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sábado, 8 de junho de 2024

Dia dos Namorados: Especialistas falam sobre desafios e caminhos para uma vida sexual ativa na terceira idade

Médicos do Hospital Alemão Oswaldo Cruz afirmam que a sexualidade não se encerra com o envelhecimento e que informações sobre a saúde são o melhor remédio para o bem-estar proporcionado pelo sexo

 

 O Dia dos Namorados se aproxima, a data, comemorada no Brasil na próxima quarta-feira, 12 de junho, pode ser um bom momento para refletir sobre a intimidade em todas as fases, inclusive na terceira idade. Para quebrar tabus sobre o sexo para quem tem mais de 60 anos, nada melhor que ter conhecimento sobre a saúde sexual, já que a sexualidade não se encerra com o envelhecimento. 

“O sexo na terceira idade não deve ser visto como um desvio ou desequilíbrio. As pessoas buscam qualidade de vida. Desta forma, a saúde sexual também passou a ser vista com o maior enfoque dentro deste aspecto. Mesmo com algumas dificuldades devido às alterações nas funções fisiológicas, sexo na maturidade é possível e traz inúmeros benefícios, tanto para a saúde física e emocional”, explica a ginecologista Dra. Anne Pereira, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, que afirma também que a atividade sexual significa bem-estar. 

Mulheres e homens enfrentam desafios específicos em relação à sexualidade enquanto envelhecem. Para as mulheres, a menopausa traz consigo alterações hormonais que podem afetar a libido, a lubrificação vaginal e a elasticidade dos tecidos genitais. Mas, o acompanhamento médico adequado, aliado a cuidados, essas questões podem ser abordadas e tratadas, permitindo uma vida sexual saudável e prazerosa. 

As alterações hormonais e na libido nas mulheres fazem com que estímulos que antes despertavam desejo sexual não surtam efeito e o interesse pelo sexo muda, segundo a ginecologista. 

“Existem duas alterações sexuais no organismo da mulher na menopausa: a redução na produção e volume da lubrificação vaginal e a perda da elasticidade. É importante que os profissionais de saúde esclareçam alguns mitos que permeiam a prática sexual e a menopausa. É imprescindível que se fale também sobre autoestima”, disse a especialista, que ainda ressalta que médicos devem ter preparo para saber identificar disfunções sexuais femininas. 

“Quando não diagnosticadas essas disfunções podem se tornar crônicas e se agravar, comprometendo a saúde e a atividade da mulher”, lembra Dra. Anne. 

A ginecologista explica que é importante que as mulheres sejam conscientes das mudanças após a menopausa para saberem lidar com essa nova realidade e lembrarem que existem tratamentos médicos. 

“Apesar das alterações hormonais e da perda da libido, a capacidade da mulher sentir prazer ainda existe, só precisa de um empurrãozinho. As mulheres têm a capacidade de ter orgasmo por toda a sua vida. Hoje em dia, há inúmeras formas de recuperar o desejo sexual. Procurar ajuda de um profissional é o primeiro passo para identificar fatores e soluções para o problema”, afirma a ginecologista.

 

Produtos podem ajudar 

Com a diminuição do hormônio estrogênio, a lubrificação da vagina fica prejudicada, o que pode gerar desconforto na hora do sexo. Com a mucosa enfraquecida, a pele fica muito fina e o ato sexual pode ser dolorido, desestimulando a mulher a praticar sexo. 

Para essa disfunção, há lubrificantes que podem ajudar a mulher a manter a vida sexual ativa. 

“Temos lubrificantes vaginais à base de água, encontrados em qualquer farmácia, que são hipoalergênicos. Eles são incolores, não sujam a calcinha e podem ser usados de forma regular. Eles melhoram a lubrificação da vagina e essa hidratação vai fortalecer a mucosa vaginal. Após avaliação ginecológica o médico o poderá prescrever o melhor lubrificante para a paciente”, explicou a especialista. 

Pacientes que têm ginecologista ou que fazem consultas regulares podem também fazer terapia hormonal local. 

“Terapia hormonal local deve ser prescrita apenas pelos ginecologistas. São cremes vaginais à base de hormônio, que só devem ser prescritos após uma avaliação ginecológica. Nas pacientes que não podem usar, dispomos de tratamentos com lasers”, finaliza a ginecologista.

 

Saúde masculina 

Nos homens as dificuldades também podem aparecer com o aproximar dos 60 anos – ou mesmo antes – como explica o Dr. Carlos Batagello, urologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. 

“Os homens podem enfrentar a disfunção erétil, que afeta significativamente a qualidade de vida e a autoestima. Mas, é importante entender que essa não é uma condição inevitável da idade avançada. Com diagnóstico precoce e tratamento adequado, é possível superar esse desafio e desfrutar de uma vida sexual plena”, explica o urologista. 

Dr. Batagello explica que a disfunção erétil acomete cerca de metade dos homens acima de 40 anos. Mas, além dela, o que pode ocorrer com os homens com o envelhecimento é a chamada Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino (DAEM), que afeta uma parcela significativa dos homens após os 40 anos, com uma incidência ainda maior após os 60 anos. 

“Os sintomas principais incluem prejuízo na parte sexual, como baixa da libido e dificuldade de ereção. Alterações no humor, no sono e perda da energia para realizar atividades cotidianas são sintomas muito frequentes. Alguns recebem diagnóstico de depressão de forma equivocada, outros são atribuídos como consequência do avançar da idade”, diz Dr. Batagello, que ressalta que o envelhecimento é apenas um aspecto cronológico. “Envelhecer não significa adoecer”, lembra o especialista. 

Uma avaliação cuidadosa é fundamental para identificar a DAEM e iniciar tratamento específico para normalizar os níveis de testosterona. De acordo com o urologista, o tratamento pode variar desde a administração de testosterona, como também estimular a produção da testosterona do próprio paciente. 

“Cada caso tem sua particularidade para o tratamento. Além da intervenção urológica, a psicoterapia ou terapia sexual desempenha um papel crucial no processo, auxiliando os homens a recuperarem a confiança em seu desempenho sexual”, afirmou Dr. Batagello. 

O estilo de vida do homem na terceira idade é determinante para uma vida sexual sadia, segundo o especialista. 

