Atentos aos hábitos que potencializam a qualidade de vida, brasileiros têm se mostrado mais engajados em contribuir com a sustentabilidade
Estudo sobre hábitos
de consumo divulgado recentemente pela Ingredion, líder mundial no mercado de
soluções em ingredientes, mostra que 90% dos brasileiros se dispõem a ingerir
alimentos derivados de plantas e vegetais (plant-based). É a taxa mais alta
entre os países pesquisados (Brasil, Argentina, Chile, Colômbia e Peru). A
pesquisa, feita em conjunto com a consultoria Opinaia, abordou também questões
como qualidade de vida e sustentabilidade.
Segundo o
levantamento, 81% dos brasileiros se consideram satisfeitos com a saúde e
também com a alimentação. Além disso, existe um consenso geral sobre a
importância de se alimentar bem para ser saudável.
"A crise global
provocada pela Covid-19 não só colocou a questão da saúde no radar da
população, mas também tem provocado uma reflexão sobre sustentabilidade e
impactos ao meio ambiente. Nesse sentido, a opinião pública brasileira não é
diferente. Hoje os cidadãos-consumidores exigem qualidade e confiabilidade das
suas marcas, além de saudabilidade e respeito ao meio ambiente", analisa
Marcelo Palma, Gerente da Plataforma de Plant-Based Protein, América do Sul.
Sobre a pesquisa
O principal motivo da
compra de alimentos plant-based apontado na pesquisa é comer de forma mais
saudável e cuidar da saúde (52%). Para experimentar novos sabores (30%) e
porque são mais nutritivos (26%) vêm em seguida. O principal fator de não
compra de alimentos plant-based está relacionado ao alto preço (60%).
Tanto para alimentos
em geral quanto para os de origem vegetal, o sabor e a capacidade de reconhecer
os ingredientes no rótulo são os atributos mais relevantes. No Brasil, o sabor
é o fator mais importante para os alimentos em geral, com 43%. Para os de
origem vegetal, a proporção é de 40%. Reconhecer todos os ingredientes de um
alimento geral é importante para 29%. Para alimentos de origem vegetal, 25%.
Na região, 67% dos
entrevistados consideram a sustentabilidade das marcas muito importante. No
Brasil e Peru, mais de 70% exigem uma postura responsável da marca em relação à
sustentabilidade. Na Argentina, apenas 58% consideram importante saber a origem
dos alimentos, enquanto no Peru esse número sobe para 87%, seguido pela
Colômbia (82%), Chile (74%) e Brasil (73%).
Um dos pontos mais
marcantes do relatório revela que 37% dos entrevistados do Brasil se reconhecem
como adeptos do veganismo, vegetarianismo, flexitarianismo ou pescetarianismo.
82% consideram essas correntes mais saudáveis, 43% as adotam para evitar
maus-tratos e sofrimento de animais, e 46%, para ter opções mais variadas.
"Há um consenso
geral sobre a importância da alimentação na qualidade de vida. Hoje, comer bem
significa ser saudável. Por isso, no consumo de alimentos e bebidas, busca-se
saudabilidade, indulgência e acessibilidade econômica, ao mesmo tempo em que há
grande interesse em saber a origem dos ingredientes consumidos
diariamente", explica Marcelo Palma, Gerente da Plataforma de Plant- Based
Protein, América do Sul da Ingredion. Nesse contexto, os alimentos vegetais têm
um terreno fértil para se desenvolver.
Ingredion Incorporated
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