O Serviços de Cidadania e Imigração dos EUA (USCIS)
está pedindo ao congresso $ 1.2 bilhões em fundos de emergência, para compensar
as taxas que não foram recolhidas em razão de uma redução do número de
processos, por conta das crises causadas pela pandemia. Houve, praticamente,
uma paralisação nos serviços e era evidente que o apuro financeiro viria.
A agencia pediu esse valor ao congresso para manter
as suas operações. Além disso, está previsto também um aumento de 10% em novas
aplicações para devolver o fundo de emergência. Esse reajuste seria uma adição
antecipada dos anúncios publicados em 2019. Sem essa ajuda, a agência ficaria
sem fundos para funcionar durante o verão dos Estados Unidos. Historicamente, a
USCIS trabalha a partir dos recursos que recebe pelas taxas, mas a agência está
esperando uma submissão de 60% nos processos no ano fiscal de 2020, atribuídos
em razão da crise e da pandemia. Desde março, alguns processos vêm sendo
suspensos, inclusive em ações consulares, o processamento de urgência, onde as
pessoas pagam uma taxa extra para que o pedido fosse atendido em até 15 dias e,
certamente, isso vai reduzir ainda mais a receita deles.
Por conta dessa questão também serão impactados os
processos, que terão um prazo ainda maior para qualquer tipo de definição,
frustrando indivíduos e também companhias responsáveis que aplicam vistos de
imigração ou benefícios. Acredito que o governo deve liberar esse pedido, e em
breve, tudo deve retornar ao normal, até mesmo porque não há razão para
bloquear o valor. Além disso, é do interesse dos EUA que as pessoas continuem
imigrando legalmente.
Outro ponto alto e que tumultuou o cenário mundial,
ainda mais, foi em relação a Organização Mundial de Saúde (OMS), que pediu
desculpas nessa semana, falando primeiramente sobre a hidroxicloroquina em
relação a eficácia contra o covid-19, e que o remédio tem sim efeitos, e que há
novos estudos para tal comprovação. Eu e meu filho fomos contaminados e
usamos para combater os sintomas, sem qualquer reação adversa. Os
representantes da OMS afirmam que houve uma má interpretação, mas aparentemente
parece ser rara a transmissão de COVID-19 de uma pessoa assintomática.
Mas o que aprendemos sobre isso? Que a orientação
indicada pelo maior órgão mundial de saúde, há alguns meses foi equivocada,
especialmente em relação ao lockdown. Diversas publicações que saíram nas
últimas semanas, informaram que quase 50% das pessoas que foram contaminadas pela
doença estavam em isolamento social. Então toda essa história serviu para que?
Para quebrar o mundo? Gerar desemprego, desinformação e caos? Nesse período eu
também vi inúmeras ações de divórcio, além de violência doméstica. Então a
partir de agora, com o corte de verbas, há um pedido de desculpas sobre
equívocos com pesquisas?
Pessoalmente, vejo a OMS quase como um partido
político: quem paga mais, leva. A China vendeu inúmeros respiradores, testes
para o coronavírus e não saiu no prejuízo, com exceção do prejuízo de vidas.
Daniel
Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em direito
internacional, consultor de negócios internacionais e palestrante. Para mais
informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br
ou entre em contato por e-mail daniel@toledoeassociados.com.br.
Toledo também possui um canal no YouTube com mais de 68 mil
seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados
com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário