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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

5 dicas para não errar na escolha do imóvel próprio

Comprar o imóvel próprio é o sonho de muitos brasileiros, seja para sair do aluguel ou para fazer um investimento futuro. Esta realização, indiscutivelmente, é um grande passo na vida de qualquer pessoa. 

 

Por isso mesmo, nesta hora, muitas pessoas têm dúvidas em relação qual é o melhor caminho para começar. Pensando nisso, a Arbo Imóveis lista 5 dicas para você encontrar o imóvel ideal. Confira: 

 

1 – Casa ou apartamento: qual o ideal para comprar imóvel?  


O primeiro passo para você não errar na compra do imóvel é pensar em qual tipo de habitação é a ideal para você: casa ou apartamento? É claro que, para essa pergunta, não existe uma verdade absoluta. Depende muito do estilo de vida e das suas expectativas no novo lar. Na prática, tanto uma casa quanto um apartamento apresentam vantagens e desvantagens para os moradores. 

 

2 – Escolha quais são as suas prioridades 


Quando o assunto é comprar um imóvel, o planejamento é essencial. E se engana muito quem pensa que apenas o financeiro vai fazer a diferença no resultado da sua escolha. O planejamento de vida vem antes do financeiro, uma vez que, sem ele, não é possível definir quais escolhas fazem mais sentido para o seu momento atual. Por exemplo, antes de comprar o seu imóvel, é importante definir quais são as prioridades de vida para os próximos anos. É aqui que, além do tipo de habitação, deve-se definir qual o tamanho ideal do imóvel, o número de quartos, bem como verificar se possui área de lazer e a melhor região da cidade que mais se encaixa ao seu estilo de vida. 

 

3 – Comprar imóvel: novo ou usado? 


Imóveis usados costumam ser mais em conta. Apartamentos antigos, por exemplo, tendem a ser mais espaçosos, o que para muitos pode ser uma grande vantagem. Por outro lado, caso opte por apartamentos que já tenham mais de 10 anos, prepare-se para gastar com manutenção e limpeza. Muito provavelmente, serão necessárias algumas “mini-reformas” para deixar o lugar do jeito ideal para você. 

 

Já em relação aos imóveis novos, apesar de gastar um pouco mais, eles tendem a se valorizar muito mais no futuro, seja pela estrutura mais moderna ou pelo simples fato de ainda não terem sido usados. Além disso, caso o seu desejo seja comprar para alugar, os novos devem ser o seu foco, já que é muito mais fácil alugar um imóvel deste tipo em detrimento aos usados. As desvantagens de se comprar um apartamento novo ficam por conta do preço mais elevado. 

 

4 – Procure ajuda de um profissional 


Procurar imóveis no lugar certo ou contar com a ajuda de um bom corretor de imóveis é parte essencial da compra do imóvel. Um bom profissional, que é devidamente certificado para auxiliar em transações imobiliárias, conhece o mercado e pode auxiliar nas decisões dos compradores. 

 

5 – Avalie como irá fazer o pagamento


Após escolher e visitar o seu imóvel, verifique quais são as possíveis formas de pagamento. Após isso, volte para casa e faça as contas. Saiba que existem inúmeras maneiras de pagar por uma casa ou por apartamento, o que depende do contrato firmado entre o proprietário e o comprador. O ideal, claro, é sempre efetuar o pagamento à vista, mas sabemos como essa realidade não está ao alcance de todos. Então, pesquise outras opções de pagamento, como o financiamento imobiliário e o consórcio imobiliário. 

 

Novo lote com insumos para produção da vacina da AstraZeneca/Oxford chega ao Brasil neste sábado (27/02)

Imunizante está sendo produzido no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) 

 

Chegará ao Brasil amanhã, 27/02, em voo procedente da China, novo lote de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) para a produção, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), da vacina da AstraZeneca/Universidade de Oxford contra a Covid-19. 

O novo lote possibilitará a produção, em Bio-Manguinhos/Fiocruz, de cerca de 12 milhões de doses de vacina em território nacional. As doses da vacina serão distribuídas no âmbito do Programa Nacional de Imunização (PNI). 


BRASIL IMUNIZADO 

No início de fevereiro, o Brasil recebeu o primeiro lote do IFA da vacina da AstraZeneca/Oxford, permitindo a produção de 2,8 milhões de doses. A previsão é de que a primeira remessa de vacinas produzidas na Fiocruz seja entregue ao PNI na segunda quinzena de março. 

Até junho, são esperados mais lotes de insumos vindo da China para a fabricação, em solo brasileiro, de um total de 100,4 milhões de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford. 

 

 

Ministério da Saúde e Ministério das Relações Exteriores

 

Meta brasileira para neutralizar as emissões de gases nocivos que provocam o efeito estufa estimula a cidadania

Acordo de Paris é o principal tratado mundial do tema, estabelecido pela Convenção - Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima

 

Em dezembro de 2020, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, anunciou que o Brasil assumiu o compromisso de zerar as emissões de gases nocivos que provocam o efeito estufa até 2060, relata Vininha F. Carvalho, economista e editora da Revista Ecotour News & Negócios (www.revistaecotour.news).

