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sexta-feira, 11 de maio de 2018

CAMPANHA MOSTRA COMO PERCEBER SINAIS DE VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Material produzido pela Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social do Paraná traz duas animações, que estão sendo projetadas nos cinemas antes dos filmes, agora em maio, mês do enfrentamento ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. Outras peças e abordagens também fazer parte da campanha.













A criança se comunica mais pelo choro e outros sinais não verbais que por palavras, quando algo está errado. No caso de violências, o silêncio é ainda maior, porque, geralmente, o autor é próximo à família. Para enfrentar essa situação, a Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social lança a campanha "Não engula o choro", que começou a ser exibida nos cinemas nesta terça-feira (em 1.º de maio).
Duas animações, de aproximadamente um minuto cada, são projetadas antes dos filmes, durante todo o mês, de acordo com a lei estadual 18.798/2016, sancionada ano passado pelo então governador Beto Richa. Esta é uma das peças da campanha, que será levada para internet e outras mídias. O Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes é 18 de maio, o que faz com que esse seja o mês de enfrentamento a essas violações de direitos.

ENFRENTAMENTO – A secretária estadual da Família, Fernanda Richa, explica que o silêncio e outros fatores envolvidos na violência contra criança dificultam que a rede de proteção tome ciência da situação e possa intervir de maneira adequada. A campanha tem a parceria das secretarias estaduais da Saúde, da Educação e da Segurança Pública, que registra e encaminha denúncias de violações de direitos, no Paraná, pelo telefone 181.
Fernanda Richa disse que um dos objetivos da campanha é reduzir a subnotificação e incentivar a população a denunciar esses crimes, assim como estabelecer diálogo com a criança. "É imprescindível sensibilizar família, professores e todos os agentes da rede de proteção", disse a secretária. "Somente dessa forma tornaremos visíveis essas situações que comprometem o desenvolvimento de meninos e meninas", acrescentou.
As duas animações mostram crianças chorando e passando por situações de perigo até encontrar alguém para contar o problema, em um dos casos a acolhida é feita pela professora e no outro, pelos pais. "Esses filmes mostram para a criança que ela pode contar com uma pessoa de confiança para ajudá-la, em caso de violência ou em que algo está errado", afirmou Fernanda.

PERIGO - Para Leandro Meller, superintendente das Políticas de Garantias de Direitos, da Secretaria da Família, o desenvolvimento físico e intelectual está relacionado aos estímulos do ambiente experimentados na infância. "A violência é violação de direitos, em qualquer idade. E seja qual for o tipo poderá deixar marcas profundas na formação da criança, principalmente nos primeiros anos de vida", disse Meller.
O presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança do Adolescente (Cedca), Alann Bento, enfatiza que as violências não escolhem classe social. "Não é possível afirmar que os abusos físicos, sexuais ou psicológicos ocorrem mais em famílias de baixo poder aquisitivo. Mas, independentemente da condição financeira, o sofrimento é o mesmo, assim como o mal causado ao desenvolvimento saudável da criança e do adolescente", afirmou.


FRENTES – A campanha é constituída de etapas, com materiais direcionados a cada público e para mídias específicas. Para crianças e adolescentes, a ação será divulgada em mídias sociais, também com apoio de influenciadores, e em salas de cinema, antes de cada sessão. Também terá comunicação externa nos maiores municípios, em outdoors, mobiliário urbano e busdoor, com as imagens em ônibus do transporte coletivo.
Os agentes da rede de proteção, que inclui profissionais da assistência social, saúde, educação, conselho tutelar e segurança pública dos 399 municípios receberão cartilhas e cartazes que orientam como agir diante do problema que aflige a criança.
A ação é promovida em parceria com o Cedca, que determinou o uso do recurso do Fundo para Infância e Adolescência (FIA) para esse fim. "Pretendemos alcançar o maior número possível de pessoas, para, com isso, fortalecer a proteção a crianças e adolescentes em todo o estado", afirmou Alann Bento. Os materiais poderão ser reproduzidos por quem quiser usá-los para divulgar a campanha. Existe espaço para a inserção de marcas de entidades parceiras e também opções com Disque 100, canal de denuncias Nacional.
Acesse todas as peças da campanha aqui: www.desenvolvimentosocial.pr.gov.br/naoengulaochoro



