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sábado, 21 de maio de 2022

50+ no mercado de trabalho

 

Crédito: canva 
5 motivos para as empresas apostarem em profissionais sênior


Profissionais mais maduros costumam enfrentar preconceito de idade no mercado;


Mentora em Carreira & Liderança Gisele Miranda coloca questão em evidência e aponta motivos para empresas apostarem nos 50+

 

Você sabe o que é etarismo? O termo refere-se à discriminação contra pessoas baseada no estereótipo de idade que, de forma geral, costuma afetar principalmente as pessoas na faixa etária acima dos 40 ou 50 anos. Embora nem sempre seja explícito, é um preconceito que causa prejuízos sociais importantes, especialmente no mercado de trabalho. 

Isso acontece porque os profissionais maduros muitas vezes são excluídos de processos seletivos, demitidos ou “colocados de lado” dentro das corporações, dando preferência aos jovens, devido à crença comum de que os indivíduos mais novos são mais “ágeis e pró-ativos”, e produzem mais que os mais experientes. 

Para Gisele Miranda, Mentora de Carreira & Liderança, esse tipo de ideia, além de ultrapassada, é prejudicial não somente para o profissional, como também para a empresa. "Proatividade, curiosidade e outras características valorizadas pelo mercado de trabalho não dependem de idade, e sim, do perfil de cada pessoa. A idade não define, de forma nenhuma, o que um indivíduo é, nem aquilo que ele é capaz de desempenhar no ambiente de trabalho”, avalia a especialista. 

A expectativa de vida média, atualmente, é de 75 anos. No entanto, é comum ver pessoas com mais de 50 anos buscando trabalho - até mesmo aposentados - pois precisam de uma renda extra ou desejam manter-se produtivos. “Hoje vive-se mais, entretanto, mesmo sob essa revolução da longevidade, as empresas geralmente optam pela contratação de jovens e rejeitam os mais velhos. O preconceito faz com que os 50+ tenham dificuldade em se manter ou se recolocar no mercado”, analisa. 

No entanto, de acordo com a especialista, esse é um erro das corporações, pois esses profissionais, por serem mais experientes, podem auxiliar os mais jovens em questões, por exemplo, de inteligência emocional e gestão de crises. “Não devemos ver os profissionais sênior como ‘peças antigas’ a serem descartadas, pelo contrário. Eles possuem qualidades que complementam o entusiasmo dos mais jovens, por isso, o ideal é equilibrar o time entre colaboradores júnior e sênior”, diz. 

Pensando em combater o estereótipo em relação aos 50+, Gisele listou 5 motivos para as organizações darem oportunidade a esses profissionais:
 

1- Diversidade 

Hoje a diversidade é um aspecto muito valorizado no mundo corporativo, e é praticamente impossível uma organização ser bem-sucedida se não tiver um ambiente diverso. “O que de fato faz uma empresa crescer, tanto no meio econômico quanto no social, é a diversidade, que possibilita diferentes pontos de vista, de pessoas com origens e valores diferentes entre si”, explica Gisele. 

Sendo assim, quando uma instituição promove a contratação de profissionais maduros, está dando um passo a favor da diversidade. “Isso beneficia não somente o colaborador como a empresa como um todo, que passa a estar mais alinhada à realidade corporativa de hoje, cada vez mais voltada para a inclusão”, diz a mentora.
 

2- Experiência e conhecimento 

Por terem mais vivência e terem passado por situações desgastantes, os profissionais mais maduros tendem a ter uma visão mais macro e “jogo de cintura” “Por serem mais velhos, costumam ter mais habilidade para lidar com momentos de crise de um modo mais leve, por isso não ser novidade na vida deles. Os 50+ carregam consigo antigas experiências que servem de “lição” para as novas, e dessa forma conseguem avaliar o que fazer e o que não fazer no trabalho”, resume.

 

3- Exemplo para os mais jovens 

Não é novidade que o conhecimento é passado de geração em geração. Em relação ao trabalho, não é diferente. “A troca entre jovens e mais velhos pode ser frutífera para a empresa, pois um aprende com o outro”, afirma Gisele. 

Dessa maneira, de acordo com a especialista, há apenas benefícios nessa relação, que, a partir da troca de ideias, pode transformar e melhorar qualquer ambiente. Para a mentora, “a união entre o passado e o presente é o que faz o futuro”.

 

4- Marketing empresarial 

Empresas inclusivas ganham cada vez mais proeminência no mercado, pois o mundo está cada dia mais consciente em relação à importância de combater preconceitos. Por isso, incluir profissionais maduros e defender a contratação dessas pessoas pelo mercado pode também auxiliar na estratégia de marketing. 

“É possível, nesse caso, juntar o útil ao agradável. No entanto, é fundamental que a empresa esteja de fato engajada com essa causa e promovendo realmente a inclusão, inclusive dos 50+. É preciso ter embasamento, caso contrário, querer trabalhar esse tipo de marketing será um tiro no pé”, pondera Gisele.
 

5- Turnover mais baixo 

Jovens costumam ter pouca experiência e são mais inclinados a se arriscar e testar diferentes empresas ou mesmo carreiras, experimentando as opções em busca do autoconhecimento e de definir que rumo tomar. Profissionais maduros estão mais consolidados em suas carreiras e tendem menos a essas “mudanças de rota”. 

Desse modo, é mais difícil que se demitam ou deixem a empresa, pois muitos já descobriram o que os satisfazem. "Isso não é uma regra, nunca é tarde para mudar, aliás, quem pensar dessa forma estará praticando etarismo contra si mesmo. Mas é a realidade, que, na maioria dos casos, os mais jovens- como por exemplo estagiários- ainda estão tentando descobrir o que querem fazer da vida, e a chance de rotatividade e troca constante de funcionários é maior”, finaliza a especialista.



Gisele Miranda]- Mentora de Carreira & Liderança, autora e palestrante, Gisele Miranda atua há 25 anos auxiliando mulheres a despertarem 100% de seu potencial na carreira e na vida pessoal, tornando-se protagonistas de sua própria história. Com formação em Psicologia Positiva, Neurolinguística e Neurociências, tem como principal missão fomentar e empoderar as lideranças femininas nas organizações, guiando mulheres e empresas rumo ao sucesso. É autora do recém-lançado livro "A Coragem de se apaixonar por você" (Editora Gente).


Mãe solteira não! Mãe solo

Como os desafios das famílias monoparentais refletem as desigualdades de gênero no cenário social em que vivemos. 