Um relatório da Circle Economy, grupo apoiado pela ONU Meio Ambiente, ressaltou diversas oportunidades para reduzir as emissões de gases do efeito estufa por meio da aplicação de princípios circulares, sobretudo o reuso, a remanufatura e a reciclagem.

O fato de o Brasil ter anunciado uma meta para neutralizar suas emissões até 2060 (carboneutralidade) é positivo, mesmo sendo apenas indicativa, pois não estão claros os parâmetros usados para tanto. Um maior engajamento com diversos influenciadores na sociedade civil poderia apontar caminhos e meios de implementação, inclusive com possibilidades de antecipar o prazo de cumprimento.

Deve-se sempre lembrar que o setor de uso da terra e florestas tem papel crucial na carboneutralidade do país, considerando não somente os desafios de se conter o desmatamento, mas também o vasto potencial de remoções de carbono, seja por atividades de restauração de carbono seja por atividades de restauração ou de produção agrícola e floresta.

"A fim de estimular o cidadão proprietário de imóveis a contribuir de forma proativa para a manutenção e ampliação da área verde por habitante, algumas cidades brasileiras isentam de pagamento do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) nas áreas de proteção ambiental", salienta Vininha F. Carvalho.

De acordo com a advogada Renata Franco, especialista em Direito Ambiental e Regulatório, a isenção do IPTU em Campinas é para tentar inverter a lógica de que um terreno sem área verde vale mais que um arborizado. "A valorização não é só no sentido ambiental, mas também no econômico. O objetivo da administração municipal é consolidar os espaços especialmente protegidos na cidade e ampliar a área verde por habitante", afirma.

Para Jeremy Oppenheim, Sócio Fundador da SYSTEMIQ, o relatório The Paris Effect mostra que o Acordo de Paris criou uma estrutura unificadora para a ação climática. "Com o suporte político correto, as tecnologias e modelos comerciais de carbono zero podem superar as antigas indústrias intensivas em carbono em múltiplos setores até 2030", diz.

Países, empresas, investidores e cidades inteligentes sabem que o equilíbrio do risco mudou. Eles querem estar à frente da curva, beneficiando-se das novas oportunidades de emprego, saúde e criação de valor, e não se verem deixados para trás devido à falta de investimento na preservação do meio ambiente.

"Os líderes mundiais iniciaram uma jornada em 2015, e agora é o momento de investir cada vez nas ações em prol da sustentabilidade. Todos reconhecem que as temperaturas e emissões globais não estão controladas, mas existe muita esperança que com a união de esforços da sociedade, o Acordo de Paris se tornará realidade", conclui Vininha F. Carvalho.


5 dicas para que negócios sazonais possam se organizar financeiramente para a baixa temporada

A startup vhsys listou algumas ações que podem ajudar a sobrevivência do negócio durante os meses de menor faturamento

 

Um dos maiores desafios para quem tem negócios sazonais - produtos e serviços que apresentam maior demanda em determinados períodos - é lidar com a chamada baixa temporada. E essa situação tem se agravado ainda mais devido à pandemia. Para manter a saúde financeira mesmo nesse período e em tempos tão atípicos, algumas das principais ações a serem tomadas por esses negócios são diversificar e proporcionar experiências diferenciadas, aponta a vhsys, empresa de  tecnologia que desenvolve um sistema de gestão empresarial descomplicado para micro e pequenas empresas. 

“Diversificar significa que o produto ou serviço carro-chefe não deve ser a única fonte de renda do negócio. Apostar em outras frentes, aquelas que passam despercebidas em outros momentos, ou buscar produtos novos que estejam alinhados com o seu negócio, é uma importante ação para que o negócio sazonal sobreviva ao longo de todo o ano. Já sobre a outra importante ação é fundamental que seu negócio esteja atento às mudanças que temos vivido e investir em atrações diferenciadas, como por exemplo, uma experiência voltada para os clientes de baixa temporada”, explicou o CEO da vhsys, Reginaldo Stocco. 

Aliadas a essas práticas, a vhsys listou 5 outras ações que negócios sazonais podem adotar para que consigam se organizar financeiramente na baixa temporada.

Investimento em mídias sociais

Mais do que nunca, elas têm sido um dos sustentáculos dos negócios, ainda mais na pandemia. E o investimento em mídias sociais, como Instagram e Whatsapp, por exemplo, chega a ser até mais em conta se comparado a outros meios. Vender por meio delas, o chamado social commerce, e apostar em bons conteúdos são estratégias que mantêm sua marca na mente dos potenciais clientes e também a torna capaz de atrair clientes em todos os períodos do ano.


Delivery e drive-thru

Se o seu negócio ainda não faz delivery, é preciso repensar e fazer, pois a distância e isolamento ainda são necessários. Caso não haja suporte financeiro para isso, é possível redirecionar pessoas da própria equipe para fazer esse serviço. Além disso, dar a oportunidade para o cliente buscar em seu negócio ou com você, em horário determinado, o produto adquirido, é também uma boa ação. 


Atendimento personalizado 

Esse atendimento é voltado para que cada cliente tenha uma experiência personalizada, com suas solicitações atendidas de forma individual. Para que isso ocorra, é preciso observar seu público e realizar uma segmentação com mais detalhes para que se tenha um conhecimento mais aprofundado de cada cliente. Como exemplo desse atendimento personalizado, é possível implementar horários exclusivos para cada cliente, como os idosos, por exemplo, além de oferecer ofertas especiais.


