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terça-feira, 21 de agosto de 2018

Dor na idade adulta pode ser consequência de má postura na infância


Médico revela como pais e professores podem ajudar a corrigir o problema

De acordo com a SBED (Sociedade Brasileira para Estudo da Dor), três em cada dez brasileiros se queixam de dor. Estudos sobre dor crônica no Brasil mostram que a prevalência varia de 30% a 50% – informação que tem cada vez mais chamado atenção de profissionais de saúde dispostos a atenuar o problema e contribuir para melhorar a qualidade de vida desses milhares de pessoas. Na opinião do médico ortopedista Lafayette Lage, especialista em joelho e quadril, as queixas mais comuns são dor nas costas e no pescoço, mas há também um determinado tipo de dor de cabeça que está associado a problemas de postura.

O médico alerta que muitas queixas de dor crônica na fase adulta estão diretamente ligadas a maus hábitos posturais na infância. Sendo assim, quando a gente ouve um adulto relativizar o fato de que uma criança tem mania de “sentar em W”, está na hora de saber o que isso pode acarretar quando estiver mais velha. Afinal, enquanto é pouco comum ouvir um jovem reclamar de dor (com exceção dos atletas, claro), depois dos 50 anos essa é a lamentação mais frequente.


“Os problemas de má postura em criança começam cedo. Antes mesmo de ir para a escola, os adultos acham graça quando a menininha ou o menininho senta-se em forma de W, desconhecendo os riscos que a repetição desse hábito acarreta para a fase adulta. A criança aprende a andar quase ao mesmo tempo em que aprende a brincar, a se desafiar do ponto de vista da motricidade. Ao sentar-se em forma de W ela busca maior equilíbrio do tronco e estabilização do quadril. Quando os pais não interferem nesse padrão, ela não desenvolve recursos de movimento mais maduros – necessários para outras habilidades”, afirma Lage.

Segundo o especialista, esse tipo de padrão pode causar um desvio rotacional do fêmur ou da tíbia, levando ao desalinhamento da articulação da patela do joelho (articulação femoropatelar) – que, por consequência, leva à condropatia e provoca muita dor no joelho de jovens e adultos. “Essa é, inclusive, uma das causas da condromalácia patelar – que é o amolecimento da cartilagem que envolve a patela (rótula). A melhor coisa a se fazer é desestimular a criança a sentar-se desse jeito logo de início, propondo variações de forma natural. A postura ideal é em ‘posição de índio’, com as pernas cruzadas à frente do corpo”.

No caso de crianças e adolescentes em fase escolar, Lage chama atenção para a quantidade de horas que os alunos passam sentados nas carteiras ou cadeiras universitárias em sala de aula, geralmente com o tronco e o pescoço inclinados para frente ou, pior ainda, com o corpo quase que deitado no assento e o pescoço apoiado no encosto. “É grande o número de crianças que se queixam de dores no corpo durante as aulas. O problema é que os adultos não levam isso tão a sério quanto deveriam. E um dos motivos é que a queixa acaba assim que o jovem se levanta e vai praticar atividades esportivas ou recreativas. Mas, imagine o que um problema postural que se arrasta por mais de 15 anos de vida acadêmica não é capaz de fazer quando a criança se torna um adulto sedentário e acima do peso ideal”, avalia o médico – chamando atenção, também, para o peso excessivo que os jovens carregam em suas mochilas e que pode comprometer a coluna no médio ou longo prazo.

Lafayette Lage faz um alerta, por fim, sobre problemas de postura na hora de dormir – e que precisam ser corrigidos a tempo de não se transformarem em dor crônica.  “A pior posição para pegar no sono é a de bruços, com o pescoço voltado para um dos lados. Imagine passar horas durante a noite – principalmente quem pouco se mexe – com a espinha dorsal fazendo um S. Com o passar dos anos, é praticamente impossível que essa pessoa não venha se queixar de problemas musculares, compressão nos nervos, e até mesmo de dor de cabeça. A posição mais comum, que é a fetal – em que a pessoa se deita de lado e flexiona os joelhos – pode ser boa para quem tem problemas de ronco, mas não deixa de forçar o pescoço no travesseiro. Sendo assim, o paciente deve pelo menos encontrar um travesseiro que tenha a altura exata da largura do seu ombro, permitindo que a cabeça fique bem apoiada e o pescoço possa descansar enquanto dorme. Já a posição de barriga para cima é ideal para quem sofre de dores no pescoço e nas costas. Ela também contribui para reduzir o refluxo gastresofágico e prevenir rugas. O único problema é que induz ao ronco. Mas, como isso se transforma realmente num incômodo somente depois dos 30 ou 40 anos, o ideal é acostumar a criança a dormir de barriguinha para cima mesmo, enquanto pode”.






