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quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Você sabe qual é a importância de escolher os parceiros certos na hora de mudar de rota?

Muitas vezes nos deparamos com situações que nos faz abrir novas frentes de negócios ou mudar totalmente a direção e o formato. E como fazer isto, não tendo muito conhecimento da área?

Existem duas formas de condução, selecionando pessoas/ empresários que atuam no setor ou na área desejada. Ou contratar empresas especializadas em gestão de negócios para conduzir sua empresa no formato escolhido. Farei algumas observações que valem muito a pena refletir em sua tomada de decisão.


Sócios ou parceiros

Esta é uma decisão muito delicada, pois envolve a questão humana no relacionamento. Já é muito difícil manter uma parceria ou sociedade quando se conhece muito bem a pessoa, imagine quando não se tem relacionamento ou intimidade com o empresário e trazer para dentro de seu negócio uma proposta totalmente inovadora e desconhecida a você em todos os aspectos. 

Quando temos a oportunidade de abrir um novo negócio e para isto precisamos fazer parceria com alguém que já domina o mercado ou o negócio em si, fica muito sensível a questão do ponto de vista dos interesses, pois, o parceiro estará sempre um passo à frente nos negócios e nas tratativas comerciais por já dominar o setor.  Seja no formato de sociedade, parceria ou contratação na prestação de serviços estes detalhes ficam evidentes.

Com o passar do tempo, você consegue entender o negócio e passa a ter uma visão clara das necessidades da empresa, podendo ocorrer um conflito de interesses na expansão do negócio, pois há a possibilidade de ter visões diferentes sobre o mesmo assunto, fazendo com que haja uma disputa de ego sobre os conhecimentos de ambos.

Poucos são os casos em que a parceria se mantém sólida e crescente, mantendo o equilíbrio entre as partes, focando somente o negócio, afinal, a empresa é a “pessoa” mais importante nesta relação comercial.

Por este motivo é importante fazer um planejamento real e ter um apoio jurídico muito forte e competente para agir de forma imparcial na defesa dos interesses da empresa e não dos envolvidos.

A empresa tem um papel de crescimento no mercado e ter alguém que defenda seus interesses é fundamental, neste caso um bom jurídico atende bem estas necessidades.


Empresa de gestão de negócios

Quando se contrata uma empresa especializada em gestão de negócios, todos os detalhes são levados em consideração, desde o perfil do proprietário até o crescimento da empresa dentro do interesse do empresário, quanto ele quer crescer e quais as regiões que terá abrangência.

É feito um planejamento e a empresa contratada passa a fazer a gestão do novo negócio, permitindo que se tenha um olhar profissional e imparcial dentro do negócio focando apenas em seu crescimento de forma sólida e consistente.

Todas as etapas são acompanhadas pelo proprietário, permitindo que ele acompanhe todos os processos, participando de todas as tomadas de decisões baseadas em situações reais de mercado, apresentado todas as opções dentro de um parâmetro de progressão de risco e sucesso. Permitindo que o proprietário tome decisões com o menor impacto possível dentro das variáveis.

Desde o detalhe da criação da marca e sua forma e força dentro do mercado de atuação, criando campanhas e oportunidades até a apresentação de resultados planejados com relatórios e acompanhamentos em situação real através de softwares de acompanhamento de vendas e estoque, todos os detalhes que compõe a administração de sua empresa é oferecido por uma empresa de gestão séria e competente.

Isto permite que o empresário tenha ciência total de cada detalhe de seu negócio sem o risco de conflitos entre as relações pessoais/empresariais. Impedindo que as emoções participem das tomadas de decisões e foque somente no negócio e seu crescimento.

Com o passar do tempo a junção entre proprietário e empresa gestora se torna uma só, abrindo novas frentes para outros negócios através de oportunidades que surgem no decorrer dos trabalhos.  

Estes são alguns dos pontos importantes na tomada de decisão ao mudar de rota em seu negócio. Vale a pena consultar um especialista e tirar as dúvidas e tomar a decisão que mais lhe favoreça.

Pense no que é melhor para seu perfil e invista em sua nova rota!

 


Conceiyção Montserrat - CEO da Montserrat Consultoria, empresa especializada em gestão e desenvolvimento de negócios.


Volta às aulas 2021: o que saber antes de comprar materiais escolares

Advogado especializado em Direito Educacional, Célio Müller, fala sobre boas práticas para escolas e famílias


A cada início de ano as famílias recebem das instituições de ensino a lista de materiais escolares que serão utilizados durante todo o ano letivo, tais como apostilas e livros até lápis, borracha, tinta, lápis de cor, entre outros. Em 2021, há algumas peculiaridades pela continuação da pandemia do novo coronavírus e a incerteza em relação ao formato de aula que prevalecerá. 

O advogado especializado em Direito Educacional, Célio Müller, diretor do escritório Müller Martin Advogados, explica que os materiais de uso coletivo são de responsabilidade da escola e seu custo deve ser avaliado e incluído no valor original da mensalidade escola.  A lei impede a cobrança de taxa extra para materiais, embora a escola tenha liberdade para comercializá-los desde que permita aos alunos a opção de adquirí-los fora, em papelarias, livrarias e outros fornecedores.

Os materiais de uso individual devem são de responsabilidade das famílias, de acordo com a orientação e lista fornecida pela escola. Neste momento de ensino remoto, surge a necessidade, por exemplo, de dispositivos de acesso digital, como tablets notebooks ou mesmo smartphones para que o aluno possa acompanhar as atividades e aulas por meio de uma plataforma e/ou apostila online.

Além de equipamentos tecnológicos, alguns tipos de requerimento por parte do colégio podem causar divergências, como os materiais para as aulas de artes – papeis específicos, tintas, canetas coloridas, entre outros. A quantidade deve ser adequada ao uso individual por aluo distribuída durante um ano. O advogado afirma que o tipo de material solicitado e também o seu custo devem guardar consonância com a proposta da escola e com o público-alvo.  “As demandas devem ser adequadas às condições socioeconômicas do público da escola”.