Criar uma tradição

Criar e estabelecer uma nova tradição para que os clientes lembrem de seu negócio mesmo durante a baixa temporada é uma outra opção. Exemplos disso seria a criação de um festival gastronômico ou uma superpromoção sempre na mesma época, para que assim fique incorporado na cabeça do cliente o que seu negócio proporciona anualmente no mesmo período. 


Reavaliação de despesas

Além dessas práticas para adotar na sazonalidade dos negócios, é necessário ter atenção com algumas despesas que podem ser avaliadas durante esse período mais crítico, como o aluguel de espaços e compras de materiais. 

 

Até 2025, tempo gasto com atividades no trabalho será igual entre humanos e máquinas, aponta relatório do Fórum Econômico Mundial

Para pesquisadores da Universidade de Harvard, big data e inteligência artificial podem tornar os atuais diferenciais competitivos das empresas obsoletos em pouco tempo; tema é debatido em livro traduzido no Brasil pela Editora AlfaCon


Em tempos de crise e instabilidade financeira, o setor corporativo vem experimentando um processo intenso e cada vez mais acelerado de digitalização dos modelos de negócio. Ao redor do mundo, a procura por soluções tecnológicas baseadas em sistemas inteligentes vem crescendo de forma exponencial dentro das empresas.

Especialmente durante a pandemia, muitas corporações passaram a investir em tecnologias de análise de dados para automatizar processos e mapear novas oportunidades. Essa tendência  registrou um crescimento de quase 30% na aplicação de ferramentas com inteligência artificial, segundo pesquisa realizada pelo Gartner em setembro do ano passado.

Marco Iansiti e Karim Lakhani, professores e pesquisadores da Harvard Business School, explicam em A Era da Inteligência Artificial”, com tradução da Editora AlfaCon, que os softwares baseados na análise de dados estão remodelando a dinâmica do mercado e, com isso, as corporações tradicionais precisarão enfrentar novos desafios e responsabilidades para vencer a concorrência, já que seus diferenciais competitivos não se sustentarão nos médio e longo prazos.

Ambos afirmam que as organizações centradas em Inteligência Artificial exibem uma nova arquitetura operacional, redefinindo como criam, capturam, compartilham e entregam valor ao consumidor. As pesquisas feitas para a produção do livro mostram como os processos com base em IA conseguem níveis de crescimento de negócio maiores do que os processos tradicionais, possibilitando que as empresas ultrapassem os limites da indústria e criem oportunidades de conduzir os negócios com maior precisão.


“As organizações centradas em softwares ficam cada vez maiores”

Conhecido por pesquisas sobre gestão da inovação, ecossistemas de negócios e transformação digital, Iansiti defende que, nos dias de hoje, o uso estratégico de dados e algoritmos é o principal fator responsável pelo crescimento de uma marca. “Ao contrário de uma organização humana que é realmente difícil de escalar, as organizações centradas em softwares ficam cada vez maiores, já que conseguem se conectar com um número maior de usuários em menos tempo”, explica.

Segundo ele, a transformação digital das corporações pode oferecer experiências mais assertivas aos consumidores, fornecendo soluções personalizadas aos clientes e otimizando os resultados. Recursos de inteligência artificial podem melhorar ferramentas de atendimento, interagir com os usuários, aprender suas preferências e antecipar seu comportamento, fidelizando o consumidor à marca de forma mais eficiente.

Através de ferramentas baseadas na análise de dados, as corporações também podem antecipar riscos e diminuir a chance de erros em processos. Os softwares podem auxiliar no aprimoramento do sistema de segurança de uma empresa, identificando tentativas de ataques digitais e protegendo as informações da organização.

Todos esses novos processos alcançarão, de acordo com dados divulgados pela consultoria Gartner, um ganho de produtividade de até 6,2 bilhões em horas de trabalho a partir do próximo ano. Apesar disso, Iansit reforça que as tecnologias não devem ser adotadas de modo isolado nos negócios, mas em diálogo com estratégias de atuação específicas para a marca.




Ficha técnica:
Título: A era da inteligência artificial
Autor: Marco Iansiti e Karim Lakhani
Páginas: 305
Preço: 79,90
Editora: AlfaCon




Iphan e Arquidiocese vão implementar Via-Sacra no Cristo Redentor

O ano de 2021 marca os 90 anos do Cristo Redentor. Ao longo de nove décadas, o monumento se consolidou como um dos maiores símbolos do país e da cidade do Rio de Janeiro (RJ). O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro firmaram um acordo de cooperação técnica nesta quarta-feira, 24 de fevereiro, para elaborar uma Via-Sacra entre o Maciço do Corcovado e o Santuário Cristo Redentor.

O acordo de cooperação entre o Iphan – autarquia federal vinculada ao Ministério do Turismo e à Secretaria Especial da Cultura – e a Arquidiocese, instituição responsável pelo Santuário Cristo Redentor, foi celebrado em uma cerimônia aos pés do Cristo Redentor. Estiveram presentes o reitor do Santuário, padre Omar Raposo, a presidente do Iphan, Larissa Peixoto, o superintendente do Iphan no Rio de Janeiro, Olav Schrader, entre outros representantes dos setores de turismo e meio ambiente.

