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sexta-feira, 28 de abril de 2023

Profissionais querem novas formas de trabalho

A flexibilidade e os ganhos proporcionais ao esforço são características almejaras na era da economia 4.0, e vem fazendo profissões, como a de corretor de imóveis, se destacarem no mercado de trabalho

 

É tudo o que a Economia 4.0 sinaliza como tendência. A criação de novos processos e fluxos de trabalho digitais, onde a tecnologia se apresentou como a principal ferramenta de trabalho, está permitindo que mais profissionais atuem fora do modelo tradicional de cumprimento de horas no escritório.  Esse é um dos pilares da atual Economia 4.0, que está trazendo uma nova ordem ao mundo do trabalho.

A pandemia acelerou o processo. A Fundação Getúlio Vargas (FGV) publicou um estudo americano que aponta que a pandemia dobrou o ritmo do crescimento do home office e, atualmente, uma a cada três empresas adotam a modalidade de trabalho.  

A remuneração flexível, de acordo com o resultado, também tem sido mais praticada pelo mercado de trabalho tradicional. Fornecer benefícios extras aos colaboradores, tais como voucher para combustível ou academia, cresceu em quase 70% no País em 2022, segundo pesquisa realizada pela Leme Consultoria em parceria com a startup Swile.

É neste contexto que a profissão de corretores de imóveis tem passado por uma ressignificação. Mesmo sendo antiga, o modus operandis da atividade, que se tornou sexagenária em 2022, está à frente de seu tempo. Desde sempre, o profissional da área não tem horário fixo a cumprir na empresa onde atua e tem ganhos proporcionais a seus resultados.

“A gente vê hoje o modelo de trabalho convencional se aproximar do nosso modelo de trabalho.  As pessoas não se veem mais em modelos tradicionais, de cumprir horário. Nisso, a área imobiliária está muito atual. Cada um faz o seu horário e busca o seu ganho. Ela permite uma flexibilidade que as demais profissões descobriram na pandemia”, considera Ricardo Teixeira, sócio da URBS Imobiliária, uma das maiores do Estado de Goiás, com 46 anos de história.

Os atrativos da profissão de corretagem têm conquistado cada vez mais adeptos. Segundo dados levantados pelo Creci Goiás, no período de 2021 a 2022, foi registrado um aumento de 44% no número de inscritos no Conselho.  Na URBS, são mais de 600 corretores de imóveis parceiros.


Felling feminino

Jane Ferreira é uma das profissionais que vêm sendo exemplo no mercado.  Com 22 anos de mercado, aprendeu que seus ganhos são conquistados fora dos limites do escritório. Ao trocar o meio empresarial pela corretagem, percebeu que a flexibilidade da profissão, e os ganhos advindos de atrativas comissões, eram mais vantajosos e combinavam melhor com seu perfil profissional.

Hoje, ela coordena uma equipe de vendas 100% feminina e calcula que passa no escritório no máximo, três horas diárias. Momento esse utilizado para reuniões de alinhamento e treinamento. As horas restantes são dedicadas a estabelecer os relacionamentos profissionais que vão lhe permitir serem revertidos em venda. “Temos que estar onde o cliente está”, alega.   

Para ampliar o seu poder de convencimento e de captação de clientes, adotou as redes sociais como aliada, e contratou um profissional para cuidar delas. Hoje, ela divulga em seu perfil pessoal os produtos que está comercializando, as vantagens comerciais e ainda sua rotina diária que se faz fora dos limites do escritório, mas dentro das oportunidades captadas no contato pessoal com integrantes da sua carteira de clientes. 


Informação estratégica

O gestor comercial Mauro Faleiro, outro destaque, lembra com precisão como foi o seu ingresso no mercado imobiliário há doze anos. Em 2011, ao conhecer detalhes de um empreendimento imobiliário, conseguiu levantar espontaneamente três clientes para o produto, sem ao menos ter formação específica para atuar como corretor de imóveis. Foi daí que veio o convite para a profissionalização e para integrar uma das mais renomadas imobiliárias da capital Goiânia. 

Hoje, atuando como gestor de uma equipe comercial da URBS, busca munir seu time com informações estratégicas e privilegiadas para que eles saiam a campo à conquista de clientes. Nos últimos cinco anos, Faleiro coordena uma equipe que movimenta R$50 milhões em vendas, por ano. “Você precisa enxergar além dos diferenciais apresentados pelo empreendimento, e saber fazer a leitura de onde ele está inserido, do potencial daquela região para a vida do seu cliente. Com essas informações em mãos, então se parte para desbravar a carteira de clientes e os locais onde é possível encontrá-los”, orienta.


Gestão 4.0

O gestor comercial André Kalil viu a sua carreira no ramo imobiliário ser alavancada, assim como os resultados conquistados no seu primeiro ano dedicado à corretagem. Em sua estreia na profissão, Kalil conseguiu comercializar R$12 milhões em imóveis, se tornando o número um em vendas, de uma equipe de 50 pessoas. O segredo do sucesso? Fortes conexões e um tino comercial desenvolvido nos anos em que se dedicou ao setor bancário.

Hoje, com dois anos e meio no ramo imobiliário, ele já ocupa a posição de gerente comercial e, apesar de entender o valor do relacionamento estabelecido olho no olho, lança mão de ferramentas tecnológicas para ampliar o poder de persuasão de seu público-alvo. “Os links patrocinados nos permitiram falar diretamente com um público específico, em uma região que temos interesse, dentro do perfil socioeconômico dos empreendimentos que estão em nossa carteira”, explica.

Ele calcula que dois terços da sua equipe dedicam apenas 40% do tempo diário em rotinas no escritório. “Tenho um profissional inclusive que fica full time à distância, e me traz os resultados esperados”, alega. Saber utilizar essa flexibilidade para fazer os contatos importantes é o segredo do gestor, que passou de fenômeno em vendas para o líder de novos expoentes.


PEC sobre pagamento do FIES após conseguir emprego pode aumentar inadimplência

Por outro lado, proposta deve beneficiar estudantes com dificuldades financeiras após concluir graduação, avalia especialista em Direito Estudantil


A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que propõe o pagamento da dívida do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) somente após o estudante conseguir emprego pode aumentar a inadimplência no sistema. Na avaliação de especialistas em Direito Estudantil, isso é possível acontecer uma vez que o governo terá dificuldades em manter o controle sobre os alunos tomadores do FIES depois da conclusão do curso, especialmente aqueles na informalidade. Por outro lado, o projeto é benéfico para os universitários porque possibilita o início da quitação depois da inclusão no mercado de trabalho.