SINAIS – Conforme dados do Ministério da Saúde, as quatro principais formas de violência contra crianças e adolescentes são a negligência ou abandono; e violências física, psicológica ou moral e sexual. Levantamento das fichas de notificação pelos serviços de saúde, de 2010 a 2014, indicaram 35.479 casos. Desse total, 37,6% refere-se a negligência; 29,4% a violência física; 17,9% a psicológica; e 15,1% a sexual. A negligência responde pela maioria das notificações para crianças até 12 anos e, a partir de então até os 19 anos, é a violência física predomina.
Os sinais que indicam que a criança ou adolescente sofreu alguma violência variam de acordo com a idade e tipo de agressão. Além do choro, outras reações são perceptíveis até o fim da adolescência. Em qualquer idade, é preciso prestar atenção ao aparecimento, sem causa aparente, de irritabilidade constante; olhar indiferente e apatia; distúrbios do sono; dificuldade de socialização e tendência ao isolamento; aumento na incidência de doenças, especialmente de fundo alérgico; e frequentes de afecções de pele.
Também é preciso ficar alerta a manifestações precoces de sexualidade, desconfiança extrema, autoflagelação, baixa autoestima, insegurança e extrema agressividade ou passividade. "São sinais só perceptíveis principalmente por quem convive com a criança ou a vê com frequência, na escola, na igreja e em outro lugar de convívio social", destacou Alann Bento.

DENÚNCIAS – Dados do disque-denúncia 181 - serviços específico de denuncias do estado do Paraná - informam que, de 2016 para 2017, o número de denúncias de violência contra crianças e adolescentes aumentou 37,6%, saltando de 843 para 1.166.
No ano passado, foram denunciados 49 casos de trabalho infantil, 3,61% do total; 64 de fornecimento ou uso de álcool ou outras drogas, 4,71%; 80 de violência psicológica ou moral, 5,89%; 324 de negligência ou abandono, 23,86%; 413 de violência física, 30,41%; e 428 de violência sexual, 31,52%.
O Sistema de Informações de Mortalidade registrou, de 2006 a 2015, diminuição de 24,78% em mortes por causas externas, relacionadas a violência ou negligência na infância e adolescência. Na comparação entre 2011 e 2015, a queda é de 20%. Os acidentes com meios de transporte são a causa externa que mais mata dos 5 aos 14 anos, com 42,8% do total de 2011 a 2015, e as agressões dos 15 aos 19 anos, com 51,2%. Nas agressões estão incluídos ferimentos por armas brancas ou de fogo.
Os atendentes do telefone 181 encaminham as denúncias, de acordo com o caso e a urgência, para o Conselho Tutelar, a Polícia Militar ou outro órgão da rede de proteção. Por esse serviço, disponível em todo o Estado, o denunciante tem sua identidade preservada.








Ficha Técnica da Campanha "Não Engula o Choro":
Agência: Tif Comunicação
Cliente: Cedeca e Governo do Paraná – Secretaria da Família e Desenvolvimento Social
Planejamento: Ilana Stivelberg, Jayne Lange e Paloma Vaz
Direção de Planejamento: Fhabyo Matesick
Criação: Allan Falcone, Rodrigo Duarte, Rafael Coradine e Waldemar Segundo
Direção de criação: Thiago Biazetto
Atendimento: Juliana Warszawiak
Produção: Rafaela Coradin e Claudia Couto.
Mídia: Caroline Tomiello, Guilherme Roveia e Guilherme Augusto
Produção do Filme e Ilustração: Alopra
Produção de Audio: Canja Audio Culture
Aprovação: Fernanda Richa, Deonilson Roldo, Fabiola Maziero, Alann Bento e Silvia Dias da Costa

Restaurante Nacho Libre prepara programação especial para celebrar o Dia das Mães com menus repletos de novidades


 Para comemorar uma das datas mais esperadas do ano, os filhos que desejarem proporcionar as suas mamães um dia para lá de especial, podem experimentar um cardápio exclusivo com que há de mais saboroso da culinária mexicana. O restaurante Nacho Libre, desde 2010 localizado no bairro de Perdizes, na capital paulista, têm no seu diferencial servir pratos mexicanos com um toque brasileiro. No Nacho Libre clientes conhecem de perto as peculiaridades da cultura e gastronomia mexicana, em pratos como o Taco de Açaí com geléia de pimenta, a Flauta de jaca com vegarela, já conhecida pelos adeptos a culinária vegana.

