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quarta-feira, 22 de julho de 2020

PÓS COVID 19 E O NEOCOOPERATIVISMO; SUGESTÕES



 “O governo deve orientar a gerar trabalho para cumprir com os objetivos fundamentais da República, a erradicação da pobreza e a diminuição das desigualdades sociais, de acordo com o editorial do Estadão de 06/07/2020.”


A pandemia põe em perigo os problemas de uma nação ressaltando a desigualdade social, a economia e a organização como sociedade. A crise mostrou nossas diferenças e diminuir a desigualdade é o mais acertado para a conquista da igualdade de um país para a erradicação da pobreza e a diminuição das desigualdades sociais, um dos meios de resolver o problema é ter fundamento na sugestão do neocooperativismo, através da geração de trabalho em cooperação econômica.

Não há cidadania sem trabalho e a solidariedade econômica é um dos recursos. É preciso estimular a geração de trabalho e não doações assistencialistas. A pandemia produziu uma grande destruição no mercado de trabalho e no econômico que se agravou no mundo e o neocooperativismo é um recurso em época de crise.

A pandemia afetou o mundo em impacto econômico e prejudicou a geração de trabalho em termos de alcance. È preciso uma solidariedade econômica a nível nacional como global, uma vez que as empresas de todo o mundo estão sofrendo com as guerras tarifárias e a desaceleração da economia que tem provocado uma recessão global.

A crise da pandemia alertou para atuação do Estado aos mais vulneráveis e uma sugestão é ”unificar todos os programas assistenciais para maior transparência dos gastos” de acordo com o artigo o Estado de São Paulo de SP 06/07. Outra instigação é a organização do trabalho em cooperação econômica pela reformulação do segundo princípio cooperativista, o controle democrático que organiza o social pela geração de trabalho como propõe o neocooperativimo.

No Brasil houve um aumento na queda das vagas formais e informais, além da redução da jornada de trabalho e salários, consequentes da pandemia e isto prejudicaram  a economia e a geração de trabalho. No momento o neocooperativismo é a uma ferramenta que com a “doutrina econômica da cooperação” poderá resolver o problema do mercado de trabalho no globo para organizar a desigualdade social e o desemprego.

Outro estímulo é criar o MERCOOP –( Mercado Econômico Cooperativo) para se adaptar a esta quarta revolução industrial e tecnológica a dos modernos meios de comunicação que aproximam as culturas, povos e nações, numa ação global, através da interação em cooperação e aplicar a quota-parte para um maior retorno social e para a iempresa, e passar a controlar a especulação e regulamentar o mercado financeiro.

O emprego caiu substancialmente e a recuperação fica comprometida, mas virá de maneira lenta e requer como solução que as pessoas se reúnam em cooperativas ou iempresas, empresas autogestionária, terceiro setor etc... O problema é que há mais pessoas desempregadas do que trabalhando. Uma questão de difícil solução é o econômico e a sugestão a ser resolvido é pela cooperação econômica. Nesta situação o neocooperativismo é o meio das pessoas se organizarem em grupo e desenvolverem atividades de maneira cooperativa em solidariedade econômica.

A transferência  de renda é um meio de estimulo de grande apelo político, outra sugestão seria impelir com antecedência para a geração de trabalho, através do neocooperativismo que precisa de parceria e estimulo com o governo. Outro efeito seria aproveitar os vários programas sociais de transferência de renda para organizar a geração de trabalho pela educação. Passado o isolamento social é necessário preocupar-se com a transferência de renda e não só pelo elevado custo do auxilio emergencial, mas pelo fato da oferta de trabalho.

