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segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Entenda a importância e como elevar a autoestima no trabalho


Qualidade é fundamental para manter uma boa produtividade e ajuda a vencer obstáculos


É no trabalho que a maioria das pessoas passa a maior parte dos seus dias, e o que acontece dentro do ambiente profissional pode interferir também em outras áreas da vida. A manutenção de uma rotina saudável, seja na empresa ou no escritório, depende de vários fatores, um dos principais é a autoestima.

Fundamental em todas as áreas da vida, ela ajuda a manter o foco em objetivos, a dar confiança para as atividades realizadas no dia a dia, e pode motivar e inspirar as pessoas ao redor. No trabalho, a falta dela pode afetar a produtividade e a forma de alguém encarar os seus desafios e metas diárias. É o que explica Emerson Vamondes, especialista em comportamento humano e PNL (Programação Neurolinguística).

A autoestima é um sentimento de satisfação consigo mesmo, seja relativa à aparência, habilidades ou personalidade, e por isso, é um fator que depende muito do que se passa internamente com uma pessoa. Levando isso em conta, Vamondes diz que não se deve esperar que algo externo mexa com a autoestima. “É preciso ter estratégias particulares, por meio de atividades e da dedicação de cada um”.

Momentos de baixa autoestima, no entanto, também são normais e acontecem em determinado momento com qualquer pessoa. “É preciso romper a barreira”, diz o especialista em comportamento humano. Nessa hora, se manter em áreas ou atividades com o qual o profissional se sinta mais confortável e que apresentem retornos rápidos podem ajudar.

O profissional dá um alerta especial para a falta de disciplina na realização de tarefas. “Uma estratégia é a de se organizar para sempre começar e terminar atividades. Dessa forma, é possível ter entregas melhores, ver seus resultados surgirem e recuperar a confiança em si, em um processo natural”, conta Vamondes.

O ambiente no qual o profissional está inserido também pode influenciar em criar ou prolongar momentos ruins.  “A situação por si só, joga a pessoa pra baixo. Ou aceito e modifico isso internamente, ou então busco mudar de ambiente, porque senão se torna luta constante, e isso desgasta, demanda um sacrifício e uma energia muito grande”, pontua. Fatores como a ausência de chances de ascensão, líderes ruins e poucos incentivos para o desenvolvimento das atividades podem ajudar na construção de um cenário negativo.

Formas de resolver isso envolvem que líderes saibam valorizar bons rendimentos, ou ainda que o funcionário saiba reconhecer e identificar fatores que estão levam a resultados negativos, como a autossabotagem por exemplo. “Quem está à frente precisa buscar formas de estimular a pessoa contratada, dar feedbacks positivos, desde que sejam verdadeiros. Do outro lado, é necessário entender o que está errado, se há medo, insegurança, falta de motivação, e buscar progredir”.





Emerson Vamondes -  Após atuar por 16 anos como engenheiro elétrico em grandes empresas do País, Emerson Vamondes decidiu se dedicar integralmente ao comportamento humano. É presidente do Instituto Evoc (Evolução Comportamental), onde desenvolve cursos voltados para coaching e PNL (Programação Neurolinguística). Em 2014, o profissional idealizou a Academia da Liderança, cujo objetivo é a formação de líderes por meio do desenvolvimento de capacidades comportamentais. Dois anos mais tarde, criou o Instituto Evoc, que busca a evolução comportamental em sua essência. Mais informações em: www.institutoevoc.com.br.


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