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quinta-feira, 6 de abril de 2017

7 DE ABRIL, DIA MUNDIAL DA SAÚDE E A MULHER



Após a menopausa, os ovários deixam de produzir o hormônio feminino estrogênio e a grande maioria das mulheres experimenta sintomas que pioram a qualidade de vida. 

Até há pouco mais de um século, a idade média da menopausa coincidia com a expectativa de vida feminina. Hoje, com o aumento da longevidade, a mulher vive cerca de um terço da vida após a última menstruação, ou seja, permanece muito tempo vulnerável aos efeitos decorrentes da falta do hormônio.

As ondas de calor são os sintomas mais comuns nessa fase, afetando cerca de 60 a 80% das mulheres, além de distúrbios do humor e do sono, secura
vaginal, problemas urinários e sexual, envelhecimento da pele, entre outros, que juntos geram grande impacto na qualidade de vida e na autoestima.

Em 1946, a Organização Mundial de Saúde aprovou um conceito de  a saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade” e com isso criou o dia mundial da saúde, para que a sociedade discutisse a saúde e não a doença.

Mas como chegar no climatério de forma saudável e evitar a depressão?
A ginecologista, especialista em climatério e professora da pós-graduação da Unifesp, Dra. Marisa Patriarca, orienta que é possível sim. 

A mulher tem que insistir nos hábitos saudáveis, dieta balanceada e evitar álcool e fumo, além disso junto com o médico adotar a reposição hormonal com estrogênio para aquelas que são torturadas pelos calores. Claro, pesando sempre os riscos e benefícios a paciente. Tudo isso e o apoio da família nesse momento de transição, trará qualidade de vida e saúde integral, pois não basta acrescentar anos a vida, mas sobretudo, vida aos anos.

Assim como imaginou a OMS às mulheres do mundo, nesse dia. Afinal, são elas que cuidam da saúde de todos em uma família.






Dra. Marisa Patriarca - ginecologista e obstetra , professora de pós-graduação do Departamento de Ginecologia da UNIFESP. Tem mestrado e doutorado pela Unifesp. É médica assistente doutora e coordenadora do Setor Multidisciplinar de Pesquisa em Patologia da pele feminina do Departamento de Ginecologia da Unifesp. Chefe do Setor de Climatério do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo ( IAMSPE).




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