Qualidade é
fundamental para manter uma boa produtividade e ajuda a vencer obstáculos
É no trabalho que a maioria das pessoas passa a
maior parte dos seus dias, e o que acontece dentro do ambiente profissional
pode interferir também em outras áreas da vida. A manutenção de uma rotina
saudável, seja na empresa ou no escritório, depende de vários fatores, um dos
principais é a autoestima.
Fundamental em todas as áreas da vida, ela ajuda a
manter o foco em objetivos, a dar confiança para as atividades realizadas no
dia a dia, e pode motivar e inspirar as pessoas ao redor. No trabalho, a falta
dela pode afetar a produtividade e a forma de alguém encarar os seus desafios e
metas diárias. É o que explica Emerson Vamondes, especialista em comportamento
humano e PNL (Programação Neurolinguística).
A autoestima é um sentimento de satisfação consigo
mesmo, seja relativa à aparência, habilidades ou personalidade, e por isso, é
um fator que depende muito do que se passa internamente com uma pessoa. Levando
isso em conta, Vamondes diz que não se deve esperar que algo externo mexa com a
autoestima. “É preciso ter estratégias particulares, por meio de atividades e
da dedicação de cada um”.
Momentos de baixa autoestima, no entanto, também
são normais e acontecem em determinado momento com qualquer pessoa. “É preciso
romper a barreira”, diz o especialista em comportamento humano. Nessa hora, se
manter em áreas ou atividades com o qual o profissional se sinta mais
confortável e que apresentem retornos rápidos podem ajudar.
O profissional dá um alerta especial para a falta
de disciplina na realização de tarefas. “Uma estratégia é a de se organizar
para sempre começar e terminar atividades. Dessa forma, é possível ter entregas
melhores, ver seus resultados surgirem e recuperar a confiança em si, em um
processo natural”, conta Vamondes.
O ambiente no qual o profissional está inserido
também pode influenciar em criar ou prolongar momentos ruins. “A situação
por si só, joga a pessoa pra baixo. Ou aceito e modifico isso internamente, ou
então busco mudar de ambiente, porque senão se torna luta constante, e isso
desgasta, demanda um sacrifício e uma energia muito grande”, pontua. Fatores
como a ausência de chances de ascensão, líderes ruins e poucos incentivos para
o desenvolvimento das atividades podem ajudar na construção de um cenário
negativo.
Formas de resolver isso envolvem que líderes saibam
valorizar bons rendimentos, ou ainda que o funcionário saiba reconhecer e
identificar fatores que estão levam a resultados negativos, como a
autossabotagem por exemplo. “Quem está à frente precisa buscar formas de
estimular a pessoa contratada, dar feedbacks positivos, desde que sejam
verdadeiros. Do outro lado, é necessário entender o que está errado, se há
medo, insegurança, falta de motivação, e buscar progredir”.
Emerson
Vamondes - Após atuar
por 16 anos como engenheiro elétrico em grandes empresas do País, Emerson
Vamondes decidiu se dedicar integralmente ao comportamento humano. É presidente
do Instituto Evoc (Evolução Comportamental), onde desenvolve cursos voltados
para coaching e PNL (Programação Neurolinguística). Em 2014, o profissional
idealizou a Academia da Liderança, cujo objetivo é a formação de líderes por
meio do desenvolvimento de capacidades comportamentais. Dois anos mais tarde,
criou o Instituto Evoc, que busca a evolução comportamental em sua essência.
Mais informações em: www.institutoevoc.com.br.
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