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terça-feira, 31 de outubro de 2017

Depois dos 40 anos, homens devem consultar um urologista com regularidade



Novembro Azul é uma campanha anual e internacional de prevenção ao câncer de próstata – o mais comum entre os homens, com exceção do câncer de pele não-melanoma. No Brasil, em 2016, foram registrados mais de 60 mil casos da doença. Na opinião do médico urologista Arnaldo Cividanes, diretor técnico do Hospital SAHA, em São Paulo, depois dos 40 anos os homens deveriam consultar seu médico urologista com mais regularidade. Não só por conta do câncer de próstata, mas para prevenir ou tratar problemas que ocorrem com mais frequência a partir dessa fase da vida.

“Aos 40 anos, muitos homens estão focados em atingir a maturidade profissional e dar mais atenção à família. Geralmente, sua preocupação com a saúde está mais associada a como perder aquele pneuzinho ao redor da cintura. Mas é bem a partir dessa idade que talvez tenham de lidar com problemas urinários, sexuais e ainda com o aumento da próstata. Muitos resistem à ideia, mas é fato que contar com o acompanhamento de um especialista torna a vida melhor”, diz Cividanes.

O médico explica que, a partir dessa idade, questões relacionadas à qualidade de vida passam a ser mais relevantes. “A vida sexual e a saúde da próstata começam a ocupar um lugar de destaque nas preocupações masculinas – que podem ser minimizadas com o devido acompanhamento. O paciente passa a ter dificuldade para urinar ou, ao contrário, pode estar percebendo que vai muitas vezes mais ao banheiro do que antes, e não é uma questão apenas de ansiedade. Esse é um dos sintomas de próstata aumentada, que pode ser tratado com medicamentos que melhoram significativamente os sintomas e, principalmente, preservam a saúde de bexiga. Em determinados casos, um procedimento minimamente invasivo pode ser realizado para reduzir o tamanho da próstata”.

Segundo o médico, mais perto dos 50 anos os homens também podem começar a se queixar de queda na libido, acompanhada ou não de disfunção erétil. Apesar de não ser um problema físico, o urologista geralmente solicita um exame de sangue para checar os hormônios masculinos e indicar reposição hormonal, quando necessário, ou ainda medicamentos para aumentar o fluxo sanguíneo e facilitar a relação sexual. 


Depois dos 50 anos, o câncer de próstata deve ser preocupação real

Ao chegar à meia-idade, o câncer de próstata deve ser uma preocupação real e os homens têm de começar a se consultar pelo menos uma vez ao ano com um urologista para fazer os exames preventivos necessários – exame clínico de toque e exame de sangue para checar o nível de PSA. Arnaldo Cividanes afirma que, na maioria dos casos, o câncer de próstata tem evolução lenta e demora alguns anos para a próstata ganhar um volume significativo – que seja detectável num simples exame clínico. Entretanto, alguns casos são mais agressivos e requerem tratamento imediato. “O check-up anual é fundamental para se detectar um câncer de próstata em estágio inicial (quando ele ainda está confinado à glândula prostática e não se espalhou para outros órgãos), sendo que a chance de cura atinge mais de 80%, nesses casos”.

Segundo o médico, homens que têm parentes diretos (pai e irmãos) que já tiveram câncer de próstata estão duas vezes mais propensos à doença. Mas há outros fatores de risco que precisam ser levados em conta também. “Quem está acima do peso ou é obeso, bem como quem tem uma alimentação com muita gordura ou carboidratos processados, também está mais exposto a esse tipo de câncer, em sua forma agressiva. Vale dizer que somente o exame de PSA e o exame de toque não são suficientes para diagnosticar o câncer de próstata. Quando os dois primeiros indicam uma possibilidade, é a biópsia que vai apontar a existência ou não do tumor, como também quão agressivo ele pode ser”.





