Ainda assim, uma
porcentagem quer ver o circo pegar fogo, segundo pesquisa.
Em tempos cujas pessoas prezam cada
vez mais pela rapidez e imediatismo, as notícias não correm por aí, elas voam.
Os adventos tecnológicos ampliaram a globalização e a disseminação de pontos de
vista. Logo, todos são bombardeados diariamente por um turbilhão de novos dados
e conceitos.
Levando esse cenário em consideração, não é difícil inverdades
serem propagadas. Por isso, o Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios
realizou uma pesquisa com 35.760 jovens, entre 15 e 28 anos, para saber: “quando
você lê ou recebe fake news, o que faz?”. O resultado revelou a busca pela
verdade.
Realizado entre 2 e 13 de setembro de
2019, o estudo feito a nível nacional teve quatro principais respostas. Dentre
elas, “sempre checo as informações antes de comentar ou compartilhar” foi
apontada pela maioria, 77,76% ou 27.807 votantes, como o hábito adotado no dia
a dia. Para a analista de treinamento do Nube, Lizandra Bastos, qualquer
informe pode influenciar as opiniões e as ações de quem os recebe. “Por isso, é
imprescindível averiguar o conteúdo. Afinal, quando repercutimos algo também
disseminamos um pouco das nossas características e crenças e isso, certamente,
impactará na maneira como somos percebidos, podendo comprometer a nossa
credibilidade”, afirma.
Ainda nessa linha, a opção: “nunca
acredito nessas notícias ou espalho para outros indivíduos” foi mencionada por
19,78% (7.075). A atitude é fundamental, pois também somos responsáveis por
aquilo partilhado. “Mensagens imprecisas podem gerar desdobramentos sérios não
só para o emissor, como também aos inseridos no mesmo contexto social.
Portanto, todo cuidado é pouco”, explica a especialista.
A afirmação vai ao encontro da
terceira alternativa mais citada. Assim, com 1,76%, 631 participantes
enfatizaram: “eu já fui vítima, enviei para meus amigos e passei vergonha
depois”. Para esses, é sempre válido fazer uma retratação no mesmo canal
utilizado para a divulgação indevida, esclarecendo o ocorrido. “Já para quem
recebeu a fake news recomendo lembrar-se de procurar em outras fontes
a mesma pauta, para comparar como diferentes meios estão falando sobre o mesmo
fato”, indica.
Por fim, há quem diga: “eu acho
importante compartilhar para ver o "circo pegar fogo"”. Essa foi a
visão de 0,69% (247 pesquisados). Nesse caso, a ação pode impactar a própria
carreira. “Hoje, muitas empresas acompanham os candidatos e até mesmo os
funcionários nas redes sociais. Então, um comportamento desconectado daquilo
tido pela companhia como importante pode ser responsável pela eliminação em
processo seletivo ou mesmo causar uma repreensão ou demissão”, alerta.
Por isso, o conselho é desenvolver
uma análise completa e imparcial, sempre tendo empatia e responsabilidade com o
próximo!
Fonte: Lizandra Bastos, analista de treinamento do Nube
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