“Alimentação saudável, prática regular de exercícios físicos, sono de qualidade e o gerenciamento do estresse são fundamentais. A qualidade do sono é muito importante, quem dorme mal não descansa, apresenta problemas ao longo do dia, dificuldades na memória, entre outros incômodos", afirma Dr. Batagello. 

O urologista enfatiza que uma vida sexual satisfatória vai além da penetração e que a expressão da sexualidade pode se manter ativa até o fim da vida, independentemente das adaptações que o envelhecimento possa trazer. O diálogo aberto, a informação e o cuidado adequado são essenciais para garantir o bem-estar sexual nessa fase da vida. 



Hospital Alemão Oswaldo Cruz
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Bater e gritar ajuda a educar? Entenda!

Créditos: Envato 
Assistente social do CEJAM explica os efeitos negativos que essas violências podem gerar nas crianças


O Dia Mundial das Crianças Vítimas de Agressão, celebrado em 04 de junho, serve como um lembrete doloroso de que a violência contra crianças ainda é uma realidade persistente e triste em todo o mundo.
 

Segundo o 17º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, mais de 102 mil crianças e adolescentes foram vítimas de algum tipo de violência no Brasil em 2022. Contudo, acredita-se que esse número possa ser ainda maior. 

Já em 2023, houve um aumento expressivo nas denúncias de violência contra crianças e adolescentes registradas pelo Disque 100 do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania. Comparado a 2022, o aumento foi mais que o dobro, totalizando mais de 228 mil registros em todo o país. 

Especificamente na hora de educá-las, a violência física, psicológica e verbal pode ser reproduzida por pais ou cuidadores. No entanto, é importante ressaltar que essas formas de violência podem causar danos emocionais duradouros, prejudicando o desenvolvimento saudável. Isso porque crianças que são vítimas de violência podem enfrentar sérios problemas emocionais, comportamentais e cognitivos. 

“A violência contra crianças e adolescentes, mesmo que disfarçada de disciplina, como uma palmada, pode causar sérias consequências psicológicas. Entre elas estão o estresse, que prejudica o aprendizado e a memória e aumenta o risco de doenças crônicas, além de mudanças de comportamento”, afirma Ieda Maria Gonzaga, assistente social da UBS Jardim Coimbra, gerenciada pelo CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo. 

De acordo com a profissional, crianças que sofrem violências podem se tornar agressivas e enfrentar ansiedade, baixa autoestima, sentimentos de medo, insegurança, culpa, distúrbios do sono e problemas de adaptação escolar. A punição corporal também torna a criança ou o adolescente mais suscetível à rebeldia, vingança, bullying e à prática de delitos. 

Do mesmo modo, gritar não é uma solução eficaz. À primeira vista, falar dessa forma com uma criança pode gerar algum resultado, mas os impactos futuros são bem maiores, podendo comprometer sua capacidade de socialização e, consequentemente, o desenvolvimento de relacionamentos positivos durante a vida. 

“O aspecto mais importante de educar uma criança sem recorrer à violência é fomentar sua autoestima e confiança. Menos gritos se traduzem em maior segurança emocional. A educação sem violência verbal favorece o desenvolvimento de habilidades emocionais, empatia, comunicação e cooperação”, explica a assistente social.
 

Sim, é possível educar sem violência

Conforme Ieda Maria, para educar crianças sem recorrer à violência, algumas estratégias podem ser adotadas. "É importante incentivar a comunicação baseada no diálogo e trabalhar a ideia de causa e efeito, explicando as consequências dos comportamentos inadequados. Independentemente da idade da criança ou do cenário em que se encontra, é crucial considerar que o sentimento que gerou o mau comportamento deve ser respeitado, investigado e discutido com ela", enfatiza. 

A especialista destaca que a empatia para entender a motivação da criança ao ter determinado comportamento faz toda a diferença. "Brigas, castigos ou até palmadas podem cessar o comportamento momentâneo, mas não resolvem o problema a longo prazo. Buscar entender é muito mais assertivo", alerta. 

Para promover um ambiente doméstico não violento, é essencial que os pais sejam bons exemplos. Isso inclui elogiar seus filhos, focar em aspectos positivos, escutá-los genuinamente, cumprir promessas, manter o bom humor, entre outras ações. 

"Uma outra estratégia eficaz é fazer uma pausa junto com a criança, sempre que possível. Nesses momentos, os pais devem trazer o filho para perto, em vez de provocar afastamento. Também é interessante dar uma segunda chance à criança, permitindo que ela tente novamente resolver o problema ou mudar seu comportamento”, reforça. 

Além disso, resolver os problemas em conjunto pode ser benéfico para a educação da criança. Esses momentos proporcionam a ela a chance de expressar suas preocupações sobre o problema em questão e de escutar e considerar soluções sugeridas por outros envolvidos. 



CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”
@cejamoficial
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4 dicas para relacionamentos saudáveis


O amor é um sentimento singular, e cada pessoa tem sua maneira não apenas de vivê-lo e senti-lo, como também demonstrá-lo e experienciá-lo. Infelizmente, nem sempre temos uma representação positiva desse sentimento: por vezes, seja em livros, filmes ou até mesmo nas redes sociais e nos nossos círculos de amizades, vemos e ouvimos frases do tipo “Vou te ajudar a conquistar tal pessoa". 

Essa atitude, que pode parecer uma forma de apoio ou suporte bastante amigável — ainda mais se levarmos em consideração quando alguém muito próximo de nós se oferece para “nos ajudar” —, na verdade abre margens para uma atitude extremamente tóxica. Isso se dá porque o amor passa a ser uma “conquista” e não mais um sentimento a ser sentido, vivido e experienciado. 

Trata-se de um comportamento que reforça estereótipos de gênero nocivos, ainda mais quando pensamos nas mulheres; sem perceber, elas passam a adotar padrões e aparências específicas para se encaixarem em padrões idealizados de feminilidade e atração, muitas vezes à custa de sua autenticidade e bem-estar. Elas param de ser elas mesmas, perdendo a capacidade de autoexpressão e autoaceitação, tudo para se moldarem às expectativas alheias. 