De caráter inovador, o projeto também conta com o apoio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A Via-Sacra consiste no percurso da Paixão de Cristo, em memória de sua caminhada a carregar a cruz. No Cristo Redentor, o trajeto será realizado através da ressignificação de trilhas históricas já existentes na floresta do Corcovado, com o uso de placas e sinalizações feitas de materiais biodegradáveis. A partir da celebração do contrato, serão desenvolvidos os estudos para selecionar as trilhas e as sinalizações que comporão o caminho. A previsão de término das instalações é no final de 2021.

Ao longo dos séculos, a peregrinação da Via-Sacra passou a ser reproduzida por fiéis em localidades diversas, com destaque para Roma, na Itália, e Jerusalém, em Israel. A Via-Sacra do Cristo Redentor será concebida para ser um ponto de visitação mundialmente reconhecido, com o diferencial de atravessar o bioma da Mata Atlântica em meio a uma paisagem singular.

“Vamos ressignificar o nosso riquíssimo patrimônio cultural, ambiental e paisagístico, e aliar o turismo religioso a um conceito de sustentabilidade. A Via-Sacra do Cristo Redentor fortalecerá o turismo no Rio de Janeiro, bem como a imagem do Brasil como destino”, salienta o superintendente do Iphan do Rio, Olav Schrader.

Com 30 metros de altura, a imagem do Cristo se apoia em um pedestal octogonal de oito metros que se encontra no cume do morro conhecido como Corcovado. O Iphan tombou o monumento em 2008, com a inscrição no Livro do Tombo Histórico. O Corcovado em si é protegido pelo Instituto desde 1973, enquanto patrimônio natural. Localiza-se na área do Parque Nacional da Tijuca, também tombado pela Autarquia, no ano de 1967.

“Este acordo é tudo que precisamos: trabalhar os bens protegidos aliando a valorização do Patrimônio Cultural com fomento ao turismo, sustentabilidade ecológica e preservação. Mais que isso, esse projeto vai fortalecer a vocação turística desse bem cultural”, analisa a presidente do Iphan, Larissa Peixoto.

Principal cartão-postal carioca, o Cristo Redentor oferece uma vista panorâmica da cidade. Este bem cultural integra a região do Rio chancelada em 2012 como Patrimônio Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Trata-se da primeira área urbana no mundo a ter reconhecido o valor universal da sua paisagem cultural.

“Queremos deixar um legado para as futuras gerações. Será um momento positivo de inflexão para a autoestima dos cariocas e a imagem do nosso Brasil”, afirma o reitor do Santuário Cristo Redentor, Padre Omar.


Muitos brasileiros declaram criptomoedas no Imposto de Renda pela primeira vez

Receita Federal criou códigos específicos para a declaração de moedas digitais. Veja orientações Rodrigo Soeiro, fundador da Monnos, rede social de investimentos em criptomoedas

 

Neste ano, a entrega da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda da Pessoa Física (DIRPF) deve acontecer entre 1º de março a 30 de abril e a Receita Federal criou códigos específicos para a declaração de Bitcoins e outras moedas digitais. “Muitos brasileiros irão declarar criptomoedas pela primeira vez”, afirma Rodrigo Soeiro, CEO da plataforma brasileira Monnos, primeira rede social de investimentos em criptomoedas do mundo. 

A posse de mais de R$5 mil em moedas digitais deve ser declarada. "Recomendo que todos os usuários de criptomoedas, se já não o fazem, que declarem seus ativos financeiros. A tendência é que a Receita Federal faça cada vez mais imersões no tema e aqueles que se mantiverem 'às sombras' terão dificuldades quando quiserem fazer uso do ganho obtido com os investimentos", recomenda Soeiro.

“As criptomoedas são consideradas ativos financeiros como qualquer outro, portanto suas alienações (compra, venda, permuta etc.) também devem ser declaradas à Receita Federal e as operações precisam ser comprovadas”, aponta o CEO da Monnos. Havendo diferença entre o custo de aquisição e o valor de venda, há um ganho que pode ou não ser tributável. 

“Os ganhos com criptomoedas serão tributáveis sempre que a soma mensal dos valores de alienação superar R$ 35 mil. Este limite vale para o conjunto de todas as criptomoedas alienadas no mês, mesmo que de tipos diferentes. Se as alienações mensais não superarem R$ 35 mil por mês, o ganho auferido é isento. Mas, atenção: R$ 35mil é a soma dos valores das alienações mensais, e não do ganho de capital com elas obtido que poderá ser inferior a R$ 35 mil e mesmo assim tributável”, esclarece Pedro Chimelli, advogado associado da Levy & Salomão Advogados, especialista no assunto. 

 

Regras gerais

Chimelli explica ainda que quem investe em criptomoedas precisa ter: “uma fotografia anual do seu patrimônio em 31/12 de cada ano, e deverá declará-lo sempre que for superior a R$5 mil. É necessário também preencher o Demonstrativo de Apuração do Ganho de Capital, sempre que as alienações mensais de bens da mesma natureza (criptomoedas diversas) for superior a R$35 mil. Este demonstrativo deverá ser depois exportado para a DIRPF, entregue até o fim de abril de cada ano”. 