 

Acordar, vestir, alimentar, instruir, cuidar, educar, amar… uma lista interminável de ações pode ser atribuída àquela mãe que, mesmo depois de um dia exausto de trabalho, carrega sozinha o seu filho no colo enquanto leva nos mesmos braços as sacolas de compras feitas no mercado, no caminho para casa. Essa e outras realidades, algumas ainda muito mais difíceis e complexas, fazem parte da vida e da rotina da mãe solo, termo designado à mulher que é inteiramente responsável pela criação de seus filhos. 

Desafortunadamente, circula no senso comum –- inclusive entre as próprias mulheres –- o conceito de “mãe solteira”, como se a missão de ter um filho fosse condicionada à obrigatoriedade de ter um companheiro. Um dos grandes desafios de criar um filho sozinha é, certamente, ser o alvo dessa visão reducionista padronizada e conservadora das relações humanas, que estabelece que o “normal” é uma mulher casar para, então, ter filhos. 

A fuga do padrão dessa representação massificada que circula por aí, acentuada na expressão “família de bem”, oportuniza críticas socialmente infundadas e que favorecem julgamentos explícitos, desde os constrangedores aos mais humilhantes, tanto para a mãe, “Por que você não arruma um pai pra essa criança?”, “Melhor você arrumar um marido pra te ajudar”, como para a criança, “Por que você não pede para a mamãe arrumar um papai pra você?”, “Tem que pedir pra mamãe casar pra você ter irmãozinhos”. 

O problema é que o alvo dessa visão socialmente degradante é extenso e fácil de acertar. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, até o ano de 2015, existiam mais de 11,5 milhões de mães solo no Brasil. Dos lares sustentados por mulheres, 63% estão abaixo da linha da pobreza, segundo a Síntese dos Indicadores Sociais desse mesmo Instituto. 

Em 2020, a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) adverte que o gênero feminino foi o mais prejudicado pelo impacto econômico da covid-19, sendo, no Brasil, 8,5 milhões de mulheres afastadas do mercado de trabalho. Além do cenário de desemprego e omissão da participação efetiva e afetiva dos genitores masculinos, as mães solo ainda precisam lidar com esse ataque de farpas discursivas que, cuidadosamente afiadas, são diariamente disparadas em sua direção. 

Apesar da promessa de um avanço social nesse sentido, feita pelo Senado no Projeto de Lei 3717/2021 aprovado em março deste ano de 2022, em que são previstas políticas públicas de assistência social, educação infantil, habitação e mobilidade em apoio à família monoparental, a realidade que se segue permanece sendo a contrária. No entanto, esses graves percalços parecem não mais assustar a mãe solo brasileira. Na verdade, o que assusta, quebra as expectativas, sobretudo as afetivas, é a falta de evolução do comportamento humano, que deveria ser traduzido no respeito, no acolhimento, na receptividade e, por que não, no reconhecimento pela bravura com que mães solo desempenham as multitarefas cotidianas. 

Fica aqui o meu desejo de que todas as 11 milhões de mães solo brasileiras possam olhar com admiração para si, para suas histórias, memórias e narrativas. Um olhar merecidamente generoso para a trajetória da maternidade a partir de seu poder de independência, empoderamento, força, coragem, resiliência e persistência invocados, diariamente e a cada minuto, à superfície da sua própria vida e da vida de seus filhos. Que em nossa sociedade a maternidade deixe de ser reconhecida pelo estado civil de “mãe solteira”, mas pelo brilhantismo da mãe solo, que coleciona vitórias únicas e diárias conquistadas pela competência, habilidade, amor, afeto e autoconfiança.     

  


Crisbelli Domingo - professora da área de Linguagens e Sociedade: Letras e História da Escola Superior de Educação da Uninter.


Sete em cada dez MEI tinham emprego antes de se formalizar

Segundo levantamento inédito do Sebrae, 51% das pessoas formalizadas como MEI trabalhavam com carteira assinada e outros 16% não tinham registro feito pelo empregador; Semana do MEI ocorre com capacitações diversas em todo o país 

 

Sete em cada 10 microempreendedores individuais (MEI) tinham emprego antes de oficializar o próprio negócio, de acordo com levantamento do Sebrae que fará parte do Atlas dos Pequenos Negócios 2022 e que será lançado em julho desse ano. Esse resultado pode indicar um crescimento do empreendedorismo motivado por necessidade nesse perfil de empreendedor nos últimos três anos. Em 2019, 63% dos empresários que se registraram nessa categoria estavam empregados antes de empreender. Em 2022, o índice saltou para 67% -- média de sete a cada dez.  

Segundo o estudo do Sebrae, antes de se formalizarem, 51% dos MEI estavam contratados com carteira assinada e 16% eram empregados sem registro. Ainda de acordo com o levantamento, houve uma queda na proporção de microempreendedores individuais que já atuavam como empresários na informalidade. Em 2019, os empreendedores informais representavam 21% dos MEI e, em 2022, essa participação caiu para 15%. 

“Uma das explicações para essa queda é o fato de que houve um grande número de formalizações desde o início da pandemia. Apenas em 2021, foram criados 3,1 milhões de MEI e podemos inferir que parte desse grupo atuava na informalidade”, observa o presidente do Sebrae, Carlos Melles. 

Para Melles, o estudo comprova a importância da figura do MEI na economia brasileira. “A existência desse modelo de empreendedorismo, que implica em menos burocracia e uma tributação menor, permitiu que milhares de pessoas que perderam seus empregos na pandemia pudessem atuar fora da informalidade”, avalia. “Com o MEI, a pessoa assegura o acesso a diversos benefícios e vantagens, como aposentadoria, auxílio-doença e afastamento, salário-maternidade, no caso de gestante e adotantes, além de garantias também para a família, como pensão por morte e auxílio-reclusão”, conclui o presidente do Sebrae. 

Criada há 12 anos no país, a figura do MEI já formalizou 14 milhões de brasileiros. Segundo dados do Ministério da Economia, foram criados 2,6 milhões de MEI em 2020 e, em 2021, foram 3,1 milhões de microempreendedores individuais. Este ano, até o momento, já foram registrados mais de 646 mil novos MEI no país. 

O Sebrae realiza, de 16 a 20 de maio, em todo o país, a Semana do MEI. É uma semana de programação gratuita com cursos, oficinas e palestras na modalidade online e presencial, além de oportunidades para melhorar a gestão dos negócios dos microempreendedores individuais. Haverá conteúdos de inovação, planejamento, finanças, marketing e demais áreas da gestão. As inscrições devem ser feitas gratuitamente pelo site do Sebrae.