O projeto foi apresentado nesta semana pelos parlamentares do chamado Gabinete Compartilhado do Congresso. Segundo o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o índice de inadimplência do financiamento atualmente está acima de 50% e acumula R$ 11 bilhões em parcelas atrasadas. A PEC tem o objetivo de reduzir esse patamar.

No entanto, o advogado especializado em Direito Estudantil, Lucas Macedo Castro, alerta que nem todos os estudantes conseguem ter acesso ao emprego formal e, consequentemente, condições de arcar com as parcelas do FIES. Para ele, a falta de controle em relação aos tomadores do FIES pode ser ainda maior, pois alguns alunos optam por não trabalhar na área de formação depois de terminar o curso.

O especialista destaca ainda sobre a necessidade de haver um equilíbrio entre os benefícios para os estudantes e a sustentabilidade do programa de financiamento. “Os devedores que precisariam pagar acabariam financiando os novos universitários beneficiados, caso ocorra um aumento da inadimplência em razão da falta de controle dos estudantes já formados.”


Benefício para os estudantes

Apesar disso, a proposta pode beneficiar muitos estudantes que enfrentam dificuldades financeiras após concluir a graduação, avalia o advogado. “No entanto, é importante que o governo adote medidas para garantir o controle e a fiscalização dos pagamentos, a fim de evitar o aumento da inadimplência e prejuízos para todos os envolvidos”, esclarece Castro.

Os parlamentares do gabinete já apresentaram a PEC aos ministros da Educação, Camilo Santana, e da Fazenda, Fernando Haddad. Os valores e os percentuais aplicados serão definidos mais tarde em um novo projeto de lei complementar, conforme os planos dos autores do projeto.

A proposta é de autoria conjunta dos componentes do Gabinete Compartilhado. Estão nesse grupo as deputadas Camila Jara (PT-MS) e Tabata Amaral (PSB-SP, os deputados Amon Mandel (CIDADANIA-AM), Duarte (PSB-MA) e Pedro Campos (PSB-PE), além do senador Alessandro Vieira (PSDB-SE). Outra deputada do grupo, Duda Salabert (PDT-MG), foi a única que não assinou a PEC.


Sobre o FIES 

O FIES é um programa do Ministério da Educação que usa as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para selecionar estudantes com menor renda para o financiamento de cursos superiores em instituições particulares. Os candidatos precisam comprovar renda familiar mensal de até 3 salários mínimos por pessoa (per capita).

Fora isso, os alunos que já tenham concluído algum curso superior também podem se inscrever, desde que não tenham nenhuma dívida de financiamento com o programa. 

 

Fonte:
Lucas Macedo Castro - formado em Direito pela PUC-GO e se especializou em Direito Estudantil, com processos e causas relacionadas ao FIES.

 

Inadimplência atinge níveis alarmantes

Especialistas dão dicas de como se organizar e sair das dívidas

 

Dados recentes divulgados pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), mostram que 79.2% das famílias com renda de até três salários mínimos estão endividadas. Esse número era de 76.5% há um ano. Uma das particularidades da pesquisa mostra que as famílias que possuem renda maior que 10 salários mínimos também tiveram crescimento no índice, chegando a 74.4%. A estimativa para esse ano é que os números continuem atingindo altos patamares, impulsionados pelos juros, desemprego, falta de educação financeira e planejamento.

“Aos endividados, conseguir uma boa negociação é fundamental e, o quanto antes for feita a quitação da dívida, os encargos e juros diminuem, sendo o primeiro passo para a reorganização da saúde financeira”, afirma Edemilson Motoda, diretor do Grupo KSL, empresa que oferece recuperação de crédito, vendas e atendimento, desde 1996.

Em 2023, a empresa foca em novas parcerias e novos serviços, visando as melhores negociações de dívidas em sua cartela de clientes. “Somos uma referência no setor e queremos alinhar nossas equipes às ferramentas tecnológicas que possuímos, para facilitar o processo e auxiliar as pessoas a retomarem suas vidas financeiras”, pontua Motoda.

Confira agora 5 dicas para sair do vermelho:

  1. Utilize uma planilha ou caderno para anotar seus gastos e despesas, é muito importante conhecer contas (fixas e variáveis), assim é mais fácil se conscientizar sobre o uso do seu dinheiro.
  2. Antes de investir em novas dívidas é importante estar com as contas em dia, evitando assim atrasos que geram cobranças de multas e juros. O ideal é procurar seu credor e negociar, sempre atento para que as parcelas da nova negociação caibam no seu orçamento, mesmo que isso exija um esforço extra durante um período.
  3. Defina as prioridades, equilibre o que ganha e o quanto você gasta!
  4. Estabeleça metas à curto, médio e longo prazo. É importante definir os objetivos que você tem para você e sua família, mas nunca se esqueça dos prazos.
  5. Tenha disciplina! Conheça, organize e planeje-se, mas acima de tudo seja disciplinado, mantendo os gastos sobre controle no dia a dia.

 


GRUPO KSL

 

Custo de vida na RMSP desacelera em março, aponta FecomercioSP

Encarecimento dos transportes foi responsável por quase

70% da alta dos preços no período

 

No mês de março, o custo de vida na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) desacelerou e registrou variação de 0,55%, ante 0,65% de fevereiro. Como esperado e reportado na análise anterior, o grupo dos transportes foi o maior responsável pelo impacto, respondendo por 70% da alta geral — uma elevação de 1,74% no período e 0,37 ponto porcentual (p.p.) para o desempenho geral. Esse cenário é justificado pelo regresso dos impostos federais que incidem sobre os combustíveis. A gasolina, por exemplo, subiu 7,1%, e o etanol, 2,4% em março. Os dados são do levantamento mensal Custo de Vida por Classe Social (CVCS), elaborado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). 

