapeuta especializado, é possível dizer que o
estalo é um recurso importante e benéfico, dependendo da situação",
finaliza Erica Fernanda Lizão Pozzato.
Anhanguera
https://www.anhanguera.com/ e https://blog.anhanguera.com/category/noticias/
Kroton
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