Jogos e estratégias de conquista ignoram a essência das relações humanas autênticas. Mais que isso, essa abordagem desumaniza a pessoa desejada, transformando-a em um objetivo a ser alcançado, e também subestima a importância da reciprocidade e do consentimento nos relacionamentos. Perpetua-se, portanto, a ideia de que o amor e a atenção devem ser "ganhos".

 

A ideia de “conquistar o amor” é errada 

Tal crença incentiva uma cultura na qual o "não" é visto como um convite à insistência, em vez de ser respeitado como uma resposta final, levando ao desrespeito pela autonomia e liberdade de escolha das mulheres. Para desmistificar essa narrativa estereotipada, separamos os principais pilares que nos ajudam a construir relacionamentos baseados na igualdade, no respeito mútuo e na comunicação honesta. 

1.   O verdadeiro amor não se trata de conquistar ou ser conquistada; 

2.   Relacionamentos saudáveis florescem na presença de consentimento explícito, interesse compartilhado e na celebração das individualidades de cada um;

3.   Promover diálogos sobre a importância de construir conexões genuínas, nos quais ambas as partes se sintam valorizadas e respeitadas;

4.   Desafiar a narrativa tóxica da conquista reflete em relações fundadas na autenticidade, na liberdade de sermos nós mesmas e no respeito mútuo. 

É tempo de redefinir o amor, afastando-nos de jogos de poder e nos aproximando de um entendimento mais profundo e respeitoso do que significa amar e ser amado. 

 

 

Mayra Cardozo - mentora de Mulheres e Advogada, especialista em gênero e sócia do escritório Martins Cardozo Advogados Associados. Idealizadora do método alma livre criado para auxiliar mulheres a saírem de relacionamentos tóxicos e abusivos.


Coração de Stalker

Stalking vem do Inglês e significa Perseguição. Uma perseguição obsessiva, implacável, com envolvimento amoroso e uma tentativa perversa de controle. Não era crime nos Estados Unidos até a década de noventa. Não é crime previsto em nosso código penal. Nas últimas semanas vem pipocado notícias sobre crimes cometidos em nome do amor: uma moça chamada Isabelly, no norte do Paraná, foi atacada por outra moça, de idade semelhante, que usou uma solução de soda cáustica visando deformar a “rival”. O que motivou o ataque? Ciúmes obsessivos do relacionamento passado do namorado. Síndrome de Rebeca. Ciúme Patológico e retroativo.

Em Minas Gerais, um médico denunciou uma ex paciente, que alega ter se envolvido romanticamente com ele, e que passou a ter um comportamento perseguidor sistemático, chegando a enviar mil e trezentas mensagens para ele num mesmo dia.

A Netflix lançou uma série, “Bebê Rena” que também aborda o amor obsessivo de uma jovem que entra num bar sem dinheiro para um chá e recebe atenção e uma bebida do bartender, o que vai gerar um inferno na vida do rapaz, chamado Donny. Ela começa a visitá-lo no trabalho todos os dias e, ao pesquisar a moça na internet, descobre que ela é uma stalker condenada por perseguir vários outros caras.

Vou fazer um reparo aqui: o “Stalking”é muito mais comum em homens, relativamente incomum em mulheres. Mas as séries e filmes sobre homens perseguidores de mulheres são muito menos objeto de atenção do que dramas onde a mulher é a ameaça. É só puxar pela memória, além de “Bebê Rena” o “Atração Fatal”, de 1987, onde um executivo tem um caso de fim de semana com uma mulher misteriosa, que depois se recusa a terminar o relacionamento e passa a perseguí-lo, jogando ácido do seu carro (auch!), matando o coelho de sua filha, ou seja, um inferno. Entretanto, stalkear, perseguir, ameaçar e em casos extremos, agredir e matar são atividades muito mais frequentes no sexo masculino, perseguindo geralmente ex mulheres e namoradas. Geram menos comoção do que deveriam. Agora, a moça de Minas, que vou chamar de K., até para o Fantástico foi.

Stalking não é fuçar as Redes Sociais do ex. Stalking se caracteriza por atos invasivos como ligar várias vezes ou inundar celulares e e-mails com mensagens. Visitas não combinadas e invasão de espaço da pessoa assediada. Controle de todos os seus passos e vigilância obsessiva de suas atividades. Ameaça ou agressão a pessoas próximas, sobretudo se envolver relacionamento afetivo, mas a importunação se estende para familiares, amigos, colegas. O stalker pode também postar informações, fofocas ou denúncias contra a vítima, se ela se recusa a atender sua demanda amorosa. 

 

Marco Antonio Spinelli - médico, com mestrado em psiquiatria pela Universidade São Paulo, psicoterapeuta de orientação junguiana e autor do livro “Stress o coelho de Alice tem sempre muita pressa”.



Pesquisa revela que 46% das mulheres expressam ansiedade sobre a autenticidade de suas conexões em aplicativos de namoro

Tecnologia mostra-se uma importante aliada no combate a golpes e cibercrimes utilizando aplicativos de relacionamento


Com o Dia dos Namorados chegando, os aplicativos de namoro se tornam um grande aliado na busca pelo parceiro perfeito, com a intenção de não passar o dia sozinho. Porém, nem tudo é perfeito. Atualmente, o medo, a desconfiança e a insegurança assombram muitos usuários desses apps, fazendo com que deixem de utilizar as plataformas e de ter experiências que poderiam ser enriquecedoras.

Pesquisas globais do Bumble Inc. revelam que os entrevistados citaram perfis falsos e o risco de golpes como suas principais preocupações ao utilizar aplicativos de namoro online, além disso, 46% das mulheres pesquisadas expressaram ansiedade sobre a autenticidade de suas conexões online em aplicativos de namoro.

Chris Roeckl, diretor de produto da Appdome, alerta sobre o uso de VPN e GPS falsos, muito usados por golpistas no famoso “golpe do amor”. “Usuários maliciosos podem manipular mecanismos que falsificam a localização de seus dispositivos móveis para enganar quem busca um relacionamento, principalmente em aplicativos que prometem encontros com estrangeiros onde golpistas modificam a conformidade geográfica para fingir ser alguém do exterior que está em busca de um amor no Brasil."