Para quem opera em corretoras estrangeiras há uma necessidade adicional: preencher informações mensais sobre suas operações no portal e-CAC (disponível no site da Receita Federal). “Devem apresentar essa declaração mensalmente as pessoas físicas que façam qualquer operação via P2P (pessoas para pessoas) ou via corretoras no exterior que, somadas, ultrapassem R$ 30 mil por mês”, aponta Soeiro.

Segundo a Receita Federal, as alíquotas de imposto de renda para ganhos de capital são de 15% para até R$5 milhões; 17,5% para a parcela dos ganhos que superar R$5 milhões e for inferior a R$10 milhões; 20% para a parcela dos ganhos que superar R$10 milhões e for inferior a R$30 milhões e 22,5% para a parcela dos ganhos que superar R$30 milhões.

 

Na prática

Na DIRPF, as informações sobre o patrimônio em criptomoedas devem ser declaradas na ficha “Bens e Direitos” e no código 81 para BTC, 82 para Ethereum (ETH), Ripple (XRP), Bitcoin Cash (BCH), Tether (USDT), Chailink (LINK), Litecoin (LTC) e 83 para outras Altcoins. É preciso registrar informações sobre as operações, bem como valores, datas, dados das corretoras etc.

Há pouco mais de um ano no mercado, a Monnos tem mais de 20 mil usuários no Brasil e no mundo. E grande parte dos brasileiros, 38,5%, nunca havia investido em criptomoedas antes. “Para muitos, esse será o primeiro ano em que citarão criptomoedas em sua declaração do imposto de renda”, ressalta Rodrigo Soeiro, CEO da Monnos. Em seu aplicativo, a ferramenta oferece orientações para facilitar a declaração de seus usuários e na próxima terça-feira (2) disponibilizará gratuitamente eBook sobre o tema.

 

Como funciona

Plataforma brasileira de criptomoedas que opera globalmente e tem proposta voltada para leigos, a Monnos foi fundada em setembro de 2019 e hoje tem mais de 20 mil usuários no Brasil e no mundo. Conectados em ecossistema de ganhos através de rede, os usuários podem seguir estratégias de outros, criando uma rede social de investimento que empodera leigos.

Visando difundir a criptoeconomia, a Monnos possibilita que o usuário compre, venda e faça pagamentos com criptomoedas em um único lugar – tal modelo de negócios é conhecido mundialmente como CryptoBank. Entre as exchanges brasileiras, a plataforma oferece a maior variedade, 40 criptomoedas. Além de crypto wallet (carteira de criptomoedas), portfólio management (gerenciamento de portfólio) e social trading (negócios em rede). Em breve, oferecerá cartão de pagamento, possibilitando o uso de criptomoedas em compras do dia a dia.

 

Uso das perovskitas será o grande diferencial da futura geração de equipamentos eletrônicos

Nanomateriais de perovskita dispersos em hexano e irradiados por laser. A resistência a defeitos de superfície faz com que esses materiais tenham alta taxa de emissão de luz ( foto: Luiz Gustavo Bonato)


Pontos quânticos são nanopartículas de material semicondutor compostas por apenas alguns milhares de átomos. Esse número reduzido faz com que os pontos quânticos tenham propriedades que são um meio-termo entre as da molécula, que têm alguns poucos átomos, e as do material sólido, formado por uma enorme quantidade deles. Isso possibilita que, com o controle adequado do tamanho e da forma das nanopartículas, seja possível interferir em suas propriedades eletrônicas – como os elétrons ficam ligados e se movimentam pelo material – e ópticas – como a luz é absorvida e emitida por esse material.

O controle do tamanho e forma das nanopartículas tem viabilizado o seu uso em aplicações comerciais, algumas já disponíveis, como lasers, LEDs e TVs incorporados com tecnologia de pontos quânticos.

Mas há um problema que pode prejudicar a eficiência de dispositivos que usam esse nanomaterial como meio ativo: quando a luz é absorvida por um material, os elétrons são promovidos a níveis superiores de energia. E, ao voltarem para o seu estado fundamental, cada um deles pode emitir um fóton de luz de volta para o ambiente. Nos pontos quânticos convencionais, esse caminho de volta do elétron para seu estado fundamental pode ser perturbado por vários fenômenos quânticos, retardando a emissão luminosa para o exterior.

O aprisionamento do elétron em alguns estados quânticos, chamados de “estado escuro”, retarda a emissão luminosa, em contraste com o caminho que permite a volta rápida do elétron ao patamar fundamental e, portanto, a emissão de luz de forma mais eficiente e direta, caracterizado como “estado claro”.

Existe, porém, uma nova classe de nanomateriais, fabricados com perovskitas, na qual esse retardo pode ser menor. Por isso, as perovskitas transformaram-se em uma espécie de “bola da vez” no campo da ciência dos nanomateriais, mobilizando grandes esforços de pesquisa (leia mais em: agencia.fapesp.br/32494/).

Um estudo conduzido por pesquisadores dos Institutos de Química e de Física da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) em colaboração com pesquisadores da University of Michigan avançou bastante nesse sentido, fornecendo novos insights sobre a física fundamental atuante nos pontos quânticos de perovskita. Artigo a respeito foi publicado em Science AdvancesMultidimensional coherent spectroscopy reveals triplet state coherences in cesium lead-halide perovskite nanocrystals.