A transferência de renda não estabelece as bases para a inclusão social e a solução é a inclusão produtiva e a iempresa pode ser uma alternativa por organizar o capital particular do cooperador/dono gerando trabalho em cooperação econômica. É preciso incrementar a renda e alcançar a sustentabilidade para organizar o mercado de trabalho em solidariedade econômica. O trabalho é o maior dever social e o programa de Renda Brasil ou qualquer outro programa assistencial precisa adotar a educação e a geração de trabalho, através da adesão livre e a preocupação com a comunidade, princípios cooperativistas, que devem  ser aplicados para acabar com o assistencialismo que é usado para fins eleitoreiro, em vez de promover o desenvolvimento social. É preciso incluir a sociedade no mercado de trabalho e investir na economia solidaria que pode ser uma das opções por gerarem trabalho com sustentabilidade, É um meio simples de implantar que pode ser útil para resolver o problema do mercado de trabalho em países comunistas ou capitalista.

A disseminação da covid no mundo altera o modelo econômico, rediscute o papel do Estado para recuperar a economia arruinada, a valorização do sistema público de saúde, atividades à distância. No pós-pandemia redimensionará a redução das pessoas entre fronteiras e maior busca pela cooperação cientifica a nível global. Estas são algumas sugestões a serem repensadas como investimento em educação, saúde, produção e tecnologia. Por que não empregar capital na educação com qualidade, saúde preventiva, emprego digno, saneamento, sustentabilidade e focalizar na redução da desigualdade?






Rosalvi Monteagudo - contista, pesquisadora, professora, bibliotecária, assistente agropecuária, funcionária pública aposentada e articulista na internet.




segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

FALTA DE CAPITAL / AJUDA MÚTUA

Temos que resolver o problema da falta de capital tanto pela ajuda mútua como pela cooperação mútua que é o meio para solucionar e transformar todos em donos e usuários do capital.

 

Uma das maiores divergências dentro da empresa cooperativa são os conflitos econômicos e sociais que levam a ruptura dessas organizações. È uma sociedade de pessoas e não de capital e precisam deste para a sua auto-sustentação. É necessário examinar o conteúdo das novas regras dos princípios cooperativistas por meio do entendimento da época atual, baseando-se no problema; Dificuldade de capital. 

As cooperativas são instituições com objetivos definidos, normalmente com meios econômicos limitados, pessoas que se juntam em livre adesão para atingir objetivo econômico comum que se abastece da prática empresarial que é controlada democraticamente, através do quinhão que cabe a cada um, ou melhor, o capital necessário a cada parcela de risco e benefício.  

As organizações cooperativas são a reunião de pessoas com pouco capital que se unem para atingir os objetivos econômicos comuns formando uma empresa que exerce o poder democrático.

As cooperativas são empreendimentos socioeconômicos que tem por objetivo organizar as imprescindíveis necessidades econômicas, dos cooperadores. 

A cooperação econômica é pela contribuição de bens ou serviços para desempenho das funções pela atividade econômica.

A falta de capital depende do limite da contribuição de seus cooperadores/donos e da capacidade da captação de crédito dos bancos e/ou da cooperativa de crédito e como seus cooperadores são da classe média ou baixa e a taxa é limitada, isto causa transtorno na captação de recursos. 

A incapacidade de levantar seus próprios recursos e as fontes de financiamento é limitada e passam a depender dos fundos do governo, gerando dependência financeira. O Estado tem interesse em manipular o econômico pelo social, e as cooperativas aceitam esta imposição de cima para baixo, por precisarem da ajuda financeira, o que acaba por gerar subordinação.  

A privação do capital impede o desenvolvimento da empresa devido a situação crítica por deixá-la de acudir. Isto trava o empreendimento e o capital de giro que é todo recurso que a empresa precisa ter para que o negócio não seja interrompido, sendo esta a base para o funcionamento da cooperativa. O capital de giro é o necessário para o andamento dos negócios da empresa e a ajuda mútua e a cooperação mútua é um dos recursos. 

