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sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Conciliação bancária será mais ágil com a entrada do PIX

Os softwares de integração da sua empresa já estão preparados para essa nova realidade?


Com certeza você já ouviu falar do PIX. Essas três letras que foram escolhidas pelo Banco Central (BC) para dar nome a uma nova modalidade de pagamento têm aparecido bastante nas últimas semanas e certamente quando você abriu o aplicativo do seu banco e um pedido de pré-cadastro também saltou na sua tela. O PIX é um serviço de pagamentos instantâneos que utilizará uma tecnologia desenvolvida pelo BC para permitir a realização de transações financeiras em poucos segundos, 24 horas por dia, 7 dias por semana, inclusive em feriados. Poderão ser feitos pagamentos por QRCodes, chaves e dados como banco, agência e conta. Um dos grandes diferenciais é que até quem não tem cartão de crédito e débito poderá fazer compras e transferências com o PIX. 

De fato, o PIX tem potencial para revolucionar as transações eletrônicas no país. A velocidade e a praticidade que ele oferece para se fazer transferências de recursos entre contas em bancos e fintechs é imensa. Em uma análise mais profunda, já se especula se o PIX pode levar ao fim em longo prazo o TED e o DOC, uma vez que além da velocidade, ele também irá oferecer taxas muito mais competitivas sendo que a ideia do Banco Central é de que ele seja gratuito para o usuário final.      

A data para entrada no PIX no mercado já está marcada - 16 de novembro – e a pergunta que todos se fazem é o que eu preciso fazer para implementar o uso do PIX no meu negócio? Como ele impactará o meu negócio? No dia 16 de novembro eu tenho de ter ele disponível para meus clientes? A primeira resposta é que no dia 16 de novembro ele entra em operação em uma fase de adaptação e não, não precisa tê-lo já no dia 16, a menos que sua empresa seja uma instituição financeira com mais de 500 mil contas ativas.  

Neste cenário, o PIX vai acelerar ainda mais a conciliação já que a transferência é realizada quase que instantaneamente o que vai facilitar muitos trâmites no momento de aferição. No entanto, é bem verdade que no dia 16 de novembro pouquíssimas empresas estarão 100% preparadas.  A grande maioria dos ERPs, por exemplo, ainda não contam com campos específicos para o PIX. Por este motivo, veja com a empresa que faz a integração dos seus sistemas como está se preparando para fazer esta nova leitura.  

O PIX de fato vai facilitar e muito a vida, principalmente, da pessoa física. Vamos pensar que os clientes poderão fazer pagamentos em segundos utilizando apenas um QRCode ou uma chave para conta do recebedor e esse valor cairá em até 10 segundos, conforme estima o Banco Central. É quase como se ter dinheiro vivo, porém, de forma digital. Segmentos, como o logístico, que precisam de agilidade para pagar tributos que liberam a passagem de cargas irão se beneficiar muito com o ganho de tempo. As possibilidades de uso se abrem feito um leque, pois pode-se por exemplo pensar que será possível fazer saques em qualquer estabelecimento. O cliente faz um PIX para a conta do local, uma padaria por exemplo, e saca o dinheiro no caixa. Por que, não? 

Mas tudo ainda vai passar pelo filtro da cultura e costumes em se utilizar o PIX. Nem todo o sistema do próprio Banco Central está completo ainda para o PIX, uma série de funcionalidades ainda estão por vir, como o pagamento agendado por exemplo. Então, se pode estudar as possibilidades e ir se adaptando ao novo modelo de pagamento. Dadas as vantagens, o PIX tem tudo ser um sucesso de público e crítica, mas pode ser implementado com segurança e respeitando o tempo de adaptação e necessidade de cada negócio. 

 


Marcos Elias dos Santos  - Diretor de Inovação e Produtos na Accesstage  

https://site.accesstage.com.br/


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