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quinta-feira, 6 de julho de 2017

Herpes labial e genital: Infectologista explica sintomas e tratamentos



De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), dois terços dos indivíduos com menos de 50 anos de idade no mundo são afetados pelo vírus do Herpes Simples tipo 1, que causa a herpes labial e, em alguns casos, até a herpes genital. “Esse vírus manifesta-se, geralmente, por meio de pequenas vesículas (bolhas), vermelhidão local, ardor e formigamento”, explica a infectologista do Hospital e Maternidade São Cristóvão, Dra. Andreia Maruzo Perejão. 

O vírus do Herpes tipo 1, normalmente, está associado a herpes labial e o vírus do herpes tipo 2 a herpes genital. No entanto, os dois tipos podem aparecer em qualquer parte do corpo, caso o vírus seja espalhado por contato. Por isso, a infectologista recomenda sempre lavar as mãos ao encostar em alguma das vesículas. “O meio de contração do vírus é por contato, seja por via sexual ou por contato com a secreção das bolhas quando os sintomas estão ativos. Porém, é possível transmiti-lo mesmo sem a lesão ativa”, adverte.

Conforme a médica, o tempo de incubação do vírus (quando é contraído até a aparição dos primeiros sintomas) é de duas a três semanas.  Contudo, se o sistema imunológico do indivíduo afetado estiver em bom funcionamento, o vírus pode ficar adormecido por mais tempo, sem provocar lesões. Algumas situações que podem afetar a imunidade e fazer com que a doença se manifeste são o estresse, a exposição prolongada ao Sol e o período menstrual. 


O Herpes Simples é diagnosticado por meio de observação clínica ou exame de sangue sorológico e costuma desaparecer sozinho entre sete a dez dias. “Não existe vacina contra este vírus, mas há tratamento com medicações antivirais”, comenta Dra. Andreia. Ela alerta que, apesar de ser uma doença comum em grande parte da população e sem gravidade, se não trata-la pode levar a complicações de saúde mais sérias, por exemplo uma infecção na região dos olhos ou no sistema nervoso central, devido à proliferação do vírus. Também pode apresentar riscos caso a pessoa seja portadora de algum mal que enfraquece o sistema imunológico, como câncer e AIDS.



Para prevenir o contágio, aqueles que tiverem herpes genital devem evitar relações sexuais enquanto as lesões estiverem ativas e, em caso de gestante, é recomendada a realização de uma cesariana para não infectar o recém-nascido. Caso a grávida contraia o vírus no terceiro trimestre de gestação, não há tempo suficiente para produzir anticorpos, podendo até gerar má-formação do feto, por isso a importância da prevenção. “Pessoas com o vírus ativo precisam evitar contato com quem apresenta imunidade mais debilitada, como bebês, crianças, idosos e gestantes”, finaliza a infectologista.




4 dicas para local de trabalho flexível e amigável à geração Millennial



Jornadas de trabalho com horários fixos estão com os dias contados. A nova geração de profissionais valoriza a flexibilidade no emprego, mas isto não significa que eles não trabalhem duro ou esperam não ter que aparecer no escritório. Significa que a maioria dos trabalhadores mais jovens buscam qualidade de vida dentro e fora do trabalho e querem aproveitar a flexibilidade que a tecnologia oferece.
Uma recente pesquisa divulgada pela Indeed, maior ferramenta online de buscas de empregos no mundo, revelou que os jovens entre 16 e 24 anos enxergam a flexibilidade no local de trabalho como a principal prioridade em um emprego, considerando esse aspecto acima até da remuneração e benefícios. As pessoas entre 25 e 34 anos, em busca de empregos, aparecem em segundo lugar como as que mais valorizam a flexibilidade de horários.
O estudo mostra que cerca de 37% dos entrevistados com 55 anos ou mais avaliam a flexibilidade como um fator-chave, mas os mais jovens claramente dão mais valor a esse quesito.
Isto cria um desafio para muitas organizações, bem como os departamentos de recursos humanos que são responsáveis por buscar e recrutar talentos. Como uma empresa pode então fornecer um ambiente de trabalho flexível e aberto e ao mesmo tempo garantir uma força de trabalho engajada e produtiva?

Aqui estão quatro dicas sobre como dar mais liberdade de horários aos funcionários de forma produtiva e orientada para o futuro:

  1. Abrace a tecnologia
Temos um acesso inacreditável à tecnologia que pode nos fazer trabalhar melhor, mais rápido e de forma mais produtiva, tudo isto com um custo relativamente baixo. Caso ainda não estejam fazendo, as empresas deveriam investir em videoconferências e pastas de arquivos e documentos compartilhados, além de comunicações instantâneas, como chats e ferramentas para troca de informações.
Ainda mais importante: se você possuir essas ferramentas, use. Conte com os sistemas e treinamentos necessários para que as pessoas possam entender e aproveitar a tecnologia como aliada para alcançar eficiência e resultados.