A participação econômica dos sócios, terceiro princípio cooperativista é através da cooperação econômica é quando os cooperadores que são donos e usuários do capital se unem para que juntos façam que se tornem um empreendimento sustentável para realização de  uma estratégia de negócios de uma organização ligada à sua sobrevivência. Sem sobras e/ou lucros o empreendimento não será sustentável nem sobreviverá.  

Uma sugestão é uma nova ação para as cooperativas e na gestão democrática que necessita investir em um software colaborativo e organizar-se com clareza e transparência para resolver os problemas da dificuldade de falta de capital. È um método que pode ser aplicado para buscar a imparcialidade, através de um software colaborativo, que pode ser um dos meios de fazer as vezes da real necessidade concentrada e significativa de seu grupo de ação, sem a manipulação de cima para baixo, mas o inverso.

 

Rosalvi Monteagudo - contista, pesquisadora, professora, bibliotecária, assistente agropecuária, funcionária pública aposentada e articulista na internet. Publicações:Revisão das regras dos princípios coope-rativistas, 2001. Economia solidária; novas regras, 2002. Autonomia na organização da iempresa; uma sugestão para o desemprego, 2004. Sustentabilidade socioeconômica, via web-service, 2006. Administração e a contabilização/ accountability para o terceiro setor, 2007/2018. Economia digital e sustentabilidade, 2002/2018. Autonomia Financeira e a Autogestão – Uma Ideia / 2019. Doutrina Econômica da Cooperação - Revisão das regras dos princípios cooperativistas – 2021.


segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

MERCADO DE TRABALHO - MUDANÇAS PÓS PANDEMIA

 “O mercado de trabalho é explicado pela procura e a oferta de atividades remuneradas oferecidas pelas pessoas ao setor público ou privado.”  Todamateria.com.br


formas: mas, apesar disto, não se conseguiu atingir o pleno emprego. Uma dessas grandes mudanças no neocooperativismo está numa nova concepção de empresa e de desenvolvimento, que geram trabalhos, lucros e/ou sobras, combate o dumping social e comercial.

A reforma agrária é outro fator indispensável para a geração de empregos, porém no Brasil a população ocupada no campo é de cinco porcento (5%).

No Brasil, os salários são baixos, como o salário minimo legal, por exemplo, e, com isso, a renda se concentra em poucas famílias e os empregos gerados pelo setor produtivo são para muito poucos. Uma grande quantidade do País vive com salários reduzidos, quando a distribuição de renda não seria somente um principio de justiça social e tributária, mas tambem aumentaria o poder aquisitivo, para uma vida melhor e um maior consumo. Uma das grandes mudanças necessária é a reforma tributária, dependente direta da justiça fiscal, com novas políticas públicas e garantia de renda.

A distribuição de renda aumenta a geração de emprego e o  acesso aos serviços pessoais. Com isso, as familias de baixo  rendimento seriam voltadas para o desenvolvimento, criando-se uma evolução pela satisfação de viver bem. A geração de trabalho é indispensável nessa economia de mercado globalizado, que precisa organizar o mercado consumidor e o mercado de consumo. A politica de seguridade social precisa ser mudada; além da dependência no capital avançados, também. Não apenas com a reforma tributária, mas igualmente com a  diminuição da evasão social, geração de trabalho, distribuição de renda, com uma racionalização e uma diminuição dos gastos, acabando-se com o nepotismo, com a corrupção, etc...

O salário minimo atual não permite um aumento do consumo, pois não da nem para a sobrevivência dos trabalhadores e das famílias, pelo contrário, aumenta a insatisfação social. Nos países em que existe uma melhor distribuição de renda, essa acaba gerando mais empregos, acabando com a pobreza e formando uma auto-sustentação.  A desconcentração da riqueza procederá do lucro e/ou sobra da iempresa, através do uso da mão-de-obra pela valia. Uma política de bem estar social deve fornecer o necessário  para a subsistência através da distribuição de renda e da geração de trabalho.

O Estado precisa fazer parcerias para estabelecer compromissos mútuos, devido a sua ação limitada e a falta de uma política atuante, ou seja, uma politica de informação, além da dependência no  capital.