Neste ano de 2021 não apenas os itens são fator de análise, mas também onde ficarão esses materiais. Como o previsto é a continuação das aulas em formato híbrido, pelo menos para o primeiro semestre, é mais adequado deixar os utensílios em casa ou no colégio? “Uma sugestão é que a escola encaminhe ao longo do ano uma lista parcial dos materiais. Assim, diminui a incerteza de onde os itens devem ficar de acordo com o formato de aula, seja na escola na casa do aluno, para uso na aprendizagem remota”, explica Müller.

 


Célio Müller – Advogado especializado em Direito Educacional, sócio-titular do escritório Müller Martin Advogados, autor do “Guia Jurídico do Mantenedor Educacional” e co-autor do “Manual de Direito sobre Instituições de Educação”.  Palestrante em inúmeras instituições, destacando-se: Sistema Etapa, Grupo Santillana, Rabbit Partnership, Humus Consultoria Educacional, Bett Educar, entre outros. Foi professor da Pós-graduação em Gestão Educacional do Sieeesp e do MBA em Gestão Empresarial da Faculdade Trevisan. Membro do Colégio de Advogados da Fenep. Articulista de variadas publicações da área de ensino, destacando-se: Gestão Educacional, Profissão Mestre, Jornal da Escola Particular, Guia Escolas, Jornal do SinepeSC, e outras.

 

Como confiar em motorista de aplicativo?

As poucas vezes que peguei um transporte de aplicativos, fiquei preocupado com o controle sobre a capacidade do motorista em conduzir o veículo como transporte de terceiros e acerca do controle da pessoa, se fariam uma análise minuciosa sobre antecedentes ou perfil criminoso do motorista.

Li uma notícia preocupante, no interior de São Paulo. Uma moça de 28 anos foi estuprada por um motorista de aplicativo enquanto dormia. O transporte ocorreu às 03:00 da madrugada. Provavelmente, a moça poderia estar embriagada e adormeceu. O bandido, não há outro termo, aproveitou-se da situação e cometeu o brutal crime. A empresa se posicionou no sentido de banir o motorista de seus quadros? Mas seria só isso? Acredito que não.

Em primeiro lugar, a empresa é a maior do mundo em transporte de passageiros, logo deve reparar os danos na esfera cível e prestar contas à sociedade nas melhorias de seu sistema de controle de ingresso de motoristas. Quantos podem estar conduzindo veículos a partir desta plataforma com intenção de cometer delitos, seja contra o patrimônio, ou de natureza sexual? Ou pior, quantos já cometeram, e as vítimas, por vergonha, não comunicaram o ocorrido?


Em segundo lugar, quanto aos motoristas, realmente sei que o sistema jurídico, principalmente o relativo a ficha de antecedentes não revela se o motorista responde a inquéritos ou processos, ou quais instâncias se encontra. Os antecedentes revelam exclusivamente os casos em que o motorista foi condenado. Mas, como ultrapassar esse limite? Através da apresentação de certidões dos distribuidores, com um termo de declaração, na qual consta que o motorista entrega os documentos de livre e espontânea vontade. Muitas empresas usam esta modalidade e funciona, realmente faz um filtro grande. Poderiam incorrer em ações de cunho discriminatório, sim, mas de forma defensável, pois a justificativa seria um histórico e, estar-se-ia protegendo o público. Nossa legislação e os princípios não são de simples compreensão.

O Código de Defesa do Consumidor, em seu Art. 75, prevê a punição de administradores, gerentes ou responsáveis que tenham relação com a atividade que levou ao crime. No presente caso, não se conhece os detalhes, portanto, estar-se-ia falando de hipóteses, mas vale lembrar a redação do artigo mencionado e a possibilidade de inseri-lo na denúncia, quando apenas com pressão a empresa alterará seus procedimentos. Vide casos paradigma como da Vale do Rio Doce. 


Art. 75. Quem, de qualquer forma, concorrer para os crimes referidos neste código, incide as penas a esses cominadas na medida de sua culpabilidade, bem como o diretor, administrador ou gerente da pessoa jurídica que promover, permitir ou por qualquer modo aprovar o fornecimento, oferta, exposição à venda ou manutenção em depósito de produtos ou a oferta e prestação de serviços nas condições por ele proibidas.


Art. 76. São circunstâncias agravantes dos crimes tipificados neste código:


I - serem cometidos em época de grave crise econômica ou por ocasião de calamidade;


II - ocasionarem grave dano individual ou coletivo;


III - dissimular-se a natureza ilícita do procedimento;


IV - quando cometidos:


Não resta nenhuma dúvida acerca do dano causado por um estupro.
A penalidade para a pessoa jurídica está definida no Art. 78 do Código de Defesa do Consumidor que também transcrevemos.


Art. 78. Além das penas privativas de liberdade e de multa, podem ser impostas, cumulativa ou alternadamente, observado odisposto nos arts. 44 a 47, do Código Penal:


I - a interdição temporária de direitos;


II - a publicação em órgãos de comunicação de grande circulação ou audiência, às expensas do condenado, de notícia sobre os fatos e a condenação;


III - a prestação de serviços à comunidade.


Qual empresa não tema uma interdição temporária ou publicação em órgão de comunicação de sua condenação?

Em terceiro lugar, eu faria, dentro do aplicativo, uma modalidade de motoristas mulheres. Elas protegeriam suas pares por assim dizer. Ou até mesmo, uma classe de transporte para pessoas que não estejam se sentindo bem, no qual seja monitorado o horário de coleta e entrega do passageiro e os motoristas seriam apenas os melhores e mais qualificados da plataforma.


Quanto ao crime cometido, trata-se do crime previsto no Código Penal, em seu Art. 213, que transcrevo abaixo. 


Estupro 


Art. 213. Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso: 


Pena - reclusão, de 6 (seis) a 10 (dez) anos.

Como as investigações e processos criminais desta natureza correm em segredo de justiça, não poderemos acompanhar, de todo o modo, torcemos para que a justiça seja firme nesse caso.

