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segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Mas afinal, o que acontece se meu cão come o alimento do meu gato?



Ao invés de entrar em calorosas discussões sobre qual pet é o melhor amigo do homem:  se o cão ou gato, muitos optam por ter os dois animaizinhos em casa. Só que, com mais diversão, também existem mais preocupações como a alimentação. Com novos sabores e odores lançados no mercado a cada dia, às vezes fica difícil evitar que um pet “roube” a comida do outro.  Mas afinal de contas, o que acontece se o cão comer o alimento do gato ou vice-versa? 

A resposta para essa pergunta é mais simples do que parece. Se essa situação for apenas ocasional não há nenhum problema. No entanto, a substituição permanente é extremamente perigosa e não recomendável. Isso porque, o alimento de cada espécie é feito especificamente para suas necessidades, exigências e particularidades. 

Para alimentos destinados aos gatos, por exemplo, adiciona-se a taurina, um aminoácido que não está presente nos produtos indicados aos cães uma vez que esse produz a sua própria taurina no organismo. 

Na natureza, os gatos teriam que se alimentar de presas vivas, e assim, consumiriam a taurina naturalmente.

Uma troca definitiva, nesse caso, poderia trazer danos irreversíveis a longo prazo para o gato já que a taurina é fundamental para a reprodução, visão e função cardíaca dos felinos.

Já para os cães, quando consomem uma alimentação para gato a quantidade de energia ingerida passa a ser maior que a sua necessidade, predispondo esse cão a obesidade e suas consequências como problemas de pele, nas articulações e diabetes.

Se o seu pet não gosta do sabor do alimento que está consumindo, procure deixá-lo mais saboroso com sachês de gostos diferentes e agrados eventuais, mas nunca substitua por um alimento indicado para uma outra espécie.






René Rodrigues Junior - médico veterinário da Magnus, fabricante de alimentos para cães e gatos





E o feriadão dos pets? Confira as dicas do que fazer com os bichinhos



Independente se o pet vai acompanhar a viagem ou ficar na cidade, é necessário tomar alguns cuidados importantes


Feriados sempre são uma oportunidade para viajar e aproveitar os dias de descanso, mas como ficam os cães e gatos? Essa é uma das maiores preocupações dos tutores, que precisam tomar algumas precauções para deixar o animalzinho ou para levá-lo na viagem.

Para planejar melhor esses cuidados, confira as dicas da coordenadora de Medicina Veterinária da Universidade Positivo (UP), Thaís Casagrande, e da farmacêutica Sandra Schuster, da docg., primeira empresa de vendas diretas de produtos para pets.


1 - O pet não poderá acompanhar a viagem. O que é melhor: hotel ou pet sitter? 

Segundo a professora Thaís Casagrande, a escolha por hotel ou contratação de pet sitter (pessoa que cuida dos animaizinhos na própria residência) depende muito da personalidade do pet. Animais mais introvertidos ou medrosos podem ficar muito estressados ao serem retirados do ambiente e ter sua rotina alterada. Gatos e cães idosos, são um exemplo disso. Nesses casos, o mais indicado é contratar um pet sitter. Já para os animais mais sociáveis e que precisam de mais exercícios, o hotel pode ser a melhor opção.


2 - Cuidados ao levar o animal para um hotel

O primeiro cuidado é buscar referências com conhecidos ou clientes. O tutor deve fazer uma visita antecipada para observar as instalações, o conforto, higiene do local e disponibilidade de funcionários para tratar os animais. “É importante observar a rotina de cuidados e atividades propostas para os animais hospedados. Brincadeiras e interação entre os cães é importante, mas é preciso que isso seja feito por profissionais capacitados que saibam avaliar o porte e perfil dos pets e possam encaixá-los nos grupos adequados, evitando brigas e acidentes”, orienta Thaís.

O vermífugo e carteira vacinal devem estar em dia e isto inclui a imunização contra a gripe e a raiva. Realizar uma avaliação médica antecipada para verificar o estado de saúde do animal também é indicado.  É fundamental lembrar das medicações de uso contínuo com o esquema de horários para administração e, preferencialmente, uma cópia da prescrição médica. O hotel também deve registrar as informações de contato do veterinário e hospital de preferência dos tutores, caso aconteça alguma intercorrência.