 

No primeiro trimestre do ano, a alta acumulada no CVCS é de 1,7%, abaixo dos 2,8% apontados no mesmo período de 2022. Nos últimos 12 meses, o saldo é de 5,16%. De acordo com a Federação, as elevações registradas no terceiro mês do ano nos transportes afetou mais as famílias de renda mais baixa. Para a classe A, o crescimento foi de 1,23%. Por outro lado, a classe E registrou alta de 2,05%, e a classe D, 2,45%. 


 

Alimentos e bebidas


No principal grupo de consumo das famílias, alimentos e bebidas, a variação em março foi de 0,22%, quase a metade do 0,40% em fevereiro. O impacto para o resultado global foi de 0,05 p.p. As frutas contribuíram para o resultado, ao apresentar variações de 13% no preço da uva, 11,4% do mamão e 5,2% da laranja-pera. As hortaliças também seguem tendência positiva, com elevação de 7,2% no preço da alface.

Por outro lado, as carnes ajudaram a conter o aumento, com quedas de 3,8% no contrafilé; 2,6% no patinho; e 1,9% na alcatra. Além desses, outros alimentos que pressionaram o CVCS estão ajustando preços. É o caso da batata-inglesa, que caiu 12,7%, enquanto a cebola apresentou retraçãomédia de 6,4%.  

Ao contrário do ocorrido com transportes, os números apontados em alimentação e bebidas impactou com mais força as faixas de renda mais elevada. Para a classe A, a elevação no mês foi de 0,31%, ao passo que na Classe E, foi menos que a metade (0,14%). Um grande alívio para o bolso do consumidor com menor poder aquisitivo, sobretudo dentro do principal grupo de consumo, afirma a FecomercioSP.

 


Saúde pode ser vilã

Outra elevação que persiste no CVCS é na saúde. Em março, o aumento foi de 0,82%, o que gerou participação de 0,10 p.p. para o desempenho global no mês. As altas em serviços como plano de saúde (1,2%), dentista (3%) e médico (1,9%) e nos produtos varejistas de higiene e beleza — como artigos de maquiagem (4,6%) e sabonete (2,6%) — são os maiores responsáveis pela pressão maior no segmento. De acordo com a FecomercioSP, a tendência é de que o grande vilão, em abril, para o bolso do consumidor seja o grupo de saúde, uma vez que, nesse período, há reajustes nos medicamentos. 

 

Consequentemente, é possível perceber, pelo CVCS, que as variações mais expressivas não vêm de um comportamento generalizado. Pelo contrário, o que estão ocorrendo, neste momento, são pressões pontuais e previsíveis. A tendência é de que a desaceleração do indicador persista, arrefecendo até o mês de junho e voltando a subir ao longo do segundo semestre.

Para a Federação, o crescimento do custo de vida a um ritmo mais modesto é positivo para se projetar o aumento do consumo, principalmente quando o cenário também aponta para um mercado de trabalho aquecido. Além disso, inflação mais baixa permite um espaço no orçamento para o pagamento de contas em atraso. 

 

Varejo e serviços acumulam alta


O Índice de Preços do Varejo (IPV), da CVCS, acumulou alta de 0,75% em março. Dentre os oito grupos estudados, o de transportes é o que mais pressionou, ao apresentar variação de 2,59%. Elevação também observada no Índice de Preços dos Serviços (IPS), da CVCS, de 0,34% no período. Dentre os oito grupos que compõem o indicador, houve avanço significativo em saúde e cuidados pessoais (1,05%). Habitação foi o responsável pela segunda maior pressão de alta, com variação de 0,24%.


 

Nota metodológica


O Custo de Vida por Classe Social (CVCS), formado pelo Índice de Preços de Serviços (IPS) e pelo Índice de Preços do Varejo (IPV), utiliza informações da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE e contempla as cinco faixas de renda familiar (A, B, C, D e E) para avaliar os pesos e os efeitos da alta de preços na região metropolitana de São Paulo em 247 itens de consumo. A estrutura de ponderação é fixa e baseada na participação dos itens de consumo obtida pela POF de 2008/2009 para cada grupo de renda e para a média geral. O IPS avalia 66 itens de serviços, e o IPV, 181 produtos de consumo.

 

FecomercioSP


Cresce demanda de pessoas acima de 65 anos por empréstimos, mostra pesquisa

 


 Dados da FinanZero apontam para busca de pessoas mais velhas por dinheiro para liquidar dívidas e arcar com custos de saúde

 

Se pesquisas recentes têm apontado para um fenômeno em comum – o do aumento da demanda dos brasileiros por crédito –, um estudo feito pela fintech FinanZero em março ilumina outra faceta dele: do início do ano para cá, há uma busca cada vez maior de pessoas acima dos 65 anos por empréstimos

 

Considerando a base de pedidos feitos à própria FinanZero, essa procura saltou 35% entre janeiro e março.


O número chama atenção pelo fato de a média de idade dos solicitantes de dinheiro na fintech estar na casa dos 35 anos. São pessoas que, desde a pandemia, recorrem ao sistema de crédito para abrir um negócio ou, principalmente, resolver dívidas pendentes.

Em março, vale dizer, o número de pedidos de empréstimos cresceu 23% em relação ao mês anterior, de acordo com dados do Índice FinanZero de Empréstimo mais recente.


Quando perguntados sobre os motivos para pedir recursos no mercado de crédito, as respostas das pessoas acima de 65 anos tendem a se assemelhar ao público em geral: o principal deles também é para
pagar dívidas, apontado por 36% dos ouvidos na pesquisa dentro dessa faixa etária.

Em seguida estão demandas próprias dessa população, como renovar a casa (21%) e custos com saúde (15%).

Para Rodrigo Cezaretto, diretor operacional da FinanZero, o perfil desse público é diferente do que sugere o senso comum: na verdade, muitos idosos permanecem responsáveis pelas contas domésticas depois que se aposentam – quando não seguem economicamente ativos.

Há dois anos, por exemplo, uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNLD) e do SPC Brasil mostrou que 52% dos brasileiros acima de 60 anos arcavam com os custos de suas casas. 

"O mercado passou a olhar muito para essas pessoas depois que percebeu o papel econômico fundamental que elas exercem. Não só continuam produzindo, muitas vezes já aposentados, como formam um perfil consumidor particular, que deu origem à expressão ‘economia prateada’", explica.

