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segunda-feira, 19 de setembro de 2016

SETEMBRO AMARELO: PREVENÇÃO CONTRA O SUICÍDIO – VAMOS FALAR SOBRE ISSO?



Por Prof. Dr. Mario Louzã, médico psiquiatra, doutor em Medicina pela Universidade de Würzburg, Alemanha. Membro Filiado do Instituto de Psicanálise da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (CRMSP 34330)

Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio, que tem como intuito alertar a população sobre a realidade do suicídio e as formas de prevenção. De acordo com a ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), este trabalho surgiu para disseminar informações que podem auxiliar a sociedade a desmitificar o tabu em torno do assunto e ajudar médicos a identificar seus fatores de risco, tratar e instruir seus pacientes.

Iniciado no Brasil pelo CVV (Centro de Valorização da Vida), CFM (Conselho Federal de Medicina) e ABP, o Setembro Amarelo realizou as primeiras atividades em 2014, em Brasília. Em 2015, a campanha conseguiu uma maior exposição com ações em todas as regiões do País. No exterior, o IASP – Associação Internacional para Prevenção do Suicídio – também incentiva a divulgação do evento.

Segundo a ABP, todos os anos são registrados cerca de dez mil suicídios no Brasil, e mais de um milhão em todo o mundo. A ABP afirma ainda que 17% das pessoas no Brasil pensaram, em algum momento, em tirar a própria vida. Estima-se que até 2020 poderá ocorrer um aumento de 50% na ocorrência anual de suicídios em todo o mundo, ultrapassando o número de mortes decorrentes de homicídio e guerra combinados.

Mas, afinal, o que leva uma pessoa a pensar em suicídio ou a chegar a cometê-lo? Segundo a ABP, “o suicídio pode ser definido como um ato deliberado, de forma consciente e intencional, usando um meio que ele acredita ser letal”. O comportamento suicida vai num crescente que envolve desde pensamentos até planos e a tentativa de suicídio. Trata-se de uma complexa interação de fatores psicológicos e biológicos, inclusive genéticos, culturais e socioambientais. Sendo assim, o pensamento suicida deve ser considerado como o desfecho de uma série de variáveis que se acumulam na história do indivíduo, não podendo ser levado em conta apenas determinados acontecimentos pontuais de sua vida.

Conforme a ABP, há diversas maneiras de prever e impedir o ato suicida. Os dois principais sinais de alerta são:

• Tentativa prévia de suicídio: é o fator preditivo isolado mais importante. Pacientes que tentaram suicídio previamente têm de cinco a seis vezes mais chances de tentar suicídio novamente. Estima-se que 50% daqueles que se suicidaram já haviam tentado previamente.

• Doença mental: sabemos que quase todos os suicidas tinham uma doença mental, muitas vezes, não diagnosticada ou não tratada de forma adequada. Os transtornos psiquiátricos mais comuns incluem depressão; transtorno bipolar; alcoolismo e abuso/dependência de outras drogas; alguns transtornos de personalidade e esquizofrenia. Pacientes com múltiplas comorbidades psiquiátricas têm um risco aumentado, ou seja, quanto mais diagnósticos, maior o risco.

Outros fatores de risco também devem ser considerados, como o sentimento de desesperança, desamparo e desespero; doenças clínicas graves, como câncer, HIV ou doenças degenerativas; maus tratos na infância, como abuso físico e sexual; dentre outros.

Muitas pessoas com intenção suicida expressam, de modo sutil, o desejo de morrer; falam de sua falta de esperança, do sentimento de culpa e de a vida não valer mais a pena. Amigos, familiares, pessoas que tenham contato com alguém demonstrando tristeza profunda e com um discurso pessimista precisam levar em consideração o risco de suicídio. Poderão, assim, conversar e levar o indivíduo para receber ajuda especializada.

Vale lembrar que os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), os Hospitais de Urgência e Emergência (geral e/ou psiquiátrico), os Serviços Especializados e outros são de fundamental importância para os indivíduos que estão em situação de crise. Portanto, ao menor sinal de alterações no comportamento compatíveis às características citadas acima, é imprescindível buscar ajuda médica, de preferência, o mais rápido possível.