 


Dr. Marcelo Campelo - OAB 31366 - Advogado Especialista em Direito Criminal

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Adube um meio ambiente melhor

Os adubos são caminho seguro para aumentar a produção das culturas e, assim, colocar mais alimento à mesa. Contudo, há certo preconceito fundado em suspeitas equivocadas sobre eles, principalmente quanto aos efeitos para o meio ambiente.

Podemos afirmar que o fertilizante não possui moléculas tóxicas em sua composição. É uma substância mineral ou orgânica fornecedora de um ou mais nutrientes às plantas. Por sua vez, os nutrientes são essenciais para a vida de qualquer vegetal. Aliás, distintos dos nutrientes contidos em adubos são essenciais a nós.

Assim, nutrindo as plantas, nutrimos as pessoas. Vale lembrar que a maioria dos solos brasileiros é caracterizada por alta acidez e baixos teores de nutrientes. O fertilizante, juntamente com calcário e gesso agrícola, ajuda a resolver essa carência nutricional. É essencial para o produtor rural equilibrar nutricionalmente o solo, criando ambiente favorável para que as plantas possam se desenvolver saudáveis.

 

Erosão

Embora a precipitação forneça umidade para o crescimento das plantas e o bem-estar humano, é também, sem dúvida, uma das principais causas da degradação do solo, ameaçando seriamente o equilíbrio do planeta.

O solo é uma fina camada de matéria mineral e orgânica que permite a retenção e a circulação da água e do ar na superfície da Terra. Essa fina camada, que varia em espessura de alguns centímetros a alguns metros, sustenta praticamente toda a vida no planeta. O solo é um importante recurso não renovável que, quando sujeito a forte erosão, se perde ao longo de milênios.

A causa da erosão pode ser a água, o vento ou o próprio trabalho do solo.  A erosão provoca o deslocamento da camada superficial do solo para outro lugar, onde se acumula com o tempo. A camada perdida com a erosão é a mais fértil, viva e rica em matéria orgânica. A erosão do solo reduz a produtividade da terra e contribui, principalmente, o assoreamento de rios, o que é responsável pelas enchentes.

O risco de erosão aumenta se o solo não for suficientemente protegido por cobertura vegetal e/ou pela camada de resíduos de colheita da cultura anterior (palha). Resíduos e vegetação protegem o solo do impacto das gotas de chuva e respingos de água. Eles também tendem a reduzir a velocidade do fluxo de água e promover a infiltração da água no solo.

 As plantas somente poderão recobrir o solo com rapidez e eficiência quanto maior for a sua velocidade de desenvolvimento. Isso é possível quando a planta encontra no solo as condições adequadas, principalmente a disponibilidade de nutrientes. Em função dos solos tropicais apresentarem baixa fertilidade, ou seja, baixa disponibilidade de nutrientes, é o fertilizante quem contribuirá para o fornecimento de nutrientes fundamentais para o crescimento das plantas.

Da mesma forma, quanto maior o desenvolvimento da planta, maior será a quantidade de resíduos vegetais que ficará sobre o solo. O uso de fertilizante favorece a maior produção de massa vegetal, o que irá criar uma maior massa de resíduo, protegendo o solo com maior eficiência contra o impacto das gotas de chuva e, consequentemente, do processo erosivo do solo.

É evidente a importância do fertilizante no recobrimento vegetal do solo e a maior produção de palha. Esses dois fatores contribuem para reduzir o processo erosivo do solo e conservar as propriedades químicas, físicas e biológicas do solo. Essa preservação ajuda o solo a manter seu potencial produtivo, mas acima de tudo contribui para reduzir o assoreamento de rios e lagos e a conservação da água.

 

Fertilizante no controle do efeito estufa

O efeito estufa é um processo natural que ocorre na atmosfera e que tem como principal função manter a temperatura do planeta amena e sem grandes variações. O problema é o lançamento cada vez maior de gás carbônico (CO2), que é liberado na queima de combustíveis fósseis, tais como os derivados de petróleo.

As plantas têm a capacidade de fixar o CO2 atmosférico durante o processo da fotossíntese. É exatamente o carbono do CO2, que as plantas fixam durante a fotossíntese, que compõem o nosso corpo. Lembrando que 18,5% do nosso peso corporal é composto por carbono.

A agricultura é um caminho perfeito para reduzir parte do CO2 da atmosfera e armazena-lo no solo. O processo de remoção do CO2 da atmosfera e guarda-lo no solo é conhecido como sequestro de carbono. Uma das formas mais eficazes é através do sistema de plantio direto. Esse sistema usa a rotação de cultura como base do manejo das culturas, a qual permite maior produção de matéria orgânica, material rico em carbono.

Solos de baixa disponibilidade de nutrientes limitam a produção das culturas, prejudicam o bom funcionamento da fotossíntese, produzindo pouco alimento e resíduo vegetal. Em outras palavras, afetam o sequestro de carbono. Uma planta bem alimentada, com disponibilidade de nutrientes, irá ter maior desenvolvimento, maior captação de CO2 da atmosfera.

 Sendo assim, é através do estabelecimento adequado da fertilidade do solo, fornecendo os nutrientes que estão faltando no solo que os vegetais produzirão adequadamente. Esta é a função que o fertilizante apresenta para proporcionar ganhos produtivos e, indiretamente, diminuir o efeito negativo das altas concentrações de CO2 na atmosfera.

 

Fertilizante e a redução do desmatamento

A demanda por alimento no mundo tem crescido a cada ano, isso se deve principalmente pelo crescimento da população mundial. Ao mesmo tempo, as áreas agrícolas disponíveis no planeta têm reduzido. As áreas mais aptas para a agricultura, aquelas com maior fertilidade, já estão praticamente esgotadas, mas vale lembrar que essas áreas têm sido usadas por longos anos, o que já consumiu parte considerável de sua fertilidade.

Para aumentar a produção de alimentos há dois caminhos possíveis: abertura de novas áreas agrícolas ou aumento do rendimento das culturas nas áreas existentes. A primeira opção vai contra a sustentabilidade do planeta, pois haverá a necessidade de derrubar florestas. Assim, a segunda opção é a mais viável.