  1. Confie nos seus funcionários
No antigo local de trabalho, as hierarquias dominavam e era comum ter os famosos relógios de ponto. No novo local de trabalho, os resultados são mais valorizados do que as aparências e concluir o trabalho vale mais do que demonstrar para todos que você está trabalhando.
É verdade que no caso de muita liberdade, poderá haver abusos por parte de alguns funcionários. Mas o fato é que se a sua força de trabalho se sentir bem tratada e motivada, isto não será um problema. A maioria dos trabalhadores agirá como adultos. Além disso, eles estarão mais felizes e saudáveis se receberem as ferramentas certas para trabalharem. O que leva ao próximo ponto.

  1. Permita que a missão corporativa lidere o caminho
Se uma empresa não possuir uma missão e um objetivo sólidos, nada mais dará certo. Se os funcionários estiverem focados em um objetivo claro e comum, eles serão estimulados a realizarem o trabalho deles independentemente de onde estejam sentados, ou como eles estão programando seus dias.

  1. Não tenha medo de perguntar
Pode parecer difícil permitir que alguém trabalhe de outro local e acreditar que eles estão trabalhando de verdade. Mas, em um ambiente de trabalho positivo, os gerentes devem ter uma ideia do que os funcionários estão fazendo e os funcionários devem ter expectativas do que é necessário.
Se a flexibilidade resultar em prazos perdidos ou projetos abandonados, pergunte ao funcionário sobre isto e descubra como obter melhores resultados do trabalho dele. Com este ajuste, você saberá com certeza se trabalhar remotamente é o problema ou se o funcionário não consegue cumprir as expectativas.
Todos querem um bom equilíbrio entre a vida e o trabalho, no qual é possível ser bem sucedido na carreira e ter uma vida fora dela. No local de trabalho moderno, todas as ferramentas estão lá. Só é preciso usá-las.




 Paul Wolfe - Vice-Presidente Sênior de Recursos Humanos da Indeed




Especialistas respondem seis dúvidas comuns sobre o câncer na internet



 O uso contínuo de ferramentes de busca online como forma rápida e prática para identificar possíveis condições de saúde não deve substituir a orientação médica especializada; Oncologistas esclarecem mitos e verdades relacionados ao câncer, um dos líderes em resultados digitados nos buscadores


Ao sinal de qualquer novo sintoma, para obter respostas rápidas utilizamos uma ferramenta de busca na internet. O que não sabemos é como se tornou comum aparecer na primeira página, listada entre as possíveis doenças mais buscadas, a palavra câncer. Segundo o levantamento Jornada Digital do Paciente, realizado pelo grupo Minha Vida, 94% dos 3.860 brasileiros entrevistados responderam que procuram informações sobre saúde na rede. Entre os principais termos estão alimentação, doenças, sintomas, emagrecimento e tratamentos. De acordo com a pesquisa, na maioria dos casos é a partir do “diagnóstico online” que as pessoas buscam uma orientação médica especializada.

Essa percepção é reforçada por um dado adicional fornecido pelo principal buscador digital do mundo, o Google: a cada 20 termos utilizados pelos usuários, um é referente à área médica. Seja qual for a queixa ou incômodo, é preciso lembrar que cada caso deve ser avaliado individualmente por um médico para que seja feito o diagnóstico e indicado o tratamento devido.

Para esclarecer algumas dúvidas relacionadas ao câncer derivadas das consultas virtuais ao Google, quatro oncologistas do Centro Paulista de Oncologia (CPO) – Grupo Oncoclínicas respondem perguntas frequentes:


1.   Dá para prevenir o câncer?
   
Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), 80% dos casos de câncer no mundo estão relacionados ao nosso modo de vida. “Sedentarismo, sobrepeso/obesidade e consumo excessivo de gorduras podem ser classificados como ‘vilões’ que respondem, em especial, pela elevação no risco de desenvolvimento de tumores que afetam intestino, endométrio, próstata, pâncreas e mama”, explica o Dr. Daniel Gimenes. “A recomendação da OMS é que pessoas de 18 a 64 anos pratiquem pelo menos 150 minutos de exercícios moderados por semana – ou, em média, pouco mais de 20 minutos por dia. Isso significa que pequenos ajustes na rotina, como caminhar pequenas distâncias, aderir à bicicleta como opção de transporte ou subir e descer escadas ao invés de usar o elevador, podem colaborar para o afastamento da grande maioria dos fatores de risco que levam ao surgimento de diferentes doenças, inclusive do câncer”, ressalta o especialista.