Também é fundamental lembrar do antipulgas e carrapaticida, pois o pet terá contato com outros animais e se exercitará em grandes áreas, mais propensas a proliferação de ectoparasitas. Para facilitar a vida dos tutores, já existe no mercado uma opção de pingente que repele naturalmente pulgas e carrapatos e tem durabilidade de até 24 meses, segundo o fabricante. “Essa é uma opção mais prática, pois o animal estará sempre protegido. Não é preciso se preocupar em administrar produtos antes e depois da estadia”, comenta a farmacêutica Sandra Schuster, da docg. “Além disso, o pingente pode ser usado junto com a plaquinha de identificação, que é outro cuidado que o tutor deve manter sempre”, aconselha. O catálogo da marca também oferece uma placa de identificação com numeração que indica o perfil on-line do pet com todos os dados dos tutores e que facilita o alerta a toda a rede cadastrada.

O animalzinho também deve levar seus pertences durante a estadia. Tudo isso vai ajudá-lo a se sentir “em casa”. Caminhas, cobertas, brinquedos preferidos, comedouros, bebedouros e, principalmente, a ração. Outra dica é enviar uma peça de roupa do tutor, para que o pet se sinta mais calmo devido ao odor familiar.


3 – Cuidados para ficar com um pet sitter

Nesse caso também é fundamental buscar referências do profissional a ser contratado e apresentá-lo ao pet dias antes da viagem, observando como foi a interação entre os dois. O profissional deve ser informado sobre as características do animal, como comportamento, medos, agressividade e preferências.

 O ideal é que as visitas do pet sitter não alterem a rotina do animal, mantendo os horários de alimentação, brincadeiras e passeios. O profissional também deve ser orientado sobre as doenças, medicações e cuidados específicos, assim como receber os contatos do veterinário e clínica aptos a atender o animal, se for preciso. Hoje em dia temos a tecnologia a nosso favor, portanto vale solicitar fotos e vídeos do pet nos momentos de visitação do pet sitter. 

Para ajudar a tarefa de alimentar o pet no horário rotineiro e garantir o acesso a água fresca, o catálogo docg. disponibiliza a opção de fonte com água filtrada e também comedouros que dispensam a quantidade necessária de ração no horário agendado. Tudo comandado pelo tutor por meio de aplicativo. E lembre-se: as dicas sobre plaquinha de identificação e roupas do tutor também ajudam a acalmar o pet nesse período de mudanças.


4 - O pet vai acompanhar a família na viagem de carro. Quais os cuidados?

Se o pet ainda não estiver acostumado com passeios de carro ou sentir medo, é preciso acostumá-lo dias antes da viagem. Promova passeios curtos e vá aumentando o tempo aos poucos. Recompensar o animal após o passeio, também é uma boa dica.

“É fundamental pensar na segurança durante o transporte”, enfatiza Thaís. “Os cintos de segurança são uma boa dica para que os cães possam viajar mais tranquilos, porém esse deve ser de acordo com o peso do animal e estar sempre preso a um peitoral. Nunca prenda o cinto a uma coleira porque, em um impacto, pode causar uma lesão cervical”, completa.

As caixas de transporte também são uma opção, mas devem ser presas ao cinto de segurança e ser do tamanho adequado ao pet. Ele deve poder dar uma volta ao redor de seu próprio corpo. Caixas de transporte ou animais presos na caçamba de pick ups? Nem pensar.

É preciso atentar para o conforto térmico no interior do carro, pois os animais são bem mais sensíveis às altas temperaturas. Paradas periódicas para eliminação de fezes e urina devem ser previstas, assim como oferecer água diversas vezes durante o trajeto. Para os animais que apresentam ânsia ou vômitos é preferível evitar oferta de alimento antes ou durante a viagem. Medicamentos para evitar enjoos podem ser indicados pelo veterinário, caso seja necessário.

Os cuidados com vacinação, antipulgas, carrapaticidas e vermífugos também não devem ser esquecidos. Pesquisar antecipadamente quais as clínicas e hospitais veterinários disponíveis na cidade destino, também facilitam o atendimento caso haja alguma emergência. E, claro, cuidar com segurança e conforto do animal no hotel ou imóvel da estadia.

O destino é um lugar quente? Então filtro solar e hidratante para focinhos e patas são indispensáveis. Antes do passeio, filtro solar no focinho e pontas das orelhas. No retorno do passeio é importante lembrar de limpar as patas do pet, verificando se algum corpo estranho ficou preso aos pelos, e também aproveitar para hidratar as almofadas das patas, pois elas sofrem com o atrito no chão e com temperaturas mais altas. "Essa foi uma das preocupações da docg. ao desenvolver sua linha de produtos”, esclarece Sandra. “Criamos um creme para patas com D-pantenol e glicerídeos de soja que está fazendo sucesso”, revela.

