Bolor;
deslocamento e destacamentos de placas cerâmicas; empolamento; deterioração de
juntas; eflorescências; fissuras; gretamentos; manchamentos; trincas; e
vesículas são algumas das principais patologias que podem acometer os
revestimentos de fachadas, paredes e pisos.
Para auxiliar na identificação dos primeiros sinais
destes problemas, assim como entender suas causas e saber como preveni-las, o
diretor comercial da empresa de revestimentos inteligentes Ecogranito, Renato
Las Casas, explica a seguir quais são as características básicas destas mazelas
e as medidas que devem ser tomadas antes e ao longo da aplicação dos
revestimentos para que tais alterações não tenham as condições necessárias de
se instalarem.
De acordo com Renato, na maioria das situações, o
surgimento destas patologias e distúrbios na estrutura e aparência dos
revestimentos se deve a má escolha dos materiais e também às práticas
inadequadas de aplicação dos mesmos. “Caso não haja uma boa escolha dos
materiais que irão dar estrutura e suporte a obra, bem como a execução e
instalação correta das peças, placas ou insumos que possam constituir o
revestimento, é possível que surjam uma série de disfunções e anomalias nos
mais diversos tipos do produto”, aponta.
Las Casas ressalta que ainda é presumível que
apareçam patologias construtivas devido a fatores externos, alguns deles de
difícil controle, como, por exemplo, o excesso de umidade. “Cada tipo de
revestimento pode apresentar uma forma de patologia específica. Os
revestimentos cerâmicos costumam sofrer com a ocorrência de destacamentos,
fissuras, trincas, gretamentos, manchamentos, eflorescências e deterioração
de juntas. Já os revestimentos
argamassados podem ser atingidos pelas patologias do bolor, vesículas e
deslocamentos”, destaca.
Conforme Renato Las Casas, para que tais patologias
sejam evitadas, é preciso que a obra seja baseada em um bom planejamento, faça
uso de materiais de confiança e execute de forma correta todas as normas de
aplicação do produto. “Trabalhamos com um material que atende e respeita todos
estes princípios e que ainda valoriza uma visão sustentável. O Ecogranito é uma
massa acrílica de base aquosa, com a aparência de granito. Sendo adaptável a
superfícies planas, curvas ou de formatos irregulares, o produto ainda pode ser
aplicado em diversos materiais como o reboco, madeira, gesso, metal, acrílico,
vidro, drywall, placas de cimento, cerâmica, dentre outros”, recomenda.
Renato lembra que por demandar um preparo
específico por parte do aplicador, é possível assegurar que somente um
profissional qualificado e informado sobre as propriedades do produto, poderá
executar a aplicação do Ecogranito. “Esse fato, por sua vez, garante uma maior
durabilidade da obra, a diminuição de gastos e um menor número de manutenções.
Outra vantagem do uso do Ecogranito é a sua composição, que ao ser constituída
por uma grande quantidade de resina, permite que o produto se torne mais
flexível e resistente. A alta maleabilidade de nosso revestimento possibilita
maiores movimentações e dilatações, evitando o aparecimento e crescimento de
fissuras. Além de todos estes benefícios, o Ecogranito também possui a
tecnologia de impermeabilização inteligente e textura que evita bolhas e
estofamentos na aplicação”, explica.
Confira abaixo as principais características de
patologias em revestimentos:
Bolor: São
manchas de umidade com um tom esverdeado ou mais escuro.
Deslocamento em placas:
Neste caso, as placas cerâmicas ficam endurecidas e se quebram com dificuldade.
Ainda é possível, que as mesmas se tornem quebradiças e desagreguem com
facilidade.
Deslocamento com
empolamento: É semelhante ao problema anterior, mas ainda
há a formação de bolhas com diâmetros que aumentam de forma progressiva.
Destacamentos
de placas: São caracterizados
pela perda de aderência entre as placas cerâmicas e o substrato. Pode ser
resultado de falhas no assentamento dos módulos, preenchimento incompleto do
verso de placas e pelo tempo excedido em aberto da argamassa colante.
Deterioração
das juntas: Problema que afeta as argamassas aplicadas na confecção das
juntas de assentamento. É caracterizado pela perda da capacidade de vedação,
envelhecimento do material de preenchimento, brocas e desprendimento do
rejuntamento.
Eflorescências: São manchas de umidade de tom esbranquiçado que se
aderem ao revestimento, sendo causadas por reações químicas.
Fissuras: São aberturas superficiais nos revestimentos, em
geral, que podem ser isoladas, horizontais ao longo da parede ou em forma de
“mapa”.
Gretamentos: A patologia ocorre devido à dilatação diferencial
entre o esmalte e a face inferior, formada de argila, da placa cerâmica. Sendo
caracterizada por uma série de aberturas em várias direções, a alteração atinge
a superfície esmaltada das placas.
Manchamento
das placas: Patologia
relacionada ao escoamento inadequado, infiltração de água, e a deposição de
sais solúveis na superfície do revestimento. O problema pode estar ligado à
especificação incorreta ou degradação dos materiais que compõem o revestimento.
Trincas: A
patologia se manifesta por meio de rupturas e a separação de placas cerâmicas,
que podem ser provocadas por esforços mecânicos não calculados.
Vesículas: São
visíveis quando há a formação de bolhas nas cores branca, preta ou vermelha
acastanhada na pintura, inclusive com a possibilidade de haver umidade no
interior das mesmas.
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