O combate a esse tipo de fraude já existe e é fornecido pela Appdome. A ferramenta inclui algoritmos sofisticados que identificam e bloqueiam sinais GPS falsos, protegendo contra modificação ou acesso não autorizado aos dados GPS e precisa ser adotada por marcas de aplicativos que pretendam prevenir atividades fraudulentas que possam explorar e abusar de funções baseadas em localização para atacar os usuários.


Entenda o que é o Golpe do Amor

O uso de identidade falsa, incluindo métodos como localização, imagens ou informações falsificadas, para atrair pessoas e envolvê-las emocionalmente, é o que define o chamado Golpe do Amor.  Segundo informações disponíveis no site da Receita Federal, o que acontece é que, em um suposto relacionamento à distância, o golpista exige valores ou pagamentos da vítima para liberar encomendas enviados ao Brasil, como presentes endereçados ao amado, porém, após o pagamento, o fraudador bloqueia o contato ou desaparece, deixando prejuízos não só financeiros, mas também emocionais.

Roeckl explica que o uso de aplicativos móveis como meio para realizar golpes é comum, não só em aplicativos de namoro, mas também no nicho de apostas, jogos, compras online e principalmente bancos também são vítimas frequentes dos cibercriminosos.

“Métodos de engenharia social, ou seja, a manipulação psicológica de pessoas para a execução de ações ou divulgação de informações confidenciais, ganham muito mais força. Cabe às marcas e desenvolvedores encontrarem soluções e ferramentas que sejam capazes de proteger os usuários de ataques maliciosos, garantindo que o mundo virtual seja mais seguro e confiável para todos” conclui o especialista.

 

Appdome


Por que a tragédia no Rio Grande do Sul fez as pessoas reviverem traumas de infância?

Psicanalista Ana Lisboa observa que situação no estado reflete individualmente em cada pessoa e resgata problemas no passado que se transformaram em solidariedade

 

Há mais de 1 mês, TVs, rádios e jornais noticiam a triste realidade do Rio Grande do Sul após uma avalanche de água que tomou ruas, bairros e cidades por lá. A tragédia, que afetou milhares de pessoas, refletiu no País e no mundo inteiro, e moveu grandes ações solidárias para confortar, um pouco, as famílias que perderam literalmente tudo. Mas, como que de alguma forma, essa catástrofe reflete nesse trauma coletivo das pessoas? 

A psicanalista e terapeuta sistêmica, Ana Lisboa, comenta que todos, de alguma forma, foram tocados por esse acontecimento. De imediato, pela empatia e solidariedade em meio a situação, mas, em paralelo, cada pessoa sentiu de uma forma diferente esse cenário, ficando exposto a um trauma existente desde a infância. 

“Uma pessoa que ficou diante de questões financeiras na infância, teve alguma perda familiar, de um animal ou passou por algum tipo de humilhação, ao visualizar a triste realidade daquelas famílias no Sul que perderam tudo, é como se nós tivéssemos revivendo um trauma do passado. Vendo sua criança passar por tudo aquilo. Por isso, ficamos tão doloridos, foi como se o Sul tivesse mostrado todos os traumas possíveis das pessoas, de várias formas”, comenta a especialista. 

Ana cita o caso da Maíra Cardi, coach e influenciadora fitness, que foi uma grande responsável pela abertura de um abrigo de mulheres no estado afetado, justamente para evitar possíveis abusos e traumas durante esse período traumatizante. Maíra, segundo a psicanalista, ficou dias sem tomar banho motivada por esse objetivo, já que infelizmente, ela passou por um abuso quando nova, e quando ouviu a notícia, se mobilizou para mudar o cenário. 

“Quando crianças, nós passamos um trauma seja a morte de um animal, um abandono, uma falência dos pais, e nós dizemos que a alma congela, pois naquela época, a criança não reage, não pode reagir, e convive com aquele trauma durante anos, mas segue sua vida. Quando ficamos diante de uma catástrofe como essa, que atingiu em todas as situações as pessoas, esse trauma retoma à vida de cada um, por isso, cada pessoa sente de uma forma. É como se vivêssemos o trauma ali guardado por tanto tempo”, completa Lisboa. 

Porém, esse sentimento de culpa e impotência, que quando criança ficou guardado, atualmente pode ser revertido com ajuda. Por isso, Ana Lisboa mobilizou centenas de pessoas em diversas áreas e situações. “Como eu curo este trauma? Movendo para fazer algo bom, falando sobre isso, chorando, arrecadando, trabalhando e movendo o seu trauma em algo bom. Dessa forma, quebra esse gatilho e memórias traumáticas em algo positivo que vai atingir e ajudar milhares de famílias”, encerra a psicanalista.

 



Ana Lisboa - Líder do maior movimento de Feminino e Mentalidade do Mundo, Ana Lisboa é especialista em construção de comunidades e terapias sistêmicas, sendo pioneira em grandes movimentos na história das Constelações Familiares, tanto no Brasil como na Europa. Atualmente, após impactar milhões de vidas em suas redes sociais e possuir uma comunidade de mais de 30 mil alunas em 27 países, Ana ensina mulheres a usarem sua potência máxima para conquistarem dignidade e liberdade. Professora, Palestrante, Advogada, Empresária, mestranda em Ciências Jurídicas e Sociais, pela Universidade de Lisboa, especialista em Direitos das Mulheres, com quase uma década de aprofundamento nos conhecimentos sistêmicos, é fundadora do Movimento Feminino Moderno e CEO do Instituto Conhecimentos Sistêmicos.
https://www.instagram.com/analisboa/


Dia dos Namorados: Psicóloga traz dicas para manter o relacionamento saudável, feliz e duradouro

Comunicação, confiança e empatia são pilares essenciais para fortalecer laços e superar desafios em relacionamentos de longo prazo


Manter um relacionamento duradouro exige dedicação, esforço e cuidado. Segundo a psicóloga clínica Tatiane Paula, a base para um relacionamento saudável e duradouro está em alguns pilares essenciais: comunicação, respeito, comprometimento e empatia. "A comunicação aberta e honesta é fundamental para expressar sentimentos, necessidades e preocupações de maneira respeitosa, fortalecendo a conexão entre o casal", afirma.