Produtores rurais e agricultores familiares ganham mais prazo para negociar com o governo dívidas da pandemia


Acaba de ser prorrogado para 30 de junho de 2022, até às 19h, o prazo para que produtores rurais e agricultores familiares que tenham dívidas em razão do não pagamento das parcelas de crédito rural ou do Fundo de Terras e da Reforma Agrária negociem o valor da dívida com a União. Com isso, o contribuinte ganha mais tempo para analisar as modalidades previstas na legislação e regularizar sua situação fiscal com condições diferenciadas e com bons descontos de multa, juros e encargos. Para aderir é preciso acessar o portal Regularize. 

Prevista na Portaria 21.561/2020 da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, que estabelece as condições para Transação Excepcional de débitos inscritos em dívida ativa da União, A Transação Excepcional é destinada aos débitos considerados pela PGFN como de difícil recuperação ou irrecuperáveis, e leva em consideração os impactos econômicos e financeiros sofridos pelo contribuinte devido à pandemia do coronavírus. 

O advogado tributarista Felipe Azevedo Maia, sócio fundador da AZM Advogados Associados, fala sobre a importância da prorrogação do prazo para o pequeno produtor rural: “Desde que foi criado, em 2021, o programa teve boa adesão por parte dos contribuintes, mas a informação ainda precisa chegar a mais empresas. Além disso, o processo para participação no programa, que está muito bem-organizado, exige bastante atenção e alguns cuidados. Ter mais tempo certamente vai contribuir para o aumento do número de contribuintes dentro do programa”, afirma Maia.


Aproveite o final de semana para turbinar o seu Linkedin: 5 dicas de como conseguir emprego com ações sustentáveis

Um perfil bem atualizado é um perfil considerado campeão dentro do Linkedin. (Imagem: Unsplash)

86,60% dos recrutadores informam que utilizam a rede social para contratar novos colaboradores 


O Dia Mundial do Meio Ambiente será comemorado na primeira semana do mês de junho, (05), e tem como iniciativa incluir a sociedade sobre temas de preservação do patrimônio natural do Brasil. Os projetos com viés em sustentabilidade estão cada vez mais se tornando tendência nas comunidades, escolas, empresas e instituições. Não se trata apenas do tema estar na moda ou por ser novidade, mas por se tratar de uma necessidade. Adotar medidas sustentáveis é uma escolha nobre de uma pessoa que possui propósitos bem alinhados com o meio em que se insere, com o próximo e consigo mesmo.

 Um estudo realizado pela agência de pesquisa norte-americana, Union+Webster, divulgado pela Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná) de 2019 mostrou que 87% da população brasileira prefere comprar produtos e serviços de empresas sustentáveis, e 70% dos entrevistados disse que não se importa em pagar um pouco mais por isso. 

Além disso, não somente as práticas são fundamentais dentro de uma organização, mas também alunos e profissionais que procuram agir em prol do meio ambiente são mais bem vistos, por exemplo, em uma seleção de entrevista. Antes o que muito importava era realçar a experiência em ações sociais, hoje, as ações de sustentabilidade também contribuem muito para um currículo. Com critérios cada dia mais exigentes em uma sessão de entrevista, além de apresentar as habilidades técnicas, o candidato precisa apresentar algo a mais, como um diferencial que chame a atenção do recrutador, e muitas ferramentas disponíveis nas redes sociais são disponibilizadas para o processo seletivo, como o Linkedin. 

De acordo com a pesquisa da Jobvite (empresa de software e recrutamento), 86,60% dos recrutadores informam que utilizam a rede social para contratar novos colaboradores. Ainda de acordo com os dados da pesquisa, 94,5% dos gestores de Recursos Humanos afirmaram que obtiveram sucesso nas contratações via Linkedin, demonstrando que essa é uma das grandes tendências de recursos humanos. 

Para Thiago Busignani, Gerente Administrativo do Cebrac (Centro Brasileiro de Cursos), ter um currículo atrativo, seja em documento ou digital, é de extrema importância. “A plataforma do Linkedin é uma peça chave para quem pretende conseguir um espaço no mercado de trabalho. Destacar as principais atividades profissionais e de caráter voluntário abre caminhos para novas oportunidades de emprego. E hoje, muitas empresas prezam pelos projetos sociais e de sustentabilidade”, afirmou Busignani. 

O Cebrac apoia toda ideia sustentável e conscientiza seus alunos a participarem de ações positivas, como o Eco Cebrac. O projeto já recebeu 3 prêmios nacionais pela relevância e tem como objetivo conscientizar o aluno sobre a importância de cuidar do meio ambiente, através de simples ações como: evitar o desperdício, reduzir o consumo de matérias-primas e energia, e incentivar o aluno a ajudar o próximo com soluções sustentáveis. Os integrantes participam de gincanas, oficinas, grupos de discussões, palestras e outras atividades, que os levam a refletirem sobre o tema. 

O meio ambiente agradece toda forma de ação em prol de seu habitat, pois com muitas indústrias em constante trabalho, a poluição só tende a crescer, impactando de forma negativa na qualidade de vida dos seres vivos. Por isso, as empresas estão adotando cada vez mais práticas sustentáveis e selecionando candidatos que priorizam também essas ações. Praticar hábitos sustentáveis como: ter um copo próprio, evitar o desperdício de energia, levar a própria sacola nas compras, não jogar óleo de cozinha na pia e não desperdiçar comida, já são alguns dos primeiros passos para cuidar da natureza e da própria saúde. 

A ética e o respeito devem se tornar parte essencial do cotidiano de qualquer pessoa e estar envolvida nos projetos. Se está a procura de um emprego e precisa tornar o seu currículo mais atraente, o especialista Thiago Busignani dá 5 dicas para ser selecionado pelo Linkedin:
 

1 - Faça um trabalho voluntário: coloque em prática as ações de sustentabilidade, e se torne um influenciador e exemplo a outras pessoas;

2- Destaque o seu trabalho voluntário: com nome da instituição e período que o realizou;

3- Cite de forma clara e objetiva informações sobre o projeto: qual a finalidade e o propósito;

4- Compartilhe nas publicações as ações que já realizou e as que te inspiram: a fim de conscientizar outras pessoas;

5- Mantenha um network com pessoas que possuem uma filosofia similar a sua, com propósitos e valores que remetem aos seus: com o objetivo de expandir seu laço de amizade na rede e mostrar o seu objetivo.
 