"Por outro lado, o que o dado da FinanZero mostra é que muitas dessas também estão tendo que recorrer a empréstimos para ter um fôlego no orçamento ou seja, de que nem todas elas têm economias ou ajuda de familiares para passar por momentos de crise", completa.

Os gastos com saúde, por sua vez, se relacionam principalmente com os custos de convênios médicos que, nesta fase da vida, tendem a ser maiores. Pesquisas feitas nos últimos anos mostram uma capilaridade significativa de planos de saúde entre essa população.

Na percepção de Cezaretto, além desse fenômeno, há também a expansão de um mercado alternativo de saúde, de molde popular, mas que muitas vezes exige gastos extras com consultas e exames. "Entram nessa conta desde quem paga o convênio até quem, pela falta de condições de arcar com esse custo, precisa pagar por medicamentos ou serviços médicos particulares, por exemplo".

Vale lembrar que, no Brasil, há diversas modalidades de crédito voltadas para o perfil de pessoas acima dos 60 anos. O principal deles é o empréstimo consignado para quem já se aposentou, em que as parcelas são descontadas diretamente da folha de pagamento. A vantagem dessa linha de crédito está nos juros mais baixos.

Além disso, existem opções em que os solicitantes oferecem como garantia parte do patrimônio, como automóveis ou casas e apartamentos, por exemplo. Dedicadas a pessoas mais velhas, essas linhas oferecem, em troca, juros atraentes. Muitos desses empréstimos seguem sendo ofertados por fintechs.

Para Cezaretto, esse é outro ponto relevante da pesquisa: a adesão de idosos a novos modelos bancários. “É curioso que, mesmo com essas modalidades especiais, muitos idosos encontrem vantagens mais relevantes em fintechs. É um sinal de que eles estão atentos às mudanças no mercado financeiro”.


DICAS PARA PEDIR EMPRÉSTIMOS

Diante desse aumento de demanda, algumas dicas podem ajudar pessoas acima dos 65 anos a encontrar linhas de crédito mais atrativas:

- Buscar por empresas confiáveis: instituições do setor tendem a concordar que, no caso de aposentados, a melhor opção é mesmo o consignado – que tem taxas menores, parcelas que cabem no bolso e que já são descontadas na conta do cliente. Não apenas bancos tradicionais, mas fintechs também oferecem a modalidade; 

- Pesquisar as melhores ofertas: no caso de idosos ainda não aposentados, vale pesquisar por empréstimos com garantias ou, então, avaliar as condições oferecidas para Pessoa Física (PF) e Pessoa Jurídica (PJ). “Como muitas dessas pessoas possuem CNPJ – e as instituições possuem linhas específicas para microempresas – esse pode ser um bom caminho alternativo”, explica Rodrigo Cezaretto; 

- Ler todo o contrato para entender todas as taxas cobradas, bem como quitar dívidas que estejam acumulando mais juros. É o caso, por exemplo, das faturas de cartão de crédito. A dica é simples: é melhor recorrer a um empréstimo para quitá-las do que deixar a dívida rolando. “No final, os juros do dinheiro emprestado tendem a ser menores do que as altas taxas do rotativo, por exemplo”, conclui ele.

  

FinanZero


Butantan reinaugura Edifício Vital Brazil, cartão-postal da instituição, e abre Biblioteca Científica para o público

Abertura para visitantes será no dia 02 de maio; prédio passou

por restauração com investimento de R$ 19 milhões

 

 

Um dos prédios mais simbólicos do Instituto Butantan, ligado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, o Edifício Vital Brazil será reaberto ao público a partir do dia 2 de maio. A cerimônia de entrega ocorreu nesta manhã, 28 de abril e contou com a presença do Secretário de Estado da Saúde, Eleuses Paiva. 

A construção fica em um dos pontos mais altos dos 725 mil m², que compõem o Parque da Ciência do Butantan e abriga também a Biblioteca Científica do Butantan, agora totalmente modernizada. 

A reinauguração também marcou a data em que se comemora o aniversário do fundador do Butantan, Vital Brazil, que dá nome ao prédio. O investimento total da obra de restauro chegou próximo dos 19 milhões de reais, provenientes da Fundação Butantan, que atua em apoio ao Instituto Butantan. A intervenção no edifício durou 36 meses.  

A Biblioteca Científica do Butantan, antes usada apenas por estudantes e pesquisadores, agora será aberta ao público geral e visitantes do Parque da Ciência. O espaço foi ampliado e ganhou novos ambientes para palestras, aulas e para pesquisas individuais. O acervo é constituído por cerca de 4.500 obras relacionadas às temáticas de pesquisas desenvolvidas na instituição, em áreas como herpetologia, artrópodes, biodiversidade, saúde pública, medicina, soros e vacinas, biologia, farmacologia, tecnologia, imunologia e patologia – muitos dos títulos são centenários.  

O prédio abriga também o Espaço Semear Leitores, projeto realizado em parceria com a Fundação Bunge, com objetivo de estimular o contato de crianças com os livros de maneira prazerosa, incentivando a leitura e promovendo a ampliação do universo cultural infantojuvenil. 

“Desde a sua fundação, há 122 anos, o Butantan tem sido um equipamento de São Paulo dedicado à ciência e também à educação e ao lazer. A reabertura do Edifício Vital Brazil atende a essas vocações, modernizando e ampliando a biblioteca e os espaços acadêmicos, e também oferecendo locais de visitação que se somam ao Parque da Ciência”, ressalta Esper Kallás, diretor do Instituto. 

 

A obra e sua restauração

A construção, concebida pelo arquiteto e engenheiro Mauro Álvaro de Souza Camargo foi inaugurada em 1914, já para abrigar a biblioteca e também alguns laboratórios. E se transformou ao longo dos anos em um cartão-postal, uma espécie de ponto instagramável ao ar livre, já que além da exuberância arquitetônica e a aparência de prédio do início do século 20, ostenta na fachada a inscrição Instituto Butantan, avistada por quem fotografa o prédio de qualquer degrau da imponente escada de acesso a partir do serpentário.  