O mercado de trabalho em 2020 sofreu um forte impacto com a pandemia do novo coronavírus. O crescimento parou e tomou posição de adaptabilidade. As empresas e os profissionais tiveram que inovar para se manterem. O trabalho remoto despontou em diversas  áreas, a educação e o conhecimento fazem o diferencial.

O mercado de trabalho no pós-pandemia mudará muito e novas profissões vão surgir. A crise do desemprego, a crise econômica e consequentemente a falências e fechamento de empresas são apenas alguns dos problemas da pandemia. O mercado de trabalho está mudando e é preciso  aprimoramento desta era digital, pois as empresas foram forçadas a se submeter às adptações tecnlogicas.

Outra grande mudança do mercado de trabalho foi o home Office. Antes da pandemia não havia uma cultura de home Office e, agora, esta mudança trouxe uma economia para as empresas que veio para ficar.

Na economia o vírus afetou empregos, redução de salários, acometeu a produção industrial, comércio e serviços, isto provocou uma transformação no mercado de trabalho. Neste ano o FMI prevê uma redução de 3%na economia no globo, a maior queda em um século.

O mercado de trabalho foi afetado e sofre mudanças no pós-pandemia como:

 

Aceitação do Home Office;

Consolidação da economia digital;

Demanda dos profissionais da saúde;

Surgem novos setores no mercado de trabalho;

Novas políticas adquiridas pelas empresas;

As empresas vão investir mais em tecnologia.

Os trabalhadores vão se reinventar em suas profissões e/ou aprender um novo ofício;

Adaptar-se às novas necessidades

 


Rosalvi Monteagudo - contista, pesquisadora, professora, bibliotecária, assistente agropecuária, funcionária pública aposentada e articulista na internet. Mestre em Cooperativismo pelo CEDOPE/UNISINOS (São Leopoldo, RS) e autodidata, lê e estuda sobre Economia e o forte papel que exerce no social. Sensível às necessidades brasileiras, analisa, observa atentamente e passa a refletir o saber. E preciso um reexame das regras e princípios que evoluem o terceiro Setor como meio de cooperar com os problemas socioeconômicos do país. Percebe Sua importância para a época atual e Começa a estudá-lo profundamente. Publica vários artigos. Cria o COOPSOVr, que são novas regras via software, a fim de beneficiar-se da redução do custo on-line. Foi editora responsável do boletim informativo do ICA/SAA, São Paulo, no qual criou o espaço "Comentários; repensando o cooperativismo". Organiza cursos, conferências, estandes em feiras etc. Exerce várias atividades concomitantes, como voluntária na Pastoral da Criança, presidente- fundadora da Econsolidaria, além de constituir e participar de diversas associações. Empreendedora socioeconômica, participou ativamente de oficinas palestras do Fórum Social Mundial, de 2002a 2005.


quinta-feira, 4 de novembro de 2021

ALGUMAS SOLUÇÕES PARA INCLUSÃO SOCIAL E GERAÇÃO DE TRABALHO

 “todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos”

 

 Para atender a inclusão social é preciso divulgar alguns meios de soluções e fazer parte do problema para poder resolvê-las.

 

Nas cooperativas, a inclusão social tem colocado parte de um acordo que inclui a garantia do trabalho e educação; isto é cada vez mais relevante, pois só se reduz a pobreza com geração de emprego e renda, entre outras ações necessárias e inevitáveis. 

De acordo com Juliana Oliveira de Lima: ”O problema da inclusão social é que são formadas por cooperados excluídos do mercado de trabalho em que se destaca a falta de capacitação, inexperiência no trabalho, baixa escolaridade, deficiência física e condição de egresso do sistema presidiário”, uma das soluções é o cooperativismo que é de extrema importância para a economia, pois se organiza pela geração de trabalho de forma coletiva para atender à objetivo comum em cooperação econômica e pode contribuir. 