Para aumentar a produtividade das culturas é necessário pensar que os solos agrícolas já se encontram com baixa disponibilidade de muitos nutrientes, isso é decorrente de vários processos como a exportação de nutrientes pela colheita, erosão, entre outros.

É através do uso de fertilizante que poderemos repor os nutrientes ao solo e, assim, permitir a nutrição adequada para conquistar o aumento de produtividade. Tirar mais alimento de uma mesma área é o que o fertilizante tem feito nas últimas décadas. Entre 1975 e 2017, a produção de grãos, que era de 38 milhões de toneladas, cresceu mais de seis vezes, atingindo 236 milhões, enquanto a área plantada apenas dobrou.

Um fator fundamental que contribuiu para o ganho de produtividade na agricultura brasileira foi a correção e adubação de solos. O consumo de fertilizantes passou de dois milhões de toneladas, em 1975, para 15 milhões de toneladas, em 2016. Se o Brasil estivesse produzindo, atualmente, a mesma produtividade de 1975 haveria necessidade de abrir, ou desmatar, uma área aproximada de 150 milhões de hectares.

Podemos concluir que o uso de fertilizante é responsável pela maior produtividade das culturas, gerando a produção de alimentos, mas também contribuindo para a preservação de florestas, em consequência para a preservação da fauna e da flora dos diversos biomas.

 As informações divulgadas pela Nutrientes para a Vida (NPV) são baseadas em dados científicos. A NPV tem como missão melhorar a percepção da população urbana em relação às funções e os benefícios dos fertilizantes. A NPV possui visão, missão e valores análogos aos da coirmã americana, a Nutrients For Life. Sua principal missão é destacar e informar a população a respeito da relevância dos fertilizantes para o aumento da qualidade e segurança da produção alimentar, colaborando com melhores quantidades de nutrientes nos alimentos e, consequentemente, com uma melhor nutrição e saúde humana.

 


Valter Casarin -engenheiro agrônomo e coordenador científico da Nutrientes para a Vida


Busca do consumidor por crédito fecha 2020 com a primeira queda em seis anos, revela Serasa Experian

Mesmo com o recuo de 1,0%, índice mostra a retomada gradual do mercado de crédito em 2020. Maior queda do ano foi na faixa de renda até R$ 500


Segundo o Indicador de Demanda do Consumidor por Crédito da Serasa Experian, a procura por crédito caiu 1,0% em 2020 quando comparado com 2019. Foi a primeira vez, desde 2015, que o índice fecha o ano no negativo, veja gráfico abaixo.


Para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, o resultado não poderia ser diferente, já que vivenciamos um ano atípico e permeado por insegurança econômica desde o início da pandemia. “O consumidor precisou focar em gastos prioritários e deixou de lado alguns segmentos que impulsionam a demanda por crédito, como o automotivo”, diz. Ainda assim, de acordo com Rabi, a reabertura do comércio, as renegociações de dívidas e a redução dos juros foram fatores essenciais para a retomada do mercado de crédito e a recuperação do consumo. De fato, enquanto no acumulado do primeiro semestre de 2020, fortemente impactado pela pandemia, a demanda do consumidor por crédito recuou 8,1%, no acumulado do segundo semestre já se observou alta de 5,5%.

A análise por renda mostra que, levando-se em consideração o período de janeiro a dezembro de 2020, todas as faixas tiveram retração. Segundo Luiz Rabi, as reservas financeiras fazem toda diferença para participação do consumidor no mercado de crédito diante da instabilidade econômica. “A população de menor renda geralmente não possui esse recurso, o que aumenta a insegurança e faz com que a sua participação no mercado de crédito se retraia mais intensamente. Por outro lado, aqueles que recebem mais de R$ 2.000 mensais costumam poder contar com poupanças e aplicações em momentos de crise, o que lhes permitem continuar consumindo crédito ou, na pior das hipóteses, reduzir menos intensamente as suas demandas por ele do que o fazem as pessoas de mais baixa renda”, ressalta Rabi.


Ainda no mesmo recorte, apenas as regiões Norte e Sudeste não registram queda na demanda dos seus consumidores por crédito no ano passado: altas 1,3% e 0,2% respectivamente. O destaque de baixa fica para o Centro-Oeste, que marcou -4,5%, seguido pelo Nordeste (-3,7%) e Sul (-0,3%).


Comparativo ano a ano aponta crescimento


Quando observado somente o comparativo interanual, isto é, dezembro/2020 x dezembro/2019, o cenário geral da demanda por crédito é de alta (14,1%), a quinta consecutiva neste critério de comparação. Além disso, todas as regiões e faixas de renda também mostram números positivos, principalmente o Centro-Oeste e os consumidores que recebem até R$ 500 mensais. Veja abaixo os dados na íntegra:
 



Serasa Experian

www.serasaexperian.com.br


Por que o plástico não precisa ser o vilão do meio ambiente?

O plástico tem sido tema central de amplos debates públicos, especialmente em relação a seus riscos ambientais. Em São Paulo, desde 1º de janeiro, nenhum estabelecimento comercial pode fornecer copos, pratos, talheres, agitadores para bebidas e varas para balões de plásticos descartáveis. 

De acordo com a nova lei, esses produtos agora devem ser substituídos por outros elaborados com materiais biodegradáveis, compostáveis ou reutilizáveis. No entanto, esta alternativa, além de não resolver o problema ambiental, ainda vai gerar um novo tipo de lixo na natureza, problema com o qual o poder público não poderá lidar da maneira correta. Sendo assim, a emenda pode ser inúmeras vezes pior do que o soneto.

Produtos com embalagens que afirmam ser "biodegradáveis" ou "compostáveis" na grande maioria das vezes se degradam apenas em condições especiais e isso pode complicar os esforços de reciclagem. Portanto, aquele copo de café que possui logotipo indicando ser biodegradável não vai se decompor entre os compostos orgânicos que as pessoas têm em casa, mas, para se degradar adequadamente, precisará ser enviado para instalações de compostagem industriais.

O processo de compostagem industrial envolve alto calor e umidade precisamente controladas, entre outras condições, e não está disponível na maior parte do país. Já se este lixo for parar em um aterro, ficará lá por muito tempo, porque é improvável que seja exposto a condições que ajudariam a se decompor. Além disso, a produção desses itens consome mais recursos, cria mais resíduos e resulta em mais poluição do que a produção de itens plásticos descartáveis.