“Nesse trabalho, utilizamos uma técnica de espectroscopia coerente que permite avaliar separadamente o comportamento dos elétrons de cada nanomaterial em um conjunto de dezenas de bilhões de nanomateriais. O ineditismo do nosso estudo foi que ele combinou uma classe de nanomateriais relativamente nova, a perovskita, com uma técnica de detecção completamente nova”, diz Lázaro Padilha Junior, o coordenador brasileiro da pesquisa, à Agência FAPESP.

O estudo recebeu suporte da FAPESP por meio de Apoio a Jovens Pesquisadores e de Auxílio à Pesquisa Regular concedidos a Padilha.

“Foi possível averiguar o alinhamento energético entre os estados claros [associados a tripletos] e o estado escuro [associado a singletos], indicando como esse alinhamento depende do tamanho do nanomaterial, além de revelar informações a respeito das interações entre esses estados. Isso pode abrir espaço para o uso desses sistemas em outras áreas da tecnologia, como a da informação quântica“, afirma o pesquisador.

E explica: “Devido à estrutura cristalina da perovskita, seu nível de energia claro divide-se em três, formando um tripleto. Isso abre vários caminhos para a excitação e a volta dos elétrons ao estado fundamental. O resultado mais impactante do trabalho foi que, por meio da análise dos tempos de vida de cada um dos três níveis claros e das características do sinal emitido pela amostra, obtivemos evidências de que o nível escuro está presente, mas situa-se em um patamar de energia maior do que dois dos três níveis claros. Isso significa que, ao iluminarmos a amostra, os elétrons excitados só ficarão presos caso ocupem o mais alto nível claro e depois sejam deslocados para o nível escuro. No caso de ocuparem os níveis claros mais baixos, eles retornarão a seus estados fundamentais de forma mais eficiente”.

Para estudar como os elétrons interagem com a luz nesses materiais, o grupo utilizou a técnica de espectroscopia multidimensional coerente (EMC), iluminando por meio de uma série de pulsos de laser ultracurtos (com duração de aproximadamente 80 femtossegundos – isto é, de 80 quadrilionésimos de segundo) uma amostra de pontos quânticos de perovskita resfriados a menos 269 graus Celsius.

“Os pulsos atingem a amostra em intervalos de tempo muito bem controlados. E, modificando esse intervalo de tempo e detectando a luz que a amostra emite em função do intervalo, podemos mapear com alta precisão temporal a interação dos elétrons com a luz e sua dinâmica: tempos característicos de interação, níveis de energia com os quais eles se acoplam e interação com outras partículas”, informa Padilha.

A técnica utilizada permite interrogar bilhões de nanopartículas ao mesmo tempo, diferenciando as diferentes famílias de nanopartículas presentes na amostra.

O sistema experimental foi desenvolvido sob o comando do professor Steven Cundiff, coordenador do estudo em Michigan, e parte das medidas foi feita por Diogo Almeida, que integrou o grupo de Cundiff e que hoje, sob a supervisão de Padilha, é bolsista de pós-doutorado da FAPESP no laboratório de espectroscopia ultrarrápida na Unicamp.

A síntese dos pontos quânticos foi realizada pelo aluno de doutorado Luiz Gustavo Bonato, no Instituto de Química da Unicamp. “O cuidado e o protocolo empregados por Bonato no preparo desses pontos quânticos foram fundamentais, pois se refletem não apenas na qualidade como também no tamanho, e por sua vez nas propriedades do material manométrico”, comenta Ana Flávia Nogueira, outra coordenadora do estudo no Brasil. Nogueira é professora do Instituto de Química da Unicamp e pesquisadora responsável pela Divisão de Pesquisa 1 do Centro de Inovação em Novas Energias (CINE), um Centro de Pesquisa em Engenharia (CPE) constituído pela FAPESP e pela Shell.

“O resultado obtido é muito importante pois o conhecimento das propriedades ópticas do material e de como seus elétrons se comportam abre caminho para o desenvolvimento de novas tecnologias em óptica e eletrônica de semicondutores. A incorporação da perovskita será, com muita probabilidade, o grande diferencial dos próximos televisores”, finaliza Nogueira.

O artigo Multidimensional coherent spectroscopy reveals triplet state coherences in cesium lead-halide perovskite nanocrystals pode ser acessado em https://advances.sciencemag.org/content/7/1/eabb3594.

 



José Tadeu Arantes

Agência FAPESP 

https://agencia.fapesp.br/uso-das-perovskitas-sera-o-grande-diferencial-da-futura-geracao-de-equipamentos-eletronicos/35274/


Cibercriminosos intensificam ataques direcionados ao trabalho remoto

O relatório de cibersegurança 2021 da Check Point revela a extensão da pandemia cibernética global e mostra como atacantes exploraram a pandemia de COVID-19 em 2020 para atacar todos os setores da economia com táticas de exploração na nuvem, phishing e ransomware

 

A Check Point Research (CPR), braço de Inteligência em Ameaças da Check Point® Software Technologies Ltd. (NASDAQ: CHKP), uma fornecedora líder de soluções de cibersegurança global, publica o seu Relatório de Cibersegurança 2021. Os pesquisadores da empresa revelam neste documento os principais vetores de ataque e as técnicas criminais, políticas e de ataques de estado-nação que afetaram e continuam impactando organizações de todos os setores da economia. Atualmente, o mundo se depara diariamente com mais de 100 mil sites maliciosos e mais de 10 mil arquivos maliciosos; e 87% das organizações sofreram uma tentativa de exploração de uma vulnerabilidade existente já conhecida.