Quando o assunto é investimento em ações sustentáveis, as organizações se destacam, e passam a ser mais valorizadas e confiáveis. De 2005 a 2018, o ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3 (bolsa de valores de São Paulo), estabelecido para analisar a performance das empresas em aspectos sustentáveis, apresentou rentabilidade de 203,8%, ante 175,38% do Ibovespa. 

Pretende trabalhar em uma empresa que defenda os projetos sustentáveis e se unir à cultura organizacional da mesma?! Atualize o seu Linkedin, e lembre-se de destacar o propósito que contribua com a empresa que deseja atuar. O Cebrac possui cursos que te ajudam a ter um currículo mais atrativo, conheça mais aqui!

Alunos que indicarem outros alunos ganham cash back Cebrac (Veja as unidades cadastradas).

 

 CEBRAC - Centro Brasileiro de Cursos

https://www.cebrac.com.br


 

 

sexta-feira, 20 de maio de 2022

Um litro de leite materno pode alimentar até dez recém-nascidos, mas o Brasil só atende 55% da demanda

Dia Mundial da Doação de Leite Humano, comemorado no último 19 de maio, traz conscientização para o tema; o Instituto Opy de Saúde destaca a importância do leite humano para salvar vidas.

 

O leite materno deve ser o alimento exclusivo do bebê nos primeiros seis meses de vida por atender todas as necessidades nutricionais durante esses primeiros meses, contribuindo para a redução da mortalidade infantil e para a recuperação dos bebês prematuros e de baixo peso internados em UTIs neonatal. De acordo com o Ministério da Saúde, a cada ano, no Brasil, são estimados 330 mil nascimentos de bebês prematuros ou de baixo peso, o que representa 11% das crianças nascidas no país.

O ato de amamentar pode salvar vidas. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) mostram que cerca de 6 milhões de vidas são salvas por ano com a ampliação das taxas de amamentação até o sexto mês de vida. Segundo o Ministério da Saúde, um litro de leite materno pode alimentar até dez recém-nascidos.

"Por possuir elementos essenciais para a imunidade do recém-nascido e possibilitar um menor uso de antibióticos, o leite materno proporciona um desenvolvimento mais saudável que refletirá por toda vida. No caso dos bebês internados em UTIs neonatal, estes terão mais chances de recuperação", afirma Heloisa Oliveira, Diretora-Presidente do Instituto Opy de Saúde, entidade filantrópica que foca na promoção da saúde em áreas estratégicas, como o cuidado nos primeiros 1000 dias de vida e na prevenção de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs).

Atualmente o Brasil conta com um total de 225 bancos de leite e 217 pontos de coleta espalhados por todo o país, tornando-o uma referência internacional em doação de leite humano. Apesar de ter uma grande rede instalada, os volumes doados só atendem cerca de 55% de toda a demanda, ou seja, pouco mais da metade da necessidade real.

Heloisa Oliveira reforça os benefícios do leite materno para os recém-nascidos, especialmente os que nascem prematuros e que estão em situação de risco, e chama atenção para o fator socioeconômico que envolve a temática. “O leite humano é a melhor fonte de nutrição para os bebês, além de mais econômico e eficiente. O Instituto Opy reconhece a importância do aleitamento materno exclusivo”, conclui Heloisa.


Autodiagnóstico de Mau Hálito é Possível?

Uma pesquisa do Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ) em parceria com o Datafolha mostra que 89% dos brasileiros adultos têm o hábito de se automedicar. O levantamento aponta também que mais da metade da população assume que usa a internet para relatar sintomas e tentar "diagnosticar" doenças, hábitos que colocam em risco a saúde de milhões de pessoas diariamente. 

E não é diferente quando se trata de halitose, condição do hálito na qual ocorre alteração, de forma desagradável tanto para o paciente como para as pessoas com as quais ele se relaciona, podendo ou não significar uma condição patológica. É também conhecida como hálito fétido, fedor da boca, mau hálito ou mau odor oral. 

A halitose é uma queixa comum em adultos, homens e mulheres, de ocorrência mundial e apresenta uma etiologia multifatorial, mas seu principal fator causador é a decomposição da matéria orgânica, provocada por bactérias da cavidade oral. 

Muitas pessoas confundem as diferenças entre halitose verdadeira e a sensação de “boca amarga”, e procuram por conta própria se automedicar ou resolver o problema de hálito por conta própria, com balas, chicletes, enxaguantes bucais que nem sempre são recomendados, porém o problema com o hálito muitas vezes não é resolvido. “O ideal é, assim que notar alterações de hálito que não vão embora com a higienização básica, procure um especialista em halitose para te proporcionar um diagnóstico preciso.” alerta a especialista em halitose Dra. Bruna Conde.

Além disso, existe a halitose fisiológica, a qual pode ser interpretada como doença, quando, na realidade, é normal. A halitose que a grande maioria das pessoas sente ao acordar é considerada halitose fisiológica, uma vez que desaparece após o ato de comer e escovar os dentes. Ela é considerada fisiológica por causa da diminuição do fluxo salivar e do aumento do processo de degradação dos restos celulares descamados na boca durante o período do sono, além do longo período de jejum que se dá durante a noite. “Se essa halitose persistir após acordar, comer e escovar os dentes são necessárias maiores investigações.” salienta a especialista.  

De acordo com a Dra. Bruna Conde a cavidade oral é responsável por 90% dos casos de halitose, o trato respiratório é responsável por 8%, o trato gastrointestinal e outras causas diversas são responsáveis por apenas 2%. Como a boca é a principal fonte de halitose, torna-se essencial uma investigação especializada da cavidade oral. Infelizmente, nem todo dentista dá atenção a boca por completo não realizando avaliação é precisa e necessária para detectar as todas as causas da halitose. 

“Quando o profissional não avalia cada parte da cavidade oral, algumas informações importantes podem ser perdidas. Como por exemplo, a saburra lingual e/ou pouca qualidade ou quantidade salivar podem não ser avaliadas e são uma das principais causas do mau hálito crônico." finaliza a especialista em halitose Bruna Conde. 

Não hesite em buscar ajuda profissional e especializada no assunto, halitose é um problema que se não tratada pode ocasionar diversas complicações para a saúde geral, comportamental e relacionamentos.