Todas essas características foram preservadas no projeto de restauração e a execução do projeto trouxe grandes surpresas. Uma delas foi a evidência de pinturas murais escondidas por um forro de gesso. As ilustrações, recuperadas por técnicas de restauro em pintura, revelaram figuras marcantes da ciência, como Edward Jenner (1749-1823), responsável pela criação da vacina da varíola, e Louis Pasteur (1822-1895), cientista que revolucionou o combate a doenças infecciosas. Em um trabalho artesanal e detalhista, foram realizadas raspagens com bisturi para identificar as sete camadas de tinta que escondiam a primeira coloração adotada no prédio. 

Com parte do acervo já digitalizada, em breve toda a produção científica dos mais de 120 anos de história da instituição estará acessível para consulta no Sapientia, repositório digital do instituto disponível para todos os públicos. 

 

Serviço

Edifício Vital Brazil e Biblioteca Científica do Butantan

Data de abertura: 2 de maio de 2023

Horário: terça a sexta-feira, das 09h às 16h45 (mesmo horário de funcionamento dos Museus)

 

Espaço de Leitura Semear Leitores

Data de abertura: 2 de maio de 2023

Horário: terça a sexta-feira, das 12h30 às 16h30

 

Desemprego faz brasileiros deixarem Portugal, enquanto Estados Unidos continua contratando novos profissionais

O perfil dos candidatos ao visto permanente é de homens e mulheres, acima de 30 anos, até 55 anos, jovens adultos, estabilizados no Brasil

 

Muitos brasileiros que decidiram atravessar o oceano atlântico em busca de uma vida melhor em Portugal estão voltando para o país de origem. Entre janeiro e março deste ano, a agência da ONU para migrações recebeu 363 pedidos de auxílio de brasileiros pedindo ajuda para voltar ao país de origem. O número representa uma alta de quase 300% em relação ao mesmo período em 2022. Apenas neste ano, 97 pessoas conseguiram voltar de Portugal para o Brasil. Umas das principais reclamações tem o alto custo dos aluguéis, principalmente nas grandes cidades portuguesas, em média um aluguel de um quarto custa 600 euros e o salário-mínimo português está em 700, dificilmente a conta fecha.  

Ao contrário do que acontece em Portugal, os Estados Unidos continuam em franca expansão em sua economia com o mercado aberto e contratando pessoas. O Departamento de Estado divulgou que: reconhece o impacto positivo das viagens aos Estados Unidos por estudantes estrangeiros e portadores de visto de trabalho temporário na economia dos EUA e está comprometido em facilitar as viagens de não imigrantes e reduzir ainda mais o tempo de espera de vistos.  

“Os EUA precisam não só de turistas para movimentar sua economia que está em franca ascensão, mas também de mão-de-obra, não só para serviços gerais, mas também para profissões mais estratégicas, como a área de tecnologia e saúde. Isso desde meados do ano passado, existe um cenário positivo na economia americana e a falta desses profissionais, que acabam deixando o Brasil em busca de uma melhor qualidade de vida e mais valorização profissional”, explica o advogado Leonardo Leão, especialista em direito internacional e imigração.  

Uma boa notícia para quem pretende viajar a turismo ou a trabalho para os Estados Unidos é que o governo de lá estendeu até o fim deste ano a autorização para que consulados e embaixadas dispensem, quando necessário, a realização da entrevista presencial para a emissão de certos tipos de vistos. De acordo com a medida adotada, qualquer renovação de visto, incluindo de negócio e turismo (B1/B2), por exemplo, poderá ser dispensada da entrevista, se o visto anterior não tiver vencido há mais de 48 meses. Oficiais consulares também poderão dispensar a exigência de entrevistas nos casos de primeiro pedido ou renovação do visto H-2, voltado para estrangeiros que vão aos EUA realizar trabalhos temporários e sazonais.

 

Fenômeno Contrário EUA x Portugal   

“É algo muito positivo, pois acaba diminuindo a fila para conseguir vistos. Desde a reabertura da economia americana, muitos brasileiros estão mudando de vida e conseguindo empregos em suas áreas de atuação nos EUA. Como já disse, faltam profissionais técnicos e de nível superior, logo, percebemos nesses últimos meses um fenômeno contrário, de muitos brasileiros voltando de Portugal devido ao desemprego e a alta dos preços de aluguéis e ao mesmo tempo, outros mudando para os EUA justamente pela falta de mão-de-obra”, explica Leão. 

Atualmente, o perfil dos candidatos ao visto permanente é de homens e mulheres, acima de 30 anos, até 55 anos, jovens adultos, estabilizados no Brasil. “Muita gente acha que as pessoas querem ir para os EUA por estarem em dificuldades financeiras, sem perspectivas, não é bem assim, na verdade são pessoas que conquistaram muita coisa já aqui no Brasil, mas querem mais qualidade de vida, segurança, poder de compra, tudo que os EUA podem oferecer”, alega o especialista. 

O advogado lembra que existem 187 tipos de vistos para os EUA. O mais comum entre os brasileiros é o de turismo e o de negócios. Já os vistos permanentes são requeridos principalmente por executivos, investidores, aposentados, pesquisadores, imigrantes casados ou com parentesco no Brasil. 

“Antes de pensar em viajar, seja para os Estados Unidos, Portugal ou qualquer outro lugar pensando em mudar de vida, aconselho buscar informações em agências especializadas. Justamente para não perder tempo, energia, trabalho, dinheiro e principalmente para evitar cair em promessas falsas e mais tarde, ter que pedir um auxílio para parentes, amigos ou até para agências governamentais para voltar para o Brasil. Mudar de país não é nenhum bicho de sete cabeças, mas não é simplesmente sair viajando por aí”, finaliza. 


Caçapava sanciona lei Infância Protegida contra sexualização de crianças

Lei proíbe a utilização de verba pública em eventos e serviços que promovam a sexualização de crianças e adolescentes


Estimulados pela iniciativa da deputada estadual Leticia Aguiar contra a sexualização de crianças e adolescentes, vereadores de cidades de todo o estado de São Paulo, protocolaram projetos de lei criando o Programa Infância Protegida em seus municípios.

O projeto Infância Protegida, que proíbe a utilização de verbas públicas em eventos e serviços que promovam a sexualização de crianças e adolescentes, foi aprovado por unanimidade no município de Caçapava. O projeto foi apresentado pelo Vereador Wellington Felipe aprovado na Câmara Municipal e sancionado pela Prefeita Pétala Lacerda.