Fonte: Prof. Dr. Lafayette Lage - médico ortopedista, especialista em Joelho e Quadril – www.clinicalage.com.br

 

Três terapias naturais para dores crônicas


Tratamentos podem amenizar e agir diretamente na causa da dor crônica seja ela física ou emocional


Para quem sofre com dores crônicas a busca de novas fontes de alívio é constante. Por isso integrar terapias naturais ao tratamento convencional pode ser uma atitude saudável. Acupuntura, massagens e meditação podem ajudar tanto nas causas físicas quanto emocionais.

"Um tratamento completo e integrado com a medicina ocidental pode fazer a diferença para devolver a qualidade de vida de quem sofre de dor crônica", explica o naturopata Daniel Alan Costa, especialista em Bases de Medicina Integrativa pelo Albert Einstein.


Acupuntura

A acupuntura tem se mostrado muito eficaz no tratamento de dores crônicas, como enxaqueca, artrite, dores musculares, entre outras. Baseada no conhecimento milenar da Medicina Tradicional Chinesa, a técnica com agulhas, sementes e moxabustão consiste em mandar estímulos para o cérebro causando alívio e analgesia e corrigindo o fluxo de energia no corpo.


Massagem

A massagem para dores musculares e tensões é muito recomendada. Com os mais diversos tipos de massagens é possível aumentar o fluxo de sangue e desencadear a liberação de serotonina natural, que proporciona a sensação de bem-estar. "Com isso é possível obter benefícios físicos e emocionais também, podendo até melhorar a qualidade do sono", afirma Daniel.


Meditação

Com a meditação o corpo e a mente se reequilibram e reaprendem a trabalhar em conjunto. Tratam-se de técnicas contemplativas e de relaxamento que aliviam a dor, ansiedade, estresse e insônia. "Dessa forma é possível mudar a resposta do corpo à dor, assim como trabalhar para reduzir as causas emocionais e a ansiedade sobre a dor", diz o naturopata.

"É muito importante que a pessoa busque ferramentas para este transtorno que atrapalha a vida e com certeza uma destas ferramentas irá ajudar", finaliza Daniel.





Profº Daniel Alan Costa - especialista em Bases de Medicina Integrativa pelo Albert Einstein, Naturopata, Acupunturista membro da WFCMS (World Federation Chinese Medicine Societies), coordenador do curso de pós-graduação em Naturopatia da UNIP e coordenador geral dos cursos do Sol Instituto Terapêutico/ INESP. Crefitto 3 - 203298-F


Nova mamografia digital tem compressor curvo que reduz em 93% a dor durante o exame


 Especialistas alertam que incômodo pelo exame não pode ser uma barreira para sua realização; tecnologia pode ajudar


Para várias mulheres, realizar a mamografia anualmente é um momento desconfortável e doloroso e por isso muitas delas acabam deixando de lado o exame. Porém, a importância ao realizar o procedimento pode detectar precocemente inúmeras doenças, entre elas o câncer de mama. Segundo dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer) se a condição for detectada em seu estágio inicial, a chance de cura pode chegar a 90% - e a mamografia é a forma mais eficaz de detectar a doença.

"O incômodo pelo exame não pode ser uma barreira para sua realização. A mamografia identifica nódulos e outras alterações nas mamas que podem ser doenças malignas ou benignas e é o único método eficaz para diminuir a incidência de câncer de mama nas mulheres", explica a Dra. Vivian Schivartche, médica radiologista especialista no diagnóstico de câncer de mama do CDB Premium. 


Tecnologia permite mais conforto na hora do exame 

Um novo equipamento de mamografia 3D criado pela Hologic - empresa especializada em mamografia digital - promete ajudar todas as mulheres durante esse procedimento. A novidade chega ao Brasil neste semestre e reduz em até 93% o desconforto durante o exame e ainda aumenta a eficácia na descoberta do câncer de mama e também no diagnóstico de tumores em mamas densas, onde o resultado muitas vezes é indeterminado. 

A diferença do aparelho de mamografia com menos dor para os métodos tradicionais é o seu compressor curvo, o SmartCurve. Ele se adapta melhor ao formato da mama e faz com que a mulher sinta menos desconforto - diferente dos compressores tradicionais, que funcionam como uma bandeja reta, na qual a mulher precisa comprimir a mama para que a imagem seja gerada da melhor maneira possível. 

Um estudo feito pela empresa comprovou que 40% das mulheres que realizaram testes com o aparelho da mamografia tradicional reclamaram de dor ao fazer o exame. Mas, ao serem examinadas com o compressor curvo, 93% não sentiram desconforto.

"Os motivos que as mulheres não realizam a mamografia são a dor e o medo de descobrir alguma doença. Porém, quanto mais cedo o diagnóstico, mas a chance de cura", reforça Vivian. 





Hologic


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