Além do desemprego e a diminuição da oferta de trabalho, as pessoas vivem numa condição de trabalho precário, sem acesso aos direitos sociais. A situação se torna grave se uma parcela da sociedade não tem ingresso ao trabalho informal ou temporário e isto tem colocado as pessoas em situações precárias que passa a viver da criminalidade ou pedir esmolas. 

O processo de dar nova forma ao trabalho e aos modelos e estruturas econômica do país em que a pobreza e a desigualdade social são ameaçadas pelo alto índice de desemprego e concentração de renda, o neocooperativismo pode ser um dos meios de organizar o socioeconômico e buscar uma solução.  

A cooperativa é inclusiva, pois abre as portas a todos, apesar das diferenças de seus cooperadores/donos que passam a adotar a melhor estratégia para todos.

As cooperativas têm o mérito de tornar inadiável a inclusão social nas comunidades e regiões em que exercem a sua atividade. Quanto mais presente os métodos cooperativos mais poderá contribuir para a inclusão social que devido à falta de capital a solução é formar o trabalho próprio constituindo uma empresa em que se organizam em cooperação econômica. 

As empresas estão adotando a ESG indicadores sociais, ambientais e governança cuja aplicação passa a perder menos na pandemia, além de apresentarem empenho melhor. É preciso fazer um investimento nas empresas, sem se tornar beneficente. 

A inclusão deve ser feita rapidamente, de forma iminente. Os efeitos da desigualdade devem ser resolvidos agora, através do conhecimento de sua filosofia e seu funcionamento, sendo necessária a educação cooperativa que é mundialmente reconhecida como regra de ouro. A inclusão social adota as cooperativas que são orientadas pelos valores e princípios que contribuem para promovê-la e dar origem ao funcionamento em solidariedade. 

De acordo com SCHNEIDER, José Odelso “em prol de uma cooperativa, tem-se a certeza de que:

1.      Se vence a exclusão;

2.      Se gera emprego;

3.      Se distribui equitativamente a riqueza e se potencializa a produtividade;

4.      Se decide democraticamente;

5.      Não se atenta contra o meio ambiente;

6.      Se propaga o bem estar comunitário;

7.      Há vinculação com os setores econômicos;

8.      Há a geração de produtos e serviços;

9.      Há segurança e transparência;

10. Em primeiro lugar, o mais importante são as pessoas”

 

As cooperativas sociais que surgiram recentemente no Brasil pela lei 9.867/1999 tem a função de inserir as pessoas com desvantagem no mercado e econômico por meio do trabalho, aplicando-se as normas relativas ao setor cooperativo, tendo como exemplos dependentes químicos, ex-presidiários, pessoas com deficiências, entre outros grupos. 

O grave problema do desemprego e exclusão social é que precisa decidir-se escolher a adoção de políticas de estímulo ao empreendedorismo e à ampliação da atividade para produtiva. 

Com a perspectiva da exclusão cada vez maior passam a surgir ações de criação individual que emerge o caminho dos micros empresários e trabalhadores autônomos que com pouco capital se embrenha na conquista de seu trabalho. 

É indispensável o estímulo ao sistema cooperativo, no campo da sustentabilidade e solidariedade, como solução para a inclusão social e a geração de trabalho uma vez que é o espaço a ser percorrido para a mobilização de recursos e geração de investimento. 

É preciso compreender a abrangência do termo inclusão, pois é benefício para todos, que convivem em sociedade com todas as diferenças existentes. As ações sociais são imprescindíveis para que todos tenham acesso a bens e serviços, como saúde, educação, emprego, renda, lazer, cultura entre outros.  

É indispensável agir em prol da inclusão social, sem criar obstáculo.