Obviamente, entendemos ser fácil apontar o plástico como o grande vilão que precisa ser proibido, afinal ninguém no mundo fica feliz com imagens de mares e rios repletos de embalagens e com animais morrendo por conta do produto. No entanto, banir os plásticos de consumo não soluciona os problemas, mas apenas desvia a atenção de soluções reais e, em vez disso, prejudica os consumidores e o meio ambiente.

Para resolver a questão ambiental do plástico, é preciso melhorar a qualidade das práticas de gestão de resíduos, produzir materiais que tenham o menor impacto ambiental possível, investir em coleta adequada e incentivar a reciclagem disponibilizando locais especializados acessíveis para que a população possa fazer o descarte do material que utiliza em seu dia a dia. A grande variedade de formas em que pode ser reciclado também precisa ser vista como um benefício do material. Isso não só é mais ecológico, mas também torna o plástico um material muito flexível para as necessidades do mundo moderno.

Outro ponto importante: com a trágica chegada da pandemia, os argumentos e o debate sobre o uso do material também ganharam outra direção: a saúde e a vida. A pandemia transformou a produção e uso do plástico em um material essencial de sobrevivência. Nos hospitais e laboratórios, ambientes essenciais na luta pela vida, o plástico está sendo utilizado em grande escala para produção de máscaras, luvas, seringas, tubos de ensaio, cateteres e outros produtos.

Além disso, aditivos que inativam o Sars-Cov-2 inseridos a produtos plásticos permitiram que diversos objetos e superfícies com as quais as pessoas têm contato diário em lugares públicos e em suas casas oferecessem uma barreira extra de segurança contra a doença. Este é o caso do Alpfilm Protect que já contava com propriedades antifúngicas e bactericidas graças à presença de micropartículas de prata e que, com a pandemia, passou por uma série de estudos para adequações em sua composição com o objetivo de assegurar sua eficácia antiviral, em especial contra o novo coronavírus.

Já no espaço doméstico, o plástico foi o material que mais entrou nas casas. Itens básicos de sobrevivência, como água e alimentos, tiveram alta de estoque: muitas vezes embalados em materiais plásticos. Também podemos encontrar o material em máscaras n95. Além disso, com o plástico é possível vedar produtos e alimentos, o que evita a degradação rápida da comida, além da contaminação por doenças, garantindo a segurança alimentar e também evitando o desperdício de alimentos, especialmente em um momento com tanta instabilidade econômica e desemprego.

Não há dúvida de que a crise dos plásticos é um problema sério e que precisamos encorajar uma mudança de atitude em relação à mentalidade de uso único da sociedade com pessoas favorecendo o consumo inteligente e o pensamento sobre o ciclo de vida, além de realizar seu descarte apropriado. Mas devemos ter em mente os benefícios ambientais e econômicos que os plásticos oferecem e usar a inovação para aderir à melhor solução.

 


Alessandra Zambaldi - diretora de Comércio Exterior na Alpes. Graduada em Engenheira Química pela Escola de Engenharia Mauá e pós graduada em Negócios Internacionais e Comércio Exterior pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), possui carreira desenvolvida na indústria de plásticos, com forte atuação em projetos de exportação, com vendas de plásticos para embalagens para o mercado externo.


Incerteza econômica na Alemanha continua em 2021

Economista da Euler Hermes mantém previsão de crescimento do PIB alemão em +3,5% 

 

A economia alemã contraiu -5,0% em 2020, apesar da resiliência do setor manufatureiro. Com as restrições notavelmente mais rígidas, o passeio pela “montanha-russa econômica” vai continuar em 2021, segundo relatório divulgado por economistas da seguradora Euler Hermes. Ao longo do ano, a economia alemã se moverá em um ritmo rápido por toda a paleta do ciclo econômico, desde a crise econômica de curto prazo no primeiro trimestre até o boom de consumo impulsionado pela vacina contra Covid-19 no segundo semestre do ano.

De acordo com a análise da seguradora, é esperado que o sequenciamento se desdobre da seguinte forma:


Forte desaceleração no primeiro tri de 2021

Por enquanto, o lockdown mais severo, que inclui o fechamento de escolas e comércio não essencial, foi confirmado até o final deste mês. No entanto, a julgar pelo desenvolvimento da pandemia – elevado número de novos casos de Covid-19 e altas taxas de ocupação da UTI, junto com as crescentes preocupações sobre a disseminação da cepa B1.1.7 altamente infecciosa – a equipe da Euler Hermes acredita que a flexibilização das restrições ganhe força apenas em março, no mínimo.

“Com cada semana de bloqueio custando à economia alemã cerca de EUR 4 bilhões - reduzindo até -0,5% do crescimento trimestral - um notável retrocesso do PIB é quase certo, embora as perspectivas do setor manufatureiro devam permanecer favoráveis”, acredita a economista-sênior Katharina Utermöhl.


Ressurreição econômica técnica no segundo tri de 2021

De acordo com a análise, a economia da Alemanha só sairá da “hibernação” quando a Páscoa chegar, pois os efeitos sazonais mais favoráveis (temperaturas mais altas), juntamente com o progresso na campanha de vacinação, permitirão um afrouxamento gradual das restrições e, por sua vez, o desencadeamento da demanda reprimida durante os meses do inverno europeu.

Os efeitos de base devem ajudar a impulsionar a taxa de crescimento trimestral para +3% t / t - a expansão trimestral mais forte do PIB já registrada, excluindo a observada no terceiro trimestre de 2020.

 

Expansão dos gastos sociais no terceiro e quarto tri de 2021

O afrouxamento das restrições da Covid-19 a partir do segundo trimestre e a vacinação da população até primeira metade do ano, prepara o cenário para a economia alemã se recuperar, com o crescimento do PIB provavelmente registrando +2% t/t no segundo semestre.