E se o pet for acompanhar o tutor em aventuras e esportes radicais, o catálogo docg. oferece ainda produtos da empresa escandinava Eqdog. São coleiras, guias e peitorais que proporcionam maior conforto para as aventuras, tigelas portáteis, peitorais com mochilas para pets, roupa de microfibra que absorve a umidade e seca rapidamente, colete salva-vidas para proteger o cão na água e colete de resfriamento para ajudar a refrescar o animal nos dias mais quentes.
Produtos para auxiliar os tutores nesses períodos não faltam. E os cuidados? Só seguir essas dicas e viajar tranquilo.  





docg.




Envelhecimento: 79% dos brasileiros não percebe perda muscular com o avançar da idade, afirma pesquisa Unifesp



 Condição pode ser prevenida com adesão à atividade física, alimentação equilibrada e suplementação nutricional


A perda de massa muscular (sarcopenia) é um dos principais problemas que atinge as pessoas na terceira idade. Hoje, a população entre 50 e 79 anos já chega a 36.071.365 pessoas no País, segundo o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), mas o que pouca gente sabe é que a sarcopenia tem um impacto direto na independência de muitos indivíduos, pois essa condição gera a perda de massa, força e função dos músculos, especialmente nos membros superiores e inferiores.

De acordo com pesquisa recente sobre envelhecimento realizada pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), em parceria com o laboratório Apsen, 79% dos brasileiros não perceberam a diminuição de massa muscular nos últimos cinco anos. A sarcopenia é uma condição natural do envelhecimento e todas as pessoas terão algum dia. Mas, por ser silenciosa e progressiva, especialistas alertam sobre a importância do cuidado preventivo e como é fundamental buscar o fortalecimento muscular para diminuir o risco de quedas, fraturas e internações entre as pessoas da melhor idade.

Para a Myrian Spinola Najas, nutricionista, diretora do Núcleo de Estudos Clínicos em Sarcopenia (NECS) e professora da Disciplina de Geriatria e Gerontologia da UNIFESP, no começo, a maioria dos indivíduos não percebe o impacto da perda muscular e os primeiros sinais são associados à falta de energia, vitaminas, cansaço típico da idade, flacidez ou falta de mobilidade, por isso, dificilmente desconfiam ou relacionam à condição.

“Embora seja um problema muito comum, poucos têm conhecimento sobre a sarcopenia e nem imaginam as consequências da perda muscular. O sedentarismo e alimentação inadequada, por exemplo, podem agravar a condição. Para minimizar impacto da perda de massa muscular na qualidade de vida , recomendamos a adesão de  atividade física diária, uma alimentação saudável, equilibrada e com quantidade adequada de proteínas, além da utilização de suplementos nutricionais objetivando, quando necessário, o desenvolvimento de massa muscular”, destaca Najas.

O uso da suplementação nutricional é um aliado no combate a sarcopenia. Entre as opções disponível no Brasil, destaca-se o Extima® que possui peptídeos bioativos de colágeno BodyBalance™. Quando associado a atividade física, o suplemento auxilia o ganho da massa magra corporal, da força muscular e a redução da gordura corporal, contribuindo diretamente no combate à perda muscular. Um estudo publicado no British Journal of Nutrition revelou que o uso dessa suplementação associado a três meses de prática física favorece para o crescimento da força muscular equivalente à quantidade perdida em uma década.

“Chegar a maturidade com autonomia é o anseio de muitos brasileiros que estão envelhecendo, mas, para manter a independência nesta fase da vida exige cuidados redobrados com a saúde de maneira geral e, em especial, com a nutrição. Para isso, o ideal é buscar o auxílio de um especialista e seguir as orientações conforme a necessidade do seu corpo”, finaliza a nutricionista.

A pesquisa mostra ainda que 89% dos brasileiros afirma que manter uma alimentação saudável é crucial para, daqui a 15 anos, mesmo com tecnologias disponíveis, ter uma boa qualidade de vida e saúde. Manter atividade física constante também aparece na maioria das respostas (79%). Para 98% deles, ter um futuro saudável está diretamente ligado ao comportamento com o corpo e a com a mente que se tem hoje. 






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