Em 11 de janeiro é comemorado o Dia do Controle da Poluição por Agrotóxicos, pesticidas sintéticos usados para controlar insetos, larvas, fungos e que possuem seu uso associado a problemas como intoxicações e poluição de corpos hídricos, solo e atmosfera, além do prejuízo à saúde humana, segundo estudos da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O uso dessas substâncias é um assunto
que, a cada dia, ganha mais destaque. Isso porque o
ecossistema terrestre está sobrecarregado e o Brasil é um dos países que mais consome agrotóxicos no mundo. De acordo
com dados do Ministério da Agricultura, em 2020, foram aprovados 493 novos
agrotóxicos para uso, o número mais alto desde 2000.
Nesta data, o Grupo Sabará, multinacional brasileira especializada em proporcionar o que há de melhor em tecnologias sustentáveis, ressalta a importância de discutir iniciativas focadas em Governança Ambiental, Social e Corporativa com o intuito de incentivar indústrias e empresas a apostar em uma jornada mais sustentável, tendo em vista que esse é o caminho para disseminar práticas ambientais que, além de ajudar a minimizar a poluição por agrotóxicos, leva em consideração a preservação da terra para as gerações futuras.
De acordo com
Giovanna Cappellano, coordenadora da área de ESG do Grupo Sabará, com práticas
mais sustentáveis de conservação do solo é possível realizar a adubação ou
proteção contra pragas com partes das plantas. "Na agricultura
convencional, essas partes seriam descartadas ou até queimadas. Esse processo
permite a manutenção da saúde do solo e de todo ecossistema envolvido para uma
produção mais eficiente, menos agressiva e mais saudável", explica.
Além disso, Cappellano completa
que a conservação do solo e a ausência de agrotóxicos ajudam na preservação de
pássaros, insetos, animais, além de microorganismos presentes nele, importantes
para o crescimento da vegetação da região e para a manutenção dos ecossistemas.
Outro ponto crucial é que a preservação da saúde do solo contribui para o
sequestro de carbono, sendo esse um importante reservatório. "Com a
preservação da biota presente no solo, a interação entre solo e planta se torna
mais saudável e o gás carbônico removido da atmosfera é armazenado tanto em um
quanto em outro, assim podemos ter um impacto positivo", esclarece.
Proteção
ambiental
O Grupo Sabará é reconhecido mundialmente pelo seu trabalho
ativo com os biomas brasileiros, que além de envolver comunidades quilombolas e
indígenas, hoje contribui para a conservação de 1,9 milhão de hectares
orgânicos de forma indireta por meio da valorização de produtos florestais não
madeireiros. “Esse projeto promove respeito,
dignidade e inclusão socioeconômica com foco no engajamento das comunidades,
cooperativas e associações fornecedoras de insumos da biodiversidade”, explica,
Cappellano.
Reconhecimento
da ONU
A companhia está
comprometida em ajudar a Organização das Nações Unidas (ONU) a alcançar 12 dos
17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e, devido
aos esforços alinhados ao Objetivo de
Desenvolvimento Sustentável (ODS) número 15 - Vida Terrestre (Life on
Land), dedicado a proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos
ecossistemas terrestres, em junho de 2016, Ulisses Sabará, sócio-diretor do
Grupo Sabará, foi reconhecido como um Local SDG Pioneer durante a conferência
de Líderes do Pacto Global da ONU, que acontece em Nova York.
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