A
qualidade da alimentação influencia diretamente a saúde e a expectativa de vida
dos animais
A alimentação é muito importante para
a saúde do pet. Cada vez mais as pessoas estão questionando se a melhor opção é
dar ração ou comida. Estudos científicos baseados em grupos controle e
observações empíricas, concluíram que, fisiologicamente, a alimentação natural
é mais saudável para os cães.
Segundo Flávia Engles, veterinária e
proprietária da Riviera dos Cães, uma dieta caseira oferece diversos benefícios,
dentre eles a maior presença de água (umidade), o que facilita a digestão dos
alimentos, o trabalho dos rins, do intestino e, com isso, estudos apontam um
aumento na longevidade dos cães.
A ração contém aditivos químicos,
como conservantes, palatabilizantes, corantes, aglutinantes, entre outros.
“Muitos desses aditivos são prejudiciais à imunidade, à função hormonal, além
de estarem associados a alergias e tumores”, destaca Flávia. Já a alimentação
natural é bem mais atraente ao paladar dos cães, por ser úmida, cozida e
fresca, preserva o sabor de cada alimento, como também, a inclusão regular de
alimentos diferentes reduz o risco de intolerância e alergia alimentar,
associadas à oferta de dietas sem variação de ingredientes”, explica a profissional.
Outro benefício garantido pela
alimentação natural é a presença de proteína animal de excelente valor
nutricional, combinada com ótimos níveis de minerais e ácidos graxos, que
reduzem a queda de pelos e tornam a pelagem mais macia e brilhante.
A alimentação natural melhora a saúde
de maneira geral, dando mais disposição para o animal, além de aumentar a
resistência natural a parasitas, doenças e ainda produz uma diminuição sensível
em quadros de vômitos, diarreia, otites e alergias quando causados por consumo
de ração seca.
“ Além de sabermos, exatamente,
quais alimentos estão presentes na alimentação do pet, com relação ao pequeno
risco de transmissão de parasitas, a alimentação natural cozida é considerada
mais segura que a alimentação natural crua, podendo ser oferecida com segurança
até mesmo a cães com a imunidade comprometida”, destaca a veterinária.
Existe uma quantidade ideal de comida
para cada pet, baseada no peso, nível de atividade física (atleta, sedentário
etc.), condição fisiológica (prenhez, lactação etc.), idade (filhote, adulto ou
idoso) e doenças pré-existentes. Por isso, antes de iniciar uma alimentação
natural é importante entrar em contato com um veterinário nutricionista para
calcular a quantidade de nutrientes, vitaminas e minerais. Cabe lembrar, que
cada animal tem uma necessidade calórica diferente e a adaptação de cada cão a
essa mudança, varia.
Além dos alimentos permitidos, é
preciso ficar atento às restrições, como por exemplo, chocolate, macadâmia,
frutas cítricas, carambola, massas cruas, cebola, alho, uva, passas, sementes
de maçã e pêra. “Outros alimentos potencialmente perigosos são: alimentos
açucarados, frituras, osso de ave cozido (o cozimento altera a estrutura
molecular do colágeno do osso, tornando-o mais rígido ao ser partido e com isso
há o risco de perfuração gastrointestinal) e o “Osso” de couro branco
(esses couros frequentemente são tratados com alvejantes como a soda cáustica
para agradar aos nossos olhos) ”, finaliza Flávia.
Riviera dos
Cães
Tels: (11) 3641-9521/ (11) 94365-4321
ou acessar: www.rivieradoscaes.com.br
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