Evidências
científicas crescentes ainda sugerem que os efeitos da dieta materna sobre o
feto podem persistir na vida adulta do descendente com possíveis efeitos
intergeracionais. Por tudo, a dieta materna requer planejamento, alimentos
seguros e qualidade nutricional.
O aumento das necessidades de vitaminas e minerais ocorre para quase todos as gestantes, especialmente para vitaminas do complexo B (tiamina, riboflavina, niacina, piridoxina, folato, cianocobalamina), vitamina A, ferro, zinco, iodo e selênio. Enquanto que se estima incremento das necessidades calóricas ao redor de 300 Kcal/ dia, a partir do segundo trimestre gestacional.
O consumo exagerado de alimentos durante a gestação pode causar aumento excessivo de peso materno. A obesidade gestacional é uma grande preocupação obstétrica por aumentar significativamente o risco de parto pré-termo, diabetes gestacional, hipertensão arterial gestacional, pré-eclâmpsia, parto cesárea e determinadas anormalidades congênitas.
O aumento das necessidades de vitaminas e minerais ocorre para quase todos as gestantes, especialmente para vitaminas do complexo B (tiamina, riboflavina, niacina, piridoxina, folato, cianocobalamina), vitamina A, ferro, zinco, iodo e selênio. Enquanto que se estima incremento das necessidades calóricas ao redor de 300 Kcal/ dia, a partir do segundo trimestre gestacional.
O consumo exagerado de alimentos durante a gestação pode causar aumento excessivo de peso materno. A obesidade gestacional é uma grande preocupação obstétrica por aumentar significativamente o risco de parto pré-termo, diabetes gestacional, hipertensão arterial gestacional, pré-eclâmpsia, parto cesárea e determinadas anormalidades congênitas.
Por
outro lado, a baixa ingestão alimentar ou o consumo insuficiente de nutrientes
podem causar forte impacto no curso natural da gestação e na saúde do bebê,
indicando a necessidade de acompanhamento da evolução ponderal materna
simultaneamente às orientações nutricionais.
Com frequência, nos países emergentes, as pessoas, incluindo gestantes, têm apresentado dificuldade para consumir adequadamente vitaminas e minerais por razões relacionadas a fatores econômicos, bem como fatores relacionados ao estilo de vida moderno, resultando em maior risco de ganho de peso inadequado acompanhado por consumo insuficiente de micronutrientes. O consumo de alimentos com elevada densidade nutricional, ou seja, alimentos que contém elevado teor de micronutrientes relativo ao conteúdo energético pode substancialmente favorecer o alcance das necessidades nutricionais sem aumento indevido do peso corporal.
Dentre os alimentos com maior densidade nutricional, destacam-se as frutas, legumes e verduras (FLV). As carnes, ovos, leite e derivados com menor teor de gorduras, leguminosas, sementes e castanhas também são considerados alimentos com elevada densidade nutricional.
Enquanto
que esses últimos são fundamentais para alcance das necessidades de proteína,
ferro, vitamina D e E, cálcio e ácidos graxos essenciais, o consumo de FLV
possibilita o fornecimento de elevado teor de potássio, vitamina C,
carotenoides, magnésio, cromo, entre muitos outros micronutrientes, com menor
carga calórica equilibrando a dieta quando associados com os demais alimentos.
As FLV devem fazer parte da rotina alimentar diárias das gestantes.
Recomenda-se o consumo de no mínimo 3 porções de legumes e/ou verduras e 3
porções de frutas ao dia para as gestantes.
As mulheres grávidas representam um grupo de alto risco de inadequação nutricional. Uma dieta saudável, equilibrada e variada, que inclua frutas, verduras e legumes é a maneira preferencial de atingir as necessidades nutricionais na gestação.
Para a obtenção de vegetais com valores nutricionais adequados devemos cultivar os vegetais em solos com quantidades suficientes de nutrientes. Os solos com teores de nutrientes insuficientes devem ser fertilizados, com o objetivo de favorecer a produção em quantidade e qualidade nutricional. Assim, a qualidade nutricional de um solo irá representar a qualidade nutricional dos vegetais e, consequentemente, no fornecimento de nutrientes para a gestante e seu bebe.
Daniel Magnoni - consultor da iniciativa Nutrientes para a Vida (NPV), diretor de Serviço de Nutrologia e Nutrição Clínica do Hospital do Coração – Hcor, Mestre em cardiologia pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP; especializado ainda em Clínica Médica, Nutrologia e Nutrição Parenteral e Enteral pela Associação Médica Brasileira – AMB / Conselho Federal de Medicina – CFM
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