 

A confiança é outro fator essencial, construída através da honestidade, lealdade e integridade. “Respeitar as diferenças, opiniões e espaço do outro também é indispensável para que cada parceiro se sinta valorizado e respeitado. Além disso, o comprometimento mútuo em superar desafios juntos e a capacidade de se colocar no lugar do outro, compreendendo suas perspectivas e sentimentos, são vitais para um relacionamento profundo e compreensivo”, completa.

 

É importante estar atento a certos sinais que indicam que o relacionamento precisa de mais atenção. A falta de comunicação, conflitos frequentes, desinteresse, isolamento emocional e ausência de intimidade são indícios de que algo pode estar errado. "Quando os diálogos se tornam raros ou superficiais, pode ser um indicativo de distanciamento", explica Tatiane Paula. Discussões constantes e sem resolução, perda de interesse nas atividades conjuntas ou no bem-estar do parceiro, e sentir-se sozinho ou incompreendido dentro da relação são outros sinais de alerta, destaca a especialista. 

 

O Dia dos Namorados é uma excelente oportunidade para reforçar a conexão e o carinho entre casais. “Celebrar a relação, expressar gratidão, planejar algo especial e refletir sobre o futuro juntos são maneiras de fortalecer os laços. Mostrar apreciação pelo parceiro e destacar qualidades e gestos que fazem a diferença é fundamental”, diz a psicóloga.

 

De acordo com Tatiane, relacionamentos de longo prazo enfrentam desafios como rotina e monotonia, conflitos não resolvidos, diferenças de objetivos, pressões externas e falta de tempo. "A rotina pode levar ao tédio e à perda de interesse, por isso é importante encontrar maneiras de manter a relação viva e emocionante", aconselha. 

 

Para manter uma conexão forte, é essencial adotar hábitos e atividades que promovam a intimidade e a cumplicidade. “Compartilhar hobbies, reservar tempo de qualidade juntos, demonstrar afeto diário, surpreender o parceiro com gestos inesperados e praticar a escuta ativa são estratégias eficazes”, explica a especialista. Ouvir com atenção e sem interrupções, mostrando interesse genuíno pelo que o parceiro diz, fortalece a relação, acrescenta. 

 

Um relacionamento saudável e duradouro requer esforço, dedicação e carinho contínuos. Aproveitar momentos especiais como o Dia dos Namorados para reforçar esses laços é uma excelente maneira de manter o amor e a conexão sempre vivos. Para quem ainda não encontrou o par ideal, é importante estar aberto para conhecer novas pessoas, valorizar a jornada e aprender com cada experiência, sem criar expectativas irreais. "Entender que a construção de uma relação leva tempo e pressupõe um compromisso com responsabilidade afetiva é essencial para encontrar um parceiro que compartilhe dos mesmos valores, ideias e propósitos", conclui.

 


Fonte
Tatiane Paula - Psicóloga Clínica
@tatianepaula.psi


Será que é TDAH? Psiquiatra explica os sintomas em crianças e adolescentes

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A psiquiatra Virgínia Feitosa, do Núcleo Infantojuvenil da Holiste, fala sobre quais os sinais de alerta para o transtorno do déficit de atenção com hiperatividade

 

Crianças e adolescentes são naturalmente mais agitados, mas quando a hiperatividade passa a atrapalhar o rendimento escolar, a relação com as outras pessoas e com as próprias emoções, é hora de acender um alerta: Será que é TDAH? De acordo com a psiquiatra especialista em infância e adolescência, Virginia Feitosa, do Núcleo Infantojuvenil da Holiste Psiquiatria, os principais sintomas do transtorno são a desatenção e a impulsividade, mas existem outros critérios que englobam o diagnóstico.

"Além dos sintomas mais conhecidos, a hiperatividade, desatenção e impulsividade, a idade de início antes dos 12 anos, a persistência dos sintomas por mais de 6 meses e a repetição desses comportamentos em diversos ambientes, também são importantes constar na entrevista clínica. Há outros sinais de alerta, como baixo rendimento escolar, dificuldades de organização e de manutenção da rotina, procrastinação, dificuldades no controle das emoções, entre outros", explica.


Preconceito atrasa o diagnóstico

De acordo com a Associação Brasileira do Déficit de Atenção - ABDA, o número de casos de TDAH no mundo variam entre 5% e 8% e nos últimos anos vem ocorrendo um aumento nas taxas do diagnóstico do TDAH que, segundo Virginia, se explica pela maior conscientização e preparo dos profissionais de saúde e da educação sobre o tema. Contudo, infelizmente, muitos jovens não recebem o tratamento correto porque são vistos apenas como "crianças mal-educadas".

"O TDAH ainda é subdiagnosticado e subtratado, principalmente em meninas. É preciso entender que o transtorno faz com que os indivíduos tenham dificuldade de concentração, sejam hiperativos, impulsivos, explosivos, tenham mais dificuldade em seguir regras, e tudo isso acaba causando um desgaste nas relações interpessoais, seja em casa, na escola, no condomínio. Por isso, apesar das ferramentas diagnósticas mais sensíveis e preparadas, muitas vezes a criança nem chega ao consultório devido ao preconceito e falta de informação", detalha.


Tratamento para TDAH

A especialista explica que o TDAH é uma herança genética, por isso, é comum que o pai ou a mãe apresentem sintomas que, muitas vezes, nunca foram tratados. No entanto, outros fatores psicossociais podem estar envolvidos, como traumas e negligência, uso de álcool e tabaco na gestação, entre outros. O tratamento consiste no uso de medicações, apoio pedagógico, terapia (individual e familiar) e mudanças no estilo de vida, como a adoção de rotinas e horários regulares, exercício físico e uma dieta saudável.

"O tratamento começa com acolhimento e uma visita ao consultório médico. O TDAH tem tratamento e é muito possível adaptar a rotina para que o jovem possa minimizar as perdas, inclusive no rendimento escolar. Nós recomendamos medidas simples, como aumento do tempo de prova, fazer as avaliações em um ambiente separado sem muitos estímulos e o apoio pedagógico. Já em casa, é importante estabelecer uma rotina estruturada, proporcionando acolhimento e suporte para as dificuldades apresentadas pela criança", finaliza.