“À medida que as incertezas sobre as perspectivas econômicas diminuem, a situação relativamente sólida do mercado de trabalho - a taxa de desemprego deve chegar a 5,8% em 2021 após 5% em 2019 e 6% em 2020 - é um bom presságio para a implantação de poupanças preventivas. Como resultado, esperamos que a taxa de poupança se mova em direção ao seu nível pré-pandemia no final do ano”, afirma a economista.

Além disso, os "gastos sociais" devem se beneficiar, o que impulsionará a reconvergência entre os setores de serviços e manufatura. No geral, a Euler Hermes mantém a previsão de crescimento do PIB de +3,5% em 2021 - ao mesmo tempo em que reconhecem os crescentes riscos de baixa para o primeiro semestre, caso o bloqueio seja prolongado, e, para o segundo semestre, caso a implementação da vacinação fique abaixo das expectativas.

Já para 2022, é esperado que o crescimento do PIB permaneça acima do potencial, em +3,8%, uma vez que a obtenção da imunidade em massa permitirá um retorno à normalidade econômica, enquanto a política monetária e fiscal permanece favorável. Como resultado, a economia alemã deve atingir seu nível de PIB pré-crise no primeiro semestre de 2022, enquanto outras economias da Zona do Euro, incluindo Espanha e Itália, precisarão de mais um ano para se recuperar.


De Truman a Trump: Como a economia se comporta com cada partido no poder

Stake traça linha do tempo de expansão e retração da economia nos Estados Unidos com governos Republicanos e Democratas desde o fim da 2º Guerra Mundial 


As eleições dos Estados Unidos geraram muito assunto em 2020, coroando a vitória de Joe Biden do partido Democrata, que assumirá seu lugar na Casa Branca hoje, dia 20 de janeiro, como 46º presidente do país.  Ao redor do mundo, as Bolsas de Valores são afetadas por movimentos políticos e na bolsa americana não é diferente. Para entender como os governos Democratas e Republicanos influenciaram os índices norte-americanos, um levantamento feito pela Stake, plataforma recém-chegada ao Brasil que conecta investidores de fora dos Estados Unidos ao mercado americano, elenca as principais altas e quedas na economia com cada um dos partidos no poder, de Truman a Trump.

Antes de mais nada, é preciso entender como funcionam o ciclos financeiros. Os ciclos de expansão (Booms) e retração (busts) da economia são característicos dos sistemas capitalistas e ocorrem ininterruptamente. Durante os Booms, a economia cresce, os empregos são abundantes e os investidores têm grandes retornos do mercado. Do lado oposto, durante os Busts, a economia encolhe, diminuem-se as oportunidades no mercado de trabalho e os investidores perdem dinheiro. Os ciclos Boom-bust duram por períodos e proporções variadas.

Com isso em mente, podemos traçar um paralelo destes ciclos na bolsa americana em governos republicanos, democratas com seus pontos de virada. Desde o fim da Segunda Guerra Mundial em 1945, os Estados Unidos experimentam uma alternância de poder, tendo eleitos onze presidentes Democratas (contando com Biden) e onze Republicanos no período. Analisando essa linha do tempo, alguns resultados interessantes se destacam.

Os governos republicanos são marcados por grande volatilidade de ciclos econômicos. Os eventos que tiveram maior influência na expansão durante o período que o partido esteve no comando, foram impulsionados por eventos e políticas locais e globais como o fim da Guerra da Coréia, início da corrida espacial, Olímpiadas de Los Angeles e o fim da Guerra Fria. Já os acontecimentos que levaram a economia para baixo no século XX foram marcados pelo escândalo de Watergate e embargo ao petróleo do Oriente Médio. Com o ataque às torres gêmeas em 11 de setembro de 2001, logo no início de mandato de George W. Bush, reflexos foram sentidos durante todo seu governo, quando a economia entrou em colapso com a Guerra contra o Iraque e a Crise Financeira Global (GFC) de 2008. Mais recente, no governo Trump, a Guerra comercial com a China e a crise sanitária da Covid-19 foram causadoras de perdas nos mercados americanos. 

Já os governos democratas, costumam ter ciclos econômicos mais longos. Os principais acontecimentos que marcaram as gestões Democratas no século XX foram o próprio fim da Segunda Guerra Mundial e a Guerra do Vietnã. Sob a liderança de Bill Clinton, os Estados Unidos passaram por um período de Boom econômico com o crescimento tecnológico. O lançamento do Google e a bolha da Internet são exemplos dessa época. Após um período conturbado, o presidente Barack Obama nos primeiros meses no poder, assina a liberação de um pacote de US$ 787 Bilhões para estimular a economia muito debilitada pela Crise Financeira Global, trazendo estabilidade para o mercado.

Em números, Republicanos passaram por sete períodos de expansão e dez períodos retração. Já os Democratas têm na conta dois grandes períodos de Boom e cinco momentos nos quais o mercado recuou. As variáveis para o mandato do presidente eleito Joe Biden ainda estão muito abertas, tornando qualquer projeção em pura especulação. Porém, se a História servir de parâmetro, os mercados terão um período de estabilidade, só não se sabe se em alta ou em recessão.           

  

Aplicativo Conecte SUS: o controle da vacinação contra a Covid-19 na palma da mão; saiba como usar

Ferramenta do Ministério da Saúde dá acesso à Carteira Nacional Digital de Vacinação, facilitando monitoramento e controle da aplicação das doses no Brasil

 

O Ministério da Saúde está incentivando a população a baixar o Conecte SUS, aplicativo que registra a trajetória de quem busca atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS), para facilitar o monitoramento da vacinação contra a Covid-19 no país. No app é disponibilizada a Carteira Nacional Digital de Vacinação, ferramenta que permite que usuários e profissionais de saúde façam um acompanhamento da imunização no país.

Assim que receber a vacina, quem for cadastrado no sistema vai ter a dose registrada no Conecte SUS. Na palma da mão e em tempo real, o usuário poderá consultar o tipo de vacina aplicada, o lote de fabricação e a data em que a dose foi tomada. A partir daí, o cidadão e o profissional de saúde também saberão o dia exato de aplicação de uma possível segunda dose. Esse mapeamento também vai evitar que uma pessoa tome doses de laboratórios diferentes.

