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segunda-feira, 24 de abril de 2017

Saiba mais sobre o glaucoma, uma doença silenciosa e perigosa



De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o glaucoma é considerado a terceira maior causa de cegueira no mundo e a primeira causa de cegueira irreversível. Estima-se que cerca de 3% da população mundial seja acometida pela doença.
O glaucoma é uma doença que acomete o nervo óptico, caracterizada pela perda progressiva da camada de fibras nervosas da retina. Qualquer pessoa pode ser afetada pela doença, mas existem alguns grupos com maior risco, como os idosos, negros, míopes e com pressão intraocular alta. O maior perigo do glaucoma é a cegueira, que pode acontecer em estágios avançados da doença.
Indivíduos portadores de glaucoma podem permanecer assintomáticos até estágios avançados, já que, normalmente, o glaucoma não apresenta sintomas e a perda de visão acaba acontecendo de uma forma não perceptível pelo paciente, até que exista um comprometimento importante da visão. Outros fatores de risco
·         Histórico familiar de glaucoma;

·         doenças nos olhos, como alguns tumores, descolamento de retina e inflamações;

·         uso prolongado de medicamentos à base de corticosteroides.

Sintomas
De acordo com a Dra. Lorena Campos, oftalmologista do Hospital Daher, o glaucoma é uma doença assintomática na maioria dos casos. “Por isso a importância da avaliação periódica por um médico oftalmologista e uma investigação por meio de exame do nervo óptico, pressão intraocular e campo visual para o seu diagnóstico”. A médica lembra que o glaucoma, na maioria dos casos, não pode ser prevenido, mas é possível o diagnóstico precoce e a prevenção da perda visual decorrente da doença.
O tratamento é feito, geralmente, com colírios, mas a cirurgia pode ser necessária. “É importante que a população tenha conhecimento que o glaucoma, apesar de ser uma doença crônica, assim como hipertensão arterial e diabetes, e que tem potencial para levar à cegueira irreversível, pode ser controlado”, alerta a Dra. Lorena. Por este motivo, a visita periódica ao médico oftalmologista é fundamental para o diagnóstico, uma vez que normalmente a doença não apresenta sintomas.


Dra. Lorena Campos - Possui graduação em Medicina pela Universidade Estadual de Santa Cruz e Residência Médica em Oftalmologia pela Secretaria de Estado de Saúde do DF, no Hospital de Base do Distrito Federal, e Curso de Aperfeiçoamento Fellowship em Glaucoma, no Hospital Oftalmológico de Brasília.



Fonte: Hospital Daher Lago Sul



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