Quando o assunto é saúde mental, a informação também é o primeiro passo do tratamento. Para saber mais sobre sintomas e cuidados com o TDAH, acesse: https://holiste.com.br/

 

Holiste
www.holiste.com.br


Yoga ganha força como terapia eficaz contra o estresse

Especialista destaca os benefícios comprovados da prática para a saúde física e mental


Atualmente, o Brasil ocupa a segunda posição entre os países com maiores incidências de Síndrome de Burnout,segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Devido ao aumento dos fatores que desencadeiam o estresse, os métodos Mind-Body Therapies, que utilizam técnicas que promovem a consciência corporal, como a atenção plena e a meditação, estão ganhando força no mercado fitness, entre eles o yoga. 

“O yoga é uma prática milenar de origem indiana, comumente associada ao desenvolvimento espiritual, porém a ciência já demonstrou sua eficácia no ganho de força física e equilíbrio mental”, aponta Felipe Kutianski, especialista em fisiologia do exercício e fundador da plataforma de treinos Onbody.

Diversos estudos reforçam que a mente e os processos fisiológicos, incluindo o tratamento e a cura, estão entrelaçados. De acordo com o especialista, o estresse psicológico, por exemplo, pode afetar diversos sistemas fisiológicos, hormonais e bioquímicos, incluindo o sistema imunológico, o que pode levar ao desenvolvimento de várias patologias.

“O yoga é capaz de reduzir o estresse através da modulação do estado inflamatório e por apresentar uma significativa redução dos níveis de cortisol. Além disso, as técnicas respiratórias da prática (pranayamas) também podem estimular o sistema cardiorrespiratório, o que gera benefícios nas respostas inflamatórias e no sistema imunológico”, explica. 

Confira 10 benefícios comprovados da prática do yoga:

  1. Melhora dos níveis de flexibilidade e alongamento;
  2. Desenvolvimento do ambiente hipertrófico da musculatura esquelética;
  3. Redução dos valores de reserva dos adipócitos de gordura;
  4. Reeducação postural com vantagens ergonômicas;
  5. Melhora da sensibilidade aos indicadores de dor;
  6. Retardamento do processo de osteoporose;
  7. Aumento do fluxo sanguíneo e irrigação cerebral;
  8. Melhora do sistema linfático;
  9. Diminuição da pressão arterial;
  10. Controle dos níveis de cortisol e regularização das glândulas adrenais.

O professor destaca ainda a importância do yoga como uma prática acessível, que pode ser realizada até mesmo em casa. “À medida que mais pessoas buscam alternativas saudáveis para lidar com as pressões do dia a dia, o yoga oferece uma solução cientificamente comprovada para melhorar a qualidade de vida e o bem-estar geral”, complementa Felipe Kutianski.


Como a ansiedade afeta a vida

Em crianças e adolescente, a ansiedade pode apresentar sintomas emocionais, físicos, comportamentais e relacionados ao pensamento

 

Segundo estimativas da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) o número de pessoas que sofrem com transtornos de ansiedade ultrapassa os 58 milhões a nível global.  Mesmo sendo uma reação natural do corpo relacionada à preocupação e ao medo, em excesso ela pode se tornar uma condição psicológica com sintomas mentais e físicos, que causam um impacto negativo na vida, nas atividades rotineiras e no bem-estar da pessoa.

A ansiedade pode afetar pessoas de todas as idades devido a desafios específicos encontrados em cada faixa etária. “Crianças e adolescentes podem sofrer com preocupações acadêmicas, dificuldade de aceitação em sua comunidade escolar, passar por mudanças familiares, entre outras situações. Já adultos podem enfrentar a ansiedade por desafios na carreira, lidar com suas finanças, relacionamentos, pressão para alcançar sucesso e frustrações em suas próprias expectativas. As pessoas de meia idade e idosos podem passar por questões de seu próprio envelhecimento, o luto pela perda de seus pais e amigos, a insegurança quanto a saúde dos seus filhos e netos, preocupação com a aposentadoria e até a possibilidade de lidar com a solidão”, comenta a educadora da Escola do Futuro Brasil, Jeniffer de Science.

Muitos podem confundir medo com ansiedade, mas a primeira sensação é uma reação natural do organismo diante de situações ou objetos específicos, que possam representar algum tipo de perigo ou ameaça, já a segunda emoção surge como um sentimento de antecipação ao futuro, gerando tensão. Ambas as reações são naturais, porém o excesso é prejudicial, podendo se tornar um transtorno com a necessidade da ajuda de um profissional de saúde para o diagnóstico e tratamento adequado.

Normalmente a ansiedade está relacionada às causas multifatoriais, cuja fonte pode ser fatores genéticos, gatilhos e traumas específicos; doenças físicas e distúrbios hormonais; fatores ambientais, como estresse em relacionamentos, trabalho ou estudo, entre outras coisas.  Além disso, os transtornos podem ser provocados por uma combinação entre dois ou mais fatores diferentes.  “Um dos prejuízos que a ansiedade pode causar é a redução da qualidade de vida uma vez que pode afetar o desempenho social e profissional. Muitas vezes pessoas ansiosas evitam interações sociais por sentirem o receio de serem julgadas, o que pode levar a um isolamento e sensação de solidão, podendo levar inclusive a outra questão de saúde, que é a depressão. A pessoa ansiosa pode sofrer também de baixa autoestima por sempre possuir uma visão negativa de suas ações, ela tende a possuir um grande senso de autocrítica”, explica Jeniffer.


Ansiedade em crianças e adolescentes

Em crianças e adolescentes, a ansiedade pode apresentar sintomas emocionais, físicos, comportamentais e relacionados ao pensamento, como tristeza, medo, culpa, preocupação e alterações de humor. Entre os sintomas comportamentais, pode acontecer crises de choro, falta de concentração, isolamento, alterações na forma de se alimentar; apatia; tremores; apego excessivo a um dos pais; cansaço; choro sem nenhuma explicação aparente; despertar assustado no meio da noite; insônia; diminuição no rendimento escolar;  falta de ar; isolamento; mudanças de humor repentinas; retraimento social; reações inesperadas a certas situações cotidianas; tensão muscular; coração acelerado; dores de cabeça, etc. Confira alguns exemplos de comportamento:

·         Ansiedade de separação: se manifesta por medo quando, por exemplo, está longe dos pais;

·         Fobias: medo extremo de uma coisa ou situação específica, como cães, insetos ou de ir a alguns lugares;

·         Ansiedade social: muito medo da escola e de outros lugares onde há pessoas;

·         Ansiedade geral: pessimismo, que se caracteriza com o excesso de preocupação com o futuro e as coisas ruins que possam acontecer;

·         Transtorno do pânico: acontecimentos repetitivos de medo intenso repentino, inesperado e associado a sintomas como palpitação, dificuldade para respirar, tontura, tremores ou suor.