 

Dra Bruna Conde - Cirurgiã Dentista.
CRO SP 102038


Doenças Hereditárias: a importância dos exames preventivos

O Hospital Albert Sabin reuniu uma clínica geral e um radiologista para explicar a relevância desses exames na prevenção e boa manutenção da saúde


Os exames de imagem se agrupam em uma especialidade médica e são utilizados pelo radiologista para fins diagnósticos, terapêuticos ou para vigilância da evolução de patologias.

Apresentando princípios físicos e análises diferentes, os exames de imagem “respondem”, de forma clara e precisa, as dúvidas do médico solicitante. “Dependendo da queixa do paciente, existe uma sequência de exames para formar um diagnóstico que será sempre associado com a história clínica e os exames laboratoriais”, explica o Dr. Marcos Duchene, médico coordenador da Radiologia e Diagnóstico por Imagem do Hospital Albert Sabin (HAS).

Os tipos de exames de imagem mais presentes na rotina dos serviços radiológicos são:

  • Raio X;
  • Mamografia, ou radiografia das mamas;
  • Densitometria óssea;
  • Tomografia computadorizada;
  • Ultrassonografia;
  • Ressonância magnética;
  • Endoscopia;
  • Colonoscopia.

As consultas e exames preventivos são fundamentais para manter a saúde em dia. Eles ajudam a detectar doenças e desequilíbrios no organismo, principalmente aqueles que não dão sinais logo no início e, podem ser diagnosticados e identificados por meio de exames de imagem. A partir do diagnóstico, é possível direcionar o paciente a tratamentos curativos adequados.

A frequência da realização dos exames depende da idade, sexo e antecedentes familiares de cada pessoa. “Existem exames, que são chamados de rastreio, que seriam os de rotina para toda a população, contudo, dependendo dos antecedentes familiares esses exames devem ser realizados de forma mais precoce”, diz a Dra. Cláudia Micaela Antezana Santos, Clínica Geral do HAS.

O setor de imagens do Hospital Albert Sabin está em constante evolução e atualização, oferecendo as tecnologias mais modernas e se adequando constantemente às necessidades de seus pacientes.

“Além disso, todo o departamento está integrado a um sistema único, de forma que, após a realização do exame, esse será visualizado pelo médico que, em conjunto com as informações clínicas e laboratoriais, consegue empregar de forma rápida e segura a melhor conduta”, finaliza o Dr.Duchene.

 


Hospital Albert Sabin  - HAS

Rua Brigadeiro Gavião Peixoto, 123 – Lapa – São Paulo – SP

Central de atendimento: (11) 3838 4655

https://www.youtube.com/watch?v=M7W28Af8tKI 

Link vídeo 50 anos: https://youtu.be/uNoHjdPVMVI 

http://www.hasabin.com.br

https://www.instagram.com/hospital_albertsabin/ 

https://www.linkedin.com/company/hospital-albert-sabin/

https://www.facebook.com/hasabin.lapa 



Frio pode aumentar a incidência de infarto, arritmias e insuficiência cardíaca

Conforme explica a cardiologista Priscilla Gianotto Tosello, as baixas temperaturas promovem o aumento do metabolismo e a contração das artérias coronárias, o que pode gerar o infarto e outras complicações em quem faz parte dos grupos de risco para a doença 

 

A onda de frio que está acometendo diversas regiões do Brasil traz consigo um alerta: as baixas temperaturas podem causar o infarto, primeira causa de morte isolada entre os brasileiros.

A Dra. Priscilla Gianotto Tosello, cardiologista com especialização em Imagem Cardiovascular pelo Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), explica que a condição se dá porque as temperaturas mais baixas exigem que o organismo regule sua atividade metabólica para produzir mais calor, aumentando a atividade corpórea – ao mesmo tempo que o frio força o espasmo das artérias coronárias, que se contraem. “Com maior esforço, o coração pode sofrer com arritmias, passar por uma insuficiência cardíaca e até apresentar um infarto”, alerta a médica.

Segundo ela, quem é tabagista, hipertenso, está com sobrepeso ou obesidade, é diabético, está sedentário ou apresenta doenças cardíacas deve ficar mais atentos a sinais como cansaço, dores e formigamento nos braços, dores no peito, tonturas, náuseas, suor intenso e mal-estar. “A qualquer sinal estranho, é melhor buscar ajuda médica, já que o infarto pode deixar sequelas ou até mesmo ser fatal”, explica.

  

Check-up é necessário a todas as pessoas

 

A Dra. Priscilla Gianotto Tosello explica que todas as pessoas devem passar por uma consulta anual com cardiologista. Aquelas que pertencem aos grupos de risco citados acima, entretanto, precisam de duas ou mais consultas anuais, já que devem controlar a pressão arterial, primordialmente. “A hipertensão é um dos principais vilões das doenças cardiovasculares e é uma doença silenciosa. Seu descontrole, além do infarto, causa outras doenças cardíacas e o Acidente Vascular Cerebral (AVC), o popular derrame. É fundamental realizar medidas preventivas para que o paciente não tenha consequências que lhe causem danos muitas vezes irreversíveis”, aconselha a médica.

  

O que fazer nos dias mais frios – dicas da especialista  

A Dra. Priscilla Gianotto Tosello aconselha a todos que se protejam das baixas temperaturas, com agasalhos adequados para essa época, como toucas e luvas.

Além disso, ela recomenda não descuidar da alimentação. “Muitas vezes, as pessoas optam por alimentos muito calóricos e gordurosos nos dias frios, mas eles aumentam o peso corporal e isso traz complicações ao organismo. O ideal é que adotemos caldos quentinhos, mas leves, com muitos legumes, verduras, carnes magras e grãos integrais, deixando de lado queijos gordurosos, creme de leite e outros ingredientes ricos em gordura”, ensina.

A médica alerta que um dos causadores do infarto é a aterosclerose – placas de gordura que entopem as artérias cardíacas – causada principalmente pelo estilo de vida sedentário e pouco saudável.

Em relação a bebidas mais quentes, a médica diz que o álcool pode levar à hipotermia. “Muito utilizado para aquecer o corpo, o álcool causa desidratação, o que não é nada bom para o organismo. O ideal é optar por bebidas quentes e pouco calóricas, como chás. Não aconselhamos o uso de bebidas alcoólicas e nem muito calóricas e gordurosas, porque causam sobrepeso e obesidade”, diz a médica.

Dra. Priscilla também aconselha a manter a rotina de medicação, que não deve ser interrompida em nenhuma época do ano.  E, para completar, ela recomenda a prática de atividade física, especialmente em locais aquecidos e cobertos. “O exercício ativa o metabolismo, aquecendo o corpo e espantando as dores causadas pelo frio. A pessoa também fica mais motivada a realizar suas atividades rotineiras, espantando o frio. E essa boa circulação sanguínea é ótima para o coração, que trabalha em ritmo normal”, finaliza a médica.

