Há
um tempo atrás, estudiosos acreditavam que seria difícil manter nas pessoas o
hábito de ver televisão, já que seria difícil competir com a internet.
Realmente, nunca se assistiu tanto conteúdo nas plataformas mobile como
atualmente.
Mas
quem disse que é preciso existir uma concorrência?
A
concorrência é cada vez mais pelo tempo do usuário e menos sobre qual dispositivo
é utilizado. As grandes empresas de tecnologia querem o nosso tempo,
independentemente de qual ferramenta.
Um
exemplo é o Big Brother Brasil 20, que nesta edição conta com youtubers,
influencers e atores. O programa havia caído no desgosto do público, que já não
tinha interesse em acompanhar as edições passadas. Agora, contudo, a Rede Globo
acertou em utilizar a popularidade que a TV tem com os brasileiros em conjunto
com a força da internet.
O
reality show é assunto em todas as redes sociais, nas rádios e até mesmo em
outros canais de TV. Seja em discussões analíticas, de comportamento ou sobre
os famosos memes.
Embora
por questões comportamentais alguns influenciadores tenham perdido um número
altíssimo de seguidores, outros estão aumentando o seu número de fãs. Assim,
vemos equipes de marketing dos influenciadores totalmente focadas em garantir
uma boa imagem, criando ações que fazem o cruzamento de mídia entre TV e redes
sociais.
Será
que a TV vai acabar? A internet alimenta a TV? Ou o contrário? O fato é que
precisamos entender sobre marketing e formas de nos adaptarmos à revolução
digital que não está chegando, já chegou!
Maria Carolina Avis -
professora de Marketing Digital do Centro Universitário Internacional
Uninter.
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