Por isso, a família deve observar se a criança não está mais agindo de forma rotineira e se houve uma mudança nos seus comportamentos comuns.  Só assim será possível verificar se ela apresenta vários desses fatores em conjunto e investigar se é realmente um quadro de ansiedade além do normal. “Hoje infelizmente observamos nos estudantes de todas as idades uma maior incidência de ansiedade, com isso tanto os pais como a escola devem ficar atentos aos comportamentos deles na identificação do problema. Os educadores costumam relatar as famílias quando detectam comportamentos diferentes nos alunos e auxiliam na observação, temos uma rede de apoio para auxiliar os estudantes e suas famílias nestas questões. Mas, caso os sintomas sejam frequentes, as famílias devem buscar a melhor solução, consultar um pediatra que indicará o melhor tratamento de saúde, de forma que a dificuldade não se desenvolva para situações mais graves”, explica Ivone Muniz, diretora da EDF.


Como prevenir a ansiedade nas crianças e adolescentes

Segundo a psicanalista, psicopedagoga e educadora da Escola do Futuro, Silvia Tocci Masini, é preciso estimular o lazer e as brincadeiras para crianças e adolescentes, sem forçá-las a adotar uma vida de adulto com horários apertados e atividades excessivas. “Os pais não devem privá-los de explorar, brincar e aprender de maneira lúdica. Isso pode levar a um aumento do estresse, da ansiedade e da pressão, além de prejudicar o desenvolvimento saudável”, ressalta. 

Ela enfatiza que, para evitar que as crianças tenham comportamentos ansiosos, é fundamental que a família esteja presente em situações importantes, ouvir com atenção o que elas dizem, compreender suas necessidades e reconhecer seus sinais. “Isso envolve afastar as distrações excessivas com dispositivos digitais e criar oportunidades para compartilhar momentos preciosos em família, como desfrutar das refeições juntos. Essas práticas são essenciais para garantir que as crianças possam crescer de forma saudável e equilibrada”, aconselha. Além disso, os pais devem proporcionar aos filhos um ambiente tranquilo para que tenham um sono adequado; no dia a dia; agir com bom humor e leveza também é muito importante, pois o riso, a descontração e a alegria podem reduzir o estresse e a ansiedade; pensar numa alimentação balanceada, com alimentos que ajudam acalmar como vegetais, grãos e fontes de proteína magra, evitando fritura, açúcar refinado e bebidas industrializadas; e ainda estimular a prática de atividades físicas diariamente, como brincar, correr, pular, jogar bola, nadar, dançar, entre outras.

Ainda é recomendável investir tempo em práticas relaxantes, como ouvir músicas suaves ou louvores, ler um livro, contar histórias, assistir a bons filmes, orar com elas, desenvolver jogos em família, viajar, introduzir a fé cristã, entre outras. Mas, é bom ficar atento ao excesso de uso de TV, celular ou tablet, especialmente a noite, pois são estimulantes visuais e podem causar agitação em vez de relaxar. É muito importante definir o tempo de uso destes dispositivos eletrônicos.

O ponto importante é que os pais não podem, de forma alguma, desprezar os sentimentos dos filhos. Lembre-se que os medos e as preocupações da criança e do adolescente não são banais e sim questões relativas ao universo deles. A família também deve avaliar se eles não estão repetindo, atitudes ansiosas, nervosismo, irritabilidade, preocupação, medo, insegurança, pressa, urgência, entre outras atitudes, que já se tornaram frequentes no próprio ambiente familiar. “Mesmo que não encontre respostas, ofereça amor, apoio e deixe que a criança expresse suas emoções sem julgamentos ou repreensões. Com calma vá ensinando seu filho(a) a reconhecer os sentimentos e pensamentos, a exercerem fé e esperança, a pensar de forma mais saudável e a respirar com tranquilidade. Essas atitudes saudáveis, podem diminuir a ansiedade”, finaliza Ivone Muniz.


Depressão pós-parto e abuso psicológico: a importância da psicologia perinatal

Casos de famosas, como Karoline Lima, trouxeram o assunto para os holofotes e, com ele, muitas dúvidas surgiram. E a psicóloga Rafaela Schiavo, especialista em psicologia perinatal, detalha a importância do suporte psicológico para grávidas e puérperas.

 

Em menos de dois anos, a influenciadora Karoline Lima e o jogador de futebol Éder Militão se envolveram em diversas disputas judiciais, trazendo à tona questões graves enfrentadas por muitas mulheres durante a gestação e o puerpério. As batalhas judiciais, somadas ao impacto emocional vivido por Karoline, refletem uma realidade comum a muitas mulheres, que precisam lidar com a violência psicológica e a falta de apoio adequado durante um período tão delicado. A exposição pública desses conflitos ressalta a importância de um suporte psicológico especializado para gestantes e puérperas, algo que ainda é insuficiente no Brasil.

"A agressão psicológica é uma forma séria de violência doméstica que muitas vezes antecede a agressão física. Mulheres enfrentam cicatrizes emocionais que podem durar a vida inteira," explica Rafaela Schiavo, psicóloga perinatal e fundadora do Instituto MaterOnline (@materonline no Instagram). "Manipulação psicológica, controle excessivo e palavras cruéis podem ser devastadores, especialmente durante a gravidez e o puerpério," acrescenta.

 

A importância do suporte psicológico durante a gestação

A psicologia perinatal é essencial para a saúde mental das gestantes e puérperas. Essa especialidade ajuda a prevenir e tratar problemas como ansiedade, depressão e estresse, comuns durante esse período. A especialista alerta que a saúde mental da mãe está diretamente ligada ao desenvolvimento saudável do bebê. Sem suporte adequado, os riscos de complicações aumentam.