O formato digital permite que os brasileiros consultem todas as vacinas aplicadas nas redes pública e privada – não só a da Covid-19 – deixando para trás as antigas carteirinhas de vacinação de papel, que podem sofrer rasuras ou até serem perdidas com o tempo.

Além da carteira de vacinação digital, o Conecte SUS também mostra dados de atendimentos e internações do paciente, permite a consulta de medicamentos e exames realizados, como o de detecção da Covid-19, por exemplo, e dá acesso ao formato digital do Cartão Nacional de Saúde, mais conhecido como Cartão SUS, que é o documento de identificação do usuário da rede pública de saúde.


COMO FAZER O CADASTRO

O cadastro no Conecte SUS é simples, feito em poucos minutos com número do CPF ou da Carteira Nacional de Saúde. Basta entrar na loja de aplicativos do seu celular ou tablet e fazer o download de forma gratuita. O registro também pode ser feito em qualquer computador com acesso à internet através do site conectesus-paciente.saude.gov.br – pelo portal, o usuário também consegue acessar a ferramenta. Até o momento, mais de 8,5 milhões de downloads já foram realizados.

O Ministério da Saúde esclarece que não é obrigatório ser usuário do Conecte SUS para ser vacinado contra a Covid-19. Caso você não tenha o aplicativo, é só levar ao posto de saúde um documento de identificação com número do CPF, na hora em que você for convocado para tomar a dose, de acordo com os grupos prioritários. No local, também poderá ser feito o cadastro na base de dados do Ministério da Saúde, caso seja necessário.

Já os indivíduos com comorbidades serão pré-cadastrados no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI). Aqueles que não tiverem sido pré-cadastrados poderão apresentar comprovante que demonstre o pertencimento a um dos grupos de risco (exames, receitas, relatório médico, etc.) no momento da vacinação.

 


Marina Pagno

Ministério da Saúde

 

Harley-Davidson do Brasil dá dicas para os motociclistas pilotarem melhor sob mau tempo

Confira dicas para transformar possíveis provações relacionadas a condições climáticas em aventuras de pilotagem inesquecíveis


Não deixe que uma previsão de mau tempo atrapalhe seus planos de fazer uma ótima viagem. Não dá para mudar o tempo, mas com certeza, dá para mudar como você reage a ele. Com isso em mente, a Harley-Davidson do Brasil separou dicas para os motociclistas pilotarem melhor em diferentes condições climáticas. Confira!


Chuva


Pegar chuva enquanto pilota não é um problema se você tiver tempo e um bom lugar para se secar quando terminar (e se não estiver muito frio). Mas, obviamente, não se molhar é sempre a melhor opção. Para começar, invista em uma boa capa de chuva; você não vai se arrepender. Botas e luvas impermeáveis também são essenciais. E não se esqueça de fechar tudo muito bem. Basta uma pequena abertura para você ter a sensação de estar ensopado. 

A segurança é mais importante do que o conforto. Sob chuva, a segurança começa com tração. Com bons pneus, boa técnica e cuidado extra, não tem por que ficar com medo da chuva.

Verifique se os pneus estão com a banda de rodagem certa para canalizar a água para longe de onde a borracha toca a pista. Lembre-se de que a estrada fica mais escorregadia no início de uma tempestade, principalmente depois de um longo período de seca, quando a água remove o óleo da superfície da estrada. Evite o meio da pista, onde esse efeito é mais comum.

No geral, faça tudo de forma mais gradual na chuva: acelerar, frear, virar. Vá mais devagar. Tente não reagir bruscamente. Mantenha distância de outros veículos. Tenha muito cuidado em superfícies escorregadias, como tampas de bueiros e, quando em um cruzamento de ferrovia, redobre a atenção para cruzar os trilhos o mais próximo possível de um ângulo de 90 graus.

E lembre-se de que andar na chuva é mais desgastante mentalmente. Faça pausas frequentes e/ou tente parar mais cedo à noite. O descanso mental irá ajudá-lo a lidar bem com todos os desafios de pilotagem.


Vento


Ser surpreendido por um vento cruzado repentino ao andar de motocicleta pode assustar. Mas saber o que fazer nesse tipo de situação não precisa ser um bicho de sete cabeças. Seguem duas dicas básicas para lidar com rajadas de vento.

Primeiro, relaxe. Quanto mais você luta contra o vento, mais ele reage contra você. Não acelere; não desestabilize o guidão. Lembre-se dos princípios de contra-ataque. Se uma rajada de vento o atingir pela esquerda, incline-se para ela empurrando ligeiramente o guidão do lado esquerdo. Se o vento for constante, mantenha uma pressão constante, mas não exagere. Aplique pressão suficiente para neutralizar o vento e continuar seguindo em frente.

A segunda dica é ajustar sua posição na pista conforme a necessidade. Embora andar no terço esquerdo da pista seja uma regra boa, ela não funciona em toda e qualquer situação. Se, por exemplo, um vento constante vindo da direita faz você se sentir como se estivesse prestes a ser lançado no sentido contrário, dê a si mesmo uma pequena margem de erro cruzando no terço direito da pista. Mas, lembre-se de que, nessa posição os motoristas (principalmente de caminhões) à sua frente não conseguem enxergar você muito bem; por isso, aja com cautela.


Calor


No calor, além de ficar atento a manchas escorregadias de piche derretido, é preciso cuidar da temperatura do corpo e se manter hidratado. O estresse térmico e a insolação são questões sérias e que podem matar!

Hidrate-se: leve água e/ou bebidas esportivas com você e faça pausas frequentes para se hidratar. Em situações de calor extremo, beba mais do que você acha que precisa.

Refresque-se: usar uma bandana molhada em volta do pescoço ou sob o capacete pode fazer maravilhas. Mergulhar sua camiseta básica em água fria ou usar um “colete de hidratação” também pode ser uma grande ajuda.

Cubra-se: a pele nua sob o sol quente pode provocar mais do que uma queimadura solar. Embora seja bom expor braços e ombros ao vento, uma camiseta leve, de cor clara e sintética de manga longa ajuda a refletir a luz do sol e pode evitar que o corpo perca a umidade muito rapidamente.