A deputada estadual Leticia Aguiar esteve na Prefeitura de Caçapava após a sanção da lei, para cumprimentar o vereador e a prefeita pela iniciativa em prol da proteção das crianças.

Na região do Vale do Paraíba, além de Caçapava, as Câmaras Municipais de São José dos Campos, Cruzeiro, Canas, Piquete, Cachoeira Paulista, Monteiro Lobato e Lavrinhas, também tiveram seus projetos aprovados e sancionados pelos prefeitos.

A deputada estadual Leticia Aguiar protocolou na Assembleia Legislativa de São Paulo o Projeto de Lei denominado INFÂNCIA PROTEGIDA, que visa proibir a utilização de verba pública no âmbito do Estado de São Paulo em eventos e serviços que promovam a sexualização de crianças e adolescentes. A parlamentar criou um site para download (Baixe Aqui) com modelo do Projeto de Lei.

Leticia Aguiar comemorou o fato de que Caçapava tenha aprovado o projeto: “Estou muito feliz que na minha querida Caçapava, a cidade simpatia, aprovou a lei com o projeto que foi apresentado por nosso amigo Vereador Wellington Felipe, embasado no projeto Infância Protegida que apresentei na Assembleia Legislativa de São Paulo, e agora tornou-se lei municipal”, declarou.

Leticia Aguiar usou as redes sociais para divulgar a importância do projeto e publicou um vídeo sobre a importância da lei na proteção das crianças no município e registrando o momento ao lado da prefeita e dos vereadores de Caçapava. 


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Entenda qual a diferença entre roubo e furto de veículos e saiba como se proteger nessas situações

A Justos - startup de seguro auto, traz dicas de como se proteger e evitar roubo e furto de veículos



A Justos startup de seguro auto, traz dicas sobre as diferenças entre furtos e roubos para saber, no momento de registrar um Boletim de Ocorrência, quais os passos a serem seguidos caso essas situações aconteçam e como acionar o seguro auto.

“Ter um seguro auto é importante para proteger o patrimônio do motorista e minimizar os prejuízos financeiros caso ocorra um imprevisto”, explica Alan Leal, VP of Insurance da startup. Por isso, é importante lembrar que cada apólice de seguro tem condições e coberturas diferentes. O segurado precisa estar atento a quais coberturas contratou para evitar surpresas depois que o prejuízo acontecer. A Justos lista dicas para se proteger em casos de situações como esta.


Escolha bem onde estacionar

Procure estacionar o carro em locais bem iluminados e com movimento de pessoas. Se achar necessário, escolha um estacionamento pago e com vigilância, por exemplo.


‍Atenção extra em semáforos

Ao parar no semáforo, pode ser válido manter distância do carro da frente e deixar o carro sempre engatado, permitindo assim uma possível arrancada em caso de uma abordagem suspeita. É importante manter as portas e janelas fechadas e trancadas, evitando distrações com aparelhos eletrônicos como celulares e tablets.

Em alguns locais, existem horários específicos onde não é preciso parar no sinal vermelho: basta olhar para os lados e passar, garantindo maior segurança aos motoristas.


‍Evite deixar objetos à vista no veículo

Deixar objetos à vista no interior do carro, como celulares, notebooks, mochilas e outros, pode atrair a atenção de criminosos. Se for possível, evite deixar objetos de valor dentro do carro quando estacionado em locais públicos, mesmo que esteja trancado e com alarme ativado.


‍Certifique-se de que o carro está bem trancado

Antes de sair do carro, veja se todas as portas e janelas estão bem fechadas e trancadas, incluindo o porta-malas e a tampa do combustível. Acione os alarmes e travas de segurança e confira se estão ativados e funcionando corretamente. Isso parece lógico, mas infelizmente existem pessoas especialistas em desbloquear e abrir portas e janelas, então, mesmo que pareça um local seguro, verifique.


‍Instale equipamentos de segurança

Instalar equipamentos de segurança no veículo é uma das medidas mais eficazes para prevenir roubos e furtos e existem vários tipos disponíveis no mercado, como alarmes, películas de insulfilm, travas elétricas, rastreadores, entre outros.


O que fazer após passar por um roubo ou furto?

É importante tomar algumas medidas imediatas após o incidente para garantir sua segurança e recuperar seus bens, além de prevenir futuros roubos.

Se acabou de ser roubado ou furtado, tente se acalmar e lembre de qualquer detalhe sobre o incidente, como características do suspeito ou do veículo usado.

Em seguida, chame a polícia imediatamente e informe o ocorrido, eles darão assistência imediata e registrarão o boletim de ocorrência.

No boletim, é preciso fornecer o máximo de informações possíveis sobre o incidente, incluindo o que foi roubado ou furtado, o horário e o local do incidente, testemunhas, se houver e qualquer informação que você possa ter sobre os suspeitos.


Como acionar a seguradora em caso de roubo ou furto?

É necessário registrar um boletim de ocorrência junto à polícia para comprovar o roubo ou furto. Nesse B.O é preciso ter todos os detalhes do evento, a descrição dos objetos e documentos que estavam dentro do carro, inclusive o documento do veículo.

O próximo passo é acionar a seguradora pelos canais de atendimento o mais rápido possível. Alguns documentos podem ser solicitados como: CNH, boletim de ocorrência, RG, entre outros.‍ Depois de analisar, a seguradora chegará a uma conclusão sobre o sinistro e se está ou não coberto pela apólice.‍

Nos casos de perda total do veículo, ou seja, seu carro foi roubado e não foi encontrado, a seguradora tem um prazo de até 30 dias contados da entrega de todos os documentos para fazer o pagamento da indenização, conforme previsto na sua apólice.

Agora, se o veículo sofreu perda parcial, como vidros quebrados, porta arrombada ou algo semelhante, será necessário checar se você tem cobertura para essa situação em sua apólice e desembolsar o valor da franquia para fazer os reparos.


Como descobrir se o seu filho precisa de apoio escolar?


Qual é o momento de pedir ajuda e procurar um reforço escolar? Para muitos pais este momento vem ainda na primeira infância, antes dos cinco anos de idade, com dificuldades próprias da idade para o entendimento e resposta da criança a estímulos esperados para esta fase.