Recentemente, Karoline Lima compartilhou nas redes sociais detalhes sobre sua luta contra a depressão pós-parto e o abuso psicológico que enfrentou durante o relacionamento com Militão. "Quase desisti da vida. O único motivo que me fez seguir foi a minha filha," revelou Karoline.

Apesar da nova Lei 14.721 garantir assistência psicológica pelo SUS, o Brasil ainda enfrenta um grande desafio: a falta de profissionais especializados. Atualmente, menos de 1% dos psicólogos no país possuem especialização em psicologia perinatal. "Precisamos aumentar urgentemente o número de psicólogos perinatais para atender à demanda das gestantes e puérperas," enfatiza Schiavo.

No caso de Karoline Lima, o abuso psicológico e a depressão pós-parto são exemplos claros das dificuldades enfrentadas por muitas mulheres. "Os agressores costumam ser manipuladores, fazendo as mulheres acreditarem que merecem as ofensas e restrições. A violência psicológica geralmente precede a física e pode ser difícil de reconhecer e denunciar," comenta a psicóloga.

Para melhorar a situação, segundo a especialista, é fundamental formar mais psicólogos perinatais no Brasil. A falta de apoio adequado pode resultar em consequências graves, como parto prematuro e baixo peso ao nascer, além de afetar o desenvolvimento emocional e psicológico da criança. "A saúde mental materna precisa de atenção urgente," conclui Schiavo.

Para mais informações sobre como acessar esses serviços pelo SUS, converse com seu obstetra sobre indicações de psicólogos perinatais.


Psicanalista explica como eliminar as crenças que impedem a prosperidade

Reprogramação mental é um caminho fundamental para quem deseja extinguir esses pensamentos que limitam o sucesso em diferentes áreas da vida


Muitas vezes, as pessoas sentem-se impedidas de alcançar seus sonhos devido a crenças limitantes que bloqueiam a prosperidade em suas vidas, conforme explica Elainne Ourives, psicanalista e especialista em reprogramação mental. Essas crenças, geralmente enraizadas no subconsciente, atuam como barreiras invisíveis que impedem o alcance do pleno potencial.

No entanto, uma técnica poderosa e comprovada cientificamente pode ajudar a identificar e eliminar essas crenças, abrindo caminho para a verdadeira prosperidade e abundância em todas as áreas da vida. “A reprogramação mental é fundamental para eliminar as crenças limitantes que nos impedem de alcançar a prosperidade. Ao identificar e substituir esses pensamentos negativos, podemos desbloquear nosso verdadeiro potencial e atrair a abundância que desejamos”, afirma, explicando que são ideias, pensamentos ou convicções profundamente enraizados no subconsciente e que levam uma pessoa a acreditar que não é capaz, digna ou merecedora de sucesso, prosperidade e felicidade. 

Formadas frequentemente na infância, essas crenças são influenciadas por experiências de vida, educação e intervenções sociais e familiares, podendo se manifestar em diversas áreas do caminho de alguém, como dinheiro, relacionamentos, saúde e carreira. “O impacto das crenças limitantes em nossa prosperidade é significativo. Quando acreditamos que não merecemos prosperar, que somos incapazes de alcançar sucesso financeiro ou que o dinheiro é algo ruim, enviamos uma mensagem poderosa ao universo que nos impede de atrair a abundância desejada”, conta. Dessa forma, esses pensamentos atuam como filtros pelos quais percebemos o mundo, limitando oportunidades e bloqueando o fluxo natural de energia e prosperidade.

A especialista cita alguns exemplos de crenças limitantes, que incluem a convicção na escassez, ou seja, a ideia de que há uma quantidade limitada de recursos disponíveis; na falta de merecimento, que faz sentir-se indigno de sucesso, felicidade ou abundância; o medo do fracasso, que é o receio de não alcançar os objetivos ou ser julgado negativamente; a culpa em relação ao dinheiro, associada ao desejo de prosperar financeiramente e à ideia de que o dinheiro é “sujo” ou “mau”; a autoimagem negativa, que limita o reconhecimento do próprio valor e potencial; e o medo do sucesso, que envolve o receio de perder algo importante, como relacionamentos ou identidade pessoal, ao alcançar o sucesso.

De acordo com Elainne, o processo começa com a identificação das crenças negativas que sabotam sua prosperidade. “Isso envolve uma autoavaliação honesta, examinando profundamente suas percepções sobre dinheiro, sucesso, merecimento e autoestima”, diz a psicanalista.

Uma vez identificadas, o próximo passo é desafiá-las com evidências e argumentos contrários. “Por exemplo, se você acredita que não é digno de sucesso financeiro, busque exemplos de pessoas em situações semelhantes e que alcançaram a prosperidade. Essas evidências ajudam a enfraquecer a validade das crenças negativas”, completa.

Em seguida, é preciso substituir as crenças negativas por pensamentos positivos e capacitores, utilizando afirmações positivas. Repetir declarações curtas e afirmativas, como “Eu sou digno de sucesso e abundância em minha vida” ou “Eu mereço prosperar em todas as áreas da minha vida”, ajuda a reprogramar a mente subconsciente. 



Elainne Ourives - Treinadora mental, cientista e pesquisadora nas áreas da Física Quântica, das Neurociências e da reprogramação mental; autora best-seller de 8 livros; mestra de mais de 200 mil alunos, sendo 120 mil deles alunos do treinamento Holo Cocriação de Sonhos e Metas, a mais completa metodologia de reprogramação mental, cocriação e manifestação de sonhos do mundo; formada pelos maiores cientistas do mundo, tais como Jean Pierre Garnier Malet, Tom Campbell, Gregg Braden, Bob Proctor, Joe Dispenza, Bruce Lipton, Deepak Chopra e Tony Robbins; multiplicadora do Ativismo Quântico de Amit Goswami; certificada pelo Instituto HeartMath; única trainer de Joe Vitale no Brasil.É ainda idealizadora do Movimento “A Vida é Incrível”, lançado para ajudar a libertar o potencial máximo das pessoas na realização de seus sonhos; e criadora da Técnica Hertz®, que surgiu a partir de descobertas da física quântica e do estudo aprofundado das mais poderosas técnicas energéticas do mundo.


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