 

Clínica Tosello


Consumo de tabaco traz risco para a saúde vascular e doenças podem passar despercebidas

Dia Mundial Sem Tabaco alerta sobre as consequências do fumo e os perigos dos modelos que prometem ser menos nocivos


Diferentes formas de cigarro - cigarro eletrônico, narguilé e tabaco - estão disponíveis no mercado e são consumidas em grande demanda pela população, o que resulta na alta do número de pacientes que desenvolvem alguma doença vascular devido ao hábito. O Dia Mundial Sem Tabaco, promovido em 31 de maio, foi estabelecido para conscientizar sobre os riscos do fumo.

O cigarro tradicional é composto por tabaco e outras substâncias, como a nicotina, uma das responsáveis pela dependência. No chamado cigarro ‘natural’, o fumante fabrica seu próprio fumo, sendo assim, o tabaco não passa por processos químicos. No entanto, os malefícios à saúde venosa são iguais em ambos os cenários, como afirma o diretor da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV- SP) - Seccional de Franca, em São Paulo, Dr. Daniel Urban Raymundo. “Não há diferença na forma de consumo de tabaco. Qualquer tipo de cigarro é considerado nocivo”.

O cigarro eletrônico ganhou popularidade por também prometer ser menos prejudicial ao corpo, o que não é fato. Além da ação da nicotina, do tabaco e de outras substâncias, os metais que formam o dispositivo apresentam ameaças à saúde. É a situação do narguilé (ou hooka), que por possuir tabaco aromatizado e ser filtrado na água, acredita-se que não apresenta riscos. O fumo, porém, possibilita a intoxicação por monóxido de carbono e outras doenças. Pesquisas apontam que em uma sessão de narguilé de duas horas é possível consumir o mesmo que 100 cigarros.

De acordo com o cardiologista e chefe da seção de Hipertensão Arterial, Tabagismo e Nefrologia do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, Dr. Márcio Gonçalves de Sousa, o problema se intensifica devido ao grande tempo de exposição à fumaça. “Com a questão social, muita gente usando [o narguilé], o usuário acaba consumindo um grande volume de nicotina porque o padrão da tragada é maior e mais frequente que o cigarro comum. A quantidade de fumaça tragada é superior, e isso aumenta a frequência cardíaca e a pressão arterial”, declara.

Os riscos à saúde se estendem aos fumantes passivos, ou seja, pessoas que têm contato com a fumaça e acabam inalando frequentemente. Segundo o Dr. Márcio, um fumante passivo acaba consumindo até cinco cigarros sem necessariamente fumar. “Eles vão ter os mesmos males que um fumante convencional. O que vai diferir é a quantidade de exposição que essa pessoa teve”, aponta. Os pacientes passivos sofrem até 38% de risco de infarto.

O consumo de tabaco, em suas diferentes formas, obstrui as artérias periféricas ao longo do tempo e impede o fluxo de sangue no corpo. “O cigarro também altera a coagulação do sangue, ocasionando fenômenos tromboembólicos”, esclarece Dr. Raymundo.

“Os riscos dessas substâncias, independente de qual via são usadas - tabaco natural ou cigarro eletrônico – além das doenças cardiovasculares, podem ocasionar doenças pulmonares, como as DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), que são o enfisema e a bronquite crônica. O terceiro caso é o câncer, que abrange 55 tipos”, explica o Dr. Sousa.

O surgimento das doenças pode passar despercebido, por se tratar de condições silenciosas, como dores nos membros inferiores e dificuldades para caminhar. Sem o tratamento correto, esses sintomas podem evoluir para quadros agudos graves, como a trombose arterial.

Mesmo com a interrupção do hábito, o fumante pode carregar as consequências durante toda a vida. “As doenças arteriais associadas ao cigarro, geralmente depois de instaladas, não são mais reversíveis, mas podem se estabilizar após a interrupção do tabagismo. Já doenças como a trombose venosa, podem ser revertidas com o tratamento. Se retirar o fator de risco, no caso o tabagismo, diminui a possibilidade de o indivíduo ter novos eventos”, informa o Dr. Márcio.

Para escapar de qualquer complicação originada pelo cigarro, a melhor forma é não adquirir o hábito. Os fumantes devem realizar regularmente uma visita ao médico para monitorar a saúde e controlar suas consequências. “O cirurgião vascular é o especialista encarregado em diagnosticar e tratar as doenças vasculares periféricas que podem acometer o tabagista”, orienta Dr. Daniel.

“O tabagismo é o principal fator de morte por doenças cardiovasculares nos países ocidentais. Existem vários mecanismos responsáveis, o hábito provoca a destruição da camada interna dos vasos sanguíneos, aumenta o colesterol e a formação de trombos. Esses fatores estão relacionados à ocorrência do Infarto Agudo do Miocárdio, do Acidente Vascular Cerebral e da Doença Arterial Obstrutiva Periférica, que, nos casos mais graves, pode levar a amputações. Os riscos de trombose venosa e embolia pulmonar também são altos. Outras possíveis consequências é o desenvolvimento de aneurismas, de ruptura e de óbito, que também são maiores nos fumantes. É muito importante que a população seja alertada sobre esses perigos, sobretudo os mais jovens, faixa etária em que o hábito do tabagismo vem aumentando”, assegura o presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular – Regional São Paulo, Dr. Fabio H. Rossi.

A SBACV-SP tem como missão levar informação de qualidade sobre saúde vascular para toda a população. Para outras informações acesse o site e siga as redes sociais da Sociedade (Facebook e Instagram).

 

Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular – Regional São Paulo – SBACV-SP

www.sbacvsp.com.br


Estudo indica que técnica inovadora contra câncer de medula reduz efeitos colaterais e chance de recidiva pós-transplante

Einstein é pioneiro na aplicação da irradiação medular total, método que eleva de 20% a mais de 50% as chances de sucesso do transplante de medula em pacientes idosos, fragilizados e com doença em atividade

 

Um estudo publicado por pesquisadores do Einstein demonstrou os benefícios do uso da irradiação medular total como preparação de pacientes ao transplante de medula óssea, entre eles a redução em até 50% das chances de recidiva naqueles com mais de 60 anos, com doença de mal prognóstico ou ativa e fragilizados por doenças associadas. Publicado pela revista científica da Sociedade Americana de Transplante de Medula Óssea e Terapia Celular (ASTCT, sigla em inglês), o estudo clínico foi conduzido junto com pesquisadores dos Hospitais Universitários de Cleveland, em Ohio, e especialistas de outras quatro instituições de Seattle (Washington), Atlanta (Geórgia) e Columbus (Ohio).

