A
osteoporose é uma doença silenciosa, caracterizada por fragilidade óssea e
fraturas. A fratura de quadril compromete muito a qualidade de vida, mina a
autonomia do paciente e impõe elevado risco nos meses subsequentes ao seu
registro. Ela não tem cura, mas, se diagnosticada precocemente, pode ser
tratada. “Caso contrário, ela evolui para fraturas, sendo a do quadril a mais
temida, pois, em 20% a 30% dos casos, a pessoa morre em até um ano. Esses
números são maiores que a mortalidade por câncer de mama”, explica o
reumatologista Charlles Heldan, professor da Unifesp e presidente da Associação
Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (Abrasso), entidade sem fins
lucrativos que realiza pesquisas científicas e ações preventivas, em busca de
avanços clínicos e conscientização dos riscos da osteoporose. Heldan alerta:
“Um terço dos pacientes que sobrevivem à fratura se torna dependente de
terceiros para se alimentar, se vestir e se locomover. Mas, se descoberta no
início, a osteoporose tem tratamento que reduz em 90% o risco de fratura das
vértebras e em 54% nos outros ossos.” É a densitometria óssea o exame capaz de
detectar a doença. Mulheres devem realizá-la a partir dos 50 anos, período em
que se inicia a menopausa. Homens, a partir dos 70.
Há, ainda, o chamado grupo de risco, que eleva a propensão à doença – pessoas que fumam, bebem, usam corticoides frequentemente, sofrem de artrite ou têm casos de osteoporose em parentes de primeiro grau. Nessas situações, a densitometria deve ser feita ainda mais cedo.
Atualmente, 10 milhões de brasileiros são portadores de osteoporose e as mulheres são as mais atingidas (até nove em cada 10 doentes), por uma questão hormonal e também pelo tamanho do osso, visto que o do homem é geometricamente maior.
Em 20 de outubro, celebra-se o Dia Mundial de Combate à Osteoporose.
Nesta data, médicos que fazem parte da Abrasso realizarão, gratuitamente, na estação de metrô Paraíso, em São Paulo, teste de calcâneo (exame que avalia a massa óssea por meio de uma ultrassonometria do calcanhar para identificar a osteoporose) e FRAX (Ferramenta de Avaliação de Risco de Fratura), que permite estimar a probabilidade de fraturas ósseas nos próximos dez anos.
Há, ainda, o chamado grupo de risco, que eleva a propensão à doença – pessoas que fumam, bebem, usam corticoides frequentemente, sofrem de artrite ou têm casos de osteoporose em parentes de primeiro grau. Nessas situações, a densitometria deve ser feita ainda mais cedo.
Atualmente, 10 milhões de brasileiros são portadores de osteoporose e as mulheres são as mais atingidas (até nove em cada 10 doentes), por uma questão hormonal e também pelo tamanho do osso, visto que o do homem é geometricamente maior.
Em 20 de outubro, celebra-se o Dia Mundial de Combate à Osteoporose.
Nesta data, médicos que fazem parte da Abrasso realizarão, gratuitamente, na estação de metrô Paraíso, em São Paulo, teste de calcâneo (exame que avalia a massa óssea por meio de uma ultrassonometria do calcanhar para identificar a osteoporose) e FRAX (Ferramenta de Avaliação de Risco de Fratura), que permite estimar a probabilidade de fraturas ósseas nos próximos dez anos.
SERVIÇO
Dia Mundial de Combate à Osteoporose
Teste de calcâneo e FRAX gratuitos
Domingo, 20 de outubro, das 9h às 14h
Local: Metrô Paraíso
Realizadora: Abrasso
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