No relatório constam ainda informações detalhadas aos profissionais de segurança e executivos de nível C sobre como proteger as organizações contra esses ciberataques e as ameaças avançadas de quinta geração (GEN V).

Os destaques do Relatório de Cibersegurança 2021 da Check Point são:

Adoção da nuvem corre à frente da segurança: no ano de 2020, os planos de transformação digital das organizações avançaram em mais de cinco anos em resposta à pandemia, mas a segurança da nuvem pública ainda é uma grande preocupação para 75% das empresas no mundo. Além disso, mais de 80% das empresas descobriram que suas ferramentas de segurança existentes não funcionam totalmente ou têm apenas funções limitadas na nuvem, mostrando que os problemas nesse ambiente continuarão em 2021.

Trabalho remoto é o alvo: em 2020, os cibercriminosos intensificaram os ataques do tipo " thread hijacking ", os quais usam tópicos de e-mail legítimos para roubar dados ou acessar as redes através dos cavalos de Troia Emotet e Qbot, o que afetou 24% das organizações globalmente. Ataques contra sistemas de acesso remoto, como RDP e VPN, continuam a aumentar drasticamente.

Aumento de ataques de ransomware de dupla extorsão: no terceiro trimestre de 2020, quase metade de todos os incidentes de ransomware envolveram a ameaça de liberação de dados roubados da organização atingida. Em média, uma nova organização se torna vítima de ransomware a cada dez segundos em todo o mundo. Estima-se que o ransomware custou às empresas globalmente US$ 20 bilhões em 2020, contra US$ 11,5 bilhões em 2019 .

Ataques ao setor de Saúde se tornaram uma epidemia: no quarto trimestre de 2020, a divisão CPR relatou que os ciberataques (especialmente ataques de ransomware) em hospitais aumentaram 45% em todo o mundo, porque os cibercriminosos acreditam que essas instituições são mais propensas a cederem e pagarem aos pedidos de resgate devido às pressões dos casos da COVID -19.

Dispositivos móveis são alvos em movimento: 46% das organizações tiveram pelo menos um colaborador que efetuou o download de um aplicativo móvel malicioso em 2020, colocando em risco as redes e os dados corporativos. O aumento do uso de smartphones durante o isolamento social imposto pela pandemia em todo o mundo também impulsionou o crescimento de cavalos de Troia móveis para roubo de informações e de credenciais bancárias.

"Globalmente, as empresas se surpreenderam com a velocidade com que implementaram suas iniciativas digitais em 2020. Estima-se que a transformação digital avançou em até sete anos. Mas, ao mesmo tempo, os atacantes e os cibercriminosos também mudaram suas táticas para que pudessem tirar proveito dessas mudanças e da disrupção na pandemia, com um alto crescimento do número de ataques em todos os setores", afirma Dorit Dor, vice-presidente de produtos da Check Point. "Agora, precisamos agir para impedir que essa pandemia cibernética se espalhe e fique fora de controle. As organizações precisam ‘vacinar’ suas redes hiperconectadas para evitar esses ciberataques que causam tantos prejuízos e transtornos."

O Relatório de Cibersegurança 2021 da Check Point é baseado em dados de inteligência da ThreatCloud da empresa, a maior rede colaborativa de combate ao cibercrime que fornece dados de ameaças e tendências de ataque de uma rede global de sensores; nas investigações da Check Point nos últimos 12 meses; e em pesquisas globais recentes da Check Point realizadas com profissionais de TI/Segurança e executivos de nível C. Esse relatório examina as ameaças emergentes mais recentes em todos os setores da economia e oferece uma visão abrangente das tendências observadas no cenário de malware, em vetores de violação de dados e em ciberataques em estados-nações.

Para mais detalhes, segue link para o download do relatório completo (em inglês) pelo site:

https://pages.checkpoint.com/cyber-security-report-2021.html



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O STF e os mitos em torno do Diferencial de Alíquota do ICMS

O Plenário do Supremo Tribunal Federal - STF decidiu sobre Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5469 e do Recurso Extraordinário (RE) 1287019, que os estados não podem cobrar das empresas o chamado Diferencial de Alíquota (DIFAL) do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS antes da edição de uma lei complementar, afastando, também, a regulamentação do assunto por “convênios” editados no âmbito do Confaz.  Aparentemente, um ganho ao contribuinte. Mas será verdade?

Começo dizendo algo de suma importância, especialmente para o empresariado: o DIFAL não é um tributo. É apenas e tão somente uma parte do ICMS incidente em qualquer operação entre Estados cujo destinatário seja consumidor final do produto adquirido. Ele não aumenta a carga tributária; aumenta, sim, a burocracia e dá espaço para arbítrios por parte do Confaz. Didaticamente: se uma empresa no Estado de SP vende a outra no Estado de MG um produto cujo valor do ICMS de 18% seja de $100 (100%), a regra do DIFAL garante que SP receberá $ 66,66 (12%) e MG ficará com $33,33 (6%, ou seja, o “diferencial”). É uma medida de equalização fiscal entre os Estados, profundamente afetada com o comércio eletrônico.