“O principal problema que enfrentamos quando tratamos pacientes com leucemia após o transplante de medula é a recidiva, ou seja, a permanência de células tumorais que podem voltar a crescer e se espalhar no organismo mesmo completando as etapas do tratamento com radioterapia, quimioterapia e cirurgia. Os resultados mostram que aqueles que teriam uma chance de 0% a 20% de sucesso no transplante obtiveram cerca de 50% com a irradiação medular total”, explica Dr. Nelson Hamerschlak, coordenador do Programa de Hematologia e Transplantes de Medula Óssea do Hospital Israelita Albert Einstein.

Considerada menos agressiva em comparação ao método de irradiação de corpo inteiro, a técnica chamada irradiação medular total (Total Marrow Irradiation) ou TMI na sigla em inglês, consiste na aplicação de altas doses de radiação diretamente na medula, penetrando poucos milímetros na pele e atingindo completamente a parte afetada, sem se espalhar a outros órgãos internos, evitando assim diversos efeitos colaterais. Chamada de etapa de condicionamento, a técnica prepara o organismo para a cirurgia que substituirá a medula doente por uma saudável.

Dos 26 pacientes incluídos no protocolo de estudo clínico – dos quais a maior parte foi diagnosticada com leucemia mieloide aguda –, 19 foram detectados com a doença residual ativa ou mensurável antes do transplante, sendo o grupo crítico ao risco de recidiva. Em um ano após o tratamento com a técnica que combina irradiação medular com o transplante de medula, a sobrevida livre de doença foi de 55% e a sobrevida global foi de 65%.

Na aplicação do método, os pesquisadores começam pela identificação e quantificação de células que sinalizam o câncer em estágio imaturo e com potencial de metástase, conhecidas como blastos. “Para realizar o transplante é preferível que o paciente não tenha nenhuma dessas células, ou seja, a doença residual negativa. Neste estudo chegamos a incluir pacientes detectados com 30% a 40% de células doentes”, afirma Dr. Nelson.

Na sequência, a equipe realiza um planejamento específico e individualizado para cada paciente e o médico indica para o aparelho de radioterapia quais regiões do corpo precisam receber a radiação e em qual dose. A radioterapia é associada a quimioterapia de baixas doses. Após as sessões de radioterapia o paciente passa pelo transplante que substituirá a medula doente por uma saudável e segue em acompanhamento clínico periódico.

 “Esta técnica é considerada um avanço no tratamento de câncer de medula, especialmente em pacientes fragilizados pela idade ou condição de saúde, sendo poucos os centros pelo mundo que estão aptos a aplicarem o método. A partir dos resultados desse estudo o que pretendemos fazer no futuro é comparar as técnicas de irradiação em um estudo clínico de fase dois”, ressalta Dra. Ana Carolina Rezende médica Rádio Oncologista do Serviço de Radioterapia do Hospital Israelita Albert Einstein.

O protocolo, desenvolvido por especialistas dos Hospitais Universitários de Cleveland junto com o Einstein, é considerado uma evolução da irradiação de corpo total (do inglês Total Body Irradiation) ou TBI, técnica que consiste na aplicação de radiação no corpo inteiro para doenças do sangue como leucemias, linfomas e outros tipos de tumores. Embora os resultados demonstrem os benefícios da TMI em relação à baixa toxicidade, por exemplo, a técnica não exclui a aplicação da TBI, uma vez que existam casos em que o câncer não esteja localizado apenas na medula óssea e seja necessário utilizar a irradiação no corpo todo. A irradiação do corpo todo também é fundamental no tratamento de jovens com Leucemia Linfocítica Aguda

“Esse importante resultado se deve à qualidade e dedicação de um time multidisciplinar, composto por profissionais da radiologia, oncologia e hematologia. A realização de estudos como esse e a aplicação de novas técnicas reflete positivamente na assistência e segurança oferecida aos pacientes do nosso centro”, destaca Dr. Sérgio Araújo, diretor médico do Centro de Oncologia e Hematologia Einstein Família Dayan – Daycoval.

Parte do estudo foi apoiada pelo grupo Amigos da Oncologia e Hematologia Einstein (AMIGOH) e o Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (PRONON), do Ministério da Saúde.


Vacina contra câncer de próstata, pulmão e ovário começa a ser testada: oncologista comenta esperança no tratamento

 Apesar de focar nas três neoplasias em um primeiro momento, é esperado que o imunizante seja eficaz contra os demais tipos de câncer

 

Com o objetivo de avançar nos tratamentos de diversos tipos de câncer, pesquisadores britânicos iniciaram os testes da vacina OVM-200, criada pela Oxford Vacmedix - empresa desenvolvida por cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido. O imunizante está sendo testado em pacientes com câncer de próstata, pulmão e ovário.  

Apenas no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), somando as três neoplasias, é esperado que se tenha 90,2 mil casos diagnosticados em 2022. Através da nova alternativa de tratamento que vem sendo estudada, seria possível direcionar o sistema imunológico do paciente a reconhecer uma proteína, chamada de survivina, que se encontra em altas concentrações na superfície da célula cancerosa. Em grandes quantidades, a survivina, além de desregular a célula cancerosa, funciona também como um inibidor do sistema imunológico. 

Testada pela primeira vez em pessoas, a vacina contém a forma sintética da survivina, capaz de estimular respostas do sistema imunológico. O estudo está sendo realizado em 35 pacientes com câncer no University College Hospital, em Londres, e em outros quatro centros de pesquisa no Reino Unido.  

“De modo geral, nosso sistema imunológico é ‘programado’ para destruir pequenos cânceres quando começam a se desenvolver. No entanto, as células cancerosas podem contornar a situação e permitir que a doença se espalhe, criando estratégias para evitar serem atacadas pelo organismo. Uma dessas táticas é a produção da survivina - proteína capaz de ajudar o câncer a se esconder do sistema imunológico”, explica Bernardo Garicochea, oncologista do Grupo Oncoclínicas. 

