As vantagens das lâmpadas LED vêm conquistando o
consumidor a cada dia, pela qualidade, desempenho e, sobretudo, economia, pois
dependendo da aplicação pode-se alcançar até 80% de redução no consumo de
energia. Some-se a isso a evolução tecnológica contínua, que faz o preço cair
em média 50% ao ano.
Na medida
em que cresce o interesse do público, porém, aumenta a oferta de produtos no
mercado com diversos níveis de qualidade. Isso exige do consumidor e do lojista
mais atenção para evitar os que não atendem aos padrões exigidos pelo INMETRO,
visto que a certificação de lâmpadas LED já está em vigor no País.
“Hoje
estimamos em 20% o percentual de utilização do LED no Brasil, volume que está
crescendo. A expectativa é que em 2018 o LED irá dominar o mercado mundial,
inclusive no País”, diz Georges Blum, presidente da ABILUMI (Associação Brasileira
de Fabricantes e/ou Importadores de Produtos de Iluminação). “Até em razão
disso, mais empresas, algumas idôneas e outras nem tanto, acabam se
interessando em explorar o segmento”, diz o executivo.
Um passo importante para garantir a qualidade dos produtos é a
certificação compulsória das lâmpadas pelo INMETRO, já em vigor, que traz mais
tranquilidade aos consumidores e lojistas.
“Infelizmente
ainda existe muita concorrência desleal no comércio de produtos de LED. Por
isso, consumidores, lojistas e projetistas devem sempre evitar os produtos
suspeitamente baratos, os que não têm o desempenho declarado na embalagem, os
que não trazem informações em português, não possuem CNPJ e muitas vezes nem
mesmo garantia, pois não informam telefone de SAC para reclamações”, orienta o
especialista.
“Há
um grande volume de lâmpadas fora de padrão no mercado brasileiro, inclusive
expostos nas principais lojas do País, e isso prejudica tanto aqueles que
importam produtos certificados, quanto o consumidor, que está sujeito não
apenas a ter um produto que não ilumina e não dura o que promete, mas que pode
colocar sua vida em perigo.”
Fiscalização ‒ Exemplo de iniciativa que visa
inibir a entrada desses produtos no Brasil são as fiscalizações do IPEM-SP
(Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo), autarquia do Governo do
Estado que tem a finalidade de proteger o consumidor. Uma delas ocorreu no dia
24 de março de 2017, no Porto de Santos, em parceria com a Receita Federal, e
verificou um contêiner de lâmpadas de LED, de origem chinesa, com 10 toneladas
do produto.
A solicitação da verificação partiu da Receita Federal do Brasil
(RFB), que tem convênio com o INMETRO. O objetivo é garantir que o consumidor
adquira produtos que estão dentro das especificações do INMETRO e, dessa forma,
aptos a entrar no mercado brasileiro.
Foram verificados os modelos tipo tubular e bulbo, totalizando
1.564 caixas de lâmpadas de 23 modelos (aproximadamente 200 mil lâmpadas).
Neste caso, o IPEM-SP não recomendou à Receita Federal a entrada dos produtos
no País, pois além de não terem certificação, condição para a Licença de
Importação (LI), as lâmpadas apresentavam inúmeras outras não conformidades,
como falta de equivalência em lumens em relação à lâmpada incandescente, fator
de potência abaixo do regulamentado, data de fabricação e informações sobre
descarte em local apropriado em língua estrangeira. Caberá a Receita Federal
determinar a inutilização do produto ou sua repatriação pelo importador.
Sobre a ABILUMI
A ABILUMI (Associação Brasileira de Fabricantes
e/ou Importadores de Produtos de Iluminação), criada em janeiro de 2005, tem
por objetivo congregar e defender os interesses das empresas atuantes no
segmento de importação e distribuição de produtos de iluminação. Seus
principais esforços são dirigidos para o apoio ao desenvolvimento de normas
universais e o aprimoramento dos produtos oferecidos no mercado brasileiro.
A entidade apoia os programas de Eficiência
Energética nos diversos organismos governamentais e entidades de classe e coopera
com os poderes públicos nos estudos e soluções dos problemas que se relacionem
com os interesses e questões de caráter comercial das associadas, como o
Ministério das Minas e Energia, Procel e Inmetro, entre outros.
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