Se por um lado muitos pais pecam pelo excesso de zelo com seus filhos, por outro, para muitos, não é claro o momento em que a criança precisa de uma ‘ajuda extra’ para seguir em frente.

Com smartphones, tablets, videogames e outras distrações digitais, as crianças podem ter mais dificuldade em se concentrar nas atividades escolares e em manter o foco nas aulas. Além disso, a pandemia de COVID-19 também trouxe desafios adicionais, como a necessidade de adaptação ao ensino remoto, o que pode ter afetado a motivação e o engajamento dos alunos.

Neste texto, vamos explorar algumas dicas e estratégias para os pais descobrirem se seus filhos precisam de reforço escolar e como podem ajudá-los a alcançar o sucesso acadêmico.



O que é considerado um apoio escolar?

Um apoio escolar pode ser feito de diversas formas, seja por meio de métodos conteudistas ou mesmo através de estímulos que ajudam a pensar e resolver melhor os problemas, como é o caso do método SUPERA – Ginástica para o cérebro que atende milhares de estudantes em todo Brasil.

O suporte oferecido pelo reforço escolar é essencial para crianças que têm dificuldade em acompanhar o ritmo das aulas regulares. Através da ginástica para o cérebro e suas ferramentas crianças melhoram na escola e obtém mais concentração, memória e raciocínio, o que impacta diretamente no desenvolvimento escolar.

Reconhecer esses sinais pode ajudar a identificar a necessidade de intervenção precoce, antes que as dificuldades se agravem e prejudiquem o desempenho acadêmico.



Quando procurar ajuda?

“Nas fases de desenvolvimento do cérebro, infância e adolescência, todo estímulo e vivência para a aprendizagem é bem-vindo, independente de existir uma dificuldade específica. Mas alguns sinais podem acender uma luz de alerta para os pais e responsáveis”, alertou a neurocientista do SUPERA – Ginástica para o cérebro, Livia Ciacci.

Fique atento se o seu filho manifesta alguns desses sinais:

· Dificuldade em acompanhar o ritmo da turma: quando a criança ou adolescente não completa tarefas, ou perde informações de assuntos e prazos;

· Baixo desempenho escolar: quando as provas e trabalhos são mal avaliados pelos professores, levando a notas abaixo da média. Se houver feedbacks negativos dos professores a necessidade de apoio fica ainda mais clara;

· Dificuldade para ler e fazer cálculos: quando tais processos mentais ainda são lentos mesmo que a criança já tenha aprendido a realizá-los;

· Mudança de comportamento em sala: quando ela passa a exibir agressividade, falta de atenção, excesso de agitação ou o completo oposto, ficando apática;

· Falta de interesse: quando demonstra desânimo quanto à escola ao mesmo tempo que se interessa por outras atividades;

· Falta de habilidades sociais e emocionais: quando a criança, e principalmente o adolescente, evita situações de interação, tem dificuldades para construir falas fluidas ou demonstra reações emocionais exageradas;


“É bem comum que os primeiros sinais sejam sutis e fiquem mascarados na rotina agitada da família. As crianças e adolescentes ainda podem esconder suas dificuldades por sentir vergonha ou medo de serem repreendidas, o que prolonga o problema. Além disso, algumas crianças podem apresentar comportamentos compensatórios, como evitar as tarefas escolares (pedindo para um colega fazer por ela), fingir estar doentes ou extravasar a ansiedade se comportando mal”, alertou a especialista.

Tais comportamentos compensatórios podem fazer com que os pais acreditem que o filho está apenas sendo preguiçoso ou desinteressado, sem perceber que há uma dificuldade por trás.

Por isso, é importante que os pais estejam atentos aos sinais de alerta mencionados anteriormente e conversem regularmente não só com seus filhos, mas também com alguém da equipe pedagógica sobre a vida escolar deles.

Uma vez identificada uma necessidade de apoio escolar, os pais devem buscar ajuda o mais cedo possível. Quanto mais cedo o problema for identificado, mais fácil será para a criança superá-lo e ter sucesso na escola.


Como o SUPERA oferece ajuda no reforço escolar?

O Supera não é um método conteudista, mas tem ferramentas que podem atuar diretamente no lugar que faz a mágica da aprendizagem acontecer - o cérebro! O Método Supera é excelente para treinar as funções executivas, que ainda não estão totalmente prontas nos cérebros das crianças e adolescentes. As funções executivas são habilidades mentais que nos permitem planejar, organizar, focar a atenção, regular as emoções, controlar impulsos e tomar decisões eficazes. Essas habilidades são cruciais para o sucesso na escola e na vida em geral.

Treinar as funções executivas pode ajudar a criança a melhorar sua capacidade de:

· concentração,

· planejamento,

· resolução de problemas

· tomada de decisões,

· empatia,

· autocontrole

· resiliência

“Existem várias maneiras de treinar as funções executivas em crianças e jovens, incluindo jogos de tabuleiro, jogos computadorizados, exercícios de atenção com ábaco e prática de exercícios cognitivos e dinâmicas em grupo. Os pais e professores também podem ajudar a criança a desenvolver habilidades executivas, fornecendo orientação, estabelecendo rotinas e dando apoio emocional”, concluiu a especialista.


CRIME DE FALSIFICAÇÃO DE CARTÃO DE CRÉDITO OU DÉBITO

O artigo 298 do Código Penal constitui como ato ilícito “falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento particular verdadeiro”. Diante de tal definição, devemos, inicialmente, desvendar o que é documento particular para a legislação Penal.

O código penal adota como conceito de documento particular a definição por exclusão, isto é, todo aquele documento que não é compreendido como público ou equiparado a documento público. Ademais, podemos considerar a definição descrita pelo Código de Processo Civil, especificamente pelo artigo 533, ao qual define que “são documentos particulares aqueles que escritos ou assinados por qualquer pessoa, sem intervenção de funcionário público, e que se não achem autenticados”.

Deste modo, o documento particular é algo firmado por um agente específico e tem eficácia jurídica, e esse tipo de documento não se equipara a documento público, mas, por trazer efeitos, é um bem juridicamente tutelado, sendo punida a falsificação e alteração desses documentos e das informações nele contidas. Isso é para que haja um sentimento de segurança e proteção em relação aos documentos emitidos por particulares, para que eles tenham eficácia e validade como os documentos públicos.