ESPAÇOS VERDES NAS CIDADES



Em ano de eleição, muito se fala nas questões que preocupam os cidadãos e eleitores, como a saúde, educação, transporte, entre outras. Figuram entre elas, cada dia mais as questões ligadas à sustentabilidade, relacionadas à qualidade de vida, mas também à economia de água, energia e à preservação ambiental.
Pesquisas como a Green City Index (Índice Verde de Cidades), realizado pela Siemens com a Economist Intelligence Unit, mostram que as cidades brasileiras, mesmo as de grande porte como Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, há uma crescente preocupação, tanto da administração pública, quanto do setor privado, com a criação de áreas verdes, visando o lazer e o bem-estar da população.
Mais que isso. Os espaços verdes nas cidades ajudam a regular o clima, reduzir o acúmulo de calor e o consumo de energia por contrariar os efeitos do aquecimento de superfícies pavimentadas, reabastecer reservas de águas subterrâneas e proteger os lagos e riachos. Também ajudam a melhorar a qualidade do ar e consequentemente a qualidade de vida da população. Uma árvore pode remover cerca de 12 kg de dióxido de carbono da atmosfera por ano.
O paisagismo adequado reduz o escoamento da água da superfície, reduz o risco de erosão, evitando que sedimentos escoem e provoquem inundações, deslizamentos de terra e poeira.
Hoje em grandes centros podem-se encontrar as chamadas Paredes Verdes ou Jardins Verticais, que com a irrigação adequada oferecem beleza, frescor, além de melhoria na acústica local, na temperatura e na qualidade do ar, tudo isso sem falar na economia de água. 
Para que se alcancem esses benefícios de forma econômica e eficiente, é necessário investimento em bons equipamentos e tecnologia de ponta em termos de irrigação. A partir da combinação entre essa tecnologia, informação e produtos adequados, é possível, por meio da captação da água de chuva e gestão dos recursos de se economizar até 70% no gasto de água e, ainda por cima, reduzir os custos de energia nos projetos paisagísticos.
As cidades precisam ser pensadas com planejamento e estratégias voltadas para a melhoria da qualidade de vida, aumento da mobilidade, espaço de convivência, cultivo de áreas verdes e senso comum de uso e preservação. Tudo isso com tecnologias para o uso racional de recursos naturais e respeito às futuras gerações. O desafio para um bom gestor de cidades é promover o desenvolvimento e o bem estar das pessoas.


Danny Braz - engenheiro civil e consultor internacional com foco em construções verdes e diretor geral da empresa Regatec.

DIRIGINDO BEM DÁ DICAS PARA RELAXAR AO VOLANTE



O Dia Nacional do Trânsito é comemorado em 25 de setembro e a Dirigindo Bem sugere que os motoristas façam exercícios dentro dos veículos para amenizar o nervosismo no trânsito


Para muitas pessoas os engarrafamentos, infelizmente, tornaram-se uma parte da vida cotidiana. E tal situação pode ocasionar frustração e estresse, afetando de forma negativa o corpo e a mente. Por isso, a Dirigindo Bem ressalta a importância de conhecer técnicas simples que podem ajudar o motorista a se acalmar e relaxar no trânsito.

Um dos métodos mais fáceis e naturais de alívio do estresse é respirar, destaca a Psicóloga da Dirigindo Bem Débora Faria. Ela sugere o relaxamento através da respiração diagramática, que é executada da seguinte forma: 

- Respire lentamente, contando até três e fazendo a barriga estufar. Depois, expire contando até seis e voltando com a barriga para o tamanho natural.  Trabalhe a respiração, de forma que a barriga estufe e encolha lentamente. Repita o movimento seis vezes.


   
Este processo ajuda a baixar a pressão arterial e envia mais oxigênio para o cérebro, contribuindo para a pessoa se acalmar. A técnica é básica, pode ser feita até mesmo dentro do próprio veículo ou em qualquer circunstância que o medo, ansiedade e estresse se apresentem de uma forma mais difícil de ser controlada.

É válido ressaltar que o estado emocional pode ser afetado pelo estado fisiológico. Por isso, recomenda-se fazer exercícios antes de ir para uma longa viagem, pois melhorará a liberação dos hormônios de bem-estar e diminuirá os níveis de estresse.



Sendo assim, para evitar o nervosismo na estrada e minimizar o risco de desenvolver dores associadas à condução siga também as dicas abaixo:

- Relaxe testa, olhos e queixo. Deixe de lado a tensão nos músculos faciais para evitar dores de cabeça;

- Quando estiver parado, movimente devagar a cabeça para trás e para frente. Em seguida, mexa os ombros em círculos;

- Contraia os glúteos. Muitos motoristas que sofrem de ansiedade ao volante, instintivamente, ficam tensos nas nádegas e região lombar. Conscientemente, apertando e soltando os músculos do bumbum, liberará a tensão da coluna vertebral;

- Enquanto estiver parado no semáforo ou no trânsito, pratique exercícios de mão. Estique os braços por cima do volante e estique os dedos para trás e para frente;

- Além disso, tente sair com um tempo de sobra para chegar ao destino, planeje a rota antes de sair, evite horários de pico e certifique-se de manter as mãos relaxadas no volante para manter a livre circulação de sangue.


Muitas pessoas que procuram a Dirigindo Bem têm medo da direção e ficam tensos no trânsito. Nestes casos, também é trabalhado a Reestruturação Cognitiva, ou seja, é reestruturado aquele pensamento que é distorcido e geralmente negativo por algo positivo.

 “O sentimento de medo é decorrente da forma como interpretamos as situações do nosso dia a dia e das nossas crenças, dessa forma, uma vez que temos um pensamento negativo em relação a qualquer situação do dirigir, seja subida, trânsito ou estacionamento, esse pensamento só aumenta o nosso receio de enfrentar as situações. É preciso focar no lado positivo, acreditando nas conquistas e vitórias diárias dentro de qualquer processo de treinamento, inclusive o de dirigir. Assim  fica mais fácil perder o medo e, consequentemente, relaxar no volante”, comenta a Psicóloga Débora Faria.



Dirigindo Bem 0 telefone 0800 002 0221 -  www.dirigindobem.com.br.


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