O açúcar não é a
única causa para o desenvolvimento dessa enfermidade. O excesso de calorias
ingeridas, má alimentação, obesidade, sedentarismo e histórico familiar também
são fatores agravantes
O Dia Mundial do Diabetes é promovido no dia 14 de
novembro para dar luz a esse importante tema e também para conscientizar a
população sobre a prevenção e tratamento da doença, que atinge 16 milhões de
brasileiros, segundo dados da OMS.
Segundo pesquisa realizada, em 2019, pela Federação
Internacional de Diabetes (IDF, na sigla em inglês), 463 milhões de pessoas no
mundo, entre 20 e 79 anos, possuem diabetes. As estimativas se baseiam nos
casos diagnosticados, portanto, os números reais assustam porque podem ser
ainda maiores do que os registrados, já que muitas pessoas possuem diabetes sem
saber.
É uma doença silenciosa e perigosa. Você já deve
ter ouvido falar que o açúcar é o grande vilão para o desenvolvimento da
doença, mas ele não é o único: o excesso de calorias ingeridas, má
alimentação, obesidade, sedentarismo e histórico familiar são fatores de risco
para o desenvolvimento dessa enfermidade, que é um problema global e tem
aumentado cada vez mais nos últimos anos.
A enfermidade ocorre pela falta de insulina e/ou
pela incapacidade da insulina exercer adequadamente sua função no organismo,
causando um aumento da glicose (açúcar) no sangue, chamado de hiperglicemia,
que pode prejudicar vários órgãos, entre eles os nervos, vasos sanguíneos,
rins, olhos, coração, colocando a vida do portador da doença em risco.
Existem diferentes tipos de diabetes:
- Tipo 1 (insulinodependente): geralmente
diagnosticado na infância ou adolescência. O pâncreas produz pouca ou nenhuma
insulina, resultando na retenção da glicose no sangue ao invés de ser utilizada
como energia pelas células do corpo. Nesse tipo, a pessoa precisa ser tratada
por meio de aplicações diárias de injeções de insulina;
- Tipo 2: é responsável por quase 90%
dos casos, costuma ser mais frequente em adultos e está associado a um estilo
de vida não saudável. Aparece quando o organismo não consegue utilizar
adequadamente a insulina que produz ou não produz insulina suficiente para
controlar a taxa de glicemia. O tratamento é feito por medicamentos, exercícios
físicos e planejamento alimentar;
- Diabetes gestacional: as mudanças
hormonais durante a gravidez podem aumentar o nível de glicose no sangue da
gestante, mas o aumento de peso excessivo também é um fator de risco.
Para detectar essa patologia é necessário realizar
o exame de sangue. Contudo, alguns sintomas podem ser identificados com mais
facilidade: poliúria (urinar demais), aumento do apetite, alterações visuais,
feridas que demoram a cicatrizar, distúrbios cardíacos e renais.
É importante não minimizar os sintomas e procurar
um médico para manter os exames em dia, além da prática de hábitos saudáveis.
Quando o diabetes não é tratado podem surgir complicações graves com risco de
vida.
Trasmontano
Saúde
https://www.trasmontano.com.br/
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