No organismo, a survivina combate a morte celular programada, aumenta a taxa de divisão da célula e também fica na superfície dela, impedindo que o sistema imunológico ataque a célula. "A survivina existe em todas as células humanas. Nas do câncer, é produzido mais survivina do que as normais, pois elas não querem morrer de jeito nenhum, querem viver o máximo que podem e se dividir o mais rápido possível", destaca o médico. 

Além disso, Bernardo Garicochea comenta que, na vacina, os cientistas criaram uma proteína bastante semelhante à survivina. "Essa proteína é injetada no paciente e, justamente por ser apenas levemente diferente, o organismo começa a produzir anticorpos contra a survivina. Com isso, ela passa a atacar, por efeito colateral, a proteína que está nas células do câncer em grande quantidade. Já nas células normais, por apresentarem uma baixa quantidade de survivina, o sistema imunológico não se mostra interessado em destruí-las. Com isso, essa inibição que a survivina estava provocando vai começar a desaparecer e o sistema imunológico vai tirar o ‘freio de mão’ que estava puxado e passar a atacar as células do câncer".  

Para o especialista, os avanços trazem esperança para o tratamento de diversos pacientes ao redor do mundo. "Apesar de ainda ser cedo para afirmar os resultados dessa vacina, esse é um momento de muito otimismo na ciência. Acredito que em um futuro não tão longe ela possa ajudar milhares de pessoas", comenta.
 

Como a vacina funciona? 

Durante a fase de testes, os voluntários irão receber três doses da vacina, com duas semanas de intervalo. Em seguida, serão monitorados por seis meses, checando alterações em seu câncer e também efeitos colaterais do medicamento. Vale lembrar que apesar de focar apenas nos três tipos de câncer (próstata, pulmão e ovário), é esperado que a vacina seja eficaz contra as demais neoplasias. 

Apesar do termo "vacina", a droga em estudo tem o objetivo de ajudar o sistema imunológico de quem já tem o diagnóstico da doença a ganhar mais força para combater o inimigo - neste caso, o câncer. Um dos grandes desafios da oncologia é conseguir criar medicações que combatam as neoplasias. Geralmente, as drogas usadas são capazes de atuar nas células cancerígenas, mas, por outro lado, também causam efeitos colaterais. 

"Embora o sistema imune possa prevenir ou desacelerar o crescimento do câncer, as células cancerígenas sempre dão um jeitinho de driblá-lo e evitar que sejam destruídas. Assim, o papel dessa nova geração de terapias avançadas, que têm surgido nos últimos anos para ampliar o leque de alternativas de tratamento no combate ao câncer, é justamente ajudar os ‘soldados’ de defesa do organismo a agir com mais recursos contra o câncer, produzindo uma espécie de estímulo para que o corpo consiga identificar as células cancerígenas com mais facilidade - e assim ele seja capaz de combater a doença. Ou seja, o estímulo que essa vacina gera faz com que o sistema imunológico volte a reconhecer o tumor como um agente externo, promovendo assim uma resposta extremamente específica, e, consequentemente, de elevada eficácia”, comenta o oncologista da Oncoclínicas.

 

Novas frentes no combate ao câncer 

Felizmente, as novas medicações têm avançado no combate ao câncer, pois quanto mais se conhece sobre a doença, mais se sabe que as células cancerosas, ou câncer humano, dependem basicamente que certos sistemas do organismo funcionem adequadamente.  

"O que aprendemos é que esses sistemas - que são as proteínas que se ativam umas com as outras e levam um efeito final na célula - são redundantes. Isso significa que, às vezes, uma conversa com a outra. Então, imagine que a célula está vivendo um momento muito ruim na vida dela, porque a quantidade de oxigênio no meio não está boa. Ela precisa começar, em primeiro lugar, a economizar oxigênio, em segundo lugar evitar a formação de radicais livres, até que se comece a diminuir o metabolismo. Essa célula vai receber o sinal, que vem do meio ambiente, dizendo que tem pouco oxigênio e vai ativar uma série de proteínas, que vão seguir em cascata, até darem um sinal para o núcleo da célula, diminuindo a atividade metabólica”, diz Bernardo Garicochea. 

De modo geral, uma proteína pode ser usada tanto para um caminho, como para outro. Ou seja, a célula espertamente se utiliza de uma mesma proteína para várias coisas, conseguindo ser condutora de diversos efeitos. "É removido um material do tumor para o estudo do DNA das células ou delas propriamente ditas. Com isso, conseguimos definir o que há de errado na célula cancerosa e é possível bloquear o problema através dos medicamentos que estão surgindo", explica.  

Quanto aos benefícios dos novos tratamentos, o oncologista comenta os principais pontos. "A toxicidade do tratamento é muito menor do que quando se usa quimioterapia ou radioterapia. Além disso, vale destacar também o aprendizado em se descobrir coisas novas, como os fatores de funcionamento das vias de sobrevivência da célula e entendimento do sistema imunológico. Isso vai fazer com que comecemos a tratar os distúrbios metabólicos das células. É esse o futuro que nos espera".
 

Dose de esperança 

Apesar dos avanços promissores, o especialista explica que ainda é cedo para afirmar que a nova descoberta seria a chave para a cura do câncer ou que seja aplicável a todos os casos. De toda forma, os passos já trilhados são observados com otimismo e lançam boas perspectivas para tratamentos de cânceres metastáticos e que não respondem às medicações convencionalmente indicadas, tais como quimioterápicos e drogas alvo-moleculares. 

“Passamos a encontrar caminhos para aqueles casos em que não haviam respostas para outros tratamentos disponíveis no momento. Isso abre novas portas. Essas respostas têm se mostrado promissoras no que seria efetivo para vencer o câncer”, finaliza Bernardo Garicochea.

 

Oncoclínicas - maior instituição privada no mercado de oncologia clínica do Brasil em termos de faturamento. A Oncoclínicas conta com 91 unidades, entre clínicas, laboratórios de genômica, anatomia patológica e centros integrados de tratamento do câncer, estrategicamente localizadas em 25 cidades brasileiras. Desde sua fundação, a Companhia passou por um processo de expansão com o propósito de se tornar referência em tratamentos oncológicos em todas as regiões em que atua. O corpo clínico da Companhia é composto por mais de 1.300 médicos especialistas com ênfase em oncologia, além das equipes multidisciplinares de apoio, que são responsáveis pela linha de cuidado integral no combate ao câncer. A Oncoclínicas tem parceria exclusiva no Brasil com o Dana-Farber Cancer Institute, um dos mais renomados centros de pesquisa e tratamento do câncer no mundo, afiliado à Harvard Medical School, em Boston, EUA.

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