A segunda coisa a dizer é que o DIFAL não foi criado em 2015 (pela Emenda Constitucional – EC nº 87/15). Ele já existia. O que a EC fez foi estender a regra do DIFAL para operações feitas com quaisquer consumidores finais localizados em outro Estado, sejam eles contribuintes (“DIFAL Velho”, que é o que já existia) ou não (“DIFAL Novo”, que é aquele criado pela EC nº 87/15). A novidade, portanto, é a criação de uma nova hipótese de DIFAL.

Terceiro: quando não havia “DIFAL Novo” – operação para consumidor final não contribuinte -, o valor do ICMS da operação eram os mesmos $100 do exemplo acima. A diferença é que todo este ICMS ficava exclusivamente para o Estado de origem da mercadoria, nada recebendo o destino. Daí, inclusive, o espírito da EC nº 87/15. Com a decisão do STF, na falta de lei complementar, é isto que os contribuintes voltarão a fazer (pagamento integral à origem). Não há “economia tributária”, mas há prejuízo federativo aos Estados de destino.

Na seara jurídica, destaco dois pontos: 1) se já existia DIFAL antes da EC nº 87/15 e se a Lei Complementar nº 87/96 de fato nada fala sobre o diferencial, então o “DIFAL Velho” – que reinava sozinho até 31/12/2015 - também não tem base legal? 2) Onde está a força normativa da Constituição Federal (CF/88), que desenha o DIFAL de forma simples e completa (eficácia plena)? Qual o “conflito de competência” a ser resolvido por lei complementar?

O tributo é o ICMS, que já possui a sua lei complementar. O DIFAL é um mecanismo de repartição deste imposto estadual, e suas hipóteses estão bem delineadas na CF/88. Seu afastamento pelo STF, por falta de lei específica, pode sinalizar aos contribuintes redução de burocracia e um salutar “enquadramento” das prerrogativas legais do Confaz, contendo arbítrios frequentes, como os questionado pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico. Mas não será relevante na carga tributária.

 


Fabio Cunha Dower – Advogado e Consultor Tributário da Miguel Silva & Yamashita Advogados


Especialista em marketing e negócios dá dicas para manter os negócios em meio a pandemia

Frederico Burlamaqui aponta a chegada da vacina impactará aos poucos na retomada da economia em 2021


A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) reduziu a previsão de crescimento da economia mundial de 2,9% para 2,4% para o ano de 2020, esse sendo o menor crescimento desde 2009. O especialista em marketing e negócios, Frederico Burlamaqui, acredita que mesmo com a chegada da vacina, a expectativa é que os negócios ainda sintam o baque da pandemia por algum tempo. “A dica é adaptação. Entender o comportamento do consumidor nesse momento, as estratégias de marketing durante a pandemia e fazer uma gestão eficiente da empresa”, explica.

            Segundo o especialista, a crise causada pela COVID-19 não terá melhora até a conclusão da vacinação em massa. O consumidor manterá hábitos de consumo da pandemia e fará ainda mais restrições de consumo por conta do achatamento da renda e da inflação.  Com as pessoas ainda em casa, os produtos e serviços direcionados para comodidade, manutenção do lar e adaptação da residência como estação de trabalho ainda terão um longo período de crescimento.

“O delivery veio para ficar. O que era tendência, virou urgência.  Estar eficazmente na internet é requisito essencial para o sucesso do negócio”, afirma. Mesmo para as empresas que trabalham com serviços, a inserção no mundo digital é fundamental. “Buscar a transformação digital do seu negócio, investir na tecnologia da empresa, criar meios online para facilitar o dia a dia do seu consumidor é essencial para manter a empresa ativa e com saúde financeira”, explica.

Segundo informações da Mobills, startup de gestão de finanças pessoais, que analisou dados de mais de 160 mil usuários, entre os meses de abril e junho, os gastos com os principais aplicativos de entrega de comida (Rappi, Ifood e Uber Eats) cresceram 94,67% no período, ou seja, quase dobraram na comparação entre janeiro e maio de 2019. “Alguns aplicativos cobram taxas altas para vender seus produtos, então a dica é adaptar o produto para que se torne competitivo onde as pessoas estão consumindo”, explica.

Mesmo em um período difícil, Burlamaqui indica manter a mente sã e avaliar as necessidades da empresa. “Busque parceiros, prestadores de serviço que possam ajudar a empresa a se adaptar à realidade. E, principalmente, esteja muito bem alinhado com seus colaboradores, ofereça treinamentos, ajuste os erros e incentive a participação deles nas soluções para a empresa”, lembra.

Outra dica é cuidar da imagem da empresa. “Se quiser dar sua opinião, seja ela sobre as decisões do ministério da saúde ou políticas, prefira reservar elas para seu perfil pessoal, com filtros de privacidade ativados. A empresa deve ser apartidária, respeitando assim todos os seus consumidores e clientes”, alerta.

 


Frederico Burlamaqui Marketing Estratégia

www.marketingestrategia.com.br


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