Fonte: Dr. Arnaldo Cividanes - médico urologista e diretor técnico do Hospital SAHA, em São Paulo – www.hospitalsaha.com.br




 

Cinco mudanças das leis trabalhistas que vão melhorar a vida de quem é profissional de TI








A nova lei trabalhista que entra em vigor a partir de novembro chega para modernizar e adequar as relações de trabalho. A mudança traduz para o universo legal muito do que já se aplica no cotidiano. Mesmo assim, dentro no mundo  da tecnologia da informação (TI), ainda existem certas dúvidas sobre o que muda pairando no ar.
Para sanar estes questionamentos, a diretora de RH da Ewave, Marcianita Lopata, destacou alguns artigos sobre essa nova lei que vai beneficiar todos os profissionais de TI:


1 - Fracionamento das Férias

O primeiro ponto positivo é a possibilidade de fracionamento de férias.  A lei antiga determinava ou 30 dias ou uma venda de 10 e 20 dias de férias, mas essas datas não refletem mais a realidade do profissional de TI:
"Hoje  trabalhamos  com projetos dinâmicos e o próprio profissional não tem interesse em ficar 30 dias fora. Trabalhamos com um perfil profissional muito dinâmico  quer poder viajar duas ou mais vezes ao ano. A possibilidade de dividir as férias em 15 dias agora, 10 dias depois, e assim por diante, se traduz em uma maior qualidade de vida para o profissional" explica a especialista.
Alguns sindicatos já garantem esse fracionamento de forma bem reduzida em pelo menos em dois períodos, mas Marcianita reforça que essa divisão hoje não é suficiente para atender esta nova realidade no universo da TI.   

2 - Regulamentação do Trabalho Home Office

É a nova realidade em cidades como São Paulo,  que tem muitas oportunidades e projetos de TI ao mesmo tempo em que apresenta problemas sérios de trânsito.  Pelos transtornos causados nestes engarrafamentos já se tornou comum as pessoas passarem uma média de três à quatro horas no trânsito.

Trabalhar como Home Office passa a ser uma excelente opção: "A nova lei permite, regulamenta e ainda determina que para o trabalho realizado em casa,  as atividades são determinadas, porém não existe a obrigatoriedade do pagamento de horas extras por parte da empresa.  Isso garante que o empregador pague apenas o que foi acordado e para o funcionário assegura uma maior flexibilidade de horários" explica Marcianita.  


3 - Possibilidade do Banco de Horas

Trazendo a nova lei para a realidade do setor de tecnologia,  o banco de horas vai ser fundamental para o planejamento da empresa e das atividades de cada projeto.  Com a mudança, os cronogramas dos projetos podem correr de forma mais assertiva pois, haverá a possibilidade de um banco de horas para cada tipo de projeto em um período determinado.
"Mudou aquela história antiga de quem contrata é o opressor e que o empregado era uma força menor.  Esse contexto histórico que vinha do direito do trabalho desde a sua formação, as suas raízes. A lei enxerga a nova realidade com excelentes profissionais que também podem dar as suas regras para o trabalho". completa.


4 - Contrato de Trabalho Intermitente

Este estilo de contrato contempla o pagamento pelas horas trabalhadas e não reduz  direitos do trabalhador como férias e décimo terceiro. A lei garante que os profissionais  possam atuar em diversas empresas:

"O contrato de trabalho intermitente garante à empresa ter em seu quadro um profissional capacitado sabendo que ele só vai custar o que de fato ele trabalhar.  O funcionário tem a garantia de emprego, a empresa tem a garantia de um bom profissional remunerado de forma justa.  No andamento de um projeto, por exemplo,  é possível ter diversos profissionais trabalhando no início, no meio ou no final."

Marcianita reforça que nem sempre é possível encaixar as fases dos vários projetos para ocupar as horas de um profissional - e este contrato fracionado consegue determinar pontualmente cada trabalho.

5 – Terceirizados

Muitas empresas terceirizam mão de obra de tecnologia dentro de outras companhias. Há uma grande preocupação no bem estar no ambiente de trabalho destes funcionários:  
"O terceirizado estará dentro de um cliente que muitas vezes estabelece limites, como por onde o terceirizado precisa entrar, o uso do refeitório, banheiro e outras dependências.  Se não cuidar, pode causar situações constrangedoras."  
O fim deste potencial tratamento desigual  é uma grande mudança do ponto de vista do respeito com o ser humano no mercado.


 


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