2. Marcas roxas pelo corpo são sinal de leucemia?

Manchas roxas que surgem aparentemente sem traumas, pequenos pontos vermelhos na pele e/ou sangramentos mais intensos e prolongados após ferimentos leves podem surgir em decorrência da diminuição na produção de plaquetas. Ou seja, marcas roxas que persistem por muito tempo pode ser o primeiro sinal de leucemia. Ainda assim, estes são apenas fatores que podem ser indícios da doença, mas não é regra.
Os principais sintomas das leucemias agudas incluem palidez, cansaço e sonolência, consequências da queda na produção de glóbulos vermelhos (hemácias) e consequente anemia. Diante disso, o principal conselho da hematologista, Dra. Mariana Oliveira, é que seja dada atenção aos sinais de quaisquer alterações à saúde e procurado auxílio médico especializado para diagnóstico preciso da condição.


3. Pintas que crescem estão relacionadas ao câncer de pele?

O câncer de pele classificado como melanoma pode dar seus primeiros sinais a partir do aparecimento de pintas escuras na pele, que apresentam modificações ao longo do tempo. As alterações a serem avaliadas como suspeitas são o “ABCD”- Assimetria, Bordas irregulares, Cor e Diâmetro. “A doença é de fácil diagnóstico quando existe uma avaliação prévia das pintas feitas”, explica a Dra. Daniela Pezzutti. É recomendável a ressecção cirúrgica destas lesões por especialista habilitado para adequada abordagem das margens ao redor da mesma. Posteriormente, dependendo do estágio da doença, pode ser necessária a realização de tratamento complementar. “Quimioterapia ou radioterapia são raramente necessárias visto que, se diagnosticado precocemente, a cirurgia pode resolver na maioria dos casos”, finaliza a oncologista.


4. Fumantes têm mais chances de desenvolver câncer no pulmão?

Segundo a Dra. Mariana Laloni, o tabagismo aumenta a possibilidade de desenvolver diversos tipos de câncer - não apenas o de pulmão. Entre os principais tumores cujos riscos são maximizados pelo hábito de fumar estão: boca, faringe, estômago, pâncreas, fígado, rim, bexiga, colo de útero e leucemia. O cigarro é ainda responsável por contribuir para o surgimento de outras condições, como hipertensão, diabetes e problemas cardiovasculares.
Todavia, a especialista lembra que sempre é tempo de fumantes mudarem a conduta em prol da saúde. Em cinco anos, a taxa de mortalidade de um ex-fumante por câncer de pulmão, considerando uma pessoa que tinha o hábito de fumar um maço de cigarros por dia, diminui em pelo menos 50%. Em 15 anos, os riscos se tornam praticamente iguais aos de uma pessoa que nunca fumou. Vale à pena parar de fumar!


5. Estresse e depressão podem causar câncer?

Um estudo realizado por cientistas da University College de Londres, Universidade de Emdiburgo e de Sydney, publicado na revista British Medical Journal (BMJ), mostra que pessoas com sintomas de depressão e/ou ansiedade podem correr maior risco de mortalidade em casos de câncer de próstata, intestino e pâncreas. A pesquisa foi derivada de uma analise feita por David Batty, epidemiologista da University College de Londres, em que analisou 16 estudos com o acompanhamento de uma determinada população no longo prazo.
O resultado apontou que, de um total de 163.363 pessoas acompanhadas neste tempo (maiores de 16 anos), 4.353 faleceram. “O estudo é interessantíssimo, mas a conclusão precisa ser cautelosa. Os indícios podem colaborar com esta hipótese crescente de que o estresse está envolvido com a mortalidade por câncer. Na prática, o que percebemos é que os pacientes com espírito de luta, que querem viver, colaboram com o tratamento. Essas pessoas vivem muito mais ao passo que um disparo depressivo no meio do tratamento pode ser prejudicial”, diz o oncologista clinico Dr. Daniel Gimenes.


6. Homens também podem ter câncer de mama?

Assim como as mulheres, homens apresentam glândulas mamárias. Apesar da baixa incidência, o câncer de mama masculino – eles representam 1% de todos os casos diagnosticados -, a taxa de mortalidade entre os homens é alto. Nos Estados Unidos, por exemplo, de 1910 casos registrados, na maioria das vezes, o tumor foi identificado tardiamente, já em estágio avançado, dado que homens não costumam realizar exames rotineiros de controle.
“Ainda há um mito de que apenas mulheres desenvolvem câncer de mama. Por isso, o alerta para os homens é que adiante de qualquer mudança suspeita na região mamária, procurare um especialista para que seja possível o diagnóstico precoce e tratamento adequado”, avalia o Dr. Daniel Gimenes, oncologista clinico. O especialista ressalta ainda que o autoexame também é recomendado para os homens e que depois dos 50 anos a atenção deve ser aumentada, já que é a faixa etária em que ocorrem mais casos do câncer de mama masculino.




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