Fique atento a sinais de estresse causado pelo calor: pare imediatamente se tiver sintomas como fraqueza, tontura, confusão, náusea e/ou problemas respiratórios.  Refresque-se à sombra ou em algum lugar com ar condicionado e beba bastante líquido para se reidratar. Busque ajuda se os sintomas não amenizarem rapidamente — e não volte até ter certeza absoluta de que se recuperou.

Finalmente, quando ao ar livre, evite o calor mais intenso, começando bem de manhã e terminando no fim de tarde. Encontre um lugar agradável e arejado (talvez com piscina) para ficar durante as altas temperaturas à tarde.


Frio


Algumas pessoas simplesmente não entendem. “Como andar de moto quando está muito frio lá fora?” elas perguntam. Simples: se tem gente que anda de motocicleta para neve em temperaturas abaixo de zero, é claro que você pode pilotar sua motocicleta quando está fazendo 2 °C. Obviamente, o segredo está em se agasalhar e se manter aquecido.

Vista-se em camadas que você pode retirar (ou adicionar) de acordo com a variação da temperatura. Comece com uma segunda pele de tecido térmico ou lã que afastará a umidade do corpo; adicione uma camada (ou camadas) de lã; e complete com uma camada corta-vento, impermeável e respirável.

Ao andar no frio, cuidado com aberturas, geralmente nos pulsos, tornozelos ou pescoço. Procure luvas corta-vento com fechamento no dorso para bloquear a entrada de brisa pelas mangas. Botas de cano alto são imprescindíveis. Capacetes fechados são excelentes no frio, e uma balaclava ou envoltório de pescoço manterá o queixo e pescoço protegidos.

Nem todo mundo gosta de andar com um para-brisa ou carenagem, mas esses itens podem fazer uma enorme diferença no frio. A Harley-Davidson oferece uma grande variedade de opções de para-brisas para a maioria dos modelos de motocicleta — inclusive opções removíveis, que liberam a brisa quando o calor aumenta.

Andar no frio também significa ficar atento a manchas de gelo. Mesmo que a temperatura do ar esteja acima de zero, partes da estrada ainda podem estar congeladas. Redobre a atenção em pontes, em pontos escuros e em áreas baixas da estrada, onde a água pode se acumular, congelar e demorar mais para derreter. E lembre-se que o gelo na estrada às vezes pode ser invisível.

E, por último, roupas quentes — como coletes, jaquetas, luvas ou até munhequeiras — podem trazer conforto e estilo. Depois de usá-las uma vez, você nunca mais vai querer passar frio pilotando! 

 



Harley-Davidson

https://www.harley-davidson.com.br


Quanto custa manter um carro? O valor é maior do que se imagina!

Sonho de consumo de muitas pessoas, o carro é comumente associado à liberdade e a autonomia, contudo, o que se observa na realidade é um alto custo de manutenção que pode levar ao endividamento. Muita gente fala que é como ter um filho, algo que não se pode comparar em relação ao carinho, mas sim em relação às despesas. Portanto, antes de comprar, é muito importante considerar o custo de manter um veículo.

Muitos dos que ainda não têm, pensam apenas na prestação a ser paga, enquanto muitos dos que já têm, pensam que o gasto se resume ao combustível. Aí estão armadilhas, é preciso ter consciência sobre as diversas despesas envolvidas. As básicos são: prestações, seguro, combustível, manutenção, IPVA, licenciamento, lavagens e, até mesmo, possíveis multas.

Quem já possui um carro quitado, só deve tirar dessa lista as prestações. Mesmo assim, verá que a despesa total chegará, em média, a 2% do valor do carro. Dessa, forma a manutenção de um veículo de R 30 mil, por exemplo, tem um custo de aproximadamente R 600,00 mensais.

Vejo que muitos mantêm o carro apenas por status e o resultado é o endividamento ou a necessidade de devolver esse bem. Há famílias que possuem mais de um carro e deixam um deles parado na garagem, sem perceber que estão perdendo dinheiro. Outras o trocam pelo transporte público ou por Táxi ou transporte por aplicativo e obtém grande economia, sem piorar sua qualidade de vida.

Enfim, ter ou não ter um carro é escolha de cada um, mas é preciso levar em conta a real necessidade e a capacidade de arcar com os custos mensalmente, algo que, na maioria das vezes, não é considerado pelos compradores.


Quero comprar. Será que tenho condições financeiras?

Para saber se esse é realmente o momento certo de comprometer a sua renda com essa compra, saiba, primeiro, em qual situação financeira você se encontra: endividado, equilibrado financeiramente ou poupador.

Os que se encaixam na primeira situação devem evitar ao máximo comprar um veículo, pois o importante, nesse momento, é quitar as dívidas e não entrar em mais uma. Se possuir um carro for uma vontade grande, ele deve entrar na lista dos sonhos, a ser adquirido no médio ou longo prazo.

As pessoas equilibradas financeiramente, por sua vez, apesar de estarem em uma posição mais confortável, ainda precisam estar atentas. Basta um descuido e elas passam facilmente para a lista dos endividados, minando todas as chances de realizar seus sonhos, sejam eles de curto, médio ou longo prazos. Por isso, antes de comprar é preciso criar uma reserva estratégica. Só depois ir atrás desse sonho.

O consumidor investidor deve avaliar se a aquisição de um novo veículo já estava no planejamento. Se sim, é hora de pesquisar com calma e paciência todas as opções de carro que agrada, avaliando pontos fortes e fracos. De qualquer forma, é essencial refletir sobre a real necessidade da compra e analisar as finanças.

Caso a pessoa já possua um veículo, deve avaliar as vantagens e desvantagens de ter outro, até porque, adquirir um automóvel não é investimento - já que, logo que sai da concessionária, o carro sofre, em média, 10% de desvalorização.



Reinaldo Domingos - PhD em educação financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira e autor do best-seller Terapia Financeira, do lançamento Nome Sujo Pode Ser a Solução e de diversas coleções didáticas de educação financeira.


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