Campanha
Março Amarelo visa conscientizar donos de animais de companhia sobre a
importância do diagnóstico e do acompanhamento periódico pelo veterinário
Março é o mês internacional
de cuidado e prevenção das doenças renais, mas o que muita gente não sabe é que
não são só os humanos que sofrem com o problema. Ele pode atingir e até causar
a morte dos animais de companhia, principalmente dos gatos, já que o problema é
uma das principais causas das idas dos felinos ao veterinário e atinge
aproximadamente 60% dos gatos idosos.
Para conscientizar os donos
de pets sobre o problema e a importância do diagnóstico precoce da doença renal
crônica (DRC), evitando, assim, a evolução do problema e o sofrimento do
animal, a Elanco, em parceria com a Agência Estação Brasil, lança este mês a
campanha Março Amarelo – amarelar é amar. O foco principal da campanha é a
saúde dos felinos, já que a incidência da doença nos gatos é alta e seus donos
não têm o costume de levá-los periodicamente ao veterinário.
Os check-ups periódicos são
fundamentais para a detecção da doença, já que a DRC é silenciosa e, por isso,
perigosa. Os sintomas geralmente começam a aparecer quando a doença já está bem
avançada. “Um gato com o problema, por exemplo, normalmente apresenta sintomas
quando pelo menos 75% dos seus rins já estão sem funcionar, algo como se 2/3
dos rins não estivessem funcionando. Somente então podem passar a apresentar
sintomas, os quais, muitas vezes, passam despercebidos”, sinaliza o Dr. Luciano
Henrique Giovaninni, veterinário nefrologista da FMVZ/USP.
Entre os sinais mais
comuns estão perda de peso, aumento da sede e do volume de urina, diminuição do
apetite, diarreia, vômito, queda de pelo e infecções urinárias.
O diagnóstico
precoce diminui as chances de evolução da doença. Por isso, é preciso levar o
animal periodicamente ao veterinário bem como a qualquer sinal de alteração do
comportamento habitual do pet. “Se houver qualquer suspeita da doença, o
profissional realizará exames de sangue e urina, além de medir a pressão arterial”, complementa o Dr. Luciano. Após a
confirmação, é feito o tratamento, que sempre deve ser individualizado, levando
em consideração o grau e a evolução da doença. Entre outras opções, o
tratamento pode ser feito com medicamentos orais específicos que diminuem a
perda de proteínas pela urina, problema comum causado pela doença. Também é
importante controlar a alimentação do animal, já que dietas com muita proteína
ou com grande quantidade de fósforo colaboram para a evolução da doença renal.
A adequação nutricional pode ser feita pelo uso de ração comercial específica
ou de dieta caseira balanceada, recomendada pelo veterinário.
Sobre a campanha
Com o mote “Vai
Amarelar?”, que representa o ato de amar e cuidar do animal, a campanha vai
levar informação a dois públicos: os médicos veterinários, com informações
técnicas com o objetivo de aumentar a qualidade de vida e sobrevida dos gatos,
e a população em geral, principalmente os tutores de gatos, levando informações
relevantes para que ele leve o seu gato ao médico veterinário com maior
frequência.
Para engajar todos
os públicos, a campanha contará com várias ações. A primeira delas é um fórum
presencial para 100 veterinários especialistas, que acontece em março em São
Paulo. Haverá também duas sessões de webmeeting, em março e abril, que darão
foco à doença renal crônica em cães e gatos, com dados sobre diagnóstico e
tratamento, para médicos veterinários de todo o Brasil.
Para o público
leigo, o foco principal serão as mídias sociais. A Elanco firmou parceria com
as blogueiras Amanda Nori e Stéfany Guimarães, do Cansei de ser gato, para que
elas divulguem a doença de forma direta e lúdica. Posts sobre o assunto também
serão divulgados no Facebook, chamando o público para compartilhar a
#amarelareamar com os amigos, chamando-os a acessarem o hotsite www.amarelareamar.com.br, que trará informações importantes sobre diagnóstico,
cuidados e tratamento.
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