 


Rosalvi Monteagudo - contista, pesquisadora, professora, bibliotecária, assistente agropecuária, funcionária pública aposentada e articulista na internet. Mestre em Cooperativismo pelo CEDOPE/UNISINOS (São Leopoldo, RS) e autodidata, lê e estuda sobre Economia e o forte papel que exerce no social. Foi editora responsável do boletim informativo do ICA/SAA, São Paulo, no qual criou o espaço "Comentários; repensando o cooperativismo". Organiza cursos, conferências, estandes em feiras etc. Exerce várias atividades concomitantes, como voluntária na Pastoral da Criança, presidente- fundadora da Econsolidaria, além de constituir e participar de diversas associações. Empreendedora socioeconômica, participou ativamente de oficinas palestras do Fórum Social Mundial, de 2002a 2005.

Publicações: Revisão das regras dos princípios coope-rativistas, 2001- Economia solidária; novas regras, 2002 - Autonomia na organização da iempresa; uma sugestão para o desemprego, 2004 - Sustentabilidade socioeconômica, via web-service, 2006 - Administração e a contabilização/ accountability para o terceiro setor, 2007/2018 - Economia digital e sustentabilidade, 2002/2018 - Autonomia Financeira e a Autogestão – Uma Ideia / 2019 - Doutrina Econômica da Cooperação - Revisão das regras dos princípios cooperativistas - 2021.


quinta-feira, 25 de outubro de 2018

MERCADO DA INFORMAÇÃO


“Não é mais o financeiro que resolve o problema econômico, mas o social, através da organização do mercado da informação para o desenvolvimento social, gerando trabalhos”. 

                                                                           
Nesta quarta Revolução Industrial e Tecnológica, provoca a necessidade de adaptação, para o uso da moderna ferramenta − a do computador −, para se adequar à nova época, em que a informação tem um poder maior do que o próprio capital. Como é através do meio de seu controle que se subjuga a sociedade, atualmente globalizada e manipulada pelos modernos meios de comunicação, é dessa forma que se intervém nos países e se desintegra o social. Este é o maior alerta a ser feito nesta revolução que passa a despertar para a importância do ser, na organização do poder político. É preciso ser, e não somente ter.

Essa revolução industrial e tecnológica alerta para a importância que são do homem e sua informação. É uma revolução pela evolução, suprida pela informação. A grande mudança é no mercado de informação, que, pelos modernos meios de comunicação, deve organizá-la de forma humana e democrática. Esta revolução é pacífica, e é preciso se adaptar de forma construtiva.

A doutrina econômica da cooperação, que se organiza de baixo para cima, por meio das necessidades dos cooperadores/donos, precisa organizar necessariamente o seu mercado de informação, como o meio viável de se tornar antagônico ao desumano uso feito pela doutrina econômica neoliberal. 

Há necessidade de se organizar o mercado de informação, devido ao poder desta sobre o ser, motivo pelo qual deve ser feito de forma humana para o desenvolvimento.

O grande antagonismo entre as doutrinas neoliberal e a do neocooperativismo, se dá através da organização do mercado de informação, pelo suporte do processamento técnico, para o uso, e não o abuso da informação, quando se administra de maneira humana, visando a um desenvolvimento social.

As redes mundiais, quando bem usadas em solidariedade social, têm um grande papel no desenvolvimento das pessoas, ao organizar as necessidades das informações como potencial de contribuição e; além disso, através do meio de informação, pode desenvolver o povo.

Por essa razão, o mercado da informação é o maior e o principal a ser organizado, uma vez que os usuários são muitos e a troca de informações sempre foi o ponto básico para o desenvolvimento social.     

Como o homem passou a ser o centro do universo e a sua informação tem agora valor de moeda. No entanto, tudo isso é questionado pelos valores antigos, motivo pelo qual é preciso pacificamente rever os conceitos, para tornar o desenvolvimento efetivamente a maior mudança.

