Médico alerta para
os 70% dos casos sem diagnóstico, e chama a atenção dos estudantes de medicina
e da população sobre a enfermidade que será a terceira principal causa de
mortes em 2030
Apenas no Brasil, mais de 6 milhões
de pessoas são atingidas e mais de 40 mil
morrem por ano vitimas da DPOC. Sem cura, os principais
sintomas são: tosse (com e sem catarro) e cansaço, descrito por muitos como
falta de ar, que pode ser constante. A causa mais comum é o tabagismo,
responsável por 80 a 90% dos casos.
O professor da plataforma de streaming voltada aos
estudantes de medicina, Jaleko, Dr. Gabriel
Leitão, ressalta a importância da preparação dos futuros
médicos, uma vez que 70% dos casos não são diagnosticados. Para entrar no
combate ao tabagismo e prevenção do DPOC, Dr. Leitão afirma que o conteúdo
disponível na grade da plataforma é vasto e direcionado a todos os tipos de
alunos, desde os que pensam em se especializar, até outros profissionais da
área da saúde.
“É uma doença em ritmo crescente de letalidade e,
paralelamente a isso, estima-se ainda uma alta taxa de subdiagnóstico. No
entanto, temos visto cada vez mais novas modalidades terapêuticas que têm aumentado
a qualidade de vida desses doentes. Os futuros profissionais de saúde não só
serão cobrados do conhecimento dessas ferramentas nos seus ambientes de
formação e trabalho, como também têm a responsabilidade de colocá-las em
práticas para reduzir o impacto dessa patologia tão limitante.“ – Gabriel
Leitão (médico e curador de clínica médica do Jaleko)
As perguntas certas a fazer aos pacientes com
suspeita de DPOC, e que sinalizam alguns sintomas aos quais a população deve
ficar alerta, são: quantas vezes você tosse por dia? Produz catarro ou muco com
frequência? Fica sem fôlego facilmente? É fumante ou ex-fumante? Respostas
positivas, especialmente nos indivíduos com mais de 40 anos, podem nos dar
pistas daqueles que irão se encaixar no diagnóstico de DPOC.
Já para os pacientes o Dr. Leitão traz alguns
alertas. “Para combater às enfermidades é preciso entender alguns fatores de
risco como o tabagismo; a exposição à poluição, gases e substâncias tóxicas;
além de outros inerentes como o próprio envelhecimento”.
Em relação à qualidade de vida dos pacientes, uma
vez que essas doenças não têm cura, a primeira coisa a se fazer é interromper a
exposição ao causador, principalmente parar de fumar. Mesmo nos pacientes que
já tem a doença, essa medida diminui o risco de morte e debilidade. As drogas
broncodilatadoras desempenham um importante papel no alívio dos sintomas e, em
casos mais graves, a oxigenioterapia e técnicas de reabilitação respiratória
podem ser usadas para aumentar a sobrevida dos indivíduos acometidos. No
entanto, nenhuma atitude deve ser iniciada sem o correto diagnóstico e
acompanhamento de um médico.
Doutor Gabriel Leião - médico e curador da
plataforma de streaming Jaleko
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