E para esta data especial, o Nacho Libre terá opções para todos os gostos, as mamães que prezam pelo bem-estar poderão degustar de opções de pratos da culinária vegana contendo: Burritos com carne de jaca,  Chilli beans com proteína de soja, Fajitas de cogumelos, dentre outros pratos. Outro menu preparado justamente para data têm entrada com uma Tostada (Chilli, carne desfiada, alface, pico de gallo e queijo). Já o prato principal: Risoto de Guacamole; e para sobremesa: churros com uma bola de açaí.

As sobremesas são um capítulo à parte do restaurante, e têm como carro chefe os Tacos de Açaí e Churros. E para este dia tão especial, as mamães que optarem por comemorar no Nacho Libre ganharão de presente uma dessas opções. Basta a mamãe escolher, e se deliciar nas variadas opções do restaurante.

Além de uma alimentação diferenciada com rodízio a partir de R$ 58,90, pratos a la carte e um cardápio exclusivo para Vegetarianos e Veganos (carne de jaca, chilli beans com proteína de soja, entre outros), o restaurante também dispõe de serviço Delivery, tanto no almoço como no jantar. É possível pedir os pratos pelo Delivery com desconto de 15% utilizando o código NACHO2018 pelo site dire.to/nacholibre, ou pelo telefone(11)36720773 e site: www.nacholibre.com.br


Serviço
Nacho Libre
Endereço: Professor Alfonso Bovero 754, Perdizes - São Paulo (estacionamento conveniado ao restaurante na Rua Aimbere, n0 1.068).
Horário de funcionamento:
Segunda, 18hrs às 23hrs.
Terça a Quinta-feira, das 17hrs às 23hrs.
Sexta e Sábado, das 12hrs às 23hrs (Almoço e Jantar).
Domingos e Feriados, das 18hrs às 23hrs .

Com foco na imunização dos paulistanos, o Delboni disponibiliza mais doses da vacina tetravalente contra gripe em relação a 2017


Laboratório dispõe da vacina quadrivalente, que inclui a cobertura aos vírus da Influenza A e B, dentre eles o H3N2, que causou surto recentemente nos Estados Unidos


As frequentes mudanças climáticas em São Paulo, acentuadas no Outono e Inverno, aumentam a incidência e risco de mortes por doenças respiratórias, como a gripe. Nesse período, costuma haver maior aglomeração de pessoas e tempo de permanência em locais fechados e poucos ventilados, fatores que facilitam a contaminação e disseminação do vírus.

Com a proposta de proteger a população paulistana contra as Influenzas A e B, o Delboni Auriemo realiza a campanha de vacinação contra a gripe. Dispondo de mais doses da vacina tetravalente em relação a 2017, o laboratório pretende imunizar, por meio dela, contra duas cepas de Influenza A (H1N1 e H3N2) e duas cepas de Influenza B (Phuket e Brisbane).

O diretor médico do corpo clínico do Delboni, Gustavo Campana, observa que a definição das cepas da vacina se dá com base na ocorrência de gripe no hemisfério norte e a na retrospectiva do ano anterior no hemisfério Sul. A contaminação, ele explica, ocorre pelo ar, por contato direto (em secreções de alguém doente e leva-se a mão aos olhos, boca ou nariz) e indireto (tocando em objetos ou superfícies contaminadas por alguém que expeliu o vírus e colocando a mão em uma das mucosas).