A TV digital, a internet, os modernos meios de comunicação e as novas mídias precisam, porém, abrir novos horizontes e criar novas necessidades para o homem, oferecendo trabalho, e não somente consumo. Esta é uma transformação que precisa ser adaptada, pois são esses recursos para rever esses novos valores, atualizando-os, para sobreviver, ao usá-los de forma humana, em solidariedade social, e não apenas individual. A globalização, a comercialização, a informação, a economia, sem uma preocupação social, acabam criando apenas insatisfação.

A globalização é vista como a causadora de todos os problemas no mundo, mas ela é produto desta Quarta Revolução Industrial e Tecnológica, quando o problema, que era local, passa a ser global, pelos meios de comunicação. O que falta é uma revisão, pois as pessoas estão se mantendo preconceituosas e à moda antiga, pois suas atitudes e ações são ainda as mesmas e não perceberam que precisam mudar. A insatisfação e a falta de uma ação e/ou doutrina antagônica levam aos protestos devido a desinformação.

O trabalho busca alternativas com base na realidade, de maneira clara, para que a sociedade possa se organizar em desenvolvimento e cooperação econômica, sem intervenção estatal, mas com seu apoio e estímulo, numa moderna parceria, produto desta Quarta Revolução Industrial e Tecnológica, que, alerta para a importância do mercado da informação, de modo que este possa, organizar o mercado de trabalho e o mercado financeiro.

Deve-se educar na doutrina econômica da cooperação, para que se possa organizar o social e gerar verdadeiros cidadãos, que passarão a ter conhecimento de suas vantagens e desvantagens, podendo, então, em adesão livre, escolher com liberdade qual doutrina seguir e respeitar. 

O abuso da informação passa a ser maior que o abuso do capital, já que afeta o próprio ser em detrimento de ter. O controle da informação, nas mãos de poucos, acaba sendo manipulado em função do capital, desintegrando o social.

Essa revolução industrial e tecnológica alerta para a importância do homem e sua informação. É uma revolução pela evolução, suprida pela informação. A grande mudança é no mercado de informação, que, pelos modernos, meios de comunicação, devem organizá-las de forma humana e democrática. Esta revolução é pacífica, e é preciso ser adaptada de forma construtiva.

O ser humano sobrevive da troca de informação entre si, e, nesta era de mercado da informação, o povo deve ter cultura para poder analisar e não se deixar ser manipulado por pura incapacidade de visão. Atualmente, isso cria dependência para o próprio país. A ignorância e a falta de cultura prejudicam o exame de cada parte em relação ao todo, impedindo a visualização das verdades desvirtuadas, sem compreensão do mecanismo da exploração, pela falta de cultura. Precisam usar as modernas tecnologias em função da humanidade, gerando trabalho em cooperação econômica.







Rosalvi Monteagudo - contista, pesquisadora, professora, bibliotecária, assistente agropecuária, funcionária pública aposentada e articulista na internet.  Mestre em Cooperativismo pelo CEDOPE/UNISINOS (São Leopoldo, RS) e autodidata, lê e estuda sobre Economia e o forte papel que exerce no social. Sensível às necessidades brasileiras, analisa, observa atentamente e passa a refletir o saber. E preciso um reexame das regras e princípios que evoluem o terceiro Setor como meio de cooperar com os problemas socioeconômicos do país. Percebe Sua importância para a época atual e Começa a estudá-lo profundamente. Publica vários artigos. Cria o COOPSOVr, que são novas regras via software, a fim de beneficiar-se da redução do custo on-line. Foi editora responsável do boletim informativo do ICA/SAA, São Paulo, no qual criou o espaço "Comentários; repensando o cooperativismo". Organiza cursos, conferências, estandes em feiras etc. Exerce várias atividades concomitantes, como voluntária na Pastoral da Criança, presidente- fundadora da Econsolidaria, além de constituir e participar de diversas associações. Empreendedora socioeconômica, participou ativamente de oficinas  palestras do Fórum Social Mundial, de 2002a 2005. 


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