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quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Campanha Setembro Verde reforça a importância da biossegurança na odontologia


Nunca o tema da biossegurança foi tão importante como agora, quando o mundo enfrenta os desafios da pandemia de covid-19. Intitulada Setembro Verde, a Campanha de Conscientização da Biossegurança em Odontologia (SETBIO) ganha relevância especial no ano de 2020, sua segunda edição. A iniciativa, que conta com o apoio dos Conselhos Federais e Regionais de Odontologia, incluindo o Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP), tem como objetivo estimular medidas para prevenção de acidentes e contaminações durante as consultas.

A biossegurança é um fundamento imprescindível na Odontologia, pois é o princípio da atenção à saúde geral do paciente e de toda a equipe de saúde bucal. Ela engloba muito mais do que a simples utilização de barreiras físicas para o atendimento. Mais do que isso, a biossegurança envolve conhecer microbiologia, epidemiologia e infecção. “É necessário também conhecer aspectos relacionados às vacinas obrigatórias e facultativas oferecidas à população, por exemplo. O cirurgião-dentista precisa ter em mente todos esses conhecimentos para fazer boas escolhas no cuidado odontológico de todas as pessoas envolvidas nos procedimentos, tanto pacientes quanto a equipe”, explica Mary Caroline Macedo, membro do Grupo de Trabalho de Biossegurança do CROSP.

A Odontologia, em comparação a outras áreas de saúde, tem como diferencial a grande proximidade física com que os cirurgiões-dentistas atendem seus pacientes, estando em contato com a saliva e com as vias aéreas superiores, o que reforça a atenção à biossegurança. “Por esta razão, é fundamental a troca de EPIs a cada paciente. O cirurgião-dentista pode realizar procedimentos que geram aerossóis e em alguns casos, quer sejam urgência ou emergência, correm risco de atender pacientes infectados com o coronavírus. Portanto, todo cuidado é pouco”, frisa Mary Caroline.  

Também é importante que haja tempo para a dispersão dos aerossóis e uma limpeza de superfícies com agentes descontaminantes capazes de assegurar que o ambiente possa ser reutilizado.

Os consultórios odontológicos estão preparados e equipados para receberem os pacientes, de acordo com todas as normas de biossegurança, o que mantém o risco de contágio em um patamar mínimo. “Campanhas são sempre bons momentos para se retomar princípios fundamentais. A SETBIO assegura que o assunto biossegurança, em toda a sua amplitude, possa ser repensado, reestudado e reorganizado”, reforça Mary Caroline.

 



Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP)

www.crosp.org.br


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