Retomando ao Código Penal, o parágrafo único do art. 298, traz que o cartão de crédito e débito é considerado documento particular. Tal parágrafo foi incluído pela Lei nº 12.737, de 2012, sendo que a alteração se deu diante da necessidade de implementar uma proteção legal ao referido documento, pois atualmente, os cartões de crédito e débito constituem como a mais popular forma de pagamento, sendo utilizados como meio de concretização de negócios jurídicos, tendo ainda relevante papel na atualidade, por auxiliar na movimentação da economia.

Pelo crescimento desta modalidade de pagamento, houve também o aumento de condutas de falsificação específica deste tipo de documento, de modo que houve a necessidade de tutela jurídica e a inclusão da Lei n. 12.737/2012 apenas reproduziu a jurisprudência, como é possível verificar pelo Acórdão n. 1039889 (20170020139992HBC, Relator Des. ROBERVAL CASEMIRO BELINATI, 2ª Turma Criminal, Data de Julgamento: 10/8/2017), que determinou a prisão preventiva de agente que cometeu tal delito, por entender “que a gravidade concreta da conduta e a reiteração delitiva evidenciaram que a liberdade do réu oferece risco à ordem pública e que as medidas cautelares alternativas à prisão são insuficientes e inadequadas.”

É constante a atualização da jurisprudência em relação a temas de atualidade, de modo que incluiu como crime a falsificação de cartão de crédito e débito diante da grande ocorrência de tais crimes, sendo considerado inclusive, o cartão como documento particular. Então, para além da fraude documental em si, a inclusão de lei especifica vida compelir a ocorrência dos crimes no âmbito das operações bancárias, indispensáveis para a economia do país.



Beatriz de Souza Silva - Pós-graduanda pelo instituto Damásio de Educação, graduada pela Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo.


VIGNA ADVOGADOS ASSOCIADOS


Tecnologia é saída para combate a fraudes nos planos de saúde

Healthtech Axenya aposta em inteligência artificial para fiscalizar usos indevidos

 

Operadoras de saúde vêm enfrentando grandes desafios na gestão de seus negócios e tendo que aplicar reajustes bem acima de outros setores, tanto nos planos individuais quanto nos empresariais. Os fatores para tal cenário são os mais diversos, como a elevação global dos preços, os efeitos pós-pandemia e o aumento no número de procedimentos realizados por beneficiários. Contudo, há um dado fundamental nessa equação: as fraudes encarecem o custo de um plano de saúde entre 5% e 10%, tanto para empresas quanto para colaboradores.

As irregularidades na utilização dos planos de saúde vão desde cobranças indevidas, quando são cobrados procedimentos ou serviços que não foram realizados ou que não eram necessários, até falsificação de documentos e custos desproporcionais ao contexto de internação – uma ressonância magnética de ombro realizada em uma pessoa que foi internada para cirurgia de joelho, por exemplo. Além disso, há casos de beneficiários com uma quantidade de procedimentos que supera padrões normais de uso da carteira e o que é preconizado pela ANS.

Fundada em 2020, a startup de saúde Axenya, que coordena carteiras de saúde corporativas, desenvolveu uma tecnologia capaz de identificar possíveis fraudes na utilização dos planos de saúde. A empresa possui uma ferramenta de inteligência com um dashboard de desempenho e sinistralidade em tempo real, que permite visualizar o uso do plano de saúde pelos usuários.

“A tecnologia e a inteligência artificial são as maiores aliadas na detecção de fraudes, já que o volume de informação gerada por clínicas, hospitais e laboratórios é gigantesca”, explica Roberto Vianna, sócio da Axenya. Além de estratificar a utilização do plano de saúde em mínimos detalhes e trazer indicadores de eficiência, preditivos e preventivos, a startup emprega técnicas de monitoramento em tempo real para identificar e prevenir possíveis fraudes, como a detecção de comportamentos suspeitos e a análise de padrões de uso.

Por meio de análise de dados, a startup consegue combinar uma série de informações que podem evidenciar fraudes, identificando comportamentos atípicos ou suspeitos, como uma quantidade excessiva de consultas ou procedimentos médicos em um curto período de tempo; comparação de preços de procedimentos médicos com a média do mercado, da carteira da Axenya e da própria população da empresa-cliente, identificando desvios significativos que podem indicar cobranças indevidas ou superfaturamento; e, por fim, análise do histórico médico dos beneficiários, identificando padrões de uso e possíveis inconsistências ou informações conflitantes.

“O sistema da Axenya possui alta capacidade de integração e acúmulo de dados, o que permite uma análise mais precisa e assertiva dos dados de utilização do plano de saúde nas provedoras. Isso ajuda a identificar desvios e fraudes, permitindo uma atuação mais ágil e eficaz para as provedoras”, explica Vianna.

Para garantir a segurança e a integridade dos dados, a plataforma utiliza tecnologias de criptografia avançada e possui recursos para autenticação de usuários e controle de acesso, garantindo a privacidade e a segurança dos dados pessoais de cada usuário, de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD - Lei nº 13.709/2018).


Conheça os 8 tipos de fraudes mais comuns


1) Cobranças indevidas: quando são cobrados procedimentos ou serviços que não foram realizados ou que não eram necessários;


2) Superfaturamento: quando o valor cobrado por um procedimento é muito superior ao valor médio de mercado;


3) Falsificação de documentos: para justificar a realização de procedimentos ou serviços que não foram realizados;


4) Uso indevido de cartões de beneficiários: cartões utilizados indevidamente para realizar procedimentos ou serviços para outras pessoas;


5) Custos fora de contexto: custos desproporcionais ao contexto de internação, ou seja, uma ressonância magnética de ombro solicitada para uma pessoa internada para cirurgia de joelho;


6) Hiperconsultadores: beneficiários cuja quantidade de procedimentos supera padrões normais de uso da carteira e o que é preconizado pela ANS;


7) Duplicidade de cobranças: consultas, materiais, procedimentos cobrados em duplicidade, por mais de uma vez durante um período;


8) Materiais e itens não descriminados corretamente: procedimentos que são cobrados por valor total, sem discriminação de materiais e medicamentos. Algumas vezes existe um excesso de materiais em relação ao que seria necessário para aquele procedimento.


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