A eficácia da vacina, ressalta Gustavo Campana, depende do grau de agressividade da cepa circulante. Em média, segundo o especialista, a eficácia da imunização da vacina gira em torno de 60%. "A agressividade e, por sua vez, a eficácia, depende mais do estado de imunidade do indivíduo. Qualquer um dos vírus influenza pode determinar desde uma simples gripe até um quadro de insuficiência respiratória ou levar à morte", explica.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, em 2018, até 7 de abril, foram registrados 286 casos de Influenza em todo o país, com 41 óbitos. Do total, 71 casos e 12 óbitos foram por Influenza A/H3N2 e 116 casos e 16 óbitos por Influenza A/H1N1pdm09. Foram registrados também 52 casos e 6 óbitos por influenza B e outros 46 casos e 7 óbitos por influenza A não subtipados.


Imunização da vacina tetravalente

A vacina tetravalente contra a gripe é indicada para crianças a partir de seis meses. Não há limite de idade para receber a vacina, que é intramuscular. A imunização ocorre a partir de três a seis semanas depois de se receber a dose e, após período de 9 a 12 meses, há uma redução importante dos níveis de imunidade. "Em razão disso, é fundamental que as pessoas sejam vacinadas todos os anos. Historicamente, nós conseguimos imunizar mais as crianças e os idosos, mas é preciso atrair a sociedade como um todo, inclusive os homens adultos jovens, que são os que menos aderem à vacinação", comenta Gustavo Campana.

Contraindicações e efeitos adversos

São raras as contraindicações da vacina contra a gripe. Não podem receber a dose apenas os bebês com menos de seis meses ou pessoas, de qualquer idade, que tenham reação alérgica grave às proteínas do ovo. Também são incomuns os efeitos adversos, pois a vacina é de um vírus inativado (morto) e, portanto, não causa a doença.

Segundo Gustavo Campana, os poucos casos de efeitos adversos se apresentam como dor ou vermelhidão no local da aplicação e sinais leves de resposta imunológica como febre e dor no corpo. "Esses efeitos adversos costumam surgir entre seis e doze anos horas após a aplicação e podem persistir por uma semana".


Como se prevenir

Além de estar com a vacinação em dia, outras medidas ajudam a prevenir a gripe. Cuidados com a higiene das mãos é essencial. "Recomendamos que se lave as mãos com água e sabão, várias vezes ao dia, principalmente antes de comer ou tocar os olhos, nariz ou boca e depois de tossir, espirrar e de usar o banheiro", explica Gustavo Campana. O especialista lista os demais cuidados:

- Evitar contato direto com pessoas gripadas (abraço, beijo, apertos de mão etc.), e não compartilhar objetos de uso pessoal.

- Cobrir a boca e o nariz com um lenço de papel ao tossir ou espirrar.

- Evitar permanecer em locais fechados com grande aglomeração de pessoas.


Como saber se é resfriado ou gripe

A gripe se manifesta com sintomas parecidos com o resfriado comum, como dores pelo corpo, especialmente nos músculos e nas articulações, tremores e frio intenso, cansaço, febre acima de 37,5ºC, tosse seca e coriza. A grande diferença entre gripe e resfriado, esclarece Gustavo Campana, está na intensidade dos sintomas e na evolução, que no caso da infecção pelo Influenza, pode ser mais rápida e de maior gravidade. "A diferenciação definitiva da infecção pelo Influenza ou pelo vírus do resfriado (rinovírus) só é possível com a realização de um exame laboratorial", explica.


Curiosidades sobre Influenza

Há diferenças entre os vírus da Influenza quanto à contaminação, disseminação e espécies que podem ser atingidas:

Influenza A: pode afetar diversas espécies, incluindo humanos, aves, suínos, cavalos e até baleias. Este tipo é o principal responsável por epidemias sazonais e pandemias, sendo classificado em diferentes subtipos de acordo com as proteínas de superfície, hemaglutinina (HA ou H) e neuraminidase (NA ou N).

Influenza B: afeta apenas seres humanos e mamíferos marinhos, sendo dividido em apenas duas cepas: Yamagata e Victoria. Tem o mesmo tipo de gravidade da maioria das gripes causadas por Influenza A.

Influenza C: afeta seres humanos e suínos, porém, causam infecções mais brandas e está associado com casos esporádicos. Por não ter impacto na saúde pública, esse tipo de vírus influenza